3 de mai. de 2016

Onde estamos afinal...

• De ponta a ponta o que mais se vê: corrupção e assaltos. Os preços dos alimentos, escolas ocupadas, insegurança, o custo de vida pela hora da morte, empresas fecham portas, não há dinheiro e investimentos no país sumiram, o disse me disse dentre políticos, nem se fala. A população de boa índole assiste a um teatro de descobertas onde os artistas são conhecidos, atuações não são coibidas fortemente pela Justiça e parece aqueles que gostam de ver o circo pegar fogo. O golpe existiu ou não? Golpear uma nação deixando-a prostada e a mingua, diz o que? Afinal de contas quem é quem? Inadmissível saber que o país está dividido e com a mídia ajudando a deixar o povo na incerteza com noticiário pleno ou direcionado, piora dia a dia. Há de se ter um fim ou isto já virou a novela da Rádio Nacional. (AAndrade) 
• Imposto para compra de moeda estrangeira sobe de 0,38% para 1,1%. Demais instrumentos de aquisição de bens e serviços no exterior, como operações de cartão de crédito, permanecem com alíquota de 6,38%. Aumento na arrecadação anual é estimado em R$ 2,3 bilhões. 
• Justiça determina bloqueio do WhatsApp por 72h em todo o país. Decisão do juiz Marcel Montalvão, de Sergipe, será colocada em prática a partir das 14h de hoje. Em caso de descumprimento, operadoras de telefonia estarão sujeitas a multa diária de R$ 500 mil; WhatsApp diz estar desapontado com bloqueio do aplicativo. Em nota, aplicativo diz que decisão do juiz de Sergipe de bloquear a ferramenta tem como objetivo nos forçar a entregar informações que afirmamos repetidamente que não temos; Anatel critica bloqueio do WhatsApp no Brasil. João Rezende, o polêmico presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) que foi a favor do limite de dados na internet fixa e chegou a culpar quem joga online por isso, deu seu parecer sobre o bloqueio do WhatsApp no Brasil. Segundo ele, houve exagero na decisão judicial que tirou o app do ar a partir das 14h desta segunda-feira, 2, por 72 horas. 
• Brasil deve ter presidente libanês antes do Líbano. Sem presidente há dois anos por falta de acordo, país vê com curiosidade a eventual posse de Temer. Filho de libaneses, ele prometeu durante visita em 2011 voltar ao Líbano se um dia assumisse a Presidência, relata imprensa local. 
• De volta a Brasília, Temer retoma reuniões no Jaburu. Depois de passar o final de semana em São Paulo, vice-presidente retorna à capital e se reúne na tarde de hoje com ex-presidente do Banco Central e outros nomes cotados para compor seu eventual governo. Temer deve reunir maioria na Câmara para aprovar reformas. Negociações por apoio a eventual governo, porém, já causam atritos. Temer se irrita com vazamentos sobre formação de equipe. Assessoria do vice negou que ele tivesse oficializado convites. 
• Mirando 2018, Serra e Meirelles devem lutar por espaço. Ministeriáveis já manifestaram em ocasiões planos de chegar à Presidência. 
• Gasto público ineficiente freia Brasil, diz estudo. O Brasil é o 28º entre 39 países em eficiência dos gastos públicos. 
• Paulinho da Força faz ponte com grupos próximos ao PT. Deputado é um dos principais articuladores do impeachment na Câmara. 
• PGR pede investigação contra Aécio Neves. Com base na delação premiada do senador Delcídio do Amaral, Janot envia ao STF pedidos de abertura de inquérito contra presidente do PSDB, contra Renan e contra cúpula peemedebista no Senado. Janot pede investigação contra Aécio, Cunha, Renan, Edinho e outros. 
• STF suspende crédito de R$ 100 milhões para publicidade da Presidência. Em decisão liminar, o ministro Gilmar Mendes afirmou não parecer razoável que gastos com publicidade sejam imprevisíveis ou urgentes. 
• Delcídio diz que foi explorado por Lula e pede suspeição de senadores. Em defesa entregue ao Conselho de Ética, senador alega que a família de Cerveró recebeu R$ 250 mil financiados por Bumlai por interferência de Lula.. 
• Caiado desafia Lindbergh no Senado: Fala lá fora!. O senhor não está lidando com os funcionários de sua fazenda!, rebateu Lindbergh, em plena comissão do impeachment. Petista disse que Caiado mentiu ao dizer que membros do governo Dilma tem apagado arquivos para prejudicar eventual gestão Temer. 
• Impeachment: Collor usou discurso de golpe, diz advogado. É um crime de responsabilidade cometido para acobertar outro crime de responsabilidade. Consiste crime de responsabilidade ir ao cenário interno para dizer que há uma conspiração, diz testemunha de acusação contra Dilma na comissão do impeachment. 
• Editor acusa Cristovam de usar caixa 2 na campanha de 2006. Luiz Fernando Emediato conta que senador recebeu dinheiro do PSDB para apoiar Geraldo Alckmin no segundo turno da eleição presidencial. 
• Procurador junto ao TCU diz que governo descumpriu lei fiscal em 2015. Júlio Marcelo de Oliveira disse que os decretos orçamentários editados em 2015 pelo Executivo e os atrasos no repasse de equalizações de taxas de juros configuram crime de responsabilidade fiscal e sustentam o impeachment de Dilma. 
• Publicada lei que institui o dia nacional de combate ao bullying. O Dia Nacional de Combate ao Bullying e à Violência na Escola será comemorado no dia 7 de abril. 
• No Senado, semana está decisiva para o impeachment. Na Câmara, debate sobre bloqueio de sites deve esquentar. No Senado, a Comissão Especial do Impeachment votará na sexta o prosseguimento do processo, em cenário claramente desfavorável ao governo. Na Câmara, as comissões ressurgem das cinzas e promete esquentar o debate sobre bloqueio de sites e de conteúdos ilegais. 
• China estende diplomacia dos pandas à Coreia do Sul. O animal ameaçado é um reforço à criticada política externa do país. 

Madame endoidou.
Não há outra explicação: a presidente Dilma endoidou. A que outra conclusão terá chegado quem leu os jornais de ontem, ao se deparar com as manchetes sobre ter ela anunciado que sexta-feira enviará ao Congresso projeto de emenda constitucional antecipando para 2 de outubro as eleições presidenciais marcadas para 2018?
Primeiro porque nada justifica a supressão de dois anos no atual mandato. Depois, porque para concretizar esse monstrengo, tanto Dilma quanto Michel Temer precisarão renunciar à presidência e à vice-presidência da República. Logo Temer, que se encontra a um passo de assumir o poder por força de dispositivo constitucional. Por obra de que sortilégios faria isso?
Dilma deveria estar lutando por seu mandato, argumentando não haver cometido crime algum, muito menos de responsabilidade. Renunciar revela insanidade para quem se julga inocente.
Acresce que jamais um Congresso em sã consciência, prestes a livrar-se dela, surpreenderia o país votando a antecipação eleitoral. Nada se torna mais essencial o que cumprir a Constituição, que prevê em sequência ao impeachment a posse do vice-presidente. Realizar eleições fora de época é bobagem. Ainda mais como forma de vingança, para afastar o substituto legal. Quem garante que deputados e senadores votariam tal emenda?
Por último, o derradeiro obstáculo: a candidatura do Lula. Apesar de andar na baixa, o ex-presidente ainda ocupa a pole-position. Contaria com os votos do PT e adjacências em meio a confusão dos demais partidos, sendo que o PMDB, prestes a ocupar o poder, despencaria no precipício caso aceitasse sacrificar Temer. Mas tem mais: o PT encontra-se aos farrapos, fora da absurda hipótese de dar a volta por cima e levar outra vez o Lula ao poder. Teria o primeiro-companheiro força e saúde para recomeçar? Talvez para convidar Dilma para chefe da Casa Civil? O reino do absurdo não chegaria a tanto...
Em suma, aguarda-se para amanhã, talvez até para hoje, o desmentido da mais nova iniciativa da presidente Dilma. (Carlos Chagas)

Quem é o golpista nessa história?
Em 1985, o PT se recusou a votar em Tancredo Neves, porque não via legitimidade na única forma de dar um ponto final no regime militar -- a eleição indireta, depois do malogro do movimento Diretas Já.
O PT votou contra a aprovação da Constituição Federal de 1988, a pedra angular do nosso ordenamento jurídico, porque queria um texto "mais radical" -- o que inviabilizaria o governo, como reconheceu bem mais tarde o próprio Lula.
O PT foi contra o Plano Real, que eliminou a hiperinflação, porque acreditava que o quanto pior, melhor o levaria ao poder. Sete anos depois, teve de fazer uma carta ao povo brasileiro, para sossegar o mercado e não afundar o país com a eleição de Lula.
Uma vez presidente, Lula instituiu o mensalão, para corromper a democracia através da compra de parlamentares, e transformou os programas sociais em simples distribuidores de esmolas, a fim de ser reeleito. Também apostou irresponsavelmente no crédito farto para sustentar o crescimento, endividando milhões de brasileiros pobres -- que, assim, tiveram a ilusão de ter ascendido socialmente.
Com Dilma Rousseff na presidência, a economia entrou em parafuso, por causa do aumento do gasto público de maneira exponencial, da falta de investimentos que já vinha da administração anterior, e do petrolão, o maior esquema de corrupção de que se tem notícia, iniciado por Lula paralelamente ao mensalão.
Para ser reeleita, Dilma usou dinheiro desviado da Petrobras, hoje de joelhos, e lançou mão das pedaladas fiscais, para encobrir que as contas do governo estavam fora de controle. Como resultado do descalabro de quase catorze anos, a inflação assombra os cidadãos, assim como o desemprego e a falta de perspectiva para os mais jovens.
Às vésperas de ser saída do Palácio do Planalto, Dilma ignorou o Tesouro e, com a intenção de deixar uma herança fiscal ainda mais maldita para Michel Temer, aumentou o Bolsa Família em 9% e reajustou a tabela do Imposto de Renda em 5%./ Diga você: quem é o golpista nessa história? (Mario Sabino)

Em Havana, os irmãos Castro torcem contra o impeachment de Dilma.
Entre os poucos governos comunistas ou bolivarianos que vão ficando no continente, o regime de Raúl Castro continua na dianteira do apoio à presidente Dilma Rousseff para evitar seu impeachment.
Parafraseando os slogans de líderes petistas e lulistas - ou vice-versa -, Raúl condenou o golpe de Estado parlamentar contra o governo legítimo do Partido dos Trabalhadores (PT), numa declaração oficial distribuída pelo Ministério de Relações Exteriores em Havana, noticiou o jornal La Nación de Buenos Aires.
Como é bem sabido, em Cuba nunca houve golpe de Estado, ou pelo menos Raúl Castro nunca participou de nenhum deles, defendendo sempre a legitimidade dos governos democráticos até a hora de fuzilar seus representantes.
Setores da direita representantes da oligarquia [N.R.: é Raúl Castro quem fala, e não um líder do PT ou do PC do B], em contubérnio com a imprensa reacionária do Brasil, apoiados abertamente pelas multinacionais da comunicação e do imperialismo, consumaram na Câmara de Deputados desse país o primeiro passo daquilo que constitui um golpe de estado parlamentar.
Segundo a Chancelaria cubana, trata-se de um ataque baseado em acusações sem provas nem fundamentos legais contra a democracia brasileira e contra a legitimidade de um governo eleito nas urnas pela maioria do povo, diz a nota, redigida em favor de Dilma Rousseff.
Este golpe contra a democracia brasileira faz parte da contraofensiva reacionária da oligarquia e do imperialismo contra a integração latino-americana e os processos progressistas da região, sublinhou a Chancelaria da democracia castrista.
O ditador de Cuba, Raúl Castro, voltou a insistir na ideia obsessiva de uma ofensiva contrarrevolucionária em curso na América Latina, durante a abertura do Congresso do Partido Comunista, noticiou a Folha de S.Paulo
Ele se referia ao Brasil e à Venezuela, além dos recentes reveses de seus aliados da Bolívia, do Equador e da ex-mandatária argentina Cristina Kirchner.
Segundo Raúl, essa ofensiva faz parte de uma guerra não convencional, baseada em pressões econômicas e na exploração dos meios de comunicação empresariais contra a população dos países. 
Essa guerra não convencional não descarta ações desestabilizadoras e golpistas, como prova o que acontece contra a Venezuela e se intensificou recentemente na Bolívia, no Brasil e no Equador, acrescentou.
A intenção é levar ao fechamento deste ciclo histórico e desmoralizar partidos, movimentos sociais e a classe trabalhadora. Reafirmamos o apoio a todos os governos progressistas que levaram benefícios tangíveis às enormes maiorias da região mais desigual do planeta, disse na capital da imensa favela em que foi transformada a outrora muito rica ilha caribenha. 
No mesmo Congresso do Partido Comunista, Raúl Castro deixou claro qual é o tipo de democracia que ele quer no Brasil e nos países acha que está cambaleando.
O jornal espanhol El Mundo sintetizou assim o que foi dito Congresso: Nem mudanças, nem reformas, nem aberturas. Raúl Castro decidiu blindar a revolução cubana durante os próximos cinco anos com uma velha guarda na qual acredita cegamente, a mesma com que combateu em Sierra Maestra há mais de meio século. Gerontocracia e imobilismo
Em poucas palavras, o modelo do que o PT quereria instalar no Brasil.
Raúl Castro foi reeleito democraticamente primeiro secretário geral do Partido Comunista de Cuba (PCC), o único existente na ilha, com 100% dos votos.
Como Fidel esteve ausente nas três jornadas iniciais, Raúl votou duas vezes, por ele e por seu irmão. Milagre da democracia cubano-bolivariana.
Aquele que é a mão direita de Raúl, José Ramón Machado Ventura, foi reeleito como segundo secretário, afastando toda fantasia de renovação. 
Os irmãos Castro somam juntos 173 anos (Fidel 89 e Raúl 84), e embora Raúl acene com um limite para a gerontocracia marxista, os dois chegarão com 90 anos ao próximo Congresso, se é que chegam. No discurso de encerramento, Fidel reconheceu que para todos chega a hora.
Fidel compareceu às duras penas na sessão final, sendo ovacionado pelos 100% dos presentes. Em Cuba naturalmente não houve golpe, como em Brasília!!!!!
E se houvesse Senado como em Brasília, embora não seja modelar, quem votar contra a gerontocracia marxista tem garantida a prisão de La Cabaña ou o pelotão de fuzilamento, democraticamente é claro! (Luis Dufaur, escritor, jornalista)

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