17 de jul. de 2016

Há um alguém na multidão. Te cuida...

 photo semanda..._zpsxc8hb8ue.jpg • Cresce otimismo com a economia do país, diz pesquisa Datafolha. Expectativa do brasileiro atinge patamar mais elevado desde dezembro de 2014. Pesquisa Datafolha mostra que retomada de confiança na economia se dissemina, conforme governo Temer exerce efeito estabilizador. 
• Inquérito de Rogério Rosso (PSD-DF) por peculato chega ao Supremo Tribunal Federal. Processo estava no TRE e apura se o deputado usou servidores comissionados do Distrito Federal para trabalhar em uma das campanhas da deputada distrital Liliane Roriz, em 2010. 
• Petrobras vai atuar como assistente de acusação em processo contra Cunha. Decisão foi assinada pelo juiz Paulo Marcos de Farias, auxiliar do ministro Teori Zavascki. De acordo com ele, a estatal pode atuar no caso por ter sido vítima do esquema de corrupção. 
Nós parlamentares nos dividimos entre representantes de uma igreja ou de outra, de um sindicato ou de outro. Perdemos a capacidade de fazer do Brasil o objeto central de nossas preocupações. Ao não termos o Brasil como elemento norteador, perdemos o rumo, enfatiza o senador Cristovam Buarque. 
• Metade dos brasileiros prefere Temer a Dilma. Segundo Datafolha, 32% querem que petista retorne ao Planalto. 
• Cunha diz a aliados que foi abandonado por Temer. Simpatia do governo por candidatura de Rodrigo Maia irritou deputado. 
• Cláusula pode acabar com PT do B, PSDC, PSTU, PV, PC do B... Criação de cláusula de barreira deve liquidar partidos pequenos. 
• Acordo aumenta exportações para a União Europeia em R$ 250 milhões por ano. 
• O STF concedeu liminar que obriga o Rio a pagar os salários dos servidores até o terceiro dia útil de cada mês. Na decisão, Ricardo Lewandowski disse que apesar da necessidade de medidas austeras em decorrência da crise econômica, entende que o ordenamento constitucional prioriza a proteção ao salário
• A Petrobras, afundada em escândalos de corrupção no governo petista, gastou R$ 2,57 bilhões com propaganda nos últimos dez anos. De 2006 a 2015, a estatal brasileira foi usada para financiar agências como a Duda Mendonça Associados, a Heads Propaganda, a FCB Brasil Publicidade, a PPR - Profissionais de Publicidade Reunidos, a F/Nazca Saatchi & Saatchi e a Rede Interamericana. Neste ano, a previsão de gasto é cerca de R$ 300 milhões. Os dados são da própria Petrobras; Holandesa SBM devolverá US$ 328 milhões surrupiados da Petrobras. 
• Você sabia? O ministro da Saúde, Ricardo Barros, disse na sexta-feira (15) que a maioria dos pacientes que procuram atendimento em unidades de atenção básica da rede pública apenas imagina estar doente, mas não está. De acordo com o ministro, é cultura do brasileiro só achar que foi bem atendido quando passa por exames ou recebe prescrição de medicamentos, e esse suposto hábito estaria levando a gastos desnecessários no SUS (Sistema Único de Saúde). Entidades médicas criticaram a fala de Barros. 
• Jogo sujo: PCdoB negocia enterrar CPI da UNE na Câmara. 
• Lula lidera 2018, mas não garante vitória no 2º turno. Petista empata com Aécio e Alckmin e perde para Marina e Serra. 
• Dilma Rousseff vai sofrer impeachment diante de 200 canais de televisão de mais de 120 países, e com 2 mil correspondentes estrangeiros no Rio. Não há golpe maior para o PT. Por isso o presidente do Congresso, Renan Calheiros - mais aliado dela e de Lula do que de Michel Temer - pretende esticar para dia 25 a votação em plenário, quatro dias após o encerramento do evento. Mas a tramitação e a força da base de Temer estão antecipando o processo. (Leandro Mazzini) 
• Sérgio Machado não vai tratar de Michel Temer no complemento de sua delação, mas promete entregar os nomes de 50 deputados, segundo Lauro Jardim. Ele dirá que ajudou a arrecadar dinheiro a esses parlamentares em 1998 e que havia o objetivo adicional de eleger Aécio Neves presidente da Câmara em 2001. 
• Novo programa para revitalizar São Francisco custará mais R$ 10 bilhões. Transposição deve ser inaugurada sem levar água a ribeirinhos. 
• Planos de saúde populares devem custar a partir de R$ 80.
 
• EUA e Canadá defendem banimento da Rússia da Olimpíada por doping. 
• Turquia pede aos EUA que enviem clérigo Fethullah Gulen de volta ao país; Cerca de 6 mil pessoas foram detidas após tentativa de golpe na Turquia; Europeus condenam ações de expurgo na Turquia; 265 mortos e 2745 juízes destituídos; Generais do Segundo e do Terceiro Exército foram presos neste sábado (16) por participação na tentativa de golpe militar; Golpe militar, uma instituição na política da Turquia. Desde a democratização, país já viveu golpes em 1960, 1971, 1980 e 1997; EUA pedem que Turquia dê provas de que clérigo organizou golpe; População turca queria bater em soldados que participaram de tentativa de golpe; primeiro dia após a ação frustrada foi marcado pela forte reação do presidente Tayyip Erdogan. Veja acervo...
• Atentados menores deixam França mais vulnerável. Para pesquisador, estratégia terrorista torna impossível evitar ataques. Ex-mulher de autor do massacre é solta; Entre feridos em Nice, 18 seguem em estado crítico, diz ministra. Total de mortos e feridos (de distintas gravidades) chegou a 303. Mais dois foram presos neste domingo suspeitos de envolvimento no ataque. 
• Convenção que confirmará Trump tem potencial de caos. Membros de movimento contra magnata ameaçam causar tumulto em Ohio. 
• Duas pessoas morreram durante um tiroteio no Centro Médico Parrish na Flórida, Estados Unidos, neste domingo (17), disseram autoridades locais à CNN. O hospital é localizado a cerca de 64 quilômetros a leste de Orlando. O tiroteio aconteceu por volta das 2h, no horário local, disse a polícia. Uma paciente idosa e uma funcionária do hospital estão entre as vítimas, segundo as autoridades. Pouco tempo após os tiros, dois seguranças do hospital, desarmados, imobilizaram o homem até a chegada da polícia. O autor dos tiros foi levado sob custódia. 
• Parte do conjunto de pratos que formam o radiotelescópio MeerKAT, na África do Sul. O MeerKAT, ainda em construção, deu uma demonstração de sua potência este sábado (16), revelando 1.300 galáxias detectadas em uma minúscula parte do universo, onde apenas 70 eram conhecidas. 

Datafolha indica que 2018 flerta com a surpresa.
Saiu mais uma pesquisa presidencial do Datafolha. Examinando-se o desempenho dos potenciais candidatos que, por serem representantes dos partidos, representam o que eles têm de melhor para oferecer, chega-se a duas conclusões incontornáveis: 1) O eleitorado não é capaz de reconhecer qualidades empolgantes nos candidatos. 2) Os candidatos são incapazes de demonstrá-las.
Lula lidera nos diversos cenários pesquisados. Mas exibe percentuais mixurucas: entre 22% e 23% dos votos. O desempenho é tão franzino que fica abaixo do percentual de eleitores que se declaram indecisos ou manifestam a intenção de votar em branco ou anular o voto: entre 25% e 27%, dependendo da simulação.
Há mais: nas sondagens de segundo turno, Lula obtém taxas inferiores às de seus rivais. Se a eleição fosse hoje, correria riscos reais de derrota em disputas diretas contra Marina Silva ou José Serra. Para quem deixou a Presidência com aprovação de 83% e cara de imbatível, amargar no primeiro turno taxas inferiores aos cerca de 30% que costumam ser atribuídos ao PT é algo vexatório.
A Lava Jato e a ruína econômica de Dilma esfarelam o prestígio de Lula. Mas ninguém capitaliza o seu declínio. No cenário mais favorável para Marina, ela soma 18% das intenções de voto. À frente das três alternativas tucanas: Aécio Neves (14%), José Serra (11%) e Geraldo Alckmin (9%). É como se o eleitor que foge de Lula preferisse escalar o muro a embarcar noutras candidaturas.
Há dois anos da eleição, a pesquisa de intenção de voto tem importância relativa. Serve sobretudo para mostrar como cada candidato está presente na memória do eleitor. Existe um outro indicador que, a essa altura, talvez seja mais importante: o índice de rejeição, que permite aferir os limites para o crescimento de uma candidatura. Lula é o candidato mais rejeitado.
Quase metade do eleitorado (46%) declara que jamais votaria no morubixaba do PT. Vêm na sequência Aécio (29% de rejeição), Michel Temer (29%), José Serra (19%), Marina Silva (17%), Geraldo Alckmin (16%)… A aversão a Lula tende a aumentar assim que a força-tarefa da Lava Jato divulgar as surpresas que reservou para ele.
Em pesquisa de opinião feita simultaneamente à sondagem eleitoral, o Datafolha verificou que 32% dos brasileiros citam espontaneamente a corrupção como o principal problema do país -à frente da saúde (17%), do desemprego (16%, índice mais alto desde março de 2009), da segurança (6%) e da educação (6%). Em dezembro de 2014, nas pegadas da reeleição de Dilma, apenas 9% mencionavam a roubalheira de dinheiro público como a encrenca mais preocupante.
Além de engordar o bloco do voto de protesto (branco ou nulo), o saco cheio do eleitorado com a podridão conspira a favor do surgimento de um nome novo, capaz de empolgar. Por ora, o eleitor exala desalento. Melhor abrir bem os olhos. Nas últimas vezes em que teve esperança, o brasileiro trombou com o caso Collor, o mensalão e o petrolão. (Josias de Souza) 

Dado novo para a perícia técnica do sinistro petista.
Quem poderia imaginar uma eleição para a presidência da Câmara dos Deputados em que PT e PSDB não apresentassem candidato e o PMDB colocasse o seu no freezer? Pois foi isso que aconteceu quarta-feira sob as vistas de todos. Os grandes partidos e as grandes bancadas fizeram olhar de paisagem impressionista, levemente turbada. Preferiram agir nos bastidores, com parelheiros previamente selecionados para cumprir o mandato tampão.
Alguém poderá dizer que esses partidos não se inscreveram na disputa porque uma vitória por seis meses não suscitou interesse. É uma explicação, mas não considero suficiente. Pouco tempo atrás, bastava alguém jogar no ar a pergunta Quem quer ser...? e as mãos petistas, tucanas e peemedebistas se ergueriam antes do fim da frase. Fosse para o que fosse.
Para mim, a leitura mais convincente desse curioso episódio tem muito a ver com o esgotamento das principais legendas e reflete mudança em curso no fragmentado caleidoscópio das siglas em nosso país. Ou, numa analogia talvez melhor: bem antes da eleição de 2018, a escassez de frutas boas nas árvores mais visíveis do pomar vai mostrando que a safra, ou virá de fora, ou virá lá do meio do arvoredo. No que se vê por fora, quase tudo é fruto mermado ou bichado, que não vai encontrar comprador naquela feira eleitoral. É provável que esse fenômeno já se faça sentir no pleito municipal de outubro vindouro, apesar das idiossincrasias desse tipo de eleição, movida fortemente por afeições e desafeições locais.
Será mesmo, isso que sentimos, um sinal de mudança na direção dos ventos? O que, exatamente, está mudando? Creio que ainda é prematuro dizer. Em meio a tantos malefícios, percebe-se porém que há coisas boas acontecendo. Foi bom para o jogo político, por exemplo, que as fichas do PT tenham sido postas em Marcelo Castro, um peemedebista mais fajuto do que sua legenda. Foi melhor ainda que, somados seus 70 votos aos 22 de Luiza Erundina (PSOL) e aos 16 de Orlando Silva (PCdoB), esse funesto pacote totalize apenas 108 parlamentares no conjunto de 494 votantes. O nome disso é insignificância, principalmente se lembrarmos que incluindo um ano de Aldo Rebelo (PCdoB), o petismo presidiu a Câmara dos Deputados em oito dos últimos 14 anos. E note-se que nos biênios de 2009 a 2011 (Michel Temer) e 2013 a 2014 (Henrique Eduardo Alves) o PMDB presidiu a Casa com apoio e em acordo de rodízio com o PT.
Sim, o PT amargou no último dia 13 - pura coincidência! - mais do que uma derrota previsível. Colheu mais conteúdos para a perícia técnica de seu sinistro. Que ela sirva à reflexão de todos os partidos e, especialmente, de Sua Excelência, o eleitor. (Percival Puggina, arquiteto, empresário e escritor) 
Quando alguém partilha consigo uma informação valiosa e beneficia com ela, tem obrigação moral de a partilhar com outros.

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