4 de set. de 2014

Parece que o povo não quer mudanças...

Ibope: Dilma reage, mas ainda perde para Marina, enquanto Aécio segue em queda, pessebista bateria petista por 46% a 39% se ocorresse segundo turno; em SP, Alckmin tem 53%, Skaf, 22%, e Padilha, 7%, aponta pesquisa Datafolha. Em pesquisa realizada entre 1º e 3 de setembro, governador lidera, mas diferença cai; No Rio, Garotinho tem 28% contra 23% de Pezão, 18% de Crivella e 11% de Lindberg; mesmo cassado, Arruda lidera com 34% no DF; Agnelo tem 19% e Rollemberg, 13%; em MG, principais candidatos sobem; Pimentel tem 32%, e Pimenta da Veiga, 24%; RS: Ana Amélia tem 39% e Tarso, 31% e aliado de Campos cresce e empata em PE.

TSE multa Graça Foster em R$ 212 mil por propaganda eleitoral ilegal. Propaganda fez vínculo eleitoral (ilegal) entre a petrobras e o governo.

Governo maquiador sufoca IBGE, a principal instituição de pesquisa do país. Leia

Copom mantém a Selic em 11% ao ano e desmonta o discurso mentiroso de Dilma sobre a crise econômica.

Grêmio é excluído da Copa do Brasil por ato racista.

Putin prevê acordo de paz na Ucrânia até sexta. Presidente russo propõe plano de paz com sete passos; França cancela venda de navio de guerra para Moscou. Ucrânia anuncia processo de cessar-fogo.

Os interesses da saúde são substituídos pelos do mercado. Para o médico venezuelano Oscar Feo, a indústria que produz sementes transgênicas e agrotóxicos é a mesma que está produzindo medicamentos.

Hollande desdenha pobres, diz Vallérie, ex-primeira dama em livro. Em biografia mordaz e ultrassecreta, ex-esposa traída diz que líder socialista é obcecado com popularidade. Presidente francês anuncia novo gabinete e agrava briga com seu partido.

Comunidade internacional condena decisão de Israel em ocupar terras na Cisjordânia. Correspondente a 400 campos de futebol, a área representa a maior apropriação israelense de terras da Cisjordânia em 30 anos; EUA, Egito, França e Reino Unido também criticaram decisão após cessar-fogo.

África do Sul nega visto ao Dalai Lama para cúpula dos Nobel. O líder espiritual tibetano, prêmio Nobel da Paz 1989, é considerado um separatista perigoso por Pequim.

Polícia inglesa encoraja vítimas a investigar crimes. Documento de órgão oficial diz que autoridades desistiram de investigar alguns casos; para policiais, situação está relacionada a medidas de austeridade.
 Uma armadilha para Marina 
Como estava previsto para o último mês de campanha, está aberta a temporada das baixarias. Dilma compara Marina a Jânio Quadros e a Fernando Collor. Aécio acusa Marina de plagiar o Plano de Direitos Humanos de Fernando Henrique. Marina reage, lembrando que Dilma jamais disputou uma eleição, excetuada a que a levou ao palácio do Planalto.
O problema é que os três grandes candidatos, sem esquecer os oito pequenos, afastam-se cada vez mais do que seria fundamental para a decisão do eleitorado. Porque o vazio permanece quando se indaga de todos quais as medidas que adotarão para garantir segurança ao cidadão comum, levar todas as crianças para a escola, acabar com as filas nos hospitais, recuperar ferrovias, rodovias e portos - e quanta coisa a mais? Não vale ficar nas generalidades onde eles se encontram, ou seja, é pouco dizer que vão investir na segurança, na educação, na saúde e na infraestrutura. É preciso anunciar como, apontar de onde virão os recursos.
Jânio Quadros elegeu-se vereador, deputado estadual, prefeito, governador, deputado federal e presidente da República. Renunciou porque era meio doido e porque pretendeu dar o golpe, tornando-se ditador. Fernando Collor também cumpriu etapas eleitorais, abandonando o governo para não ser cassado pelo Congresso. Marina jamais deu sinais de querer sobrepor-se ao regime democrático, assim como não há, a seu lado, nenhum PC Farias. Se for para comparar programas e lições, todos os candidatos a postos eletivos copiam a Bíblia e a Constituição. Será plágio?
Pelo jeito, Marina começa a cair na armadilha, pois não deixa passar as referências de seus adversários. Replica, ensejando as tréplicas e as seguintes. Deixa de atentar para o fato de que quando lançada candidata, após a tragédia que levou Eduardo Campos, não havia divulgado plano algum, ganhando o favoritismo pela sua imagem e seu passado. Se agora não resiste e entra na arena preparada pelos outros candidatos para enfraquecê-la, perde tempo e oportunidade de crescer ainda mais nas preferências populares.
Só o dever de casa não basta
O Lula vem acompanhando Dilma em sua campanha pela reeleição, participando de comícios e carretas. Aparece com frequência na televisão, nos programas de propaganda eleitoral gratuita, mas para virar o jogo, não basta. Os números continuam confirmando e aumentando a vitória de Marina. Nos conciliábulos do PT prevalece o raciocínio de que o ex-presidente necessita produzir algum fato espetacular. O diabo é imaginar qual… (Carlos Chagas) 
No que mudou?
Na paisagem eleitoral, falta o porta-voz dos indignados com os fora da lei no poder Dilma Rousseff perde o sono em dia de pesquisa e perde o controle dos nervosos em noite de debate. É compreensível que se apavore ao imaginar-se conversando com um jornalista independente. Ao escapar do encontro com o excelente William Waack, a fugitiva do Jornal da Globo poupou o cérebro baldio do colapso que seria inevitavelmente consumado pelas perguntas que aguardavam a entrevistada. Confiram:
1. Os últimos índices oficiais de crescimento indicam que o país entrou em recessão técnica. A senhora ainda insiste em culpar a crise internacional, mesmo diante do fato de que muitos países comparáveis ao nosso estão crescendo mais?
2. A senhora continuará a represar os preços da gasolina e do diesel artificialmente para segurar a inflação, com prejuízo para a Petrobras?
3. A forma como é feita a contabilidade dos gastos públicos no Brasil, no seu governo, tem sido criticada por economistas, dentro e fora do país, e apontada como fator de quebra de confiança. Como a senhora responde a isso?
4. A senhora prometeu investir R$ 34 bilhões em saneamento básico e abastecimento de água até o fim do mandato. No fim do ano passado, tinha investido menos da metade, segundo o Ministério das Cidades. O que deu errado?
5. Em 2002, o então candidato Lula prometeu erradicar o analfabetismo, mas não conseguiu. Em 2010, foi a vez da senhora, em campanha, fazer a mesma promessa. Mas foi durante o seu mandato que o índice aumentou pela primeira vez, depois de quinze anos. Por quê?
6. A senhora considera correto dar dentes postiços para uma cidadã pobre, um pouco antes de ser feita com ela uma gravação do seu programa eleitoral de televisão?/ O que há com Aécio Neves que até agora não formulou nenhuma dessas perguntas - claras, concisas e contundentes - em debates na TV ou no horário eleitoral? O que espera o terceiro colocado nas pesquisas (e em quda) para acrescentar à sequência de interrogações dezenas de outras amparadas no colosso de casos de polícia protagonizados pelo governo em decomposição? Por que não força a candidata à reeleição a afundar agarrada a respostas bisonhas e álibis mambembes? Para continuar sonhando com o segundo turno, Aécio deve gastar muito mais chumbo com a presidente sem rumo do que com Marina. É Dilma a concorrente a ser batida.
A onda cavalgada por Marina parece exibir força e fôlego suficientes para alcançar a praia do Planalto. É na onda antipetista, de dimensões igualmente impressionantes, que Aécio Neves talvez consiga surfar. Aí reside a chance derradeira. O PT está cada vez mais grisalho e enrugado. Sumiu o Lula que instalava postes em qualquer gabinete. Quase todos os companheiros candidatos a governador estão mal no retrato. Alguns resfolegam na zona do rebaixamento. Em São Paulo, por exemplo, Alexandre Padilha, produzido e dirigido pelo chefe supremo, nem chegou aos dois dígitos.
Até agora, os milhões de indignados com os fora da lei no poder não têm porta-voz na temporada de caça ao voto. Nenhum candidato à Presidência ou a governos estaduais traduz o que vai pela mente e pela alma dos humilhados e ofendidos por 12 anos de corrupção, descaramento, cinismo, inépcia, parcerias obscenas, cafajestagem, arrogância, agressões à liberdade e ao Estado Democrático de Direito, fora o resto.
Na paisagem eleitoral, falta o candidato da indignação. Talvez haja tempo para que Aécio Neves se transforme no que desde sempre deveria ter sido e não foi. (AN, Direto ao Ponto)

Colesterol - E agora? 

Antigamente o nível máximo de colesterol total era 240. Depois passou para 220, 200 e hoje anda nos 150/180.

Todos esses limites são oriundos dos laboratórios. Quanto mais baixo o nível de colesterol, mais eles vendem. 

E nós simples mortais como ficamos?!!! Particularmente tenho observado inúmeras pessoas com quadro de arteriosclerose (existência de placas) apesar do nível de colesterol dentro da normalidade.

O bispo de Jales (SP), dom Demétrio Valentin vê com temor a possível vitória na eleição presidencial da ex-ministra Marina Silva (PSB), uma evangélica da Assembleia de Deus.

Agora, a gente tem medo do fundamentalismo que ela pode proporcionar. Existe na Marina uma tendência ao radicalismo, pela convicção exagerada ao defender seus valores e suas motivações, que pode derivar para o fundamentalismo, disse ele em entrevista ao Valor.

Para o bispo, Marina traz o risco de fazer da religiosidade um instrumento de ação política. Ele vê sua ascensão nas pesquisas como uma situação irreversível. A não ser que haja uma reviravolta em que comecem a pesar as fragilidades de Marina, que não estão no fato de ela não ser católica. Estão em ela ter pouca articulação política e portanto existirem dúvidas sobre como ela vai governar.

Dom Demétrio ainda lamentou o fato de a presidente Dilma Rousseff não ter estabelecido muitas pontes com a igreja. A Dilma tem um estilo mais autoritário, ela pouco nos convocou. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva o fazia com muita frequência, disse.

Não crio meus filhos com ar-condicionado no verão e calefação no inverno para que não se acostumem ao luxo fácil e à vida mansa. O melhor que posso deixar para eles é educação e apego ao trabalho. Ganhar sem trabalhar pode ser bom para o bolso. Mas é péssimo para o caráter. (Antonio Ermírio de Moraes)

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