Escrever, ora escrever, difícil não o é, basta entrar no tecnológico e ir
clicando e ler. Quanta coisa ruim acontece e assistimos incrédulos ou com ares
de protagonistas partidários ou mercê de ideologias: mares de lamas que assustam
países e um sem número de miseráveis que acreditaram. E daí...
Sofismas
de raças que em nada pautaram com serenidade, e sim colocaram ardis em mentes, doces
e venenosas de um mundo melhor. Basta olhar e ver o que se passa pelos
mundinhos, por milhares de seculares, um não sei o quê de imbecis “lutando” e “elegendo”
uns “não sei o quê” como salvador ou libertador.
Para
com isso! Abra olhos gente cega, ninguém faz isso sem a loucura de se tornar um
herói renascido de cinzas (blague). Cada um no seu cada um e o povo, já dizia
um antigo humorista “que se dane e exploda”.
Ninguém
está só nas terras do planetas, experiências, pandemias, vidas e mortes não são
novelescas, são realidades e todos acobertaram mentes e cabeças e, a passos
largos, empurrados a se embandeiram na busca de ideais.
Ideais?
União, bem estar e vida salubre com todos os viventes com direitos à mão é que
são os ideais. Fora disso, são palavras ao vento engolidas para vômitos mais
adiante.
Acordem
enquanto é cedo. Vejam as histórias do mundo e ficarão tristes e até revoltados.
Somos “massa de manobra” em aplausos, marchas e outras mesmices que não enchem
barrigas e trazem paz nos corações. Os cemitérios ou terras ensanguentadas estão
aí...
O
mundo só muda se você mudar. Existe um tipo de “anjo” em você, faça ele sair e
abrace o mundo Terra que precisa disso. Paz e Amor verdadeiro. (Armando Andrade)
A
‘Revolta dos Manés’ na Primavera Brasileira
Maioria
da população não aceita o “semi-presidencialismo” sem amparo constitucional, no
qual o ativismo do Judiciário (poder não-eleito) desequilibra a relação com o
Executivo e o Legislativo
Manifestantes protestam contra o resultado das eleições 2022
Perguntas
fatais do momento brasileiro: Onde está o Legislativo que se omite,
covardemente, diante da grave crise institucional brasileira? Onde estão dois
ministros indicados por Bolsonaro ao Supremo que não levantam a voz,
claramente, contra perseguições: inquéritos do fim do mundo, censuras e
cancelamentos? Enquanto procura a resposta certa, o Povo está revoltado,
amedrontado e acuado pela censura, inquéritos e multas ilegais ou ilegítimas
decididas em obscuros porões da juristocracia tupiniquim. Por isso, uma
expressiva parcela da população partiu para a rua, mais precisamente para
protestar na porta dos quartéis. Talvez, algum dia, os livros de História
relatem algum episódio que ficará conhecido como “A Revolta dos Manés”. Tende a
ser o mais importante capítulo da chamada “Primavera Brasileira” – fenômeno
político-social que acontece desde 2013. Trata-se do combate direto e reto ao
persistente Nazicomunofascismo que atravanca o Brasil.
O
antipetismo segue fortíssimo e crescente. Nada menos que 101 milhões de
eleitores não votaram em Luiz Inácio da Silva. Não aceitam ser governados por
quem foi beneficiado por um supremo golpe jurídico que lhe devolveu direitos
políticos, sem lhe inocentar das condenações por corrupção. Lula é considerado
pelos opositores um campeão mundial na arte de produzir factoides e mentiras. É
uma fraude ambulante. Mostra-se o prenúncio de uma catástrofe anunciada de má
gestão – perdulária, incompetente e com alto risco de roubalheira sistêmica.
Lula ganhou na votação inconstitucional em urnas eletrônicas sem direito à
impressão do voto para contagem pública 100% na seção eleitoral. Ainda nem foi
diplomado pela Justiça Eleitoral. No entanto, no pior estilo mitomaníaco, Lula
proclamou que é o Presidente da República. Foi no dia 19 de novembro, às
7h23min da manhã, em uma ousada twittada via iPhone: “Eu sou Presidente da
República. Não vou me basear por futrica e por Twitter”.
Pintou
um clima de guerra civil no rentismo tupiniquim. Já tem porta-voz de banqueiro
criticando Lula por ele adotar a opção suicida de “dilmar”. Os pais do Plano
Real – que fizeram campanha aberta e votaram nele – já se arrependem e ensaiam
romper com o estilo Stalinácio. Agora parece um pouco tarde, né? O caos no
horizonte era previsível. Só não acreditou quem não quis. Jair Bolsonaro não
interferiu e nem criou grandes problemas para a política econômica tocada pela
equipe de Paulo Guedes. O companheiro Lula, na transição-da-transação, ainda
sem se tornar prisioneiro da Presidência, ataca o teto de gastos e sinaliza com
instabilidade econômica.
Parece
que o Brasil se transformou em um grande manicômio judiciário a céu aberto.
Sorte que o Povo, que tem se mostrado “Supremo”, rejeita tantos abusos de
poder. As pessoas comuns se perguntam: Qual é o artigo da Constituição que diz
que o Supremo Tribunal Federal pode multar, calar, e mandar no povo, no
Legislativo, no Executivo e até nas Forças Armadas? É legítimo o Poder
não-eleito mandar no País e nos brasileiros? Como e onde fica a Liberdade de
Expressão garantida na Constituição? Por que tem flagrantemente desrespeitado o
artigo 53 da Constituição que deixa claro que “os Deputados e Senadores são
invioláveis, civil e penalmente, por quaisquer de suas opiniões, palavras e
votos”? Por que uma ilegítima Juristocracia tem se sobreposto à Legalidade e
Legitimidade que é base de um verdadeiro Estado de Direito? Até quando tamanha
ruptura institucional pode ser aceita pela maioria consciente do Povo?
Haja
malandragem! Sobra malandro… E os “manés” se revoltam. Ficou flagrante que o
Judiciário tem causado o desequilíbrio entre os três poderes, de maneira mais
intensa, desde 2019. Tem promovido, na prática, uma espécie de “semi-presidencialismo-fora-da-lei”.
O abuso acontece em interpretações supostamente legais, só que carecem de
legitimidade. Na maioria das vezes sequer tem o respaldo do Legislativo, embora
as ilegalidades sejam, muitas vezes, provocadas por pedidos jurídicos de
parlamentares e de partidos. Quem deveria ser o guardião da Lei Maior e
promotor da Justiça tem, ao contrário, promovido intimidação, perseguição,
censura e punição. Não dá para aceitar o rigor seletivo contra os “inimigos”,
enquanto se concede o perdão conveniente aos “amigos”. O ápice da injustiça foi
o fato de o Judiciário ter conduzido eleições questionáveis, sem Contagem
Pública dos Votos, desrespeitando o princípio Constitucional da publicidade.
Resumindo:
o Povo, o Congresso e o Executivo foram e continuam sendo feitos de “manés”.
Eis por que tem tanta gente clamando por SOS às Forças Armadas – mesmo que o
Exército, a Marinha e a Força Aérea não sejam o “Poder Moderador” – que não é
previsto na Constituição de 1988. O Establishment contra-ataca truculentamente,
no pior estilo nazicomunofascista. Abusa do poder juristocrático, aplicando o
Lawfare – que é a utilização da lei e dos procedimentos legais pelos agentes do
sistema de justiça para perseguir quem seja declarado inimigo. As engrenagens ofensivas
do Mecanismo alegam que quem protesta é “extremista antidemocrático” – contra o
qual “deve ser aplicado todos os rigores do Código Penal”. Acontece que não dá
para aceitar que parcela expressiva da população seja tratada como criminosa
por se manifestar, civilizadamente, por Legalidade, Legitimidade e Liberdade.
Felizmente,
tem saída para essa barbárie institucional. Há várias receitas contra a
injustiça, a impunidade e a tirania: Contagem Pública de Voto; Voto
não-obrigatório e distrital; Candidaturas independentes dos cartórios (ops,
partidos); Recall de mandatos; Fim dos fundos eleitoral e partidário; Reforma
do Judiciário para coibir o ativismo judicial; Mandato de 5 anos para membros
de cortes superiores; Fim do foro privilegiado; Enxugamento da quantidade de
Leis em vigor; Prisão em primeira instância para culpados e condenados em
crimes (imediata e objetivamente) comprovados. Tudo isso servirá de base para
uma Nova Constituição, na qual o Povo será realmente Supremo, e ao Tribunal
Constitucional caberá o papel de Guardião (jamais de perseguidor). A sombria
Era PT que se avizinha tende a atrasar as mudanças, só que elas são
inevitáveis, inadiáveis e imprescindíveis. A favor delas, os “manés” se
revoltam na Primavera Brasileira (#BrazilianSpring). (Jorge Serrão)
Por que essa
divisão?
“Cada dia a natureza
produz o suficiente para nossa carência. Se cada um tomasse o que lhe fosse
necessário, não havia pobreza no mundo e ninguém morreria de fome.” (Mahatma
Gandhi)