OMS reafirma que situação da varíola
do macaco no Brasil, quarto país mais afetado, é 'preocupante'. País realiza 8.850 testes para detectar a
doença e contaminação de cão 'não é algo fora do comum'. Novos casos de varíola
dos macacos subiram 20% em uma semana. Agência da ONU diz que está preocupada
com o Brasil que aparece entre os 10 países com maior número de infecções e
afirma que quase todos os casos são de homens que fazem sexo com outros homens
e pede mais atendimento para estes grupos. Anvisa quer manter venda de álcool
70% para prevenir a varíola dos macacos. Venda do produto foi permitida de
forma temporária, desde setembro de 2020, por causa da pandemia da Covid-19.
Poder ser hoje: Sessão na Câmara dos
Vereadores pode cassar Monteiro e não tem hora para acabar.
Termina nesta quinta-feira prazo
para solicitar voto em trânsito nas eleições de 2022. Para solicitar a
modalidade, é preciso estar com a situação regular no cadastro eleitoral e
comparecer presencialmente a um cartório eleitoral com um documento oficial com
foto.
No programa de concessões, governo
prevê R$ 7,3 bilhões em investimentos ao leiloar Congonhas e outros 14
aeroportos hoje.
Candidatos religiosos declararam
patrimônio milionário nas eleições. Juntos, 36 postulantes que usam títulos
religiosos declararam mais de R$ 79 milhões em bens.
Mulher de Marcola diz que ele é
traído por membros de facção e corre risco de morrer.
Itália tem mais 36.265 casos e 128
mortes por Covid.
O ex-presidente e senador do
Paraguai Fernando Lugo (2008-2012) foi submetido a uma traqueostomia devido a
sangramento na faringe, informou nesta quarta-feira um porta-voz da junta
médica que o atende em um hospital privado de Assunção, onde está internado
após sofrer um AVC há uma semana.
Coreia do Norte lançou mísseis de
cruzeiro no mar do Oeste.
Na Arábia Saudita, mulher é
condenada a 34 anos de prisão por ter perfil no Twitter.
Ouro na Amazônia; Governo dos EUA
monitora ligação entre traficantes do PCC e garimpo ilegal.
Esfera
misteriosa cai sobre árvore no México e levanta suspeitas na internet.
Rússia
multa Telegram por não remover conteúdos sobre a guerra na Ucrânia.
O problema das eleições proporcionais
À beira das eleições de 2022 ainda discutimos a urna eletrônica como
escrutinadora confiável da vontade do eleitorado. Pena que tais discussões se
restrinjam às eleições majoritárias, já que o Brasil usa também eleições
proporcionais para os parlamentos. Nestas, a escolha do candidato se dá em
listas, sendo eleitos os mais votados nelas, porém de acordo com o Quociente
Eleitoral (QE), que é o número mínimo de votos correspondente a cada vaga em
disputa. Ou seja, o voto não é direto e o eleitor pode votar em um candidato e
eleger outro, situação muito repetida em cada pleito a ponto de comprometer a
representatividade dessas eleições, como pretendo mostrar com base nas eleições
de 2018 para deputados estaduais e federais em Mato Grosso.
Naquelas eleições, Mato Grosso
contou com 2.329.374 eleitores aptos a votar e o QE foi de 185.158 votos para
federal e 63.138 para estadual. Deste total de eleitores, 571.047 e 555.860
votaram nos candidatos que foram eleitos, respectivamente, a deputado federal e
estadual. Ou seja, naquelas eleições proporcionais menos de 1 em cada 4 dos
eleitores de Mato Grosso (menos de 25%) elegeu o candidato em quem votou. Ao contrário, daquele mesmo total de eleitores,
800.033 e 841.164 votaram em candidatos que não foram eleitos para federal ou
estadual. Nas eleições proporcionais, os que não foram eleitos tiveram, em seu
conjunto, muito mais votos diretamente neles do que os eleitos. Isso sem contar
a maior parte, os 958.294 e os 932.350 que nem foram votar, nem para federal
nem para estadual.
Mas os votos nas proporcionais nunca
são perdidos. Mesmo que o eleitor não saiba, seu voto aparentemente “perdido”,
vai se somar aos dos eleitos para determinar o número de vezes que a agremiação
atingirá o QE, o que dará o número dos eleitos pela agremiação. Daí que um
candidato menos votado poderá ser eleito com votos dados a outros, ou seja, o
eleitor pode votar em um e eleger outro.
Assim são as proporcionais aqui e
nos países de democracia mais avançada. E elas são necessárias. A grande
diferença no Brasil é a maioria de eleitores que indiretamente elegem
candidatos sem saber quem, e são decisivos no pleito. Por exemplo, mesmo o
candidato mais votado para deputado federal com 126.249 votos, precisou de mais
58.909 votos dados a outros candidatos companheiros de chapa para completar o
QE, sem os quais não seria eleito. Já o menos votado teve 49.912 votos e
precisou de 135.246 votos dados a seus companheiros de chapa derrotados para se
eleger. O estadual mais votado alcançou 51.546 votos e mesmo sendo o mais
votado precisou de 11.592 votos de companheiros não eleitos, enquanto o menos
votado, que teve 11.374 votos, precisou de mais 51.764 votos dos seus aliados
derrotados para conseguir sua eleição. Só neste último caso mais de 50 mil
eleitores ficaram sem saber quem elegeu. Qual a representatividade disso?
O problema é que no Brasil as regras
das proporcionais e as listas dos candidatos por partido ou coligação, agora
federação, não são dadas ao conhecimento do eleitor, que vota em um time de
candidatos desconhecendo seus componentes. Essa maioria de eleitores que não
elege diretamente seus escolhidos acaba indiretamente elegendo outros sem saber
quem, zerando a representatividade das proporcionais pois ao fim não expressa
nem a escolha por candidatos individuais, nem a proporcionalidade política que
deveria expressar. Pior, o eleitor fica com a pecha de não saber votar. Algo me
sugere que isso tem a ver com a longevidade nos cargos de muitos caciques partidários,
os que organizam as listas partidárias. Agora o TSE está divulgando em seu site
o nome dos candidatos às eleições de outubro, porém por ordem alfabética. Por
que não divulgar organizados por partido ou federação? Só esta simples
providência já ajudaria grande parte dos eleitores a escolher em quem votar e
ao mesmo tempo saber quem poderá ser eleito com seu voto, sem ser mais
enganado. Por que não? Por hora resta ao eleitor tentar decifrar e montar suas
próprias listas. (José Antônio Lemos dos Santos)
Foguete
mais poderoso da NASA finalmente está pronto para decolar após mais de uma
década
Nesta quinta-feira (18) dia
importante para a missão Artemis. O foguete do Sistema de Lançamento Espacial
(SLS), o mais poderoso já desenvolvido pela NASA em desenvolvimento há mais de
uma década e se tornará o mais poderoso do mundo quando decolar. Mede 98 metros
de altura, deve levar astronautas novamente para a Lua, finalmente está pronto
para seu primeiro voo na órbita lunar.
O SLS teve mais de 10 anos de
desenvolvimento e deve voar pela primeira vez no próximo dia 29 de agosto. O
foguete e a espaçonave Orion foram transportados para a plataforma de
lançamento na última terça-feira (16), no Crawler-Transporter 2, um dos dois
rastreadores construídos em 1965 para apoiar as missões do programa Apollo.
A missão não tripulada deve
permanecer 3 semanas no espaço, incluindo 6 dias em órbita retrógrada ao redor
da Lua. A nave levará uma variedade de cargas científicas para esse voo de 42
dias ao redor da Lua, além de objetos curiosos que compõem o chamado Kit
Oficial de Voo
Se tudo correr conforme o planejado,
a missão Artemis 2 vai enviar astronautas em um voo que fará o mesmo circuito
ao redor da Lua, no ano de 2024. E então, em 2025 ou 2026, a missão Artemis 3
vai finalmente pousar astronautas perto do polo sul lunar. Todas com modelos do
foguete SLS. (OFK).
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