Número de candidatos indígenas aumenta 32% nas eleições de 2022.
Coração de D. Pedro I desembarca no Brasil em avião da Força Aérea. Relíquia deixou Portugal pela primeira vez para comemoração dos 200 de Independência do Brasil. A relíquia veio da cidade do Porto, em Portugal, e foi transportada em uma aeronave VC-99, da Força Aérea Brasileira (FAB). O coração aterrissou na base aérea de Brasília pouco antes das 10h. O órgão está conservado no formol há 187 anos e deixou Portugal pela primeira vez para a comemoração do 200 anos de Independência do Brasil, no próximo 7 de Setembro .
Para quem se recorda da polêmica das figurinhas das Balas Ruth no álbum da Copa chega a valer mais de sete salários mínimos.
MP se prepara para pedir a prisão de
Cristina Kirchner, vice-presidente da Argentina.
Guerra: após 6 meses, Rússia quer
acelerar anexações e Ucrânia resiste. Referendos em 4 regiões estão marcados
para setembro, mas resistência interna e dificuldades nas frentes de combate
podem colocar um freio às forças de Putin. Ucrânia diz que 9.000 soldados
morreram em quase seis meses da invasão russa.
Lula e Bolsonaro demonstram que a hipocrisia tem limites?
Depois de se tratarem como ‘ladrão’
e ‘genocida’, não haveria espaço para beijos e abraços na posse do ministro
Alexandre de Moraes como presidente do TSE
Na posse de Alexandre de Moraes como
presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) foi possível observar afagos e
tapinhas nas costas entre adversários que vivem digladiando. Seria esse
comportamento apenas um sinal de extrema hipocrisia? Para analisar o contexto
dessa questão é preciso separar as pessoas, a política e as instituições. Como
afirmou Jânio Quadros, que entendia muito dessa arte: “No relacionamento
internacional e nas questões políticas não existe amizade, mas sim
conveniências”. Por causa dos atritos protagonizados entre o presidente Jair
Bolsonaro e Moraes, algumas pessoas duvidaram que o chefe do Executivo
compareceria à posse. André Janones, agora aliado de Lula na campanha
presidencial, por exemplo, garantiu que o presidente não compareceria ao
evento. E não foi só um palpite. Não, ele disse basear suas informações a
partir de fontes seguras.
Pois é, essa previsão do deputado
federal não se concretizou. Parece que seus informantes não estão lá muito bem
informados. E o pior é que essas palavras repercutem. A colunista do jornal
Folha de S. Paulo, Mônica Bergamo, por exemplo, fez coro a essa notícia falsa.
Por que será que pessoas, aparentemente, tão bem-informadas cometem equívocos
dessa natureza? Além de possíveis interesses políticos, já que a época da
campanha eleitoral começou fervendo, há também outra explicação. Provavelmente
pelo fato de observarem os acontecimentos apenas enxergando o valor de face.
Para quem olha somente a superfície, é fácil deduzir, erroneamente, que, diante
de tanta pancadaria entre os dois, o não comparecimento do presidente seria
atitude natural.
Talvez o cidadão Bolsonaro não
tivesse mesmo interesse em visitar o desafeto Moraes. Como chefe de um dos
Poderes do país, todavia, o comparecimento seria quase que obrigatório. Era o
presidente da República prestigiando a posse do presidente do TSE. Ou seja, um
encontro institucional, não pessoal. E já que estavam lado a lado, não custou
nada trocarem algumas palavras e até sorrisos diante do público. Não houve quem
criticasse esse comportamento. Foi uma boa demonstração de civilidade. Como
disse o poeta e dramaturgo inglês, John Dryden: “Pois os políticos não amam,
nem odeiam”. Por outro lado, Bolsonaro ou Lula seriam hipócritas se ficassem no
evento entre “abraços e beijos”. Depois de se tratarem como “ladrão” e
“genocida”, não haveria espaço para falsas aproximações. Não só não se
cumprimentaram como também não trocaram olhares. Cada um na sua, cumprindo o
papel que lhes cabia.
Há situações que se mostram
irreconciliáveis. Dilma é uma que não faz concessões aos inimigos. Só como
exemplo, basta mencionar um acontecimento recente. Michel Temer, todo amável e
simpático, disse que considerava Dilma uma pessoa honesta. Ela não engoliu o
elogio, e revidou afirmando que ele é golpista. Dizem até que esse episódio
azedou uma possível adesão do ex-presidente à campanha petista. Há um caso
curioso, bem conhecido, que ficou para a história. O então deputado Carlos
Lacerda, como era de seu feitio, proferia na tribuna da Câmara um discurso
veemente quando recebeu aparte irônico da deputada Ivete Vargas: “Vossa
Excelência é um grande purgante!”. Lacerda respondeu no mesmo tom: “Se eu sou
um grande purgante, Vossa Excelência é um enorme efeito!”.
Deveria haver limites no
relacionamento político? Supondo que os dois principais concorrentes à
presidência participem de debates, assim que se encontrarem no palco da
contenda, como sempre acontece com adversários em situações semelhantes,
poderão se cumprimentar com um aperto de mão. Tudo protocolar. Nessa
circunstância não seria Bolsonaro cumprimentando Lula, mas sim um sinal de
respeito entre os candidatos. Também nesse caso uma indicação de civilidade.
Esse é o limite. Um passo a menos seria falta de cordialidade. Um passo adiante
poderia ser sinônimo de comportamento hipócrita. (Reinaldo Polito)
“Comecei
uma dieta, cortei a bebida e comidas pesadas e, em catorze dias, perdi duas
semanas.” (Joe E. Lewis)
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