Meu reino por .....

O onipotente verborrágico faz um segundo reino em dita coalização. Ou seja, distribuição aos partidos tal qual as capitanias hereditárias.

Tudo contra, pois o critério político não atende àqueles que por anos se esforçam em cada órgão na promoção ao alto escalão. O militarismo ensina isso e muito bem. São gestores que passam e deixam rastros de imperícia, inclusive incompetência, em danos desastrosos para o país. Disse Lula que a mídia só mostra as coisas ruins omitindo as boas. Se as boas são aquelas que vimos em 4 anos de desgoverno, como iludir aos que vivem à sombra e à margem da sociedade.

Sabemos, tal qual numa família, a gerência das coisas públicas carece de conhecimentos básicos e superiores, e não de proselitismo e esconde-esconde. O povo, através da mídia, mostra e cobra seus anseios. E por eles paga muito, fazendo a caixinha do governo.

O Robin Hood da Sherwood Brazilian faz caridade com o próprio dinheiro do povo e vira salvador.

Ninguém votou nele esperando que abrisse o mar, e sim que fizesse um inverso dos dirigentes anteriores, que bem ou mal sofrem o crivo da história por muito pouco feito.

Olhe os futuros donos da nação sem demagogia ou hipocrisia. História se rasga como tantos dilaceram diariamente a nossa Carta Magna. Parece que estamos naquele tipo de luta-livre fajuta em que os espectadores chegam à histeria para contento dos empresários. Ninguém deseja crucificar ninguém, apenas que haja coerência, medição nas palavras, mais ação e um crescimento clamado por anos, em todos os campos do Brasil.

Quanto a ética e probidade é lá com os meios judiciais, assoberbados numa babel de morosidade ante a tecnologia clara e insofismável, onde um é preso e outro não. Existem presos libertados, acusados, sob égides de cláusulas pétreas, endinheirados prolatados de demanda judicial, e por último, fazendo parte de uma disputa interpoderes nocivos.

Se assim o era, por quê não mudar. Adaptarem-se as modernidades, enxugamento dos gastos em obras seculares e malversação do dinheiro do povo, apropriando-se do direito deles é crime em lei.

Que Lula não se iguale a ninguém e seja ele mesmo. O açodamento dos antigos "companheiros aloprados" volta à cena e apavora os cidadãos. Será que haverá outro recomeço ou refundição é um estereótipo?

A gota dágua da prolixidade das medidas camerais em beneplácito próprio, dia após dia, é um desdém a população. Castas se desenvolvendo e no lodaçal de miseráveis, o grito de " Libertas quae sera tamem ".

Em boca fechada não entra mosquito e o país tem gente proba e competente. Use um satélite e encontrará as agulhas nos palheiros. (AA)