O perigo da viagem mora nas malas. Elas podem impedir-nos de apreciar a beleza que nos espera.. Experimento na carne a verdade das palavras, mas não aprendo. Minhas malas são sempre superiores às minhas necessidades. É por isso que as minhas partidas e chegadas são mais penosas do que deveriam.
Elas são expressões dos nossos medos. Elas representam as nossas inseguranças.. Olho para o viajante com suas imensas bagagens e fico curioso para saber o que há dentro das estruturas etiquetadas. Tudo o que ele leva está diretamente ligado ao medo de necessitar.
Roupas diversas; de frio, de calor – o clima pode mudar a qualquer momento! – remédios, segredos, livros, chinelos, guarda-chuva – e se chover? –, cremes, sabonetes, ferro elétrico – isso mesmo! – Microondas? – Comunique-me, por favor, se alguém já ousou levar.
O fato é que elas representam as nossas inseguranças. Digo por mim. Sempre que saio de casa levo comigo a pretensão de deslocar o meu mundo. Tenho medo do que vou enfrentar.. Quero fazer caber no pequeno espaço a totalidade dos meus significados. As justificativas são racionais. Correspondem às regras do bom senso, preocupações naturais para quem não gosta de viver privações.
Olho ao meu redor e descubro que as coisas que quero levar não podem ser levadas. Excedem os tamanhos permitidos. Já imaginou chegar ao aeroporto carregando o colchão para ser despachado?
As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?
As perguntas são muitas... E se eu tiver vontade de ouvir aquela música? E o filme que costumo ver de vez em quando, como se fosse a primeira vez?
Desisto. Jogo o que posso no espaço delimitado para a minha partida e vou. De vez em quando recordo-me de alguma coisa esquecida, ou então, inevitavelmente concluo que mais da metade do que levei não me serviu pra nada.
É nessa hora que descubro que partir é experiência inevitável de sofrer ausências. E nisso mora o encanto da viagem. Viajar é descobrir o mundo que não temos. É o tempo de sofrer a ausência que nos ajuda a mensurar o valor do mundo que nos pertence. E então descobrimos o motivo que levou o poeta cantar: Coisa que gosto é poder partir sem ter planos. Melhor ainda é poder voltar quando quero.
Ele tinha razão. A partida abre-nos os olhos para o que deixamos. A distância permite-nos mensurar os espaços deixados. Por isso, partidas e chegadas são instrumentos que nos indicam quem somos, o que amamos e o que é essencial para que a gente continue sendo. Ao ver o mundo que não é meu, eu reencontro-me com desejo de amar ainda mais o meu território. É consequência natural que faz o coração querer voltar ao ponto inicial, ao lugar onde tudo começou. É como se a voz identificasse a raiz do grito, o elemento primeiro.
Vida e viagens seguem as mesmas regras. Os excessos pesam-nos e retiram-nos a vontade de viver. Por isso é tão necessário partir. Sair na direção das realidades que nos ausentam. Lugares e pessoas que não pertencem ao contexto de nossas lamurias. Hospitais, asilos, internatos... Ver o sofrimento de perto, tocar na ferida que não dói na nossa carne, mas que de alguma maneira pode humanizar-nos.
Andar na direção do outro é também fazer uma viagem. Mas não leve muita coisa. Não tenha medo das ausências que sentirá. Ao adentrar o território alheio, quem sabe assim os seus olhos se abram para enxergar de um jeito novo o território que é seu. Não leve os seus pesos. Eles não lhe permitirão encontrar o outro.
Aspirinas e ataque cardíaco
• Porque ter aspirinas à cabeceira?
• Sei lá, pode ser útil algum dia... duas aspirinas não ocupam lugar...
• Uma nota importante sobre ataques cardíacos: há outros sintomas de ataques cardíacos, além da dor no braço esquerdo!
• Deve-se, também, prestar atenção a uma dor intensa no queixo, assim como às náuseas e aos suores abundantes, pois estes também não são sintomas vulgares.
• Detalhe: pode-se não sentir nunca uma primeira dor no peito, durante um ataque cardíaco. 60% das pessoas que tiveram um ataque cardíaco enquanto dormiam, já não se levantaram!
• Porém... a dor no peito, pode acordá-lo dum sono profundo.
• Se assim for, dissolva imediatamente duas aspirinas na boca e engula-as com um pouco de água.
• Em seguida, ligue para o 192 (SAMU) ou 193 (Bombeiros) e diga ataque cardíaco e que tomou 2 Aspirinas.
• Sente-se numa cadeira ou sofá e espere pela chegada dos atendentes da Emergência do 192 (SAMU) ou 193 (Bombeiros) e mais importante ... ....Não se deite!!!!
• Um cardiologista afirmou que, se cada pessoa que ao receber este mail o enviar para 10 outras pessoas, com certeza pelo menos uma vida poderá ser salva! .....
• Eu já fiz...faça também o seu trabalho!
Live Fatal Beatings
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