29 de jul. de 2010

Alegria: fonte de vida e transmutação

Estava um dia lendo um poema de Chico Xavier sobre o amor, ali ele falava que tudo é transcendência do amor, até mesmo o ódio, que é o amor que adoeceu gravemente. Então pensei, e a alegria?! A alegria, que antes de mais nada é o amor que enraizou-se, é fonte una de vida e transmutação.

É indiscutível a força contagiante da alegria. Muitos relatos exploram que Jesus, que é o amor enraizado, sempre foi uma figura muito alegre, pois já sabia do poder que a alegria tem de dar a vida e de transmutar qualquer tipo de situação.

A alegria nutre os bons pensamentos e sentimentos, degrada as memórias negativas contidas no nosso campo magnético, físico e mental. A ciência já vem provando e utilizando as terapias de riso, por exemplo, nos hospitais, e em diversas áreas da medicina. Quando estamos alegres o nosso organismo produz reações químicas que facilitam o processo de recuperação em tratamentos quimioterápicos e de outras tantas doenças, principalmente as degenerativas.

E já que é tão fácil assim, então porque muitas vezes nos vemos mergulhados em um poço de angústias e tristezas? Não que devamos negar estes momentos, pois entendê-los também é muito importante para a manutenção da nossa saúde. O problema é colocarmos atenção de forma errada ou excessiva neste poço úmido e escuro, fermentando os nossos mofos internos, e assim esquecendo-nos de fazer a mais importante pergunta, sem mentir para nós mesmos: O que me faz feliz?

Dessa maneira podemos ver quanta vida há dentro de nós, quão alegres nós somos e podemos ser. Contabilizaremos também quanto nós somos programados para sentir uma alegria sintética e industrial, oposta daquela serena e constante, que preenche o nosso dia-a-dia; a alegria despertada pelas coisas mais simples da vida. E pouco a pouco vamos descobrindo que podemos transformar e dar vida a tudo que está ao nosso redor; que nós somos responsáveis pelo nosso próprio universo, pela nossa própria alegria, e que podemos auxiliar e contagiar a todos em nosso volta.

Tiremos nossas amarras, os nossos véus e vejamos quão nutridor é este estado de alegria. Não aquela alegria isolada, ou entorpecida de achar que o mundo é todo azul. Mas sim, a alegria de enxergar as nossas limitações e os nossos problemas do cotidiano, e com toda a força de vida e transmutação, acreditar que somos capazes de enfrentar nossos dragões e construir um novo hoje. Pois como incentivava Mahatma Gandhi:  No final das contas, nunca na história da humanidade o mal venceu?

A única coisa que buscamos é a felicidade. A alegria de comprar uma casa, de construir uma família, de ser bem sucedido, de estar em paz conosco mesmo, a alegria de ter um contato pleno com a espiritualidade. Enfim, a receita é muito simples: Sejamos Felizes, Sejamos Alegres! Acredite e transforme sua vida numa dança, numa gostosa brincadeira de criança. (Renato Moro Giannico)

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