Amigo de longa data, João escreveu ontem para dizer, ou melhor, estar arrependido de ter sido um joguete nas mãos da política errada de um partido. Viu que estava totalmente errado ao se aliar e promover algo que não era o certo e que via o medo do seu país de nascença naufragar e levar um sem número de irmãos brasileiros a virar joguetes de entrar numa possível miséria.
E que mais poderia fazer. Não sabia e trêmulo, ficava tonto, por sua cabeça fantasmas que via e relia nas correspondências, filmes, zaps e tvs mostrando o que na realidade nunca queria perceber...
"A miséria estava vindo a passos de
galope..." e me pedia ajuda.
Mas quer ajuda poderia eu lhe dar,
um idoso que nada entendia de política ou seja lá que nome se pode dar?
Mistérios à sombra das bananeiras e
à sombra dos laranjais diriam outros. É, a coisa está de novo vista e sua
revisão é uma idiocrasia.
De novo telefonou e como não
conseguiu falar, mandou e-mail. Nele, via o seu medo e um arrependimento. Falou
do crime do cara do STF que botou seus poucos conhecimentos de jurisprudência e
conceitos de um cunhado de que rasgaram a Constituição e botaram alguém “descondenado e...”,
no mais alto ponto do Executivo.
Sentiu-se, dizia ele, envergonhado e
queria saber, um conselho, o que devia fazer.
Não sou alguém que pudesse dar
conselhos, apenas escrevi por e-mail que ele pagasse, se estivesse certo, junto
aos brasileiros que engrossavam a ira, no banquete da derrota e aprendessem
tarde ou nunca a ver com olhos de brasileiro, o modus operandi de ir e vir
numa procura de fazer voltar o Brasil “nosso” ao bom caminho.
Despedi-me e orei, orei numa prece intima
de alguém não beligerante, acreditando que o João e milhares outros tivessem
discernimento nas próximas e encontrassem meios de que o nosso Brasil não
virasse páginas como ocorrem na América Latina, se existisse Deus.
E mandei o abraço por um mundo melhor. (Armando Andrade)
Valorize o hoje, pois o amanhã é
incerto e o ontem não volta mais.
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