17 de nov. de 2022

Caminhando por luz nas ruas...

Novo governo eleito nem bem adentra e já apresenta PEC da Transição com cerca de R$ 200 bilhões fora do teto de gastos. Disse um parlamentar que o “cheiro do dinheiro em caixa” acirrou a gula.

Tantas promessas postas, como é de praxe, e dando água na boca aos famintos brasileiros e aos estrangeiros na busca de capitais e da Amazônia viram um “Abre-te Sésamo” nas historietas já vividas e o maquiavélico já se precipitou em ir ao COP27 para se alicerçar um “Paradise”.

O mundo das ruas no país continua e não irá parar até que seja atendido: verdades.

O entrave maior ou agulha do direcional está em mãos daquele órgão que deveria escoltar a Justiça por sua Carta Magna e não o faz, simplesmente ignora e vira polícia Secreta do Estado, malfada organização que investigava, torturava e prendia opositores ao regime nazista da Alemanha, entre 1933 e 1945.

A atuação (leia-se STE) é tudo, menos coerente aos princípios da Constituição, restringindo direitos civis, liberdade de expressão, imprensa e de parlamentares. E o pior, consegue aliar adeptos partidários ao eleito, próceres do antibolsonaristas que nada mais fazem em assistir aos palanques grotestos e o saborear do “deixa falar”, estigma do Estado de Direito.

O direito de ir e vir, pensar e se exprimir se contundem.

Casas do Congresso deixaram de existir? O êxodo de brasileiros e os que ainda bradam às portas dos quartéis valerão até quando?

Contas de possíveis empresários



Canção do exílio

Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá;
As aves, que aqui gorjeiam,
Não gorjeiam como lá.

Nosso céu tem mais estrelas,
Nossas várzeas têm mais flores,
Nossos bosques têm mais vida,
Nossa vida mais amores.

Em cismar, sozinho, à noite,
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Minha terra tem primores,
Que tais não encontro eu cá;
Em cismar –sozinho, à noite–
Mais prazer eu encontro lá;
Minha terra tem palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

Não permita Deus que eu morra,
Sem que eu volte para lá;
Sem que disfrute os primores
Que não encontro por cá;
Sem qu'inda aviste as palmeiras,
Onde canta o Sabiá.

(Gonçalves Dias 1847)

“A ignorância, a cobiça e a má-fé também elegem seus representantes políticos.” (Carlos Drummond de Andrade)

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