Governo
antecipa pagamentos do Auxílio Brasil e Auxílio Gás para antes do 2º turno. Repasse
será feito entre 11 e 25 de outubro, cinco dias antes da nova votação para a
Presidência.
Partido
de Bolsonaro elege maior bancada do Congresso Nacional.
Ibovespa
tem alta e dólar cai após resultado do 1º turno das eleições.
Abstenção
chega a 20,95% e é a maior desde 1998.
Rede
de TV americana Fox News destaca falha de pesquisas que tiravam Bolsonaro do 2ª
turno. Diferença entre o atual presidente e Lula foi menor do que os números
projetados pelos principais institutos do país. Fox News destacou diferença
entre resultados das urnas e pesquisas de intenções de voto; Emissora americana
ressaltou que Bolsonaro e Lula disputarão eleitores de Ciro e Tebet. Para TV
americana, Bolsonaro pode surpreender como Donald Trump em 2016.
Câmara dos Deputados
Senador Federal
1. Marcos Pontes (PL-SP) — 10.714.913 votos
Eleição presidencial tem tudo para se decidir apenas no segundo turno
Vitória de Bolsonaro ou Lula depende
das novas alianças confirmadas ou costuradas a partir de 2 de outubro; oposição
aposta em amnésia do eleitor sobre a Era PT e no desgaste de imagem do
Presidente
Brasil dividido. Sinal verde–amarelo
ou vermelho? Ideológica e moralmente rachado em partes desiguais. Direita quer
ficar no poder. Esquerda briga para retornar ao Palácio do Planalto. Ambiente
radicalizado. Clima de “guerra”, porém (ainda) sem (extrema) violência. Eleição
presidencial polarizada na disputa entre Jair Messias Bolsonaro e Luiz Inácio
Lula da Silva. Dificilmente a decisão final ocorrerá no domingo, dia 2. A
campanha – e a ansiedade – tendem a se arrastar para o segundo turno. Trata-se
de um novo pleito. Quem chegar na frente no primeiro turno parte com vantagem
(psicológica perante a opinião pública) para a batalha final pelo voto, dia 29 de
outubro. Um novo desenho eleitoral é pouco provável. A renovação no Congresso
Nacional é incerta, porém pouco provável. O atual equilíbrio partidário pouco
deve se alterar. Em tese, se o panorama se mantiver, o beneficiado é quem detém
a máquina (no caso, Bolsonaro). Mas tudo dependerá das novas alianças que serão
costuradas e/ou mantidas. Beneficia-se quem conquistar ou confirmar o apoio dos
que forem escolhidos senadores e deputados (federais e estaduais). O mesmo vale
para os governadores eleitos e os que ficarem na pendência. Haverá uma
“simbiose” (dependência de sobrevida) deles com os candidatos a Presidente.
Alianças e traições definirão o jogo – que é brutíssimo.
Nada é garantido. Recomenda-se
cuidado redobrado com as previsões feitas pelas “pesquisas”. Ainda mais porque
a maioria delas destoou das imagens públicas de apoio aos candidatos. Bolsonaro
sempre mobilizou mais gente nas ruas que o concorrente Lula. O mesmo ocorreu
nas redes sociais da internet, embora a esquerda tenha obtido espaço mais relevante
que na eleição de 2018 – que Bolsonaro venceu de modo surpreendente, graças à
força no “mundo virtual”. O resultado final eleitoral refletirá o tamanho real
do desgaste de imagem do Presidente. Inegavelmente, ele foi o mais atacado
midiaticamente da História brasileira, enquanto deixou a desejar na eficiência,
eficácia e efetividade da comunicação pessoal e governamental. A real aprovação
ou reprovação à figura de Bolsonaro e a avaliação verdadeira de seu governo
ainda são grandes incógnitas. O resultado da maioria das pesquisas joga contra
Bolsonaro. A dúvida é: qual o real poder de influência dessas propagandas
negativas (ops, pesquisas) sobre a maioria da opinião pública? Se o desgaste
causado for relevante, Lula sai beneficiado. Aparentemente, se porventura as
pesquisas estiverem corretas, uma expressiva parcela do eleitorado não se
afetou com o passado recente de corrupção – que deveria ter imposto fortíssimo
desgaste à imagem de Lula. Apesar disso, o petista não conquistou apoio
político partidário consistente para a disputa presidencial. Isso pesará contra
ou a favor? Eis a questão que será resolvida na hora do voto popular.
A “Primavera Brasileira” segue em
andamento. O eleitorado se prepara para o maior e mais importante teste popular
da História. Excetuando-se as pesquisas encomendadas a peso de ouro (sobretudo
por bancos e empresas de comunicação opositoras do governo Bolsonaro), nada
indica que a esquerda se recupere do declínio que vem experimentando há quase
uma década. O que se poderia chamar de “conservadorismo” (ou direitismo) se
consolidou e segue avançando no Brasil. Essa força e tendência serão
confirmadas – ou não – no pleito de 2 de outubro. Por isso, o principal desafio
é se a maioria do eleitorado tem capacidade de superar o regime da Cleptocracia
– que ainda é hegemônico. Uma espécie de nazicomunofascismo e as variantes
criminosas do Mecanismo ainda assombram o cenário. Um dos pontos mais graves e
perigosos é o desequilíbrio institucional causado pelo ativismo judicial.
Também chamado de “juristocracia”, o regime coloca a cúpula do Judiciário
(leia-se Supremo Tribunal Federal e Tribunal Superior Eleitoral) com aparente
mais poder que o Executivo e o Legislativo. Os “juristocratas” comandam o
processo eleitoral. Eles fazem oposição aberta a Jair Bolsonaro – e vice-versa.
Daí o impasse: Velhinhas de Taubaté,
uni-vos! Acreditar no resultado da eleição é uma obrigação. Os “donos do poder”
decidiram que a regra do jogo consiste em aceitar, como um dogma, sem
questionamentos, o número que será proclamado pela totalização eletrônica no
computador central do Tribunal Superior Eleitoral. A única vitória garantida,
previsível, de domingo é dos burocratas que nos impuseram o software que fará a
contagem secreta dos votos. Dane-se o Princípio da Publicidade previsto no
artigo 37 da Constituição. Ferre-se o princípio democrático e constitucional da
materialidade do voto. Aliás, há 26 anos a votação acontece assim. O Congresso
Nacional foi covarde, burro ou incompetente ao não aprovar o aprimoramento do
sistema eleitoral, com a impressão do voto pela urna eletrônica para contagem
física (100%) na seção eleitoral. Assim, de nada adiantará qualquer protesto
sobre o resultado da eleição – ainda mais se for desfavorável ao Presidente
Jair Bolsonaro. Quem reclama já perdeu. Só resta aguardar para saber se e como
a maioria do povo aceitará – pacificamente ou não – uma eventual oficialização
do que tem sido previsto pelas “pesquisas”. Ou se terão peso decisivo a
sensação real de melhora na economia e a proposta de “Deus, Pátria, Família e
Liberdade” de Bolsonaro. (Jorge Serrão)
“A vida não é para ser
entendida, apenas vivida, e dela devemos aproveitar cada dia ao máximo, pois
não sabemos qual desses dias será o último.”
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