24 de ago. de 2022

A corrida...

PF cumpre ordem de Moraes e deflagra operação contra empresários acusados de envio de mensagens suspeitas. Mandados de busca e apreensão foram autorizados por ministro após conversa em grupo de WhatsApp. 

‘É contra a lei pensar e ter expressão em um grupo de WhatsApp fechado?’, questiona Hang; Defesa de dono do Coco Bambu diz que ação é ‘fruto de perseguição e denúncias falsas’; Eduardo e Flávio Bolsonaro criticam ação da PF contra empresários: ‘Ataque à democracia’; Donos da Havan, Coco Bambu e Tecnisa: Saiba quem são os empresários alvos de operação.

Entrevista de Bolsonaro ‘foi uma perda de tempo’, avalia cientista político sobre sabatina.

Governo colombiano coloca ex-guerrilheiro no comando da Inteligência. Assim como o presidente Gustavo Petro, Manuel Alberto Casanova deixou a luta armada em 1990, como parte do acordo de paz assinado pelos guerrilheiros do grupo M-19.

A coroação de Sua Alteza Eleitoral

Havia algo errado ali, uma demasia, um excesso. O ato de posse do novo presidente do TSE fez pensar numa cerimônia de coroação. Nunca antes se viu tamanha concentração de autoridades da República em evento do Poder Judiciário. Assistiam à coroação de Sua Alteza Eleitoral, D. Alexandre.

As ruidosas manifestações de apoio deixaram à mostra a velha fenda existente entre a elite brasileira e a sociedade. Entre os “donos de poder” e seus súditos.  Era muita unanimidade em torno de quem está longe dela. Que a posse restitua ao ungido o equilíbrio e o bom senso que tanto lhe tem faltado.

Os aplausos concedidos à locução “Estado de Direito e Democracia” trazem lágrimas ao coração de quem, como eu, tanto se tem empenhado pela reforma de tudo que há de torto em nosso estado de direito e de vicioso em nossa democracia. Terei assistido ali o velório de minhas esperanças, sob os auspícios dos donos do poder? Sou conservador, não quero revolução! Quero reforma, mediante aplicação da inteligência aos fatos sob nossos olhos, à luz forte da história vivida.

Nosso modelo institucional e nosso sistema eleitoral são feitos sob medida para perpetuação de quanto há neles de perverso. As mudanças ocorridas ao longo do tempo apenas pioraram o pacote inteiro porque nossos congressistas são beneficiados pelo modelo vigente e fazem a regra do jogo conforme lhes convém. Resultados: mais dinheiro público para campanhas caríssimas, maior representação dos grupos de interesse, número crescente de partidos e candidatos, maiores dificuldades para renovação dos parlamentos. Sendo ínfima a percentagem de eleitores que consegue eleger a pessoa em quem votou, poucos podem ser cobrados legitimamente por ações e omissões.

Por fim, repilo, com veemência o adjetivo golpista aplicado contra quem clamou por transparência no sistema eleitoral. É desonesto e ardiloso usá-lo para alavancar aplausos.

A diferença entre um sistema blindado e um transparente não é sutil; é, digamos assim, transparente. A diferença entre golpismo e clamar às instituições, ao longo de anos, por essa transparência, é a mesma que existe entre uma verdade com carimbo da história e o oportunismo de uma falácia de ocasião. A comprovação do que afirmo é dada pela recorrência com que esse assunto retoma o cenário institucional por iniciativa da sociedade ou do Congresso.

Escrevo em defesa de mim mesmo exatamente por ser democrata e por haver subido em dezenas de carros de som nos últimos anos para chamar a atenção das instituições da República sobre seus abusos e omissões. Muitas vezes, pedia-se por transparência no sistema eleitoral.

O assunto morreu? Não. Voltaremos a ele em 2023. Essa não é, porém, a pergunta certa. A pergunta certa é: fez sentido esticar a corda, criar um grande estresse político nacional, pressionar abertamente a Câmara dos Deputados, desgostar dezenas de milhões de eleitores em relação a um pleito tão importante e arrastar essa pauta indefinidamente alegando defender a democracia e o Estado de Direito? (Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor)

Há mais de três anos não assistia ao Jornal Nacional.

Quanto de certeza tive hoje da derrocada desta emissora e deste que hoje nem sequer é um noticioso e sim um jornaleco comandado por dois paspalhos que se portam fazendo uma espécie de paródia de jornalismo.

Panfletários, babando ódio, a dupla de âncoras cheias de caras e bocas perdeu a noção do ridículo, a elegância e com ela a decência mínima.

Decrépitos, e órfãos de prestígio, credibilidade e audiência, tentaram desempenhar um arremedo de entrevista ao Presidente da República.

Numa demonstração inequívoca da má intenção, da ausência de ética e da contaminação do espírito maléfico, se portaram como aquele mau caráter que ardendo de inveja nada sabe fazer ou dizer que não tentar destruir e maldizer o entrevistado desafeto.

Dois lacaios em derrocada, rebolando como abre alas e fazendo o papel triste de serem a linha de frente de um grupo empresarial cheirando a vela com bafo de hienas.

Agressivos e transpirando infelicidade, esses dois paspalhos gravaram seus nomes na história buscando a todo tempo nocautear a golpes baixos aquele que escolheram como inimigo.

Mas tomaram um baile de um líder que não cedeu à baixaria e não vergou a espinha.

Nunca antes na história desse país um veículo de comunicação bateu tanto em um homem público.

E ao invés de derrubá-lo se autodestruiu.

Hoje todos que se sentem motivados a seguir essa profissão em extinção que é o jornalismo, tiveram uma aula de como não ser.

E nós, que assistimos ao show de horrores protagonizados por Bonner e Renata, tivemos uma certeza: vimos a consolidação do JN como um panfleto difamador televisado completamente cego como todo tolo bufão apaixonado!

É a asfixia da má-fé absoluta e absurda pela verdade libertadora dita por um Presidente que não entrou na baixaria e não perdeu a linha!

Que fase, Globo! Que fase... (Luiz Carlos Nemetz)

O critério para renovar a concessão de TV da Rede Globo será “100% técnico”, disse o ministro das Comunicações, Fábio Faria, em entrevista ao Poder360. A autorização de radiodifusão da Globo vence em 5 de outubro, 3 dias depois do 1º turno das eleições e parecer sobre renovação é feito pelo Executivo, e Congresso dará a palavra final.

“Somos o que pensamos. Tudo o que somos surge com nossos pensamentos. Com nossos pensamentos, fazemos o nosso mundo.” (Buda)

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