O planeta está cada vez mais populoso
• O crescimento populacional no mundo é caracterizado como o aumento do número de habitantes no planeta. Esse fenômeno é consequência do crescimento vegetativo, obtido através do saldo entre as taxas de natalidade (nascimentos) e de mortalidade (mortes). Quando a taxa de natalidade é superior à taxa de mortalidade, temos um crescimento vegetativo positivo, caso contrário, a taxa é negativa.
• Somente no final do século XVII e início do século XVIII, o crescimento populacional no mundo se intensificou, visto que antes desse período a expectativa de vida era muito baixa, fato que elevava as taxas de mortalidade. Em 1930, a Terra era habitadas por cerca de 2 bilhões de pessoas e, em 1960, esse número atingiu a marca de 3 bilhões, com média de crescimento populacional de 2% ao ano. Durante a década de 1980, a população mundial ultrapassou a marca de 5 bilhões de pessoas.
• Atualmente, a taxa de crescimento populacional mundial, inferior a 1,2% ao ano, está em constante declínio. Porém, a expectativa de vida está em ascensão em virtude dos avanços na medicina, saneamento ambiental, maiores preocupações com a saúde, entre outros fatores. Sendo assim, o número de habitantes no mundo continua aumentando.
• De acordo com dados divulgados em 2010 pelo Fundo de População das Nações Unidas (Fnuap), a população mundial é de 6,908 bilhões de habitantes. Segundo estimativas da Organização das Nações Unidas (ONU), o contingente populacional do planeta atingirá a marca de 9 bilhões de habitantes em 2050, ou seja, um acréscimo de aproximadamente 2,1 milhões de habitantes, sendo a taxa de crescimento de 0,33% ao ano.
• É importante ressaltar que o aumento populacional ocorre de forma distinta conforme cada continente do planeta. A África, por exemplo, registra crescimento populacional de 2,3% ao ano. A Europa, por sua vez, apresenta taxa de 0,1% ao ano. América e Ásia possuem taxa de 1,1% ao ano e a Oceania, 1,3% ao ano. (Wagner de Cerqueira e Francisco, graduado em Geografia, Equipe Brasil Escola)
As 12 áreas metropolitanas mais populosas do mundo
• Los Ângeles, com 12.762.000 de habitantes em sua área metropolitana.
• Buenos Aires, Argentina, que chega aos 13.074.000 de habitantes.
• Karachi (Paquistão), com 13.125.000 de habitantes.
• Dhaka (Bangladesh) com 14.648.000 de habitantes.
• Calcuta (Índia) com 15.552.000 de almas.
• Shangai (China) com 16.575.000 de habitantes.
• China tem 1.300 milhões de habitantes. A mesma poulação que, em 1939, tinha o MUNDO todo.
• Nova York com 19.425.000 de habitantes.
• Cidade do México com 19.460.000 de habitantes na sua área metropolitana. Estes habitantes são os que tinha toda a República Mexicana em 1939.
• Bombaim (Índia) com 20.041.000 de habitantes.
• São Paulo (Brasil) com 20.262.000 de habitantes. Uma cidade que cresce em passos gigantescos.
• Delhi (Índia) com 22.157.000 de habitantes.
• Tokyo, Japão com 36.669.000 de habitantes. Uma verdadeira explosão demográfica!
• Faremos agora algumas observações importantes:
- Nenhuma cidade européia figura na lista. Moscou é a cidade européia mais povoada (10,5 milhões), e figura em 19º lugar.
- Na Índia tem três cidades com muitos millhões de habitantes: Delhi, Bombaim e Calcuta. As três juntas superam 57 milhões de habitantes.
• Vejamos agora alguns aspectos das condições em que se vive nas grandes cidades, sobretudo nas asiáticas...
• Aquí vivem milhares de familias. Os transportes e as unidades habitacionais fazem com que as pessoas se sintam comprimidas, amontonadas, espremidas em pequenos espaços.
• As edifícios multifamiliares se assemelham a enormes formigueiros e autopistas saturadas.
• Digam com sinceridade se não é muito melhor viver em cidades mais pequenas. Uma cidade, para que seja vivível, não devería ter mais de 500.000 habitantes…
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