9 de abr. de 2016

Um dia diremos ”Como era podre o meu país”...

 photo finaldefeira_zpsndgd9zl2.jpg • Como no passado caso Palocci. Retaliação: Edifício Solaris demite zelador que confirmou visitas de Lula ao duplex. Ele ajudou MP a concluir que o apartamento no Guarujá é de Lula.
• Governo ameaça recorrer ao STF contra impeachment. Planalto vai tentar desqualificar parecer de Jovair Arantes, que admite a abertura de processo contra Dilma, alegando que o texto trata de fatos ocorridos antes do atual mandato presidencial. 
• Cunha: decisão do STF me obriga a aceitar outros 9 pedidos de impeachment. Cunha ameaça abrir 29 comissões de impeachment. Presidente da Câmara alega que andamento de pedido impeachment contra Temer determinado pelo ministro Marco Aurélio Mello (STF) implicará desarquivamento ou autorização de demandas similares, inclusive contra Dilma. 
• Senado fará parecer jurídico sobre indicado à Antaq. Nomeação do ex-senador Luiz Otávio Campos para diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Aquaviários pode ser ilegal. Filiado ao PMDB, ele já teve indicação ao TCU rejeitada em 2006 por ser réu à época. 
• Carmen Lúcia fatia Zelotes e devolve Lula para a 10ª vara. O Antagonista apurou que Carmen Lúcia fatiou o inquérito da Operação Zelotes que subiu para o Supremo em fevereiro, após indícios de envolvimento de Renan Calheiros e Romero Jucá no esquema de cobrança de propina para a aprovação de medidas provisórias. A ministra deixou no STF a investigação contra os dois senadores, que têm prerrogativa de foro, e devolveu para a 10ª Vara o resto da investigação que envolve Lula, seu filho Luís Claudio Lula da Silva e o casal de lobistas Mauro e Cristina Marcondes. Além das MPs, essa investigação da Zelotes apura, ainda, tráfico de influência na compra dos caças Gripen NG, da Saab. Também são investigados os ex-ministros Gilberto Carvalho e Erenice Guerra (sempre ela) e o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dyogo Oliveira. 
• Maluf: Faço de conta que trabalho. De acordo o deputado, caso tenha saúde para concorrer às eleições de 2018, não vai sequer precisar fazer campanha. É só dizer que sou candidato que estou eleito, enfatizou.
• Empréstimos bomba: Caixa vendeu por R$ 493 milhões créditos podres de R$ 13 bilhões. 
• Picciani: Dilma não teve humildade de reconhecer divisão do País. Apesar das críticas, líder do PMDB disse não haver base para impeachment. 
• 60% dos deputados declaram apoio ao impeachment, aponta Datafolha. Levantamento mostra também que, no Senado, 55% dos parlamentares afirmam ser a favor do afastamento da presidente Dilma Rousseff. 
• 61% dos deputados defendem renúncia de Cunha, diz pesquisa. Situação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é tão delicada quanto a da presidente Dilma Rousseff perante os deputados, segundo levantamento do Datafolha. 
• Governo do DF proíbe acampamentos na Esplanada até a votação do impeachment. 
Tucano vai buscar dinheiro na sacristia, no dízimo, ironiza Lula em ato em SP. Leia
• Em crise, Hemorio fechará as portas para doadores de sangue no domingo. Pacientes que dependem do hospital sofrem com a falta de antibióticos e com demora nos tratamentos de quimioterapia. 
• Papéis revelam elo de ex-advogado de Eduardo Cunha com rede de offshores. 
• Procuradores veem indícios para investigação de Dilma e Aécio. Nesta semana devem ser encaminhados ao (STF) os pedidos de inquérito com base na delação de Delcídio.
• Sem saber se ainda será presidente, Dilma cancelou sua ida a Olímpia, na Grécia, para a cerimônia de acendimento da tocha olímpica, no dia 21. O Planalto nega o cancelamento, alegando que a viagem não foi confirmada, mas se apurou que viajou para Atenas o escalão precursor, assessores e seguranças que planejam a visita nos mínimos detalhes. Sem visita confirmada, não há escalão precursor. 
• PSDB: 100% dos membros estão a favor do impeachment. Reunião do partido tucano acontece às vésperas da votação do impeachment na Câmara. Questão central do encontro foi unificação da legenda sobre apoio ao processo que pode destituir mandato da presidente Dilma Rousseff.
• Dilma exonera diretora da Sudam e nomeia para o cargo indicada pelo PP. Desde a semana passada, quando o PMDB anunciou rompimento com o governo, nomes indicados pelo partido têm sido destituídos de seus cargos. Margareth dos Santos Abdon assume. 
• Alternativas a Dilma são tão tóxicas'quanto ela, diz ex-diretor do Banco Mundial. Para Moisés Naim, Brasil vive exemplo extremo de tendências globais que ele descreveu no best-seller O Fim do Poder: há muitas forças capazes de destruir o establishment, mas poucas capazes construir algo. 
Moro cometeu um erro grave, diz Roberto Gurgel, ex-procurador do mensalão sobre grampos.
• Lewandowski: questionamentos sobre impeachment terão prioridade no STF. Qualquer processo que ingressar a respeito desse tema no STF terá a prioridade que merece, disse ministro, para que Brasil supere esse problema o mais rápido possível. 
• MPF pede a condenação de Dirceu e Vaccari. Ex-ministro da Casa Civil e ex-tesoureiro do PT foram denunciados na 17ª fase da Lava Jato. Trata-se da última etapa do processo antes do julgamento de Sérgio Moro. 
• Mirian Dutra diz à PF que FHC mandava dinheiro para pagar estudo do filho. Em depoimento, jornalista confirma que Tomas Dutra Schmidt é filho do ex-presidente, que pagou integralmente custeio dos estudos desde o ingresso na escola até os presentes dias. Ex de FHC diz não se lembrar de ter assinado contrato com a empresa Brasif.
• Inflação perde força e tem menor taxa para março desde 2012. Taxa caiu de 0,9% em fevereiro para 0,43% em março. A maioria dos preços das despesas desacelerou, mas setor de alimentos teve alta. 

• Procuradoria belga confirma detenção de 6º suspeito de atentados em Bruxelas. 
• Consulado dos EUA alerta sobre ameaças de ataque em duas cidades da Turquia. 
• Aumenta pressão sobre Cameron por participação em offshore. 
• Kerry reafirma apoio dos EUA ao Afeganistão na cúpula da Otan em julho. 
• Bloquear Trump poderia afetar republicanos em eleições nos EUA, diz pesquisa Reuters/Ipsos. 
• Rebeldes retomam cidade síria controlada por grupo leal ao Estado Islâmico. 

Brasil, mostra a tua cara!
Suponhamos o seguinte cenário: tenho 10 anos de idade e estou brincando com duas amigas, mas quero todos os brinquedos para mim. Se eu dissesse o que realmente quero ninguém iria concordar comigo e eu ficaria de fora, já que não sei brincar e trapaceio.
Então, eu convenço uma amiga de que a outra vai roubar os brinquedos dela se não estabelecermos uma ordem, e que precisamos de alguém para controlar aquela bagunça. Em seguida, faço o mesmo com a segunda amiga. Agora não apenas elas acham que precisamos de alguém pra controlar a brincadeira, mas, também, estão uma contra a outra brigando. Eu sugiro que façamos uma votação (afinal isso é uma democracia!) e elas, obviamente, votam em mim. Fico com tudo o que queria e elas continuam discutindo. Com 20 anos, se eu fizesse isso, seria manipuladora e, se eu ainda fizesse isso com 30 anos, eu seria política.
Essa metáfora do mundo real chama-se lucro político. Eu não produzi nada, eu não criei nada, não gerei bem-estar para ninguém, mas eu menti, dizendo ser capaz de administrar os recursos de outros melhor que eles mesmos e peguei para mim. Se eu pego tudo, chamamos isso de corrupção; se eu pego uma parte através de impostos, por exemplo, chama-se espoliação. O que revolta o brasileiro hoje não é só a corrupção, mas temos que aprender a dar nome e voz à nossa revolta.
Espoliação é fazer algo que seria crime caso se tratasse de uma pessoa qualquer, como tirar de alguém o fruto do seu trabalho, tornado legal por ser um processo feito pelo governo. Claro, a corrupção é algo ainda muito pior.
Mas a destruição da economia, da criatividade e da renda dos cidadãos brasileiros não é fruto dela. É fruto da espoliação crescente e sistemática. Uma das tantas músicas do Cazuza que poderia ter sido escrita sobre o Brasil atual diz:
“Não me convidaram
pra essa festa pobre
que os homens armaram pra me convencer
a pagar sem ver
toda essa droga
que já vem malhada antes de eu nascer”
Ela resume o que muitos brasileiros sentem hoje diante de tanta espoliação. Uma palavra que só aprendi no terceiro ano de faculdade. Nunca nenhum professor de história, filosofia ou geografia política me ensinou. Muito provavelmente porque eles nem mesmo conhecem seu significado. Ninguém me convidou para essa festa pobre e, podem ter certeza, eu não aceitei pagar um absurdo de impostos arbitrários antes mesmo de conseguir me sustentar.
Os problemas brasileiros não começaram com partido nenhum, com político nenhum. E, enquanto o povo se matar em discussões acaloradas sobre lealdade e diferentes agendas partidárias, saibam que em Brasília só se escutam risadas. Lá, na capital isolada, é como nos castelos dos feudos da era dos servos: ninguém é inimigo e todos se aliam por um objetivo comum que é sugar tudo que a população brasileira tem.
Entretanto, como aqui é o Brasil, tem gente que não tem nada para ser sugado, poderiam dizer. Os que dizem isso, não deveriam subestimar o quão maquiavélico um político pode ser. Aliás, o termo maquiavélico surgiu porque Maquiavel, já no ano de 513, descreveu e aconselhou muito precisamente como os políticos, na época príncipes, deveriam ser manipuladores e controlar a população. Políticos desenvolveram um sistema chamado assistencialismo, em que ele pode te explorar mais um pouquinho até você não ser mais capaz de produzir. Você não tem nada? Sem problemas! Eu pego de outra pessoa e te dou esmola (Bolsa Família); prendo-te em um sistema de crédito artificial (Caixa Econômica Federal) com uma dívida e juros que você nem mesmo entende, então imagina se algum dia você vai conseguir pagar?!
Acham muito absurdo o que eu estou falando? Vamos dizer que existem políticos que querem fazer o bem e são bem intencionados, pelo menos antes de começarem seus mandatos. Se você acredita realmente que o candidato A em quem você votou tem suas necessidades como prioridade e quer, sinceramente, representar o que você acredita, te digo que, no mínimo, ele acredita que é melhor que você. Um político sou eu com 10 anos pegando os brinquedos das duas amigas e colocando uma contra a outra. Mesmo que minha intenção não seja apenas ter mais brinquedos (bens, poder, fama e fortuna), sinto-me na capacidade de julgar o que é melhor para as duas. Acho que elas não são capazes de escolher por si mesmas a melhor forma de brincar (ou viver).
Tudo que um político diz comprova meu ponto de vista: Você só vota nele porque ele te diz que pode decidir melhor do que você o que fazer com o seu dinheiro. Você foi inteligente, eficiente e capaz para produzir, contudo quem sabe bem a melhor forma de gastar o dinheiro é ele. Portanto, antes de tudo, tenha orgulho do seu povo e não dos seus políticos. Eles não têm orgulho de você. Acorda e mostra tua cara, Brasil! (Isadora Darwich, formada em Relações Internacionais pela Ibmec MG, trabalhou na Câmara de Comércio Índia-Brasilé co-autora do artigo “Abstentionism, Blank Vote and Invalid Ballot Papers: Evidences from Brazil and E.U.” aceito no VII Congresso da Associação Mineira de Direito e Economia (2015) e na 2016 Conference of the Public Choice Society Fort Lauderdale, Flórida (EUA), já foi assistente de pesquisa no departamento internacional do Cato Institute, hoje vive em Washington DC trabalhando no movimento pela liberdade e faz pesquisa de mercado em uma fundação que investe em bolsas para Ensino Superior)

Tá chegando a hora!
Processo - Estudos revelam que as mentiras para serem consideradas como verdades precisam ser ditas e repetidas, no mínimo dez vezes. Este é o número base para tanto. Para chegar a esta conclusão, o estudo mostra que a mentira, ao ser lançada com o propósito de se transformar em verdade, o processo inicia com a descrença do público, evolui para o estágio da dúvida, para chegar, finalmente, ao convencimento geral.
Sucesso da empreitada - Por certo que o sucesso das empreitadas promovidas pelos mentirosos depende muito da ênfase que deve ser dada às -mentiras-, quando lançadas publicamente. Ah, também conta, e muito, o estado mental e emocional do público-alvo assim como do poder de esperteza daqueles que devem repetir as mentiras pelo tempo entendido como suficiente para que fiquem valendo como verdades definitivas. 
O criador e o seguidor - Vale lembrar que a arte de repetir mentiras até o ponto de -se transformarem em verdades foi desenvolvida por Joseph Goebbels, quando Ministro da Propaganda do Reich na Alemanha Nazi.
O PT, depois de estudar o funcionamento da safadeza tratou de copiá-la e com isso tirou grande proveito. Para tanto contou, certamente, com a fantástica boa vontade do povo brasileiro, que acredita em quase tudo que ouve e lê. 
Lava Jato - Hoje, como se vê, o povo brasileiro, ainda que com enorme atraso, felizmente já dá sinais de que percebeu o quanto foi alvo das fantásticas mentiras ditas e repetidas pelo PT, desde a sua fundação. A bem da verdade, quem tirou o povo brasileiro em geral deste sono profundo foi o estridente alarme disparado pelo juiz Sérgio Moro, através da Operação Lava Jato. 
Indignação dupla - O que mais impressiona é que a indignação mostrada por mais de 80% da população tem duas grandes razões:
1 - ter feito o papel de idiota por tanto tempo, e com isto ter se deixado levar por tantas -mentiras esfarrapadas-; e,
2 - pela descoberta da quantidade de assaltos que sofreram, e do quanto boa parte da esperança no futuro foi roubada pelos petistas. 
No olho da rua - Por mais que várias etapas que devem desembocar no -fim definitivo deste governo ladrão e incompetente- já foram vencidas, o melhor e mais importante já consegue ser visto com muita clareza: se tudo acontecer como o povo quer, até o final da próxima semana os safados deverão estar, definitivamente, no olho da rua
Força redobrada - Neste momento crucial, onde as esperanças renascem de forma salutar, o que mais o Brasil precisa é de mobilização. Não é hora, portanto, de relaxar. Ao contrário, todas as forças, redobradas, devem ser usadas, sem parar, até o atingimento do grande objetivo: o fim deste governo corrupto e enganador! Impeachment já! (GSPires) 
O homem que se vende recebe sempre mais do que vale. (Barão de Itararé)

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