Eleições 2022: Arthur Lira propõe
lei para "punir e banir" empresas de pesquisas. Cresce pressão para
investigar pesquisas. Lula e Bolsonaro buscam apoios no 2º turno; Câmara
desacelera renovação.
M22 pesquisas sobre 2022 foram pagas
por bancos e corretoras. Saiba mais...
Coreia do Norte dispara míssil e
deixa Japão em alerta. Governo japonês diz que projétil foi lançado por cima do
território e teria caído no Oceano Pacífico.
Russos aprovam lei de anexação de
regiões na Ucrânia, mas não sabem como delimitar fronteiras. Tropas de Putin
não controlam totalmente os territórios em que foram realizados os referendos;
porta-voz do Kremlin afirmou que eles vão seguir ouvindo os interesses da
população.
Institutos de pesquisa acertaram (no
seu alvo)
Principal elemento de informação sobre
as viabilidades eleitorais dos candidatos às eleições majoritárias, os
institutos de pesquisa são os regentes das desafinadas orquestras em que se
convertem as campanhas eleitorais.
É possível que tenha havido algum
recruta de passo mais ou menos certo nesse batalhão. Fique essa análise por
conta dos veículos que têm funcionários para fazê-la. No entanto, falharam desastradamente
nas previsões os ditos grandes institutos, cujo prestígio e destaque dados aos
resultados que divulgam crescem na proporção de seus erros. Mas acertaram em
seu próprio alvo.
Conseguiram apresentar um
ex-presidiário como líder político competitivo enquanto prognosticavam para
Bolsonaro a mais desoladora derrota.
Assim agindo, por meses a fio,
naturalizaram o absurdo!
Ressuscitaram um cadáver político,
deram vitalidade eleitoral a quem faltava a coragem de se medir pela régua da
opinião pública e pôr o pé na calçada por onde passam os transeuntes do Brasil
que trabalha, que não rouba, que paga todos os preços, todos os prejuízos,
todas as contas. Inclusive a da desinformação que recebem.
Agora, para o futuro da nação
brasileira, há um novo partidor. Novo risco foi traçado no chão. No entanto, as
forças que durante os últimos quatro anos atuaram contra o presidente e seu
governo se manterão em plena atividade. Voltarão os institutos de pesquisa às
suas artes, manhas e artimanhas. Voltarão os grandes grupos de comunicação à
sua infâmia. Voltarão TSE/STF à sua desnivelada interferência na política
partidária muito bem expressa pelos afagos de Lula nas bochechas de alguns
ministros. Voltarão as plataformas das redes sociais a sufocar nossa liberdade
de opinião com a imposição de sua própria opinião (que atende com o nome
supraconstitucional de “diretrizes da comunidade”).
Novas, porém, serão as forças
políticas que atuarão em favor da reeleição de Bolsonaro. Novos governadores,
senadores, parlamentares se incorporarão ao trabalho daquele que será o mais
decisivo outubro verde e amarelo.
Nascido vermelho, como partido dos
operários, dos sindicatos, das metrópoles, consolidou-se o PT como o partido do
Nordeste brasileiro, dos grotões mais atrasados e mais tolerantes com a
corrupção das elites políticas. Nesses grotões se desconhece a guerra cultural,
a Nova Ordem Mundial, a importância dos bens morais, espirituais, sociais,
políticos, econômicos em jogo na voracidade das urnas. A eles não chegam as consequências
do combate que seus senhores travam, nos gabinetes e plenários, contra os
fundamentos da nossa civilização.
Não
é contra eles, mas por eles que temos que nos mobilizar.
Não solte a ponta da corda.
Redobremos nossos esforços. Que o Senhor Deus abençoe o Brasil e o livre de
todo mal. Amém. (Percival Puggina, membro da
Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor)
“Viver é beber-se a si
próprio sem sede.” (Sartre)
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