Bolsonaro diz qe não é ‘ladrão’ e defende empresários alvos da PF em discurso no RJ.
No 7 de Setembro, o 'imbrochável' Bolsonaro desafia STF e desfila abraçado com empresário investigado.
Lula reage a discursos de Bolsonaro: ‘Nunca utilizamos dia da pátria para campanha eleitoral’.
Fux preside sessão do STF pela última vez antes de entregar cargo a Rosa Weber.
Campanhas de Lula e Soraya vão ao TSE contra Bolsonaro por abuso de poder político no ato.
Lula critica uso político do 7 de Setembro e cita suspeitas com compra de imóveis. Advogados de petista acionam TSE contra Bolsonaro após apontarem realização de 'megacomício'.
Justiça nega ação do PT e autoriza Moro a se identificar como juiz. Partido de esquerda havia argumentado que o ex-ministro da Segurança Pública não poderia utilizar-se da alcunha por não ocupar o cargo de ma Senador Pacheco apresenta a Fux alternativas para financiar piso da enfermagem. Suspensão da lei sancionada que regula salários do segmento será analisada pelo plenário do STF na próxima sexta-feira.
79% das famílias brasileiras estão endividadas, aponta CNC. Patamar é recorde e considerado o pior desde o início da série, em 2010; número de inadimplentes, que não conseguem pagar as dívidas, também cresceu.
Putin e outros líderes mundiais parabenizam Brasil pelos 200 anos de Independência.
Covid-19: no isolamento mais de 30 detentas morrem de fome em prisão da Coreia do Norte.
Verão de 2022 na Europa foi o mais quente registrado na história.
Impossível não ter lado!
Não
tenho apreço por tudo que a esquerda combate. Mas tudo pelo que tenho apreço é
combatido pela esquerda.
Refiro, entre outras
questões: a dimensão espiritual do ser humano e o cristianismo em particular, o
caráter universal dos direitos humanos, o respeito à vida desde a concepção, a
instituição familiar, a inocência das crianças, a prioritária responsabilidade
dos pais, o amor à Pátria, a liberdade
de opinião e expressão, o direito de propriedade, a liberdade econômica, a
prioridade da sociedade sobre o Estado (com ação estritamente subsidiária), a
neutralidade política do judiciário e da administração pública, a independência
dos poderes, a democracia representativa, o combate às drogas, a intolerância
para com o crime e a posse de armas.
Por fim, a ideia de que o
Estado existe para proteger a sociedade e não para proteger a si mesmo e
desfigurar a vida boa (moral) de que fala Aristóteles em vidão para os seus.
No entanto, a humanidade, a
Academia, o Ocidente, os partidos e políticos de esquerda parecem disputar
criatividade para propor novas formas de humanismo que não recusam violência e
arbitrariedade com vistas aos fins enunciados.
Como consequência, aquele
conjunto de princípios e valores listados acima, que conservadores e liberais mantinham
em comum, vem cedendo lugar a um autoritarismo de estrutura corporativista que
ganha proporções alarmantes. Explicitamente, no Brasil, contamina todos os
compartimentos do poder, a saber, com destaque: presidentes das Casas
Legislativas, ministros do STF, membros dos conselhos nacionais do ministério
público e da magistratura.
Em seu livro Teorias
Cínicas, os autores Helen Pulckrose e James Lindsay chamam atenção para um dos
efeitos desse autoritarismo: a infiltração de tais ideias no mundo acadêmico,
desencadeando uma intolerância cujas consequências ocupam estridentes espaços
no noticiário cotidiano.
Misturados, intolerância e
ativismo compõem quadros onde:
- a liberdade perde espaço;
- todos os poderes são exorbitados;
- os direitos humanos são distribuídos, como tira-gosto de coquetel,
a grupos politicamente organizados;
- a igualdade de todos perante a lei morre em favor de um
igualitarismo sob medida para o cliente da hora, como roupa de alfaiate, e sob
o impulso de reivindicações que supostos credores lançam sobre supostos
devedores;
- a liberdade de culto e o respeito às religiões atingem todos os
níveis possíveis de negação e vilipêndio.
O que explica a expansão
desse fenômeno, notadamente no outrora promissor Ocidente? Durante décadas pude
observar um amplo conjunto de ações que seria exaustivo enumerar aqui,
sintetizados na estratégia de Gramsci para a hegemonia (comunista) e ampliados
na pluralidade de vias abertas pelos pensadores frankfurtianos para destruição
das bases culturais do Ocidente.
Pessoalmente, jamais
formarei consenso com a ideia de que a moral possa ser objeto de arreglo,
mediante concessões e mediações. Não, ela não é legitimada por decisão de um
coletivo qualquer! Todos esses desastrosos e desastrados movimentos, sem
exceção, buscam aquilo que denominam “empoderamento”, todos buscam o poder. O
resto é tudo resto e caminho.
Quem
é contra a polarização não sabe em que mundo vive.
(Percival
Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e
escritor)
“Respeitar a liberdade e a individualidade do outro é a maior demonstração de amor.”
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