25 de ago. de 2022

Política e Futebol no dia a dia.

Governo preserva Zona Franca de Manaus em novo decreto sobre corte do IPI.

Após reunião com Moraes, Comandantes das PMs dizem que tropas estão ‘tranquilas’ para eleições.

TSE determina que redes sociais apaguem vídeos de reunião de Bolsonaro com embaixadores.


Ministro Moraes cria órgão e quer restringir armas no dia das eleições.

Eleições 2022: Bolsonaro avalia não comparecer a debates de 1º turno; Lula deve participar.

Em Minas Gerais, Bolsonaro falou sobre operação da PF contra empresários.

Covid-19: TSE determina exclusão de vídeo que associa Bolsonaro a mortes.

Violência contra a mulher: três em cada dez pedidos de medidas protetivas saem após prazo legal. Lei Maria da Penha estabelece que decisão que garante proteção das vítimas precisa sair até 48 horas após apresentação de pedido. Estudo do CNJ e do Instituto Avon aponta desrespeito do prazo legal pela Justiça nos Estados. Em algumas regiões do país, o volume de processos em atraso é superior a 40%. Para especialistas, morosidade prejudica proteção das mulheres vítimas de violência. Demora na obtenção da proteção representa mais medo e angústia para as vítimas. Pedidos de medidas protetivas ultrapassam prazo previsto em lei para serem atendidos. Pedidos de medidas protetivas ultrapassam prazo previsto em lei para serem atendidos. (Fabíola Perez,R7)

7 de setembro será a reação popular ao abuso, sedução e poder nazicomunofascista no Brasil 

Ativismo judicial não ocorre por acaso, no mundo inteiro, obedece a um padrão que corrompe e desvirtua o princípio de Justiça; objetivo é garantir a hegemonia dos que se julgam ‘donos do poder’

Avenida Paulista tomada por manifestantes durante o 7 de setembro de 2021

O regime de opressão obedece a um padrão que a história expõe e ensina. Na Alemanha nazista, funcionava implacavelmente. Um poderoso de plantão inventava uma narrativa (ops, mentira repetida que virava verdade), o Judiciário acreditava e mandava a Gestapo fazer buscas, apreensões e prisões. Depois da ação truculenta da Polícia Política vinham as condenações judiciais e outras perseguições. Na Itália e Alhures (inclusive no Brasil, desde o Estado Novo da Era Getúlio Vargas), o regramento estatal fascista dava toda capacidade “legal” aos donos do poder para exercer o pleno controle da sociedade, usando as corporações como instrumento de ação e força. Os modelos comunistas, inspirados pela União Soviética de Josef Stalin, abusando do ilusionismo ideológico marxista, adotaram padrões repressivos e de governança estatal muito semelhantes aos primos Nazismo & Fascismo.

Novidade ruim é que o tal globalismo (na realidade um globalitarismo) misturou as três desgraças totalitárias, permitindo a manifestação atenuada, em vários países do mundo, de um monstrengo que pode ser batizado de nazicomunofascismo. Mesmo sem ser uma doutrina explícita, essa prática autoritária se entranha na estrutura estatal, na cultura e na mente das pessoas. Mais grave: muitas vezes a maioria não percebe que age conforme o ritmo do nazismo, do comunismo e do fascismo. Pior ainda: a prática autoritária tenta e quase sempre consegue se disfarçar através de uma narrativa que prega uma “democracia”. Acontece que o povo, em vez de ser considerado supremo, pouco governa. O indivíduo e a massa acabam controlados, dirigidos e forçados a obedecer a lei (mesmo que a regra em vigor não tenha legitimidade). Assim, os poderes supremos interpretam o regramento e determinam o que vale ou não. Nessa espécie de “Democradura”, imperam o rigor seletivo ou o perdão conveniente. Quem reage ou desobedece é reprimido. O Estado de Direito é corrompido e subvertido por uma juristocracia.

O autoritarismo, que pode degenerar ou não em totalitarismo pleno, se não houver reação social para restabelecer um equilíbrio institucional de poder, obedece a um padrão de implantação até atingir hegemonia. Geralmente, tudo começa com o cerceamento da Liberdade de Expressão. Depois, se amplia a eliminação das liberdades individuais. E, por fim, desaparece o Estado Democrático de Direito. Na verdade, o que chamamos de “democracias”, enquanto forma de organização social, têm peculiaridades interessantes. Uma das mais intrigantes se refere a pessoas ou grupo de pessoas que usam a democracia para chegar ao poder e depois fazem de tudo para acabar com a própria democracia, para ficar no poder.

Os “donos do poder” usam de meios truculentos, cruéis, bárbaros e praticam atos semelhantes aos praticados por figuras que passaram para a história como verdadeiros monstros. Exemplos: Átila, o huno, Calígula e Nero, imperadores de Roma, dentre tantos outros. Não dá para esquecer de Adolf Hitler, Benito Mussolini, Josef Stalin, Mao-Tse-Tung e Fidel Castro. Mais recentemente poderíamos citar casos como da Nicarágua (Somoza e Ortega), Panamá (Noriega), Haiti (Claude Duvalier), Líbia (Khadafi), Iraque (Sadam), Vietnã (Pol Pot), Uganda (Idi Amin Dada), El Salvador, Venezuela (Chavez e Maduro). Perdão se esquecemos de algum déspota menos ou mais votado…

Esses governantes chegaram ao poder e dele não mais quiseram mais abrir mão. Se mantiveram no poder, perseguindo implacavelmente pessoas que não se submeteram a eles. Centenas de milhares de pessoas foram massacradas. E tudo sempre começa com o fim da Liberdade de Expressão. A lógica é simples. Cada regime autoritário costuma ser controlado por uma oligarquia cleptocrata. Esse grupo, que se define como “elite”, tem um modus operandi: enriquece pilhando as riquezas da nação, cria impostos absurdos e simplesmente pega e “rouba” da sociedade tudo que podem. Curioso é que fazem isto tudo dentro da lei e da ordem por eles impostas. Sim, dentro da lei. Com as bênçãos do Poder Judiciário, que é aparelhado por integrantes das quadrilhas e reprimem, de forma inescrupulosa, todos que clamam por liberdade e democracia.

Não existem exemplos recentes de que esta elite corrupta e cleptocrata tenha aceito deixar o poder sem conflitos sociais e até mesmo guerras. Corruptos, ditadores, facínoras e ladrões, quando consolidam seu poder, não se mostram dispostos a fazer rodízio democrático. Por isto eles iniciam seu período no poder com atitudes de ganância desmedida e terminam como ditadores, sufocando todas as liberdades que possam ajudar a restaurar a democracia. Traço constante desta elite corrupta: sempre aparelham o Judiciário. Nesse caso, o conceito republicano de Justiça é utilizado contra a democracia. Daí a expressão Juristocracia, no qual o objetivo não é mais promover a Justiça, mas sim criar um escudo para proteger essa elite corrupta e sanguinária que está no poder. A elite corrupta se apropria e aparelha o Poder Judiciário para impedir que a Democracia exista, viabilizando que o poder seja exercido em nome do povo, pelo povo e para o povo.

Ativismo judicial não é gratuito em lugar nenhum do planeta. Em uma “democradura” — com inspirações, estrutura e fundamentos nazicomunofascistas —, as ações de membros do Poder Judiciário servem para defender pequenos grupos de pessoas que estão no poder ou que querem voltar ao poder. A sorte da humanidade é que os regimes de força e opressão não duram para sempre! Também não são eternos os modelos totalitários e as ditaduras explícitas ou disfarçadas de aspectos “democráticos”. A regra geral é existir uma “elite” que massacra impiedosamente seus cidadãos para continuar no poder. O fundamental é deixar claro que não existe exemplo histórico no qual a oligarquia corrupta e cleptocrata tenha deixado o poder voluntariamente. Cabe ao povo e aos seus segmentos esclarecidos lutar pela retomada da Liberdade e sua nada fácil manutenção. Ainda bem que a juristocracia é uma ilusão de poder. Por isso, é tão importante uma manifestação popular gigantesca no 7 de setembro. O Brasil tem de aproveitar para celebrar os 200 anos da Independência política, lembrando que nosso compromisso maior é com a Liberdade, a Legalidade e a Legitimidade. A “elite”, com medo de perder o poder, reage de forma truculenta, no pior estilo nazicomunofascista, a todas as manifestações populares, nas redes sociais, nas ruas e nas eleições. (Jorge Serrão)

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Área desmatada da Amazônia é a maior em 15 anos, mostra Imazon

Entre agosto de 21 e julho de 22 foram derrubados 10.781 mil km2

A Amazônia registrou mais um recorde negativo no chamado "calendário do desmatamento", entre agosto de 2021 e julho de 2022, com 10.781 quilômetros desmatados no período, mostrou o relatório do Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon) nessa quarta-feira (17).

"Essa foi a maior área devastada dos últimos 15 anos para o período, sendo 3% superior à registrada no calendário passado, entre agosto de 2020 e julho de 2021", reforça o órgão.

O calendário é feito de agosto a julho porque esse é o período em que há menor frequência de chuvas na região e, comumente, há mais desmatamento em toda a área amazônica.

Segundo o Imazon, essa é a segunda vez consecutiva que a devastação passa dos 10 mil km². Somando os dois períodos, entre agosto de 2020 e julho de 2022, foram desmatados 21.257 km², quase o tamanho do estado do Sergipe.

O relatório do Imazon ainda aponta os dados apenas deste ano, que também registram a maior destruição em 15 anos.

"Comparando os períodos de janeiro a julho, a área de floresta perdida neste ano cresceu 7% em relação a 2021, passando de 6.109 km² para 6.528 km². Isso significa que, somente em 2022, a região já viu um território de mata semelhante a cinco vezes a cidade do Rio de Janeiro ser posto abaixo", destaca.

O Imazon aponta que nem a redução no desmatamento em julho de 2022 na comparação com o ano passado pode ser comemorada. Os 1.739 km², que representam uma queda de 17% com julho de 2021, ainda são o segundo maior valor para este mês em 15 anos.

Outro ponto levantado é que 40% de toda a destruição ocorreu na chamada "região Amacro", que concentra 32 municípios na divisa entre os estados do Amazonas, Acre e Rondônia. Mas, o Pará segue como líder entre os estados que mais desmatam a área amazônica, sendo que nos últimos 12 meses foram derrubados 3.858 km² de mata.

No comunicado, a pesquisadora do Imazon, Bianca Santos, aponta que "o aumento do desmatamento ameaça diretamente a vida dos povos e comunidades tradicionais e a manutenção da biodiversidade na Amazônia [...], além de contribuir para a emissão de carbono em um período de crise climática".

"Relatórios da ONU já alertaram que, se não reduzirmos as emissões, fenômenos extremos como ondas de calor, secas e tempestades ficarão ainda mais frequentes e intensos. Isso causará graves perdas tanto no campo, gerando prejuízos para o agronegócio, quanto para as cidades", pontua ainda Santos. (Agência Ansa)

“Há pensamentos que são orações. Há momentos nos quais, seja qual for a posição do corpo, a alma está de joelhos.” (Victor Hugo)

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