18 de dez. de 2004

Maria Madalena


A verdadeira história da personagem mais controvertida do Cristianismo: "Maria Madalena", de Margaret George

Quem foi Maria Madalena? Uma prostituta arrependida? Uma deusa da Antiguidade? A esposa de Jesus, com quem se casou e teve filhos, no sul da França – como querem os teóricos da conspiração que afirmam ter sido Jesus não o filho de Deus, mas um homem comum, que sobreviveu ao martírio da cruz? Seria Maria Madalena – como propagado no livro “O Código Da Vinci” – realmente o pivô do maior segredo da Igreja Católica, guardado há séculos pelos sábios do Priorado de Sião – entre eles Leonardo Da Vinci, que a teria retratado ao lado de Jesus, na Santa Ceia?
“Maria Madalena” (Geração Editorial, 664 págs., R$ 00,00), romance de Margaret George – autora do bestseller mundial “As Memórias de Cleópatra” – está sendo relançado, depois de vender 15.000 exemplares, com nova capa e novo foco de interesse: afinal, a autora pretende contar, de forma romanceada, depois de pesquisar sete anos, “a verdadeira história de Jesus e Maria Madalena”, sobre a qual Dan Brown, o autor de “O Código Da Vinci”, despertou enorme curiosidade. O romance, alerta Margaret, é uma obra de ficção, mas todos os fatos históricos nele incluídos foram rigorosamente obtidos de documentos.
Antes de escrever seu romance – no qual, é claro, precisou criar novos personagens e novas tramas, estas sim, frutos da imaginação – Margaret George pesquisou todos os Evangelhos canônicos (aceitos pela Igreja Católica) e também os apócrifos (que a Igreja não aceita). Leu textos de apóstolos como Paulo. Leu todos os historiadores, principalmente romanos, do Século I, que se debruçaram sobre a época de Jesus, e muitos documentos que a Igreja Católica gostaria de esconder.
O resultado é fascinante: mesclando história, religião, mistério e grande arte, Margaret George escreveu um livro que prende o leitor da primeira à última página.

Cenas de amor com Jesus Cristo
“Não é fácil escrever uma cena de amor para Jesus”, anotou o The New York Times, sobre este novo romance da americana Margaret George, que os brasileiros já conhecem por “As Memórias de Cleópatra”, com mais de 100 mil exemplares vendidos em seus três volumes que somam 1300 páginas.
Margaret conta a história da mais controvertida das personagens bíblicas – durante muito tempo imaginou-se que fosse prostituta – e não hesita em reconstituir seu relacionamento com Jesus.Em certo momento, Madalena atira-se nos braços de Jesus e pergunta ardorosamente porque ele, afinal, não pode amá-la como ela o ama. Ele responde que ela poderia ser, sim, a mulher da vida dele – não tivesse Deus lhe reservado outro destino. Madalena, naquele momento, não se conforma: prefere que Jesus abandone seu projeto para entregar-se a ela.
Sim, a Madalena de Margaret George é emocional, impetuosa, pecadora e bondosa. Jesus gostava dela. Nasceu em família abastada e, apaixonada por Jesus, deu-lhe apoio material para seu apostolado e evolveu-se de tal forma na construção do Cristianismo que acabou abandonando a família e caindo no mundo para divulgar as idéias da nova religião.
Como fizera com Mary Stuart, Henrique VIII, Cleópatra, Julio César e Marco Antonio, Margaret revela de novo grande competência para recriar grandes personagens, ao mesmo tempo em que reconstitui o ambiente em que viveram. Da culinária à filosofia, do vestuário à geografia, tudo parece perfeito. Margaret não apenas pesquisou a Bíblia, os Evangelhos, os livros históricos e todos os documentos possíveis: ela também visitou os locais por onde Madalena, Jesus e seus seguidores andaram.

A Deusa
Os livros gnósticos (que a Igreja Católica não aceita) revelaram que Maria Madalena, além de ser a discípula (ou apóstola) preferida de Jesus, possuía dons espirituais que Jesus respeitava e a tornaram especial e muito próxima a ele. Margaret George, no entanto, acha desnecessário, pela falta de evidências objetivas, afirmar-se com ênfase que ela e Jesus poderiam ter se casado.
Em nenhuma escritura, em nenhum documento se afirma que Jesus era casado. Sabe-se que era filho de José e Maria e que tinha irmãos”, diz Margaret George".
– Já o rótulo de prostituta, isso é coisa que não existia até o século VI, quando sua memória começou a ser, digamos, desconstruída por uma Igreja que não queria saber de mulheres. A imagem de Madalena só foi reconstruída pelo Vaticano em 1969.
Margaret George considera, porém, que “uma figura feminina divina é uma interessante perspectiva, porque, apesar do barulho causado pelos profetas bíblicos contra os rituais de "Astarte e a Rainha do Paraíso", o povo espera por uma Deusa e sente falta de uma metade feminina na cristandade”.
– A Deusa é uma personagem muito poderosa que se recusa a ser esquecida. Em meu livro eu quero, sim, relacionar Maria Madalena como o símbolo da Deusa que se encontrou e que foi esquecida. Maria por ela mesma é algumas vezes vista como uma versão cristã de deusa, o lado terreno representando sexualidade e prazer, enquanto a Virgem Maria representa o Etéreo. Na Antigüidade, a igreja tinha tido muitos problemas para lidar com a sexualidade, então qualquer figura feminina associada com isto tinha quer ser prostituta”.
Mas por quê a insistência em se imaginar Jesus e Madalena casados, mesmo sem documentos que o comprovem?
– Acredito que isso acontece em virtude do magnetismo pessoal de Jesus. Um crítico uma vez disse que a grande tentação de Cristo poderia ter sido as portas que o seu próprio charme abriria para ele. Todo o mundo o queria para jantar. Era pouco comum, para aquela época, um relacionamento tão próximo entre um homem e uma mulher, o relacionamento que havia entre Jesus e Madalena. Eles se relacionavam como iguais. Seria surpreendente se alguém tão humana e sozinha quanto Maria Madalena não se sentisse atraída por Jesus e não desejasse tê-lo sempre ao seu lado, como marido.
Permanece, portanto, o enigma. Margaret George não diz, mas, da mesma forma como não há documentos que afirmem ter sido Maria Madalena e Jesus casados, ou companheiros, também não existem documentos que assegurem o contrário. O próprio romance acaba deixando um mistério no ar: se casados não foram, algo poderia, sim, ter acontecido entre eles.
“Maria Madalena”, o romance, que em breve vai ser transformado em filme, a despeito disso, conta de forma clara e emocionante história de uma mulher em seu mais profundo desespero, na sua jornada pela fé e no contexto de sua época. Nesse sentido, explora temas de dedicação e libertação, a tensão entre o amor romântico e o amor de Deus e a necessidade do sofrimento e da perseguição como testes para a fé. Ela se divide entre sua crença na mensagem de Jesus e seu amor pela família, seu amor por Jesus como um homem e seu amor por ele como Deus. Esposa ou companheira de Jesus, prostituta, apóstola, Deusa, não importa: Maria Madalena foi uma das grandes mulheres do seu tempo.

Entrevista com a autora do livro Margaret George

Margaret George

Maria madalena tem estado muito presente na mídia nos últimos tempos. Vi um extenso artigo na revista “Time” no qual o seu livro era mencionado. Mas o artigo também falava de outras “interpretações” de Maria Madalena, como por exemplo a de que ela era a mulher de Jesus. O que você acha disto?
A idéia de que Jesus e Maria Madalena eram amantes ou casados volta à baila de vez em quando, mas ela nunca foi levada a sério, pelo menos não pelos mais sérios estudiosos do assunto. Penso que houve algum tipo de relacionamento entre eles, do tipo espiritual; afinal de contas, foi a ela que ele apareceu no Jardim na manhã da Páscoa. Minha velha tia-avó, que conhecia a Bíblia em detalhes, tinha a própria teoria de que era Maria Betânia que Jesus amava, e se levarmos em conta as passagens nas quais Maria Betânia está sentada a seus pés – acho que ela tem razão – parece haver mais “vibrações”entre eles do que com Maria Madalena. Naturalmente, com um material tão escasso, é difícil tirar conclusões.
“O Código de Da Vinci”, de Dan Brown, tem como ponto central a premissa de que a verdade entre Maria Madalena e Jesus (incluindo seu casamento e filho) foi suprimida pela Igreja porque ela não queria que nenhum traço de Jesus “humano” permanecesse.
Li “O Código de Da Vinci” e gostei muito de sua engenhosidade, mas a parte sobre a Igreja tentando suprimir o aspecto humano de Jesus ficou um pouco confusa. A Igreja, ao contrário, sempre lutou para reivindicar que Jesus era ao mesmo tempo “completamente humano” e “completamente divino”, o que acabou levando a uma quantidade de bizarros artifícios teológicos. Houve uma escola que achava que Jesus era Deus disfarçado de homem (que seu corpo humano era só uma ilusão – naturalmente que isto conduzia ao problema de que sua crucificação não teria sido real); outra escola afirmava que as duas naturezas existiam em um corpo, uma ao lado da outra, mas que não se misturavam: uma outra, afirmava que ele era completamente humano até a crucificação, quando se “revelou” e adquiriu aspecto divino. (A última é a teoria de São Paulo, e é por esta razão que seu Evangelho não fala de nascidos de virgens). O Evangelho de São Paulo é o mais antigo documento doutrinário que temos, por isso presumivelmente esta era a crença original.
As pessoas na verdade têm mais dificuldade em visualizar alguma coisa que seja ao mesmo tempo humana e divina, de modo que era uma prática mais popular transformar Jesus num deus do que no fruto de uma crença teológica. Os cristãos também, embora eles disciplinadamente recitem as palavras de fé na Igreja, afirmando que ele era completamente humano e completamente divino, na verdade não gostam da parte humana. Percebi isto por experiência própria, pois muita gente atacou minha “interpretação” por considerá-la “muito humana”. E pense no furor causado pela “Última Tentação de Cristo” (romance de Niko Kazantzakis filmado por Martin Scorcese), que o mostrou simplesmente ansiando por uma vida humana normal.
A Bíblia raramente menciona Maria Madalena. Que outras fontes preliminares a senhora utilizou para obter informações desta personagem da história?
O quanto você confiou nos livros gnósticos, Bíblia, especificamente no Livro de Maria para compor essa personagem?Os quatro livros canônicos da Bíblia são muito escassos em informações, mas foram a nossa principal fonte de informações sobre Maria Madalena. Eles falam de sua primeira possessão pelo demônio e sua cura por Jesus, falam do fato de que possuía condições financeiras para sustentar o ministério de Jesus, e que permaneceu com ele durante a crucificação. Também foi para a cova na manhã da ressurreição e foi a primeira a ver a ressurreição de Cristo. O livro de Maria, descoberto em 1896, não adiciona nenhuma informação biográfica sobre ela. Enfatiza sua espiritualidade e seu visionário dom, sua primazia entre os discípulos, e que era a preferida de Jesus. Estes elementos, que usei muito bem no livro, explicam porque Madalena se tornou tão "famosa" entre os primeiros cristãos. Maiores detalhes de sua vida aparecem nas escrituras sagradas, no quarto, quinto, sexto e sétimo séculos, porém alguns destes fatos são duvidosos. Ela é também mencionada pelos primeiros padres, tais como Irineu de Lyon, Tertuliano, Rigen, Clemente de Roma e o Papa Gregório, o Grande, entre outros.
Como a senhora pesquisou a época na qual o romance se passa? Viajou para o Oriente Médio? Se viajou, como foi a experiência? A senhora poderia fazer algum paralelo entre a atual violência no Oriente Médio e o conflito entre romanos e judeus na época de Jesus?
Muitos estudos excelentes do primeiro século estão disponíveis. Eu também fiz sete anos de estudos sobre a Bíblia, que cobre sessenta dos sessenta e seis livros da Bíblia. Viajei para o Egito, Síria, Jordânia e Turquia. Vivi em Israel quando criança nos anos 50 e retornei seis vezes. A última visita, em 99, foi especificamente para refazer todo o caminho de Maria a pé, tanto quanto eu podia. Foi um desafio identificar todos os caminhos, e Magdala, a cidade de Maria, foi particularmente difícil de encontrar. Era um período de calma, quando se teve uma trégua nos conflitos. Eu senti uma grande similaridade entre o que está acontecendo agora no Oriente Médio e o que acontecia na época de Jesus. O povo desesperado sem um líder que pudesse ajudá-lo; desespero, fanatismo e extremistas dividindo cada vez mais as partes, com muito sangue e violência. Você pode entender agora como o povo colocava suas esperanças em Jesus, desejando somente que fosse o libertador.
O que tornou Maria Madalena uma figura histórica? Como foi a experiência de escrever sobre ela? Foi diferente dos assuntos de seus outros livros? A senhora se identifica com Maria Madalena?
Maria Madalena foi pobremente documentada, mas ainda assim ela é mais histórica do que as outras personagens do Novo Testamento, no qual mais detalhes são citados sobre sua vida, personalidade e comportamento. Muitos dos outros discípulos são simplesmente nomes, sem nenhuma referência. Comparada com outros temas, ela apresenta muito mais "vazios" que precisam ser preenchidos com a inteligência de um detetive e imaginação. Sim, eu me identifiquei com Maria Madalena, que provavelmente teve que escolher entre dois objetivos: ser seguidora espiritual de Jesus e ser uma mulher forte e corajosa, que admiro.
A Igreja retrata Maria Madalena como uma prostituta regenerada e, mais recentemente, feministas do meio acadêmico a definem como uma divindade feminina, uma líder religiosa, e até mesmo como a esposa de Cristo. Como foi que a senhora optou pelas características que deu a ela, nem prostituta nem noiva, mas uma amiga de Jesus?
Acadêmicos modernos têm fornecido novos materiais sobre o mundo do primeiro século e estamos cada vez melhores em decifrar o significado dos costumes e palavras da Antigüidade. A recente denominação de Maria Madalena como líder espiritual, baseada no que sabemos das escrituras antigas, parece muito persuasivo para mim. Também existe o fato de um acadêmico dizer: "Ela era famosa". Mas famosa por quê? Isto aparece no livro de Maria e também em outras escrituras antigas. Nos livros agnósticos tem se preservado esta idéia que a faz tão especial, de possuir dons espirituais que Jesus respeitava e que a levaram muito próxima a ele. Não é necessário mencionar se ela foi ou não foi sua esposa. Em qualquer escrito não há nenhuma indicação de que Jesus era casado. Já que o rótulo de prostituta não existia até o século sexto, e foi formalmente repudiado pelo Vaticano em 1969, qualquer livro que considere este fato estará historicamente incorreto. Porém, uma figura feminina divina é uma interessante perspectiva, porque apesar do barulho causado pelos profetas bíblicos contra os rituais de "Astarte e a Rainha do Paraíso", o povo espera por uma Deusa e sente falta de uma metade feminina na criatividade. A Deusa é uma personagem muito poderosa que se recusa a ser esquecida. Eu quero mostrar e relacionar Maria Madalena como o símbolo da Deusa que se encontrou e que foi esquecida, mas não é menos emocionante. Maria por ele mesma é algumas vezes vista como uma versão cristã de deusa, o lado terreno representando sexualidade e prazer, enquanto a Virgem Maria representa o Etéreo. Talvez de um modo pervertido foi Maria Madalena tristemente rotulada como prostituta. Na Antigüidade, a igreja tinha tido muitos problemas para lidar com a sexualidade, então qualquer figura feminina associada com isto tinha quer ser prostituta.
Qual é o seu conhecimento espiritual pessoal?
Meus conceitos espirituais migraram de uma família batista para a tradição episcopal e igrejas católicas. Sou casada com um judeu e agora estou descobrindo a Nova Era da Espiritualidade.
De onde vem a imagem de que Maria espera por Jesus como um marido? Isto é um efeito residual de sua possessão pelos demônios ou um compreensivo desejo ardente de uma mulher que perdeu o marido?
Eu acredito que não é realmente nenhum dos dois. Acredito que seja pelo magnetismo pessoal de Jesus. Um crítico uma vez disse que a grande tentação de Cristo poderia ter sido as portas que o seu próprio charme abriria para ele. Todo o mundo o queria para jantar. E pouco comum para aquela época era um Um relacionamento tão próximo entre um homem e uma mulher, como iguais, era pouço comum para aquela época. Seria surpreendente se alguém tão humano e sozinho quanto Maria Madalena não se sentisse atraída por Jesus e desejasse tê-lo sempre ao seu lado como um marido.
Por que senhora colocou Judas como pretendente de Maria Madalena? Estaria sugerindo que a rejeição de Madalena tivesse alguma coisa a ver com o fato de Judas trair Jesus logo depois?
Tentei retratar Judas como um intelectual que nunca foi capaz de superar seu cinismo, o que o condenou em sua tentativa de seguir Jesus. Pensei num tipo de Judas como uma pessoa que tenta de tudo para encontrar respostas na sua arte, no seu conhecimento e aprendizado e na sua sofisticação. Porém, uma última alternativa não havia sido tentada: casamento e comprometimento. Ele encontrou um outro discípulo que sentiu que lhe era familiar, por quem ele também estava atraído. Talvez, se ela o tivesse aceitado, Judas poderia ter sido um serviçal da igreja por uns tempos. Mas isto não seria o final. Não, eu não quero dizer que a rejeição de Maria o levou a rejeitar Jesus. Ela era a última tentativa que ele tentava agarrar antes da sua queda final.
Até o final, mesmo após a crucificação, Maria Madalena está em dúvida. E até no momento da ressurreição não está totalmente crente. A sua falta de fé até este momento significa que ela seja um fraca? Ou é uma compreensiva resposta humana a este complexo profundamente individual?
Nenhum dos discípulos entendia o que era Jesus e o que ele queria, nem na manhã da ressurreição. Isto não é fraqueza, mas um senso comum de que a ressurreição estava além das expectativas. Jesus estava também misterioso no que premeditava, falando em parábolas e palavras incompreensíveis. Acredito que a última frase descreve isso perfeitamente. Um comportamento totalmente compreensível para uma profunda complexidade individual.
Há alguma outra mulher na Bíblia que a senhora considerou ou tem considerado para escrever a respeito?
Sempre simpatizei com Lia, a rejeitada rejeitada que teve que dividir seu marido Jacó com a irmã caçula Raquel (Gênesis). Na competição com Raquel, que era a mais amada, ela ainda deu a Jacó seis filhos e uma filha. Metade das doze tribos de Israel. Acredito que a tensão psicológica na sua vida deve ter sido fenomenal. Também gosto da história de Tamar, filha de Davi. A paixão de seu irmão Amnon por ela iniciou a guerra civil entre Davi e seu filho Absalão, seu outro irmão que vingaria sua honra (Livro II de Samuel, 13-19:33). E, mudando para um drama lírico, é muito difícil iniciar esta história que termina com o famoso lamento "Oh, Absalão, Absalão. Absalão, meu filho, meu filho Absalão!" Que teria morrido pelos três.
geracao@geracaobooks.com.br

Um comentário:

siusi disse...

pois é , eu sinto a impressão q Maria Magdalena talvez tenha sido uma moça culta e talvez tenha sido uma sacerdotisa e q ela sentia uma especie d e amor vulcano, mais sutil , pelo Maravilhoso( minha amiga Ligia fala assim e eu acho exato então uso tbem), eu acho, ca comigo q ela deve ter sido intuitiva, sabe alcance.. e isso fazia toda diferença na h aga de uma conversa

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