
Escrevem e dizem que há um boicote da polícia ao governador carioca. Boicote mesmo é ao povo. Não é novidade o fato, pois todos os anteriores sentiram na pele este gostinho. E na política, sempre aparece alguém que dá o jeitinho no acordo.
Pelas pesquisas, no Rio e demais cidades do país, a população tem uma série de acusações contra a polícia em geral, que apurada com mão de ferro, sempre encontra alguém ali ou acolá metido num desvio, o que é próprio do ser humano.
Adequar um policial e blindá-lo da marginalidade é uma utopia. No mínimo, salário, moradia e equipamentos são a base. Atender as reivindicações é fato latente, dentro das prioridades de cada governo.
As mãos cheias, governantes e alcaides têm pouca ou quase nula disponibilidade em seus cofres no cobrir "rombos" e procuram meios no calcinar erros e condutas no lapidar social. Incham-se as máquinas estaduais e municipais com o gasto público, e por princípio, evitam solapar mais o contribuinte com tributos, fazendo das tripas coração, pelo menos na manutenção.
Fora do poder é fácil falar, mas quando em cargo, a coisa muda de figura. O principal devia ser uma séria revisão das bases, estruturas e enxugar cargos, expropriar apadrinhamentos, mordomias e coisas tais, num recomeço não-partidário e simplesmente mostrando e dando as cartas para o povo.
Esse sabe tanto ou mais que os governantes, e desesperados ante a miséria, a barbárie no ir e vir, de exemplos da gastança e assalto aos cofres públicos, sem punibilidade, rezam, somente rezam aos céus, que algo aconteça mudando o nosso Iraque-Rio-Brasil, do extermínio gradual, em pacificação pela segurança e respeito ético de cada cidadão, ou seja, educar incansavelmente a família no fito de ressurgir num milagre, a Ordem e Progresso.
Enquanto isso, coloquemos escudos de legionários na proteção às balas perdidas, menores infratores, repelindo leniência de autoridades, a não-presteza da justiça, da ausência total da vigilância em nossas ruas, a urgente interligação da segurança nacional, declarada necessidade da revisão de leis e presença efetiva do Estado onde quer que seja necessária. (AA)
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