Lewandowski encaminha pedido de
investigação contra Damares por falas sobre exploração infantil. Para o
magistrado, não cabe ao STF investigar o caso pelo fato dela não possuir foro
privilegiado.
Alexandre de Moraes suspende
investigações contra institutos de pesquisa. Presidente do Tribunal Superior
Eleitoral alegou que a fiscalização dos institutos é uma função da Justiça
Eleitoral e proibiu a continuidade das investigações.
Queiroga pede que pais levem
crianças para receber vacina contra a poliomielite. Ministro da Saúde declarou
que muitos pais deixaram de vacinar os filhos porque jamais tiveram contato ou
conviveram com a doença nos últimos anos.
Mega-Sena acumula e próximo concurso
deve pagar R$ 23 milhões; veja números sorteados. A quina teve 64 ganhadores e
cada um vai receber R$ 52.828,97; os 4.684 acertadores da quadra receberão o
prêmio individual de R$ 1.031,18.
Quem acabar mais desmoralizado perde a
eleição presidencial
Truculência verbal deve marcar os
debates finais da disputa ao Palácio do Planalto; Lula e Bolsonaro terão de
provar quem consegue ter mais resistência aos ataques do adversário-inimigo
Jair Bolsonaro e Luiz Inácio Lula da
Silva disputam o segundo turno das eleições 2022 no dia 30 de outubro
No próximo domingo, 16 acontece o
confronto direto, presencial, entre Luiz Inácio Lula da Silva e Jair Messias
Bolsonaro. A Band promove o primeiro de três debates previstos no segundo turno
da campanha presidencial. Os outros dois (no SBT e na Globo) dependerão muito
do desfecho dessa batalha inicial. A tendência é de conflito desleal. Tensão
desgastante. Como a propaganda eleitoral mira em ataques pessoais, torna-se
previsível que um vai bater pesadamente no outro. Empate parece improvável.
Levará vantagem quem for mais eficiente na atuação teatral. Os danos que um
causar no outro podem ser irreparáveis até a hora derradeira do voto
eletrônico. Lula vem de franco-atirador. Alvo de uma eficiente campanha de
destruição da imagem, com técnicas neurocientíficas, desde antes de assumir a
Presidência, Bolsonaro terá de mostrar um raro sangue frio para atingir Lula –
que tem fama histórica de bom ator. Resumo previsto do embate: Quem tiver a
resiliência quebrada – e terminar desmoralizado – perde a eleição. Quem for
mais convincente na representação do Bem contra o Mal sai com vantagem na
polarização. Parada brutíssima. Marketagem explícita.
O Brasil está dividido por três.
Pelos números da eleição no primeiro turno, Lula teve 57 milhões de votos;
Bolsonaro, 51 milhões e outros 48 milhões foram brancos, nulos, abstenções e
votos em outros candidatos. No segundo turno, fica mais ressaltada uma divisão
por dois. Mais relevante é frisar que o antagonismo entre os dois candidatos
vai muito além da simples disputa pelo cargo de chefe do Executivo federal.
Estamos diante de duas propostas de nação, de políticas sociais e econômicas
completamente opostas. São duas visões de Brasil completamente antagônicas
entre si. Não se trata de um debate filosófico ou acadêmico. De um lado, temos
um candidato que reitera visceralmente a defesa das famílias, trabalhadores,
empresários. Enaltece as riquezas geradas pela iniciativa privada. Defende uma
plataforma onde a fé, as religiões e a diversidade religiosa são enaltecidas. O
combate à corrupção é prioridade total no discurso e na prática política.
Do outro lado, um candidato
condenado por corrupção em três instâncias, que ficou preso por 580 dias, mas
que acabou descondenado pelo Supremo Tribunal Federal. Um candidato que faz
discursos complacentes com “roubos de celulares” praticados de forma violenta
contra nossa juventude, e que também promete libertar presos. Não foi à toa que
obteve expressiva votação nos presídios. Esse candidato insiste nos discursos
tenebrosos, anunciando que o MST (Movimento dos Sem Terra) terá apoio para suas
políticas criminosas de invasões de propriedade. Um candidato que “acusa”
nossos agricultores de fascistas e, absurdamente, anuncia que irá implantar o
controle da mídia e da internet – a prática inconstitucional da censura. Ou
seja, alguém que anuncia publicamente que, se eleito, irá adotar as mesmas
práticas antidemocráticas da Venezuela, Nicarágua e tantas outras ditaduras.
Paradoxo democrático: foi esse segundo candidato quem fez mais de 48% dos votos
no 1º turno. Quem votou nele não prestou atenção nas propostas autoritárias e
criminosas? As entidades da sociedade organizada que o apoiaram concordam com a
ilegalidade, a censura e a perseguição – práticas nazicomunonazistas? Não dá
para acreditar nisso. Essa candidatura não fez eventos de rua expressivos. Não
se expôs para a população, se limitando a fazer vídeos em hotéis, locais
fechados ou só com militantes partidários. O candidato sequer apresentou um
plano de governo para livre debate com a sociedade. Só tem sido sincero nas
promessas autoritárias e centralizadoras que tenta disfarçar como
“democráticas”.
É assim que vamos votar no segundo
turno no dia 30 de outubro. A ausência completa de transparência do processo de
apuração dos votos continua machucando a democracia brasileira. As autoridades
eleitorais permanecem desrespeitando os cidadãos e eleitores brasileiros de
duas maneiras. Primeiro, interditando o livre debate sobre a imprescindível
Contagem Pública dos Votos. Segundo, com a desorganização que gerou filas de espera
de até 5 horas para uma simples votação. Quem não respeita a cidadania não
respeita a democracia. Por isso, é fundamental que as pessoas de bem e do bem
promovam uma união para estruturar um Movimento Nacional pela Transparência
Democrática. A eleição é apenas a primeira prova de mais uma etapa da Primavera
Brasileira – que acontece desde 2013 e não vai parar tão cedo. O compromisso
maior da maioria dos brasileiros é com reformas e mudanças estruturais e contra
retrocessos à liberdade. (Jorge Serrão)
“A justiça é a
vingança do homem em sociedade, como a vingança é a justiça do homem em estado
selvagem.” (Epicuro)
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