8 de set. de 2022

O povo nas ruas...

Bolsonaro diz qe não é ‘ladrão’ e defende empresários alvos da PF em discurso no RJ.

No 7 de Setembro, o 'imbrochável' Bolsonaro desafia STF e desfila abraçado com empresário investigado.

Lula reage a discursos de Bolsonaro: ‘Nunca utilizamos dia da pátria para campanha eleitoral’.

Fux preside sessão do STF pela última vez antes de entregar cargo a Rosa Weber.

Campanhas de Lula e Soraya vão ao TSE contra Bolsonaro por abuso de poder político no ato.

Lula critica uso político do 7 de Setembro e cita suspeitas com compra de imóveis. Advogados de petista acionam TSE contra Bolsonaro após apontarem realização de 'megacomício'.

Justiça nega ação do PT e autoriza Moro a se identificar como juiz. Partido de esquerda havia argumentado que o ex-ministro da Segurança Pública não poderia utilizar-se da alcunha por não ocupar o cargo de ma Senador Pacheco apresenta a Fux alternativas para financiar piso da enfermagem. Suspensão da lei sancionada que regula salários do segmento será analisada pelo plenário do STF na próxima sexta-feira.

79% das famílias brasileiras estão endividadas, aponta CNC. Patamar é recorde e considerado o pior desde o início da série, em 2010; número de inadimplentes, que não conseguem pagar as dívidas, também cresceu.

Putin e outros líderes mundiais parabenizam Brasil pelos 200 anos de Independência.

Covid-19: no isolamento mais de 30 detentas morrem de fome em prisão da Coreia do Norte.

Verão de 2022 na Europa foi o mais quente registrado na história.

1)   A maioria do povo chileno acaba de rejeitar o projeto de uma quarta Constituição. Desde 1833 o Chile teve três constituições. Nós já tivemos sete: a de 1824, do Império; de 1891, da República; de 1934, abolida pelo ditador Vargas com a de 1937, a Polaca; de 1946, da redemocratização; de 1967, do governo militar; e a de 1988, da Nova República. Agora, como no Oito e Meio de Fellini, temos uma “Constituição 1988,5”, feita por um tribunal que deveria ser constitucional, mas age como constituinte – sem nenhum voto que o legitime como tal. Chegou a mexer em cláusulas pétreas, o que só uma Constituinte  original poderia fazer.
2)   Fachin quer acabar com a “violência política” com uma canetada. O ministro Edson Fachin, do STF, decidiu suspender alguns trechos de decretos do presidente da República para restringir o uso de armas no período eleitoral. Foi ele que restringiu, também, ações da polícia do Rio de Janeiro nos morros durante a pandemia – e deu no que deu, as favelas viraram refúgio de bandidos e facções criminosas do país inteiro.  (Alexandre Garcia)


Impossível não ter lado!

Não tenho apreço por tudo que a esquerda combate. Mas tudo pelo que tenho apreço é combatido pela esquerda.

Refiro, entre outras questões: a dimensão espiritual do ser humano e o cristianismo em particular, o caráter universal dos direitos humanos, o respeito à vida desde a concepção, a instituição familiar, a inocência das crianças, a prioritária responsabilidade dos pais,  o amor à Pátria, a liberdade de opinião e expressão, o direito de propriedade, a liberdade econômica, a prioridade da sociedade sobre o Estado (com ação estritamente subsidiária), a neutralidade política do judiciário e da administração pública, a independência dos poderes, a democracia representativa, o combate às drogas, a intolerância para com o crime e a posse de armas.

Por fim, a ideia de que o Estado existe para proteger a sociedade e não para proteger a si mesmo e desfigurar a vida boa (moral) de que fala Aristóteles em vidão para os seus.

No entanto, a humanidade, a Academia, o Ocidente, os partidos e políticos de esquerda parecem disputar criatividade para propor novas formas de humanismo que não recusam violência e arbitrariedade com vistas aos fins enunciados.

Como consequência, aquele conjunto de princípios e valores listados acima, que conservadores e liberais mantinham em comum, vem cedendo lugar a um autoritarismo de estrutura corporativista que ganha proporções alarmantes. Explicitamente, no Brasil, contamina todos os compartimentos do poder, a saber, com destaque: presidentes das Casas Legislativas, ministros do STF, membros dos conselhos nacionais do ministério público e da magistratura.

Em seu livro Teorias Cínicas, os autores Helen Pulckrose e James Lindsay chamam atenção para um dos efeitos desse autoritarismo: a infiltração de tais ideias no mundo acadêmico, desencadeando uma intolerância cujas consequências ocupam estridentes espaços no noticiário cotidiano.

Misturados, intolerância e ativismo compõem quadros onde:

- a liberdade perde espaço;

- todos os poderes são exorbitados;

- os direitos humanos são distribuídos, como tira-gosto de coquetel, a grupos politicamente organizados;

- a igualdade de todos perante a lei morre em favor de um igualitarismo sob medida para o cliente da hora, como roupa de alfaiate, e sob o impulso de reivindicações que supostos credores lançam sobre supostos devedores;

- a liberdade de culto e o respeito às religiões atingem todos os níveis possíveis de negação e vilipêndio.

O que explica a expansão desse fenômeno, notadamente no outrora promissor Ocidente? Durante décadas pude observar um amplo conjunto de ações que seria exaustivo enumerar aqui, sintetizados na estratégia de Gramsci para a hegemonia (comunista) e ampliados na pluralidade de vias abertas pelos pensadores frankfurtianos para destruição das bases culturais do Ocidente.

Pessoalmente, jamais formarei consenso com a ideia de que a moral possa ser objeto de arreglo, mediante concessões e mediações. Não, ela não é legitimada por decisão de um coletivo qualquer! Todos esses desastrosos e desastrados movimentos, sem exceção, buscam aquilo que denominam “empoderamento”, todos buscam o poder. O resto é tudo resto e caminho.

Quem é contra a polarização não sabe em que mundo vive.

(Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e escritor)

“Respeitar a liberdade e a individualidade do outro é a maior demonstração de amor.”

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