Por unanimidade, TSE proíbe posse de
armas em sessões eleitorais nas eleições. Armamentos estão barrados em um
perímetro de até 100 metros dos locais de votação; quem descumprir norma poderá
responder por crime eleitoral e porte ilegal.
Juros do cartão de crédito chegam a
370% ao ano e complicam endividados.
TSE mantém decisão que tirou do ar
vídeo de Bolsonaro com embaixadores.
Vaticano se manifesta após críticas
de Kiev ao papa Francisco.
Augusto Aras pode ser
o próximo alvo de Alexandre de Moraes
Aqui
Eleição não pode ser sinônimo de
pesadelo; sonhar é bonito, porém viver a realidade do momento presente é
fundamental: 7 de setembro e 2 de outubro serão datas decisivas para o Brasil
Convido você a fazer uma breve
viagem no tempo. Não tenha medo! Será apenas um passeio. Prometo não ir a
nenhum lugar em que você já não tenha estado antes. Nem vamos usar uma máquina
do tempo. No Brasil que sempre sofre da “doença do amanhã” – porque eternamente
ouvimos a promessa de que seremos o “país do futuro” –, é fácil encarar uma
aventura temporal. Sem antecipar o final, mas vale advertir que você só precisa
viver o momento presente para se sentir, permanentemente, de volta para o futuro,
já que o passado parece não desencarnar da alma nacional. Fato ou fake? Verdade
ou mentira? Vamos viajar! Basta seguir meu roteiro. A passagem é inteiramente
grátis. Sem escalas… Outro dia, tarde da noite, não encontrava meus remédios de
coração, fundamentais para relaxar e dormir, sem risco de não acordar nunca
mais. Stress do dia-a-dia, estafa, cansaço físico e mental. O médico me
convence de que uma boa noite de sono ainda é a melhor receita, mesmo que com
ajuda de medicamentos. Problema é que não achava as drogas legalmente
prescritas. Depois de muito procurar, apareceu. Engoli tudo com a ajuda de um
copo de leite e fui me deitar. Apaguei rapidamente. Tive sonho ou pesadelo? Até
agora, não tenho certeza. Só sei que viajei no tempo…
Acordo na manhã seguinte, relaxado,
mas meio grogue. Parece que tinha tomado uma marretada na testa. Levantei
devagar. Tomei meu bom banho gelado para despertar (sim, faço isso em qualquer
temperatura, inclusive no inferno, estação que acho um inferno). Fiz café,
esquentei um saboroso pão com manteiga na chapa de ferro e liguei a TV para ver
se tinha alguma novidade. Também liguei o meu Kindle para ler os jornais.
Velhos hábitos. Difíceis de mudar. O dia pareceria algum mesmo de sempre. Só
que não! No telejornal, aparece a jornalista em frente a sede da Polícia
Federal (PF) noticiando uma operação contra a corrupção. Comemoro! As
autoridades estão vigilantes e atentas. Só que, ao longe, escuto sirenes. Corro
até a janela e vejo viaturas de polícia passando, a toda velocidade. Ouço
tiros. Nada de anormal, né? Retorno para terminar meu café e vejo na TV que, na
verdade, a gloriosa PF está fazendo quatro operações simultâneas em 16 estados.
São centenas de mandados de prisão, busca e apreensão. Corrupção praticada à
luz do dia. Noticiam que o presidente foi gravado conversando com um grande
empresário. Teriam se reunido na calada da noite, sem constar na agenda oficial
do Planalto. Fico abismado… Que vergonha… O que está acontecendo com o meu
Brasil? Volto ao meu jornal em meio digital, em busca de notícias mais
tranquilizadoras. Viva o futurismo! Mas leio que a PF teve que prender altos
funcionários do Ministério do Trabalho, acusados de corrupção. Vou para a
próxima página e ela está repleta de denúncias de escândalos no Ministério da
Saúde. Pacientes morrem nos corredores dos hospitais, sem atendimento, sem
medicamentos.
Que dia é hoje? Me pergunto, mas nem
consigo uma resposta imediata… A publicação parece sem data? Como pode? De
repente, na tevê digital, Renan Calheiros e Romero Jucá aparecem defendendo o
presidente. “O PMDB está unido e vai garantir a sustentabilidade”, prometem
eles. Aproveitam para anunciar “bandeira vermelha” na conta de energia, pois as
estatais precisam de mais dinheiro. Como é que é? Em seguida, banqueiros vêm a
público dizer que está tudo bem na economia e que a queda do PIB é normal. Tudo
confirmado por uma velha comentarista de economia. Que mala! Ainda bem que,
rapidinho, o telejornal vai para o intervalo. Artistas engajados cantam, dançam
e falam de políticas inclusivas. Shows são anunciados em todo o Brasil e nos
informam que esses artistas brasileiros, moram todos no exterior pois não
suportam a violência no Brasil. Mas eles anunciam a boa nova: já estão vindo
para suas espetaculares turnês brasileiras, graças à Lei Rouanet. De repente,
na TV, anunciam o debate entre os presidenciáveis, com a presença garantida dos
favoritos nas pesquisas: Fernando Haddad e Geraldo Alckmin. A TV anuncia que
será um debate emocionante. Os dois candidatos favoritos prometem combater a
corrupção, a fome, o desemprego e a criminalidade e acabar com a inflação.
Sinto um nó na garganta. A decepção se agrava quando olho para o jornal que lia
digitalmente. Surpresa? O ano é 2018. Passo os olhos por todas as páginas. Só
encontro notícias de corrupção, crimes, violência, invasões de terras,
políticos sendo presos e a população desesperada clamando por socorro. Estou
tendo um pesadelo? Voltei ao passado? Ou fiquei preso no futuro?
Volto para a TV. Minha salvação!
Mudo de canal. Faço isso por várias vezes. De repente, um telejornal está
falando da candidatura Bolsonaro. Mas um experiente comentarista político
garante que é uma candidatura sem chance nenhuma. Quase uma caricatura. Alguém
que não pertence a nenhum dos grupos poderosos que dominam a política
brasileira. Não tem como ganhar. O pleito será decidido entre os favoritos nas
pesquisas. Um repórter pergunta para Geraldo Alckmin o que ele acha da
candidatura Bolsonaro e ouve a seguinte afirmação: “Bolsonaro não tem chance nenhuma”.
Do nada, ouço a voz da minha esposa me chamando: “Acorde, acorde! Você está
tendo um pesadelo”. Assustado, abro os olhos e percebo que tudo não passava de
um sonho desagradável. Levanto depressa e corro para a sala. Pego o Kindle e
vejo a data: 2022. Ligo o outro computador para ter certeza: 2022… Ufa! Graças
a Deus! As notícias reais são de crescimento do PIB, inflação sobre controle,
agronegócio exportando, dezenas de Ferrovias sendo construídas, pedágios que
abaixaram de preço e inacreditavelmente caiu até o preço da gasolina, do álcool
e do diesel. Querosene de aviação idem! Será que ficará mais barata a passagem
aérea? Impostos sendo reduzidos, desemprego em queda, as águas do São Francisco
chegaram até o Nordeste. Energia solar e eólica avançando. E nenhum escândalo
de corrupção envolvendo o atual Presidente da República, ou qualquer maracutaia
acontecendo sob comando dele. O ano é 2022! Voltei ao presente! Que alívio!
Decido permanecer acordado para ter certeza de que estou em um novo Brasil. Já pensou
que risco? Que perigo? Que desgraça? Imagina se tomamos um remédio errado e só
acordamos em 2023, constatando que deixamos os bandidos tomarem conta de tudo
novamente. Ninguém precisa sonhar. Basta não investir no pesadelo. Retrocesso,
nunca mais! Por isso, temos a obrigação de votar com qualidade. Nada de volta
ao passado. O Brasil tem de rumar para o futuro. Só depende de um acerto no
momento presente. O primeiro passo é sair às ruas no 7 de setembro dos 200 anos
da “Independência”. Menos de um mês depois, 2 de outubro chega… O voto é livre
para garantir nossa liberdade. (Jorge Serrão)
“Mais facilmente se julgaria um homem segundo os seus sonhos do que segundo os seus pensamentos”.
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