20 de dez. de 2018

Algumas lendas natalinas antigas da França e da Inglaterra.



Toque de sino exorcístico

“O momento em que o Maligno finalmente fica reduzido à impotência é o do tilintar do primeiro toque da meia-noite de Natal”.(1)

A raiva do demônio

“Um antigo conto de Natal nos apresenta uma descrição forte e ingênua da raiva do demônio pela vinda do Messias:

“'Eu me enraiveço'.

O demônio, certamente, dentro de seu coração se enraivece, porque Deus vem presentemente salvar os filhos de Adão e de Eva, de Eva, de Eva!

Ele reinava absolutamente sem nos dar trégua, mas esse santo acontecimento livra os filhos de Adão e de Eva, de Eva, de Eva!

Cantemos o Natal altamente, saiamos de nosso pesadelo, bendigamos a salvação de todos os filhos de Adão e de Eva, de Eva, de Eva”.(2)

Sortilégios perdem o poder

“No Limousin, França, percorrendo os campos, encontra-se a crença de que os malefícios, os sortilégios e todas as obras do espírito do mal perdem seu poder na noite de Natal; e que é permitido chegar até os tesouros mais escondidos, pois a vigilância dos monstros –– ou dos seres preternaturais que os guardam –– torna-se nula, ou seu poder suspenso”.(3)

Shakespeare recorda uma lenda

“Dizem que, sempre na época em que é celebrado o Natal de nosso Salvador, o pássaro da aurora canta durante toda a noite; e então, nenhum espírito mau ousa vagar pelo espaço; as noites não trazem malefícios, os planetas não exercem má influência, nenhum encantamento consegue atrair, nenhuma bruxa tem o poder de fazer mal: tão abençoado é esse tempo, e tão sagrado!”.(4)
Notas:
1. http://www.joyeux-noel.com
2. Bíblia dos Natais, p. 33.
3. M. G., de la Société archéologique du Limousin.
4. Shakespeare, Hamlet, ato I, cena I.


(Luis Dufaur, escritor, jornalista, conferencista de política internacional)

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