28 de ago. de 2022

Vou andar por esse país...de novo

Eleições 2022 - Marco Aurélio Mello: ‘Eleição é ato civil, não para as Forças Armadas’. Ex-presidente do STF diz que gestão de Barroso à frente do TSE cometeu ‘ato falho’ ao convidar militares para comissão de transparência, mas descarta golpe de Estado no país.

TSE rejeita pedido de Lula para remover publicações de Carlos Bolsonaro.

Ives Gandra condena ação de Moraes contra empresários: ‘Não pode haver cerceamento’. Jurista reitera apoio à liberdade de expressão e compara opiniões manifestadas por empreendedores no WhatsApp a visitas de Lula e Gleisi Hoffmann aos ditadores Fidel Castro e Nicolás Maduro.

Moraes volta atrás e autoriza, com mudanças, propaganda do governo com slogan ‘verde e amarelo’. Presidente do Tribunal Superior Eleitoral havia proibido o governo de veicular uma campanha em comemoração aos 200 anos da Independência do país por ‘viés político’, mas recuou da decisão.

Comandante do Exército critica notícias 'infundadas' em evento com Bolsonaro.

Preço médio do litro da gasolina cai novamente e vai a R$ 5,25, segundo ANP. Levantamento feito semanalmente, que traça os valores médios nas bombas, apontou um recuou 2,8%.

Piquet faz pix de R$ 501 mil para Bolsonaro após receber R$ 6,6 milhões do Governo. Rachadinha Premium? Empresa do ex-automobilista faturou a bolada devido a um aditivo de contrato assinado em 2019 com o Ministério da Agricultura, e pode ganhar mais até 2026. (JB)

Papa Francisco dá posse a 20 novos cardeais, entre eles, dois brasileiros.

Augusto Aras

Contra os fatos: etiquetas e narrativas, nascidas umas para as outras.

          Como eu não nasci ontem, tenho a vantagem de não usar fraldas na memória. Falo do que vi. Quase sem exceção, o mesmo jornalismo que faz campanha contra o presidente da República atacava-o quando candidato ao pleito de 2018. Colavam-lhe etiquetas, diziam-no homofóbico, racista, misógino e perigosamente agressivo. A maioria do eleitorado não lhes deu crédito.

Eleito, Bolsonaro virou a Cartago dessa mídia. Tinha que ser derrotado! Destituído, preferivelmente. E a luta dos companheiros continuou implacável. Quantos foram afastados das redações por marcharem de passo errado com o batalhão? Era preciso haver unidade em relação aos objetivos comandados!

Desmentidas, as velhas e inúteis etiquetas foram rapidamente deixadas de lado para serem esquecidas pois eram testemunhas da derrota. Essa esquerda malsã, porém, não faz políticas sem etiquetas. Logo, Bolsonaro passou a ser acusado, inutilmente, de negacionista, genocida e fascista. Também por aí a tarefa não ia bem; a CPI foi um fiasco, o depois chegou e a gente viu. A eleição se avizinhava.

Resolveram, então, atacar Bolsonaro por se constituir num perigo à democracia e ao estado de direito. Não há matéria na imprensa mencionando o presidente da República e a eleição de outubro sem que esse risco e a necessidade de proteger a nação contra algo terrível, medonho, não se faça presente. Para que a derradeira etiqueta funcione, há que aplicar-lhe camadas e mais camadas de adesivo.

É isso que explica:

o convite aos embaixadores para encontro com o ministro Fachin quando este presidiu o TSE;
as mal redigidas cartas pela democracia e pelo estado de direito;
a ausência de qualquer menção a longa história do ininterrupto anseio por maior transparência no sistema eleitoral, que já conta décadas e tem sido constante nos últimos quatro anos;
o abandono à própria sorte da lógica mais rudimentar: golpistas pedem eclipse, ocultação. Não pedem transparência; menos ainda se o fazem, ordeiramente, por anos a fio;
as fileiras cerradas para impor silêncio a sociedade sobre algo que lhe foi teimosa e autoritariamente recusado;
a “pompa e circunstância” que marcou a sagração de Sua Alteza Eleitoral na presidência do TSE;
o silêncio sobre o gritante paradoxo de estarem o estado de direito e a democracia, o devido processo, a Constituição, as boas leis, os direitos humanos e a liberdade sendo feridos em alegada defesa do estado de direito e da democracia.

Como de hábito, a ausência de qualquer elemento probatório que justifique a etiqueta não é suficiente para silenciar os ataques determinados pela cartilha. Sempre há um senador pronto para transformar os tribunais superiores em puxadinhos de seu gabinete.

Ontem (19/08), em poucas palavras, falando em Resende, Bolsonaro desfez a narrativa e a etiqueta foi para a lixeira. (Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário)

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Um terço de todo o desmatamento no Brasil aconteceu durante os últimos 37 anos

Levantamento mostra que a área coberta por vegetação passou de 76% a 66% do território brasileiro desde 1985

Um levantamento realizado pelo MapBiomas e divulgado nesta sexta-feira (26) mostra que praticamente um terço de todo o desmatamento no Brasil desde o descobrimento aconteceu nos últimos 37 anos.

Segundo o estudo, 33% de toda a área de vegetação destruída no Brasil foi devastada entre 1985 e hoje. O solo que antes era ocupado por árvores agora é, em sua maioria, destinado a plantações e gado.

A aceleração do desmatamento se dá no mesmo momento em que houve um pico no avanço da agropecuária no Brasil, ainda de acordo com a entidade. De 1985 a 2021, 13,1% de toda a vegetação foi arrasada.

Há 37 anos, o país ainda contava com vegetação em 76% de seu território. Hoje, essa porcentagem diminuiu para 66%. A área ocupada por agropecuária, por sua vez cresceu de 21% para 31% nesse intervalo de tempo.

Explique

“Pensamentos valem e vivem pela observação exata ou nova, pela reflexão aguda ou profunda; não menos querem a originalidade, a simplicidade e a graça do dizer.” (Machado de Assis)

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O teto vai ruir...

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