Policiais
federais já acompanhavam de perto as candidaturas que teriam ligação com o
crime organizado.
Presidente
do TSE, Alexandre de Moraes ,pede "paz e respeito" nas eleições.
Uai!
Inverteu-se? Lewandowski nega pedido de Bolsonaro para afastar Moraes
de ação sobre lives no Alvorada. Ministro do TSE disse que presidente da
República tenta ‘tumultuar o processo eleitoral’ às vésperas do 1º turno.
“STF
se tornou um poder político”, diz Ives Gandra. Em artigo publicado pelo The New
York Times em que o jornal questiona se a Corte não estaria passando dos
limites em sua intenção de defender a democracia.
Presidente
da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, solicita adesão urgente à Otan e diz que nunca
negociará com Putin. Líder da Ucrânia disse que formalizará o pedido ainda
nesta sexta-feira e afirmou que já está a caminho de se tornar membro da
aliança militar.
Flórida, tempestade revive e chega na Carolina do Sul
Nasa
anuncia nova tentativa de lançar foguete à lua em novembro deste ano. Agência
espacial dos Estados Unidos já cancelou duas tentativas anteriores por
problemas técnicos.
Marxismo
e água benta
Quem condena a riqueza, dissemina a
pobreza. Sem riqueza não há poupança e sem poupança não há investimento. Sem
investimento, consomem-se os capitais produtivos preexistentes, surge uma
economia de subsistência, vive-se da mão para a boca, aumenta o número de bocas
e diminui o número de mãos. Quem defende o socialismo sustenta que a ideia é
exatamente essa e que assim não há competição ou meritocracia, nem
desigualdade. E como diz Lula criticando a classe média, ninguém precisa de
dois televisores...
Quando
o Leste Europeu estava na primeira fase, consumindo os bens produtivos
preexistentes, surgiu a teologia da libertação (TL), preparada pelos comunistas
para seduzir os cristãos. A receita - uma solução instável, como diriam os
químicos, de marxismo e água benta - se preserva ainda hoje. Vendeu mais livros
do que Paulo Coelho. Em muitos seminários religiosos, teve mais leitores do que
as Sagradas Escrituras. Aninhou-se, como cusco em pelego, nos gabinetes da
CNBB. Perante a questão da pobreza, a TL realiza o terrível malabarismo de
apresentar o problema como solução e a solução como problema. Assustador? Pois
é. Deus nos proteja desse mal. Amém.
A
estratégia é bem simples. A TL vê o “pobre” do Evangelho, sorri para ele,
deseja-lhe boa sorte, saúde, vida longa e passa a tratá-lo como “oprimido”.
Alguns não percebem, mas a palavra “oprimido” designa o sujeito passivo da ação
de opressão. O mesmo se passa quando o vocábulo empregado na metamorfose é
“excluído”, sujeito passivo da exclusão. E fica sutilmente introduzida a
assertiva de que o carente foi posto para fora porque quem está dentro não o
quer por perto. Então ele ganha R$ 50 para ficar na esquina agitando bandeira
de algum partido vermelho, por fora ou por dentro.
A
TL proporciona a mais bem sucedida aula de marxismo em ambiente cristão. Aula
matreira, que, mediante a substituição de vocábulos acima descrita, introduz a
luta de classes como conteúdo evangélico, produzindo o inconfundível e
insuperável fanatismo dos cristãos comunistas. Fé religiosa fusionada com
militância política! Dentro da Igreja, resulta em alquimia explosiva e
corrosiva; vira uma espécie de 11º mandamento temporão, dever moral perante a
história e farol para a ordem econômica. É irrelevante o conhecimento prévio de
que essa ordem econômica anula as possibilidades de superar o drama da pobreza.
A TL substitui o amor ao pobre pelo ódio ao rico e acrescenta a essa perversão
o inevitável congelamento dos potenciais produtivos das sociedades.
Todos
sabem que Frei Betto é um dos expoentes da teologia da libertação. Em O Paraíso
Perdido (1993), ele discorre sobre suas muitas conversas com Fidel Castro. Numa
delas, narrada à página 166, a TL era o assunto. Estavam presentes Fidel, o
frei e o “comissário do povo”, D. Pedro Casaldáliga, que foi uma espécie de
Pablo Neruda em São Félix do Araguaia.
Em dado momento, o bispo versejador comentou a resistência de João Paulo
II à TL dizendo: “Para a direita, é mais importante ter o Papa contra a teologia
da libertação do que Fidel a favor”. E Fidel respondeu: “A teologia da
libertação é mais importante que o marxismo para a revolução
latino-americana”.
Haverá
maior e melhor evidência de que teologia da libertação e comunismo são a mesma
coisa? (Percival
Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e
escritor)
”A morte não é nada
para nós, pois, quando existimos, não existe a morte, e quando existe a morte,
não existimos mais.” (Epicuro)
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