3 de abr. de 2017

A luta sofrida de um povo.

 photo atendimento_zpsrrv7f6ey.jpg • Regra da Previdência gera abismo entre datas de aposentadorias. Pessoas de perfil parecido podem se aposentar com anos de diferença. 
• Chapa Dilma-Temer recebeu R$ 112 milhões irregulares. Informação consta em parecer apresentado ao TSE pelo vice-procurador-Geral Eleitoral; julgamento está previsto para ter início na terça-feira. Todos os valores ilegais foram repassados pela Odebrecht. 
• Servidores podem ter redução de benefícios do Previ-Rio. 
• Carnes de frigoríficos investigados passam no primeiro teste. Secretaria de Saúde do Estado do Paraná divulgou resultado satisfatório para análise de produtos de seis diferentes marcas. 
• Sem delação, Cabral pode pegar 44 anos de prisão. 
• Sérgio Cabral diz que não pretende fazer delação premiada. A quem interessar possa O ex-governador Sérgio Cabral Filho, preso em Bangu, diz que não está em seus planos fazer uma delação premiada, e que nada tem a falar sobre o Judiciário fluminense. (Ancelmo Gois) 
• O procurador-geral da República Rodrigo Janot participa nesta segunda-feira de audiência pública sobre o projeto de abuso de autoridade. A proposta é de autoria do senador Renan Calheiros, investigado em 12 inquéritos, nove dos quais relacionados à Lava Jato. O debate com Janot ocorre na Comissão de Constituição e Justiça do Senado. É presidida por Edison Lobão, acusado de receber propinas extraídas de contratos da Petrobras. Integram também o colegiado uma dezena de senadores encrencados no petrolão. 
• Metade dos servidores dos Estados tem direito a aposentadorias especiais. Estudo do Ipea mostra que professores, policiais militares e policiais civis, que correspondem a 51% do total de servidores estaduais na ativa e se retiram do trabalho mais cedo. 
• Além dos salários. Jetons, honorários pagos a membros de conselhos administrativos e fiscais das empresas estatais e bancos públicos, distribuíram R$ 85,6 milhões para apadrinhados desde 2013. É quanto pagamos em jetons a apadrinhados políticos desde 2013. 
• PF prepara indiciamentos dos alvos da Carne Fraca e alerta sobre esquema; Inidoneidade de empresas enroladas na Lava Jato pode travar financiamentos. 
• Ações cíveis da Lava Jato cobram quase R$ 70 bilhões de acusados de desvios. Alvos do MPF e da AGU para ressarcimento são empreiteiras, pessoas físicas e até um partido político, o PP. 
• Queda de juros pode trazer de volta regra da poupança. Remuneração da caderneta mudará se Selic cair abaixo de 8,5% neste ano. 
• Lava Jato origina 47 ações contra a Petrobras no país. Estatal perdeu até agora um caso e conseguiu decisões favoráveis em 22. 
• Renan Calheiros volta a atacar Michel Temer em rede social. O senador Aécio Neves (PSDB), ex-governador de Minas Gerais, chama governo Temer de errático. Senador critica a reforma da Previdência proposta pelo presidente. Peemedebistas e governo federal não estão conseguindo conter as críticas de ex-presidente do Senado. 
• Senadores articulam meio-termo para PEC sobre o foro privilegiado. Emenda a ser analisada prevê o Supremo como filtro para ações contra autoridades. 
• Economia mostra resultados ainda ruins no início do ano; governo precisa acelerar a queda das taxas de juros. 
• O colapso do discurso petista. Eleitores mais pobres consideram o Estado, e não a burguesia, como seu inimigo, valorizam meritocracia e entendem que a crise ética não é resultado de vícios estruturais. 
• Entra em vigor regra que limita juro do cartão. Dívida do rotativo vai migrar para linha mais barata após 30 dias; valor do mínimo também. 
• Essa eu topo. Chega de mamata! TST defende fim de cobrança do imposto sindical. Para presidente do tribunal, trabalhador deve ter opção de contribuir ou não; proposta divide governo. À frente do Tribunal Superior do Trabalho, Ives Gandra Filho defende que contribuição a entidades de classe seja opcional. 
• Desemprego avança. O anúncio de mais cortes nos gastos públicos, para cumprir a meta fiscal de 2017 e o aumento da taxa de desemprego, no trimestre encerrado em fevereiro, acompanhados de dados ruins da atividade, em janeiro, foram os destaques da semana econômica. 
• Familiares de vítimas de voo buscam auxílio em NY. Quatro meses após acidente da Chape, famílias não receberam indenização. 
• Com novas regras, venda de carro para deficientes dispara. Desde 2013, desconto de até 30% foi estendido a pessoas com artrite ou problemas de coluna, por exemplo, elevando as vendas. 
• Ciro é a bucha de canhão de Lula. Ciro Gomes chamou Michel Temer de ladrão fisiológico... 

Quem enfrentará o Lula?
De repente, virou briga de foice em quarto escuro a disputa entre Aécio Neves e Geraldo Alckmin pela indicação do PSDB à presidência da República. O senador mineiro identifica o dedo do governador paulista na denúncia feita pela Odebrecht, de haver depositado milhões em nome da conta administrada por Andréia Neves num banco de Nova York. A delação foi feita pelo ex-presidente de uma das subsidiárias da empreiteira, Benedito Júnior, em função de propinas nas obras da cidade administrativa do governo de Minas e da construção da usina hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia.
Já Geraldo Alckmin supõe dever-se a Aécio Neves os estímulos à candidatura presidencial de João Dória Júnior, prefeito de São Paulo.
O senador e presidente nacional do PSDB montou espetacular banca de advogados para defendê-lo, com o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Velloso, o ex-procurador geral da República, Aristides Junqueira, e Alexandre Toron.
Paulistas e mineiros dedicam-se à sutil arte dos desmentidos, sabendo que no fundo da tertúlia estão os dois candidatos ao palácio do Planalto. O governador de São Paulo anda com uma lista no bolso do paletó, com o nome dos convencionais tucanos que daqui a pouco mais de um ano decidirão sobre a candidatura. Na verdade, muito antes disso a escolha poderá estar concretizada, numa espécie de duelo de titãs, opondo o poder econômico de São Paulo à ortodoxia partidária. Como tertius, José Serra assiste de camarote, atrás do apoio de Alckmin ou de Aécio para tornar-se o novo governador paulista. João Doria Júnior será o quartus, embaralhando as cartas. A dúvida é saber quem enfrentará o Lula... (Carlos Chagas) 

A cassação e o futuro de Temer.
Amanhã, terça, começa o julgamento do presidente indireto, no TSE. Segundo São Gilmar, essa é a primeira certeza. Aberta a sessão, o relator Herman Benjamin, passará a ler o seu libelo, pedindo a cassação da chapa conjunta.
Seu trabalho, já distribuído aos membros, tem mais de 6 mil páginas. Duas versões. Lerá na integra ou fará um resumo e o resto colocará na internet.
Se resolver ler tudo, não terminará amanhã. Se resumir, falará 2 ou 3 horas. Se isso acontecer, como perderam a vergonha, o constrangimento e a compostura, o ministro Napoleão Maia, apesar de não ser a sua vez de votar, pulará na frente e pedirá vista. Gilmar Mendes concederá e imediatamente encerrará a sessão, que será transmitida por todas a televisões.
A falta de credibilidade
Fico até envergonhado, mesmo citando fatos públicos e sem restrições. É impossível dizer quando terminará essa farsa inominável, protagonizada por membros do TSE, e do próprio presidente indireto. O mandato do Ministro Henrique Neves, termina no dia 16 de abril. Mas inacreditavelmente, seu substituto já foi nomeado e publicado no Diário Oficial.
Como tiveram a obrigação de informar, ele só será Ministro a partir do dia 17, qualquer idiota concluirá que antes disso, não haverá julgamento, pois usam de todas as malandragens para que não haja votação com essa composição do TSE.
Portanto não adiantou que Gilmar aparecesse na televisão (o que ele adora), para comunicar: Convoquei duas sessões extraordinárias para quarta-feira. Com isso, Gilmar não se desmoraliza mais, porque já caiu o mais baixo possível para um Ministro do Supremo que preside o TSE.
O julgamento, pode não terminar este ano
A bandalheira prorrogacionista, não termina com a substituição de Henrique Neves. Já escolheram e divulgaram o nome do substituto da Ministra Luciana Lossio, cujo mandato só terminará em maio.
Como ela é um voto certo a favor da cassação, outra prova-provada-comprovada, que o julgamento vai ser jogado para bem longe. Um assombro em matéria de indignidade e falta de credibilidade.
Com toda essa movimentação espúria, garantem mudar o 4 a 2 a favor da cassação, em 4 a 2 contra a cassação. E até deixam entrever que estão trabalhando para ganhar por 5 a 2.
Inacreditável, mas rigorosamente verdadeiro: Gilmar Mendes nem esconde, garante: Os três Ministros do Supremo votarão pela absolvição. Um, lógico, é ele. Mas desde quando tem procuração para revelar(?) os votos dos Ministros Luiz Fux e Rosa Weber?
De qualquer maneira os acontecimentos que se iniciam amanhã, pelo menos momentaneamente, terão mais impacto e repercussão do que a Lava-Jato. Embora o presidente indireto, esteja irrefutavelmente envolvido nessa investigação.
Pedro Simon-FHC
Ninguém acredita no ex-presidente, mas não sei porque, fingem admira-lo. Como presidente praticou as maiores barbaridades, algumas até crimes, que ainda não prescreveram, podem ser punidos.
Essas desonerações que Temer finge acabar, começaram com FHC. Para pagar e recompensar os empresários, que pagaram altíssimo pela compra dos votos, indispensáveis para a reeleição.
Mas ingratidão e péssimo caráter, não são puníveis como crime. No início de suas reminiscências de presidente, FHC confessou o que se sabia: Eu era senador em fim de mandato, jamais pensei na presidência. Itamar me chamou, fui nomeado Ministro da Fazenda, depois acumulando com o Ministério do Exterior, acabei presidente.
A partir de um certo momento, passou a fazer acusações a Itamar, acusações levianas, mentirosas e improcedentes. A grande figura de Pedro Simon, senador várias vezes, Ministro, governador, não suportou mais. E declarou ao colunista Lauro Jardim: É uma coisa muito estranha, essa animosidade e esse rancor de FHC em relação a Itamar. O ex-senador, que não quis mais se candidatar, é um personagem que engrandece qualquer país. (Helio Fernandes) 

Quanto menos burocrata no MEC, melhor qualidade na educação.
Perguntam com frequência o que eu acho da reforma do ensino médio e similares. Seria um avanço ou um atraso? Reforma na educação depende do burocrata de plantão.
Suspeito de que a educação seja uma das áreas de conhecimento mais perdidas no mundo atual. De um lado, acumulam-se teorias de que a educação deveria contemplar apenas disciplinas técnicas. De outro, que a educação teria como principal papel a formação do cidadão.
Outros pensam que a educação deveria ser revolucionária em tudo, e mais outros, que a educação deveria formar valores morais sólidos. A lista vai longe, chegando mesmo ao caso daqueles que pensam que a educação deveria ser uma assembleia aberta em que bebês votariam na estrutura curricular do jardim da infância para evitar a opressão patriarcal.
Alguns, mais semiletrados, inovam a cada dia a educação a partir do palestrante mais na moda e da última teoria politicamente correta no mercado. Uma ideia continuamente na moda entre os teóricos é que a educação deveria educar para a democracia e o bem público. Platão concordaria com a segunda parte, mas não com a primeira.
Alguns acham que a educação deveria ser construída apenas a partir dos oprimidos. Este último caso é tão delirante que alguns chegam a afirmar que falar errado, sem levar em conta as regras da gramática, é uma forma de combate à opressão. É nóis deixa de ser uma licença poética e passa a ser um grito de liberdade.
Alguns professores por aí chegam mesmo a caçar a pauladas (leia-se reprovar) alunos que falem corretamente na aula sob acusação de reproduzirem padrões de dominação da elite.
Jacques Derrida (1930-2004), filósofo francês criador do conceito de desconstrução, segundo o qual a gramática é uma forma de teologia porque unifica modos de expressão, nunca imaginaria que sua teoria (ele falava francês correto) um dia seria usada como argumento para reprovação de alunos que usam a gramática como manda o figurino.
Portanto, as teorias da educação são tão precisas quanto o tarô ou a leitura do futuro na borra de café. A tentativa de unificá-las é pior ainda, porque esta unificação virá sempre pelas mãos de duas ou três pessoas que acreditam fielmente no que defenderam em seu doutorado. Levar seu doutorado muito a sério é signo de baixa formação intelectual.
Há alguns meses o mundo da cultura entrou em êxtase crítico quando o atual governo resolveu extinguir o Ministério da Cultura. Pelo que afirmavam, os artistas e similares, sem o Ministério da Cultura ninguém mais teria uma ideia se quer que prestasse nem ninguém conseguiria mais realizar nenhuma obra cultural.
Claro, nossa elite cultural foi criada às custas de editais do Estado, sem eles, a criatividade da elite cultural vai a zero em 24 horas.
Na época, não dei muita atenção ao tema porque penso que o Ministério da Educação (MEC) é que deveria ser extinto, muito mais nocivo ao país do que o Ministério da Cultura -apesar de este servir para todo tipo de manipulação ideológica para qualquer lado da mesa de pingue-pongue político e de cultivar uma certa preguiça moral e estética nos agentes culturais nacionais.
Proponho que fechem o MEC. Não por razões de contabilidade. Coitado, o MEC deve gastar pouca grana. Mas por razões culturais e pedagógicas. Acabar com o MEC nos livraria de todo tipo de burocrata que constrói sua vida e seu orçamento atormentando quem, de fato, se ocupa com a educação, essa arte inexata que deveria ajudar os seres humanos a serem mais humanos e menos bobos.
Sem o MEC acabariam essas reformas intermináveis, esse centralismo democrático do blá-blá-blá e esse mercado paralelo de aferição de qualidade do tipo Anade, Enade, Inade, Onade, Unade e similares -varia-se a vogal, permanece a aleatoriedade dos critérios. Quem decide é quem estiver no comando burocrático da hora.
A educação deveria estar na mão dos municípios. Melhor ainda: das próprias escolas. A regra é: quanto menos burocrata, melhor qualidade na educação e na vida. Fechem o MEC. Invistam a grana em ferrovias. (Luiz Felipe Pondé) 
Entender o que gera a política desastrada é a sua opção ao votar. Reflita! (AA)

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