• Sarney assumiu Presidência da República após 22 anos. Presidente do Senado fica na posição
até sábado. Com viagens oficiais de Dilma Rousseff, Michel Temer e Marco Maia, haverá duas
transmissões de cargo em poucas horas.
• Pré-Sal: Dilma diz que não tem mais o que fazer para impedir redivisão de royalties.
Bancada do Rio recorrerá ao Supremo Tribunal Federal para tentar impedir votação de vetos.
PMDB traiu Dilma, dizem deputados do PTIntegrantes da bancada de apoio ao governo no
Congresso enxergam traição na solicitação de urgência feita por José Sarney para apreciar
veto da presidente sobre os royalties do petróleo.
• PT quer investigação sobre depoimento de Valério. Partido entrou com representação no
CNMP para que seja apurado vazamento das declarações. Comissão do Congresso aprovou
convite a ex-presidente FHC e a Roberto Gurgel.
• Valério diz que entregou papéis com provas de acusações contra Lula.
• STF: Após febre e gripe, Celso de Mello é hospitalizado com sintomas de pneumonia; STF não
julgará mensalão nesta quinta e a sessão plenária está mantida para julgamentos de outros
processos.
• Funcionários de aéreas decidem se entram em greve hoje por aumento.
• Presidente da Anatel faz duras críticas às operadoras. Mesmo após a suspensão da venda de
novas linhas, em julho deste ano, não se observou uma melhoria considerável nos serviços das
operadoras de telefonia móvel. Esta foi a constatação do presidente da Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel), João Rezende, nesta quarta-feira (12/12). Valendo recordar que
após um período de bloqueio, as vendas das operadoras TIM, Claro e Oi só voltaram a ser
liberadas com a condição de serem apresentados planos de melhoria dos serviços. O presidente
do órgão regulador está participando de uma audiência pública da Comissão de Ciência e
Tecnologia da Câmara dos Deputados, e na ocasião, disse o seguinte: Ainda não dá para inferir
que houve uma melhoria substancial, apenas estamos constatando que há uma estabilidade na
prestação de serviço. Embora haja esforço das empresas, achamos que ainda está faltando
muito para atingir o nível de qualidade que o Brasil precisa.
• Hacker revela no Rio como fraudou eleição. Vejamos se, agora, o TSE permanece nessa
postura estúpida, senão oportunista ou desonesta, de teimar que a urna eletrônica é segura.
Está, enfim, provado que não é. A notícia pode ser lida na fonte, site do PDT aqui.
Tapar o sol
O julgamento do STF realiza-se à vista de milhões de telespectadores. Não é uma
conspiração.
• Gostaria de deixar claro que não tenho nada de pessoal contra o ex-presidente Lula, nem
nenhum compromisso partidário, eleitoral ou ideológico com ninguém. Digo isso porque, nesta
coluna, tenho emitido, com alguma frequência, opiniões críticas sobre a atuação do referido
político, o que poderia levar o leitor àquela suposição.
• Não resta dúvida de que tenho sérias restrições ao seu comportamento e especificamente a
certas declarações que emite, sem qualquer compromisso com a verdade dos fatos. E, se o faço,
é porque o tenho como um líder político importante, capaz de influir no destino do país. Noutras
palavras, o que ele diz e faz, pela influência de que desfruta, importa a todos nós.
• E a propósito disso é que me surpreende a facilidade com que faz afirmações que só atendem
a sua conveniência, mas sem qualquer compromisso com a verdade. É certo que o faz sabendo
que não enganará as pessoas bem informadas, mas sim aquelas que creem cegamente no que
ele diga, seja o que for.
• Exemplo disso foi a entrevista que deu a um repórter do New York Times, quando voltou a
afirmar que o mensalão é apenas uma invenção de seus adversários políticos. E vejam bem, ele
fez tal afirmação quando o Supremo Tribunal Federal já julgava os acusados nesse processo e já
havia condenado vários deles. Afirmar o que afirmou em tais circunstâncias mostra o seu total
descompromisso com a verdade e total desrespeito com às instituições do Estado brasileiro.
Pode alguém admitir que a mais alta corte de Justiça do país aceitaria, como procedentes,
acusações que fossem meras invenções de políticos e jornalistas irresponsáveis?
• E mais: os ministros do STF passaram sete anos analisando os autos desse processo, tempo
mais que suficiente para avaliá-lo. Afirmar, como faz Lula, que tudo aquilo é mera invenção
equivale a dizer, implicitamente, que os ministros do STF são coniventes com uma grande farsa.
Mas o descompromisso de Lula com os fatos parece não ter limites. Para levar o entrevistador
do NYT a crer na sua versão, disse que não precisava comprar votos, pois, ao assumir a
Presidência, contava com a maioria dos deputados federais.
• Não contava. Os verdadeiros dados são os seguintes: o PT elegera 91 deputados; o PSB, 24,;
o PL, 26, o PC do B, 12, num total de 153 deputados. Mesmo com os eleitos por partidos
menores, cuja adesão negociava, não alcançava a metade mais um dos membros da Câmara
Federal.
• Cabe observar que ele não disse ao jornalista norte-americano que não comprou os
deputados porque seria indigno fazê-lo. Disse que não os comprou porque tinha maioria, ou
seja, não necessitava comprá-los. Pode-se deduzir, então, que, como na verdade necessitava,
os comprou. Não há que se surpreender, Lula é isso mesmo. Sempre o foi, desde sua militância
no sindicato. Para ele, não há valores: vale o que o levar ao poder ou o mantiver nele.
• Sucede que, apesar do que diga, ninguém mais duvida de que houve o mensalão. Pior ainda,
corre por aí que oMarcos Valério está disposto a pôr a boca no mundo e contar que o verdadeiro
chefe da patranha era o Lula mesmo, como, aliás, sempre esteve evidente. E já o procurador-
geral da República declarou que, se os dados se confirmarem, o processará. É nessas horas que
o Lula falastrão se cala e desaparece. Às vezes, chama Dilma para defendê-lo.
• Desta vez, chamou o Rui Falcão, presidente do PT, para articular o apoio dos líderes da base
política do governo. Disso resultou um documento desastroso, que chega ao ponto de acusar o
Supremo de perpetrar um golpe de Estado contra a democracia, equivalente aos golpes que
derrubaram Vargas e João Goulart. Pode? Vargas e Goulart, como se sabe, foram depostos pela
extrema direita com o apoio de militares golpistas.
• O julgamento do STF realiza-se às claras, à vista de milhões de telespectadores. Não é uma
conspiração. Ele desempenha as funções que a Constituição lhe atribui. E que golpe é esse
contra um político que não está no poder?
• O tal manifesto só causou constrangimento. O governador Eduardo Campos, de Pernambuco,
deu a entender que foi forçado a assiná-lo, após rejeitar três versões dele. Enfim, mais um
vexame. Só que Lula, nessas horas, não aparece. Manda alguém fazer por ele, seja um
manifesto, seja um mensalão. (Ferreira Gullar)
Lei do Impacto Ambiental
• De que adianta falar ante falácias governamentais, as tais das licitações, os mortos e famílias
destruídas em seus patrimônios, mortos em deslizamentos se os exemplos ocorrem e, por mais interesse que
parlamentares tentem buscar no pré-socorro às cidades, tombam por terra, ante a soberba dos
eleitos ou elegidos como Os Senhores dos Engenhos. Difícil não se revoltar, mas o zé povinho acredita neles! (Armando Andrade)
• "Sr. Presidente, no Expediente Inicial, Deputado Paulo Melo, Srs. Deputados, parabenizo a
iniciativa do Chefe do Executivo, depois da intermediação levada pelo Presidente da Casa, em
nome das diversas manifestações, que foram feitas na Sessão Ordinária de ontem, a respeito
especificamente da matéria que trata da Lei do Impacto Ambiental. Sr. Presidente,
naturalmente compreendo o que V.Exa. diz quando fala de pressões de outros Poderes, mas o
fundamental é que o Poder Legislativo respira e vive da pressão da sociedade, da população, do
cidadão. Essa é a pressão democrática, que deve querer eco, aqui neste plenário e levar ao
comportamento dos nossos mandatos. É a Casa do Povo, o Parlamento é onde se expressa a
vontade e a percepção da sociedade, Deputado André Ceciliano, agora presidente da nossa
Sessão. Essa pressão é democrática, legítima, precisa ter eco e ser interpretada pelos
componentes deste Poder.
• Mas, venho à tribuna, Sr. Presidente, para reforçar o que foi trazido aqui pelo Deputado
Márcio Pacheco. A grande imprensa volta a trazer, no noticiário de hoje, as preocupações com a
população da Região Serrana do Rio de Janeiro. Essa preocupação tem sido expressada, aqui no
plenário, por diversos parlamentares ao longo deste ano todo. Estamos em pleno período, que
se avizinha ao verão; as grandes chuvas já estão sendo esperadas naquela região. Dois anos se
passaram daquela catástrofe, que presenciamos naquela área. E o que foi feito pelo Estado?
Hoje, na imprensa, o Secretário de Obras do Estado reconhece que 90% dos investimentos só
estarão prontos para o verão de 2014, ou seja, uma sinalização clara, oficial de que a população
de Nova Friburgo, Petrópolis, Teresópolis, Bom Jardim, São José do Vale do Rio Preto e Areal
estão entregues à própria sorte. Estão entregues ao Divino! Esperamos que o volume
pluviométrico das chuvas deste próximo verão não se repita na escala que se deu no verão de
2010.
• Lamentamos, Sr. Presidente, porque essas cobranças foram feitas aqui em plenário. Esse
debate foi recorrente nesta Casa ao longo deste ano.
• Denunciamos aqui, em diversas oportunidades, a agenda que o vice-governador fez, de fazer
obras em caráter de emergência, sem licitação, sem o processo de planejamento devido, sem o
princípio da economicidade.
• Não venha agora o Governo do Estado pôr a culpa na Caixa Econômica Federal que não
concordou com uma agenda de obras em caráter emergencial. A emergência se deu naquele
momento da tragédia.
• Dois anos se passaram e a grande verdade é que as obras não foram feitas porque o Governo
do Estado quis fazê-las por meio da emergência, da dispensa da licitação, beneficiando,
seguramente, seus parceiros empreiteiros. Essa é a grande verdade que precisa ser dita à
população da Região Serrana.
• Então, lamentamos. As chuvas estão chegando e, seguramente, a população de Córrego
Dantas, em Nova Friburgo; de Duas Pedras; de Conselheiro Paulino; do Vale de Cuiabá e de
tantos outros bairros naquela região estarão entregues à sua própria sorte. É esperar para ver
e, quando estivermos no momento das chuvas, iremos confirmar e indicar os grandes
responsáveis por essas obras não terem acontecido e não estarem prontas na época do verão."
(Comte Bittencourt, Deputado Estadual RJ, em 12/12/2012)
Uma ponte como você nunca viu....
• Uma ponte dividindo as águas de um lago calmo e silencioso - essa é a visão de quem chega
ao Fort de Roovere, que é recortado pela Sunken Bridge, uma ponte de pedestres bastante
inusitada.
• A construção foi originalmente projetada como uma forma de atravessar um dos lagos criados
na região conhecida como West Brabant Water Line, parte das linhas de defesa dos holandeses.
• O projeto e a execução se deram durante o século XVII, protegendo os Paí¬ses Baixos da
invasão de França e Espanha.
• O fosso é fundo o suficiente para que seja impossível de se atravessar marchando, mas, ao
mesmo tempo, muito raso para que qualquer embarcação de grande porte conseguisse navegar
por ele.
• Conhecida também como A Ponte de Moisés (em referência à passagem bíblica em que o Mar
Vermelho é dividido ao meio para a passagem de pedestres), a Sunken Bridge é praticamente
invisível aos olhos a longas distâncias.
• Isso é proporcionado pelo nível da água, que chega até a borda da ponte.
• A ponte foi revestida com Accoya, um tipo de madeira que passa por um processo de
modificação atóxico e que ajuda a prevenir a degradação por fungos, aumentando sua
durabilidade, sendo um material perfeito para a construção de uma ponte submersa.
"Seremos conhecidos para sempre pelas pegadas que deixamos" (Provérbio Indígena)
Nenhum comentário:
Postar um comentário