Bolsonaro altera duas medidas
provisórias que envolvem o Imposto de Renda. Primeira MP reduz alíquotas
referentes aos gastos do brasileiro no exterior; segunda isenta estrangeiro que
investe em título privado.
Olha o nosso rico
dinheirinho aí gentem! Presidenciáveis
gastam mais de R$ 7 milhões com conteúdo nas redes sociais. Com R$ 2,7 milhões,
Simone Tebet foi quem mais investiu, segundo dados do TSE; três candidatos não
gastaram com anúncios. Na sequência, vêm o ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva, com R$ 2,3 milhões, e Ciro Gomes com R$ 1,2 milhão. O presidente Jair
Bolsonaro com R$ 538 mil investidos e a senadora Soraya Thronicke com R$ 510
mil, vêm a seguir. Felipe d’Ávila gastou R$ 41 mil e Vera Lúcia R$ 20 mil; Eymael R$ 3 mil.
Helicóptero que levava deputado
federal cai em Minas Gerais. Hercílio Coelho estava acompanhado do
vice-prefeito de Governador Valadares David Barroso. Além do parlamentar,
outras duas pessoas estavam na aeronave no momento da queda: o piloto Fabiano
Rufino, e o locutor Luciano Viana. Todos passam bem.
Polícia abre inquérito para
investigar causa de desabamento em Itapecerica. Local do incidente está
interditado pela Defesa Civil e por auditores fiscais do trabalho. A Polícia
Civil de São Paulo abriu um inquérito para investigar as causas e os
responsáveis pelo desabamento em um galpão da empresa Multiteiner, na manhã de
terça-feira, 20, que deixou ao menos nove mortos e 31 feridos em Itapecerica da
Serra. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo informou que “todas as
circunstâncias para a elucidação dos fatos” estão em investigação.
Polarização Lula x Bolsonaro será decidida pelo paradoxo econômico em torno da corrupção
Tamanho, poder e influência da
‘Estadodependência’ no Brasil definirão a eleição 2022; ‘Mecanismo’ não quer
mudança, mas o ‘Povo Supremo’ deslancha a ‘Primavera Brasileira’
O mundo real é repleto de paradoxos.
Quantas vezes a gente se vê diante de coisas que parecem contraditórias, sem
lógica e sem nexo? O paradoxo contraria a opinião dominante. Desafia o senso
comum estabelecido. No conceito mais técnico, paradoxo é um pensamento,
proposição ou argumento que contraria os princípios básicos e gerais que
costumam orientar o pensamento humano. O paradoxo desafia a opinião consabida,
a crença ordinária e compartilhada pela maioria. Geralmente, o paradoxo é
aquilo que parece ser, só que não é, de verdade. O paradoxo ou oxímoro é uma
figura de linguagem ou de pensamento que consiste na expressão de uma ideia
contrastante. O Brasil é um teatro de paradoxos. O “jeitinho” brasileiro de
implorar por caridade se sofistica. Nos sinais de trânsito das grandes cidades,
podem ser vistas crianças e adultos pedindo esmola, com uma inovação:
disponibilizam um número de PIX para o generoso doador fazer a transferência de
renda com mais facilidade. Alguns pedintes e muitos vendedores ambulantes
também oferecem maquininhas de cartões para facilitar o recebimento de dinheiro
(que não precisa mais ser “em espécie”). Os dois fatos indicam que até os muito
pobres conseguem ter um smartphone e, há algum tempo, também se “bancarizaram”.
Ou seja, conquistaram o importante direito econômico a ter uma conta corrente
ou poupança em um banco (real ou virtual). É o caso dos beneficiários dos
programas sociais (“auxílios” ou “bolsas”) oferecidos pelos governos (Federal,
estaduais ou municipais).
Estamos em uma campanha eleitoral
paradoxal. Em tese, a maioria dos analistas políticos concorda que a sucessão
presidencial de 2022 será definida por alguns fatores muito econômicos. No
caso, valem a percepção individual concreta de melhora na economia e de
favorecimento pessoal econômico, junto com a perspectiva e/ou promessa de
melhora. Perguntas que devem ser feitas e respondidas com máxima sinceridade
emocional, honestidade e objetividade racional: A economia realmente melhorou?
Ou “despiorou”? Favoreceu ou prejudicou quem? A maioria das pessoas, realmente,
têm a sincera percepção de que a melhora objetiva na economia favorece o
cidadão-eleitor-contribuinte? Pergunta fatal: Isso vai ser decisivo, realmente,
para a definição do seu voto? Ou você vai adotar outro critério – como o da
honestidade – para escolher o candidato? A revolta contra a corrupção ainda é
um fator relevante na eleição de 2022?
Enquanto você reflete
cuidadosamente, mais um paradoxo escandaloso sobre a corrupção no Brasil. A
Operação Lava Jato – que desencadeou outras operações – entrou para a História
como “um marco no combate à corrupção”. Certo? Parece que não é bem assim.
Vários condenados estão soltinhos da silva (sem trocadilho infame). A maioria
deles é premiada com a impunidade concreta. Têm até direito de disputar o voto
do eleitor (honesto). Embora pareçam “desmoralizados” – e com sequelas
psicológicas por algum tempo que ficaram privados da liberdade -, quase todos
estão numa boa do ponto de vista econômico. Eles, seus familiares (ou
“laranjas”) tiram onda de milionários (ou bilionários). Concretamente, seu
crime compensou. O prejuízo ficou para a sociedade brasileira. O
cidadão-eleitor-contribuinte pagou – ou segue pagando – a conta.
Agora, para tornar a situação ainda
mais paradoxal, quem entra na berlinda é o combate à corrupção. Um estudo
produzido pelo Sindicato da Construção Civil denuncia um “paradoxo”: Só de
impostos, o Estado Brasileiro deixou de arrecadar da indústria da construção
pesada quatro vezes mais do que a famosa Operação Lava Jato propagandeia que
recuperou. Uma em cada cinco empresas faliu. Nada menos que 1,3 milhão de
trabalhadores ficou desempregado. Entre 2015 e 2019, R$ 105 bilhões deixaram de
ser arrecadados, enquanto a Lava Jato só recuperou R$ 25 bilhões. Ou seja,
agora o setor de infraestrutura reclama, demonstrando com números, que foi
prejudicado! A pergunta é: Por quem? Pela corrupção? Pela gestão canalha? Ou
por quem combateu a corrupção? A Força Tarefa do Ministério Público Federal na
Lava Jato (em Curitiba e Rio de Janeiro) é acusada de ter exagerado e agido de
maneira irresponsável na “perseguição” aos corruptos. A narrativa é de prejuízo
para as empresas e para a sociedade.
Definitivamente, o Brasil não é
lugar para amadores?! Tudo indica que não é. Mas parece que é um paraíso para
“mamadores”. A conjuntura parece que continua boa, embora nem tão favorável,
para aqueles que “mamam” nas tetas estatais ou sofrem de uma doença que poderia
ser batizada de “Estadodependência”. A maior incógnita – que será revelada a
partir de 2 de outubro – é qual o real poder de influência eleitoral daqueles
que toleram ou são coniventes com a corrupção, somados aos que preferem a
situação aparentemente cômoda de sobreviver graças aos favores e/ou recursos
recebidos diretamente do Mecanismo Estatal. Lembre-se, sempre: o Estado
trabalha para tirar cada vez mais recursos do cidadão, da sociedade, para
financiar a existência de sua máquina. Perguntas fundamentais que serão
respondidas no curto prazo: A eleição 2022 será de fato marcada pela
polarização “Honestos versus Corruptos”? Até que ponto a maioria dos
brasileiros rejeita a Cleptocracia ou condena a Juristocracia? A decisão sairá
no primeiro turno ou no segundo? Será que teremos quase um terço de voto nulo,
em branco ou abstenção? As pesquisas eleitorais, caríssimas, vão acertar ou
errar? Bolsonaro se reelege? Ou Lula vai lhe “roubar” (ops, tomar) o cargo, na
dedada grande do voto? Logo saberemos, nos próximos capítulos da “Primavera
Brasileira” – um movimento histórico em que o Povo tem mostrado que é Supremo. (Jorge Serrão)
De O Porriño à Redondela, em um total de 14kms.
Etapa de média dificuldade, com alguns kms de subida. (Márcio Dayrell Batitucci)
"Eu nunca guardei rebanhos,
Mas é como se os guardasse.
Minha alma é como um pastor,
Conhece o vento e o sol
E anda pela mão das Estações
A seguir e a olhar.
Toda a paz da Natureza sem gente
Vem sentar-se a meu lado."
(Fernando Pessoa)
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