Eleições 2022 - Marco Aurélio Mello:
‘Eleição é ato civil, não para as Forças Armadas’. Ex-presidente do STF diz que
gestão de Barroso à frente do TSE cometeu ‘ato falho’ ao convidar militares
para comissão de transparência, mas descarta golpe de Estado no país.
TSE rejeita pedido de Lula para
remover publicações de Carlos Bolsonaro.
Ives Gandra condena ação de Moraes
contra empresários: ‘Não pode haver cerceamento’. Jurista reitera apoio à
liberdade de expressão e compara opiniões manifestadas por empreendedores no
WhatsApp a visitas de Lula e Gleisi Hoffmann aos ditadores Fidel Castro e
Nicolás Maduro.
Moraes volta atrás e autoriza, com
mudanças, propaganda do governo com slogan ‘verde e amarelo’. Presidente do
Tribunal Superior Eleitoral havia proibido o governo de veicular uma campanha
em comemoração aos 200 anos da Independência do país por ‘viés político’, mas
recuou da decisão.
Comandante do Exército critica
notícias 'infundadas' em evento com Bolsonaro.
Preço médio do litro da gasolina cai
novamente e vai a R$ 5,25, segundo ANP. Levantamento feito semanalmente, que
traça os valores médios nas bombas, apontou um recuou 2,8%.
Piquet faz pix de R$ 501 mil para
Bolsonaro após receber R$ 6,6 milhões do Governo. Rachadinha Premium? Empresa
do ex-automobilista faturou a bolada devido a um aditivo de contrato assinado
em 2019 com o Ministério da Agricultura, e pode ganhar mais até 2026. (JB)
Papa Francisco dá posse a 20 novos
cardeais, entre eles, dois brasileiros.
Contra
os fatos: etiquetas e narrativas, nascidas umas para as outras.
Como eu não nasci ontem, tenho a
vantagem de não usar fraldas na memória. Falo do que vi. Quase sem exceção, o
mesmo jornalismo que faz campanha contra o presidente da República atacava-o
quando candidato ao pleito de 2018. Colavam-lhe etiquetas, diziam-no
homofóbico, racista, misógino e perigosamente agressivo. A maioria do
eleitorado não lhes deu crédito.
Eleito, Bolsonaro virou a Cartago
dessa mídia. Tinha que ser derrotado! Destituído, preferivelmente. E a luta dos
companheiros continuou implacável. Quantos foram afastados das redações por
marcharem de passo errado com o batalhão? Era preciso haver unidade em relação
aos objetivos comandados!
Desmentidas, as velhas e inúteis
etiquetas foram rapidamente deixadas de lado para serem esquecidas pois eram
testemunhas da derrota. Essa esquerda malsã, porém, não faz políticas sem
etiquetas. Logo, Bolsonaro passou a ser acusado, inutilmente, de negacionista,
genocida e fascista. Também por aí a tarefa não ia bem; a CPI foi um fiasco, o
depois chegou e a gente viu. A eleição se avizinhava.
Resolveram, então, atacar Bolsonaro
por se constituir num perigo à democracia e ao estado de direito. Não há
matéria na imprensa mencionando o presidente da República e a eleição de
outubro sem que esse risco e a necessidade de proteger a nação contra algo terrível,
medonho, não se faça presente. Para que a derradeira etiqueta funcione, há que
aplicar-lhe camadas e mais camadas de adesivo.
É isso que explica:
o convite
aos embaixadores para encontro com o ministro Fachin quando este presidiu o
TSE;
as mal redigidas cartas pela democracia e pelo estado de direito;
a ausência de qualquer menção a longa história do ininterrupto anseio por maior
transparência no sistema eleitoral, que já conta décadas e tem sido constante
nos últimos quatro anos;
o abandono à própria sorte da lógica mais rudimentar: golpistas pedem eclipse,
ocultação. Não pedem transparência; menos ainda se o fazem, ordeiramente, por
anos a fio;
as fileiras cerradas para impor silêncio a sociedade sobre algo que lhe foi
teimosa e autoritariamente recusado;
a “pompa e circunstância” que marcou a sagração de Sua Alteza Eleitoral na
presidência do TSE;
o silêncio sobre o gritante paradoxo de estarem o estado de direito e a
democracia, o devido processo, a Constituição, as boas leis, os direitos
humanos e a liberdade sendo feridos em alegada defesa do estado de direito e da
democracia.
Como de hábito, a ausência de
qualquer elemento probatório que justifique a etiqueta não é suficiente para
silenciar os ataques determinados pela cartilha. Sempre há um senador pronto
para transformar os tribunais superiores em puxadinhos de seu gabinete.
Ontem (19/08), em poucas palavras,
falando em Resende, Bolsonaro desfez a narrativa e a etiqueta foi para a
lixeira. (Percival Puggina, membro da Academia
Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário)
Um terço de todo o desmatamento no Brasil aconteceu durante os últimos 37 anos
Levantamento mostra que a área
coberta por vegetação passou de 76% a 66% do território brasileiro desde 1985
Um levantamento realizado pelo
MapBiomas e divulgado nesta sexta-feira (26) mostra que praticamente um terço
de todo o desmatamento no Brasil desde o descobrimento aconteceu nos últimos 37
anos.
Segundo o estudo, 33% de toda a área
de vegetação destruída no Brasil foi devastada entre 1985 e hoje. O solo que
antes era ocupado por árvores agora é, em sua maioria, destinado a plantações e
gado.
A aceleração do desmatamento se dá
no mesmo momento em que houve um pico no avanço da agropecuária no Brasil,
ainda de acordo com a entidade. De 1985 a 2021, 13,1% de toda a vegetação foi
arrasada.
Há 37 anos, o país ainda contava com
vegetação em 76% de seu território. Hoje, essa porcentagem diminuiu para 66%. A
área ocupada por agropecuária, por sua vez cresceu de 21% para 31% nesse
intervalo de tempo.
“Pensamentos
valem e vivem pela observação exata ou nova, pela reflexão aguda ou profunda;
não menos querem a originalidade, a simplicidade e a graça do dizer.” (Machado
de Assis)
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