Aonde andará o meu Doutor?
Hoje, acordei sentindo uma dorzinha. Aquela dor sem explicação e uma palpitação!
Resolvi procurar um doutor. Fui divagando pelo caminho.
Lembrei daquele médico que me atendia vestido de branco e que para mim tinha um pouco de pai, de amigo e de anjo. Meu doutor, que curava a minha dor! Não apenas a do meu corpo, mas a da minha alma. Que me transmitia paz e calma.
Chegando à recepção do consultório, fui atendida com uma pergunta!
- "Qual o seu plano?"
O meu plano. Ahhh! O meu plano é viver mais e feliz! É dar sorrisos, aquecer os que sentem frio e preencher esse vazio que sinto agora! Mas, a resposta teria que ser outra! O "meu plano de saúde".
Apresentei o documento do dito cujo, já meio suado tanto quanto o meu bolso. E aguardei.
Hoje, acordei sentindo uma dorzinha. Aquela dor sem explicação e uma palpitação!
Resolvi procurar um doutor. Fui divagando pelo caminho.
Lembrei daquele médico que me atendia vestido de branco e que para mim tinha um pouco de pai, de amigo e de anjo. Meu doutor, que curava a minha dor! Não apenas a do meu corpo, mas a da minha alma. Que me transmitia paz e calma.
Chegando à recepção do consultório, fui atendida com uma pergunta!
- "Qual o seu plano?"
O meu plano. Ahhh! O meu plano é viver mais e feliz! É dar sorrisos, aquecer os que sentem frio e preencher esse vazio que sinto agora! Mas, a resposta teria que ser outra! O "meu plano de saúde".
Apresentei o documento do dito cujo, já meio suado tanto quanto o meu bolso. E aguardei.
Quando fui chamada, corri apressada. Ia ser atendida pelo doutor, que cura qualquer tipo de dor!
Entrei e o olhei. Me surpreendi. Rosto trancado, triste e cansado. "Será que ele estava adoentado? É, quem sabe, talvez gripado!" Não tinha um semblante alegre, provavelmente devido a febre. Dei um sorriso meio de lado e um bom dia! Olhei o ambiente bem decorado. Sobre a mesa à sua frente um computador e no seu semblante a sua dor. O que fizeram com o doutor? Quando ouvi a sua voz de repente:
- "O que a senhora sente?"
"Como eu gostaria de saber o que ele estava sentindo. Parecia mais doente do que eu a paciente."
Eu? Ah! Sinto uma dorzinha na barriga e uma palpitação" e esperei a sua reação. Vai me examinar, escutar a minha voz e auscultar o meu coração. Para a minha surpresa apenas me entregou uma requisição e disse:
- "Peça autorização desses exames para conseguir a realização."
Quando li quase morri :
- "O que a senhora sente?"
"Como eu gostaria de saber o que ele estava sentindo. Parecia mais doente do que eu a paciente."
Eu? Ah! Sinto uma dorzinha na barriga e uma palpitação" e esperei a sua reação. Vai me examinar, escutar a minha voz e auscultar o meu coração. Para a minha surpresa apenas me entregou uma requisição e disse:
- "Peça autorização desses exames para conseguir a realização."
Quando li quase morri :
"Tomografia computadorizada",
"Ressonância magnética" e "Cintilografia"!
Ai meu Deus! Que agonia!!! Eu só conhecia uma tal de "abreugrafia". Só sabia o que era "ressonar" (dormir), de "magnético" eu conhecia um olhar e "cintilar" só o das estrelas! Estaria eu a beira da morte? De ir para o céu? Iria morrer assim ao léu?
Naquele instante timidamente pensei em falar, "não terá o senhor uma amostra grátis de calor humano para aquecer esse meu frio? O que fazer com essa sensação de vazio? Me observe doutor! O tal "Pai da Medicina", o grego Hipócrates acreditava que,"A Arte da Medicina está em observar". Olhe pra mim!
É bem verdade que o juramento dele está ultrapassado! Médico não é sacerdote. Tem família e todos os problemas inerentes ao ser humano. Mas, por favor me olhe! Ouça a minha história! Preciso que o senhor me escute e ausculte! Me examine! Estou sentindo falta de dizer até "aquele 33"! Não me abandone assim de uma vez! Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança! Alimente a minha mente e o meu coração. Me dê ao menos uma explicação! O senhor não se informou se eu ando descalça. Ando sim! Gosto de pisar na areia e seguir em frente deixando as minhas pegadas pelas estradas da vida. Estarei errada? Ou estarei com o verme do amarelão? Existirá umas gotinhas de solução? Será que já existe vacina contra o tédio? Ou não terá remédio?
Que falta o senhor me faz, meu antigo doutor! Cadê o Scoth, aquele da emulsão? Que tinha um gosto horrível mas me deixava forte que nem um "Sansão"! E o elixir? Paregórico e categórico. E o chazinho de cidreira, que me deixava a sorrir sem tonteiras? Será que pensei asneiras?
Ahhh! Meu querido e adoentado doutor! Sinto saudade. Dos seus ouvidos para me escutar. Das suas mãos para me examinar. Do seu olhar compreensivo e amigo. Do seu pensar. Do seu sorriso que aliviava a minha dor. Que me dava forças para lutar contra a doença. E que estimulava a minha saúde e a minha crença. Sairei daqui para um ataúde? Preciso viver e ter saúde! Por favor, me ajude!
Naquele instante timidamente pensei em falar, "não terá o senhor uma amostra grátis de calor humano para aquecer esse meu frio? O que fazer com essa sensação de vazio? Me observe doutor! O tal "Pai da Medicina", o grego Hipócrates acreditava que,"A Arte da Medicina está em observar". Olhe pra mim!
É bem verdade que o juramento dele está ultrapassado! Médico não é sacerdote. Tem família e todos os problemas inerentes ao ser humano. Mas, por favor me olhe! Ouça a minha história! Preciso que o senhor me escute e ausculte! Me examine! Estou sentindo falta de dizer até "aquele 33"! Não me abandone assim de uma vez! Procure os sinais da minha doença e cultive a minha esperança! Alimente a minha mente e o meu coração. Me dê ao menos uma explicação! O senhor não se informou se eu ando descalça. Ando sim! Gosto de pisar na areia e seguir em frente deixando as minhas pegadas pelas estradas da vida. Estarei errada? Ou estarei com o verme do amarelão? Existirá umas gotinhas de solução? Será que já existe vacina contra o tédio? Ou não terá remédio?
Que falta o senhor me faz, meu antigo doutor! Cadê o Scoth, aquele da emulsão? Que tinha um gosto horrível mas me deixava forte que nem um "Sansão"! E o elixir? Paregórico e categórico. E o chazinho de cidreira, que me deixava a sorrir sem tonteiras? Será que pensei asneiras?
Ahhh! Meu querido e adoentado doutor! Sinto saudade. Dos seus ouvidos para me escutar. Das suas mãos para me examinar. Do seu olhar compreensivo e amigo. Do seu pensar. Do seu sorriso que aliviava a minha dor. Que me dava forças para lutar contra a doença. E que estimulava a minha saúde e a minha crença. Sairei daqui para um ataúde? Preciso viver e ter saúde! Por favor, me ajude!
Ohhh! Meu Deus, cuide do meu médico e de mim, caso contrário chegaremos ao fim. Porque da consulta só restou uma requisição digitada em um computador e o olhar vago e cansado do doutor!
Precisamos urgente dos nossos médicos amigos. A medicina agoniza. Ouço até os seus gemidos. Por favor! Tragam de volta o meu doutor! Estamos todos doentes e sentindo dor! E Peço!!!
PARA O SER HUMANO UMA RECEITA DE "CALOR" E PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA UMA PRESCRIÇÃO DE "AMOR"!
(Desconheço o autor)
Precisamos urgente dos nossos médicos amigos. A medicina agoniza. Ouço até os seus gemidos. Por favor! Tragam de volta o meu doutor! Estamos todos doentes e sentindo dor! E Peço!!!
PARA O SER HUMANO UMA RECEITA DE "CALOR" E PARA O EXERCÍCIO DA MEDICINA UMA PRESCRIÇÃO DE "AMOR"!
(Desconheço o autor)
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