17 de dez. de 2015

Grades no mundo do faz de conta...

• Fachin recebe aplausos dos conservadores por seu voto sobre impeachment. O novo herói dos golpista. Após voto de Fachin, decisão do impeachment fica para esta quinta-feira (17). 
• Polícia Federal deflagra nova Operação que envolve a holandesa SBM e a Petrobras. 
• Temer: insanidade dizer que sou golpista: Vice-presidente Michel Temer (PMDB) - que já monta sua equipe ministerial - rebate acusação de conspirador e se diz quase obrigado pelo próprio partido a romper com o governo: Eu repudio veementemente essas colocações, que na verdade, não se prestam a colaborar com o governo, e muitas e muitas vezes, vejo que isso nasce do próprio governo; ele reafirma que o impedimento, embora seja uma crise política indesejável, não significa que é contrário à Constituição; sobre a polêmica carta à presidente Dilma, disse que as brincadeiras geradas na internet serviram para o popularizar e humanizar
• Procurador-geral pede que STF afaste Cunha da Câmara. Janot alega que deputado usa seu cargo para dificultar as investigações; Cunha rebate pedido do PGR: Retaliação pelo processo do impeachment
• Dentro do paletó de Cunha, PF encontrou boletim de ocorrência contra Pinato. Documentos reforçaram pedido de afastamento do presidente da Câmara feito pela PGR nesta quarta-feira. Foram apreendidos documentos de contas correntes dos bancos Julius Baer e Merrill lync. Segundo a PGR, isso evidencia que Cunha tem contas na Suíça. 
• Cunha tenta anular sessão do conselho outra vez. O novo relator do processo contra Eduardo Cunha no Conselho de Ética, deputado Marcos Rogério (PDT-RO), está sob suspeita de agir a serviço do presidente da Câmara. É que seu voto complementar ao parecer do ex-relator Fausto Pinato pode ser usado pela Mesa Diretora, para anular a última sessão do conselho, sob a alegação de que não pode ser aceito o voto complementar de algo que não existe, porque o primeiro relatório teria desaparecido com a destituição do autor. 
• Ameaça do zika faz preço de repelente mais que dobrar. Exposis, um dos mais eficazes, sumiu das prateleiras de mais de 30 farmácias. 
• Dilma procura nome político para a Fazenda e pode adotar solução caseira
• Risco país: Com crise política, de governo a oposição, todos entram nas análise das agências. 
• Taxa de desemprego no Brasil ficou em 7,5 por cento em novembro, ante 7,9 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 
• Skaf: golpe é a redução de mais de 3% do PIB. 
• PF realiza operação que envolve Petrobras e SBM Offshore. Operação Sangue Negro, que investiga esquema de corrupção envolvendo a holandesa SBM e a Petrobras, cumpre mandados judiciais no Rio de Janeiro, em Angra dos Reis e em Curitiba; empresa já negocia um acordo com autoridades brasileiras sobre as alegações de pagamentos de propina para vencer contratos com a Petrobras. 
• Depois vender usinas a chineses, governo dará mais R$ 18,5 bilhões para a máfia do setor elétrico
• Agência Fitch tira selo de bom pagador e Brasil é humilhado mundialmente por causa do desgoverno. Desastre anunciado: Perda do selo de bom pagador aumenta as chances de que recessão seja ainda mais profunda; Fitch projeta queda de 1% do PIB brasileiro em 2016. Agência diz que cenário do país vem se deteriorando de forma acelerada. 
• Joaquim, José, Nelson ou Henrique muito pouco podem fazer pela economia do Brasil. 
• PGR apura suposta propina do BTG na África. Com base na delação de Fernando Baiano, a Procuradoria-Geral da República apura se o banqueiro André Esteves, do BTG Pactual, pagou propina na compra de ativos da Petrobrás na África; o ex-diretor da área Internacional da Petrobrás Nestor Cerveró também acusou Esteves de pagar R$ 6 milhões em suborno para que a BR Distribuidora cedesse sua bandeira para uma rede de 120 postos controlada pelo BTG. 
• Repatriação: Ontem, o Senado aprovou o PLC 186/2015, que trata da Repatriação de recursos mantidos no exterior não declarados à Receita Federal. Segundo a proposta, que só depende da sanção presidencial, brasileiros e estrangeiros residentes no país poderão declarar todo o patrimônio lícito mantido fora do Brasil, ou já repatriado, mas ainda não declarado, existente até o dia 31 de dezembro de 2014. Detalhe: para apuração do imposto (15%) e multa (também 15%) a cotação do dólar é de 31/12/2014, ou seja, R$ 2,6577. 
• PF realiza operação que apura fraudes no fundo de pensão dos Correios, o Postalis. 
• Mutretas na Transposição do Rio São Francisco envolvem R$ 9,5 bilhões. 
• Azeredo condenado no mensalão tucano. 17 anos depois, e com recurso, recurso… Em nota, Aécio isenta Azeredo e aposta nos tribunais superiores. 
• Lula é ouvido em Brasília como testemunha e informante em dois inquéritos. Lula presta depoimento escondido ao MPF, numa sala da Procuradoria Geral da Justiça Militar. 

• Teles terão que bloquear Whatsapp por 48 horas a partir desta quinta-feira (17). Zuckerberg critica bloqueio do Whatsap: O fundador do Facebook destacou que a empresa trabalha para reverter a decisão; Estou chocado que nossos esforços em proteger dados pessoais poderiam resultar na punição de todos os usuários brasileiros do WhatsApp pela decisão extrema de um único juiz, escreveu, em sua página na rede social; Este é um dia triste para o país, acrescentou. 
• Projeção da CNI para 2016 é de mais redução nos investimentos da indústria. 
• Cuba e EUA acertam retomada de voos comerciais. Funcionários dos dois lados confirmam acordo, mas sem fixar prazos.
• Cuba diz que Obama é bem-vindo, mas faz ressalvas a assuntos internos. 
• Maduro dá apoio à criação de Assembleia paralela. Presidente da Venezuela promete poderes a Legislativo criado por chavistas. 
• Suíça bloqueia milhões de francos ligados à Fifa. 
• Em decisão histórica, Fed encerra era de juro zero. 

Oportunidade perdida.
Vai ficando claro porque o PMDB, apesar de ainda o maior partido nacional, não ter apresentado candidato presidencial desde 1994, quando Orestes Quércia perdeu para Fernando Henrique. Foi por falta de unidade, empenhado apenas em atrelar-se à mais favorável hipótese de alcançar o poder, mesmo periférico, que a legenda despencou Numa palavra, esquecendo-se de que o objetivo maior de um partido político de sua densidade seria disputar a medalha de ouro, ainda que arriscado a não receber sequer a de bronze. A causa desse recuo, além da falta de coragem é a divisão permanente do PMDB em grupos tão egoístas quanto conflitantes. Um aglomerado de discordâncias, carente do amalgama que poderia levá-lo ao comando do país. Tem prevalecido a acomodação, para que cada segmento consiga o máximo de benesses e benefícios, mesmo às custas da realização de propósitos gerais.
O resultado aí está: o PMDB continua rachado, ainda que diante de uma possibilidade única em duas décadas, a ocupação do poder. Com seu último patrão, o PT, hoje posto em frangalhos, a legenda do dr. Ulysses e de Tancredo Neves não consegue unir-se para a vitória. Desunida, marcha para a derrota.
Melhor evidência disso inexiste quando metade de seus integrantes sustenta a necessidade de permanecer onde está, atrelada ao falido governo Dilma, ao tempo em que a outra metade sabe que, sozinha, não chegará a lugar algum.
Há meses que o PMDB deveria ter saltado de banda, tanto faz se com educação ou com truculência. Os companheiros do PT fracassaram, a hora seria de os peemedebistas construírem a alternativa. Importa menos verificar que não dispõem de um candidato capaz de empolgar o eleitorado. Na falta de alguém de peso, porém, Michel Temer mesmo serviria, até porque, nos demais partidos, a safra é mais magra ainda.
 consequência está na desmoralização. Ainda esta semana a Polícia Federal e o Ministério Público invadiram o PMDB, humilhando dois ministros, senadores, deputados e o chefe da meia rebelião, Eduardo Cunha, e nada aconteceu. O partido continua dividido: parte disposta a tirar os últimos proveitos de um conluio em extinção, parte sem saber quando romper com Madame. Só que o tempo passará e, mais uma vez, a oportunidade também. Se era para desligar-se dos escombros do PT, dando adeus à aliança fracassada, já deveriam ter realizado sua convenção e selado a separação, mesmo abrindo mão de seis ministérios inúteis. Fora daí será assistir a transformação em desimportante agremiação que caminha para as profundezas. (Carlos Chagas) 

Pedra de tropeço.
Confissão de Bumlai volta a colocar as campanhas do PT em cheque. O pecuarista é mais um delator que revela: dinheiro sujo, dinheiro de crime foi usado para eleger políticos do Partido dos Trabalhadores, prefeitos, governadores e dois presidentes.
Ficou em segundo plano a notícia mais bombástica desta terça-feira (15): o amigo, amicíssimo do ex-presidente Lula, José Carlos Bumlai, que supostamente pagava as contas da família Silva, que tinha trânsito livre no Palácio do Planalto e que foi preso pela Polícia Federal na Operação Lava-Jato, pois bem, o pecuarista irmão camarada do ex-presidente, enfim, confessou: os R$ 12 milhões que tomou de empréstimo junto ao Banco Schahin em 2004 foram usados para abastecer o caixa dois do PT.
Bumlai concordou em fazer delação e admitiu que parte do dinheiro foi para o diretório do partido em Campinas e outra para Santo André. Segundo o amigo de Lula, o quinhão de Santo André serviu para pagar um chantagista que jurou envolver o nome do PT no assassinato do ex-prefeito Celso Daniel caso não recebesse a bolada de R$ 6 milhões.
Tudo isso é grave. Gravíssimo. Primeiro porque reacende as suspeitas em torno do inexplicável assassinato do prefeito petista. Em segundo lugar, a confissão de Bumlai volta a colocar as campanhas do PT em cheque. O pecuarista é mais um delator que revela: dinheiro sujo, dinheiro de crime foi usado para eleger políticos do Partido dos Trabalhadores, entre eles prefeitos, governadores e até mesmo os dois últimos presidentes da República: Lula e Dilma.
Mas, mesmo diante da gravidade das revelações de José Carlos Bumlai, o amigo de fé de Lula, o foco do noticiário foi mais uma vez Eduardo Cunha. O arqui-inimigo de Dilma Rousseff e dos petistas foi alvo de uma operação de busca e apreensão da Polícia Federal que confiscou celulares e documentos do presidente da Câmara à procura de provas que o liguem ao Petrolão, escândalo que, segundo o Ministério Público, foi comandado pelo PT.
O governo comemora. Cunha no centro das atenções tira Dilma do olho do furacão. É preciso desviar o foco do impeachment, da corrupção petista, do estelionato eleitoral, das pedaladas fiscais, da inflação galopante, da recessão, do retrocesso social e econômico que a presidente impôs ao país.
Cunha não é santo. Mas, pelo visto, é o único capaz de ameaçar o totalitarismo do PT. Ele é a pedra de tropeço da presidente, aquele que pode conduzir Dilma Rousseff ao impeachment. Que ele caia, mas somente depois de tê-la feito cair. (Rachel Sheherazade) 

Crime doloso.
Sem trégua - O governo Dilma-Petista-Pedalada, não dá trégua. Focado na destruição da economia, a presidente tomou a decisão absurda, de zerar o superávit orçamentário para 2016. Como este governo não prima pelo controle das contas públicas, com absoluta certeza vamos colher, ao longo de 2016, um déficit monumental.
Trem desgovernado - Como o trem das Contas Públicas já está totalmente desgovernado, esta desastrosa manobra fiscal da inábil condutora do país vai levar o país a dar um salto ornamental, impulsionado por uma incontida força de irresponsabilidade. Ou seja, não vai sobrar pedra sobre pedra.
Irresponsabilidade - O povo brasileiro, muito por detestar a matemática, ainda não percebeu, adequadamente, o quanto esta irresponsabilidade fiscal petista está levando o nosso pobre país à breca. Como o processo de destruição é indolor, muita gente não percebe o tamanho e a gravidade da doença.
Despesas incontroláveis - O fato é que este enorme prazer que este governo demonstra pelo aumento de despesas, a ponto de ficarem sempre acima das receitas, está levando o país a um crescente e perigoso endividamento. Este total descontrole provoca, inevitavelmente, um forte abalo de crédito do país.
Gravidade do crime - Insisto: é exatamente esta falta de compreensão que está levando muita gente, notadamente da mídia, a entender que as pedaladas fiscais não são crimes de responsabilidade. Influenciados pelo desconhecimento da lei e da gravidade do crime, muitos defendem, com unhas e dentes a permanência da desastrosa e criminosa presidente Dilma no poder. 
Armas letais - Volto a afirmar, com total discernimento, que em momento algum da nossa história, o nosso pobre país foi atacado de tantas formas com armas tão letais. Não bastasse a arma da corrupção, que promoveu uma desgraça moral, ética, financeira e econômica no país, o governo Dilma-Petista ainda fez uso da incompetência e da irresponsabilidade para destruir o que ainda estava de pé. 
Prisão perpétua - Ora, diante de tantas evidências, mesmo sem ter conhecimento jurídico é possível chegar a um veredito: o crime de responsabilidade fiscal que Dilma cometeu é doloso. Foi cometido com firme propósito de matar a economia do país. O que nos leva a crer que só o Impeachment não basta. É preciso que o assassino vá para a prisão. Neste caso, perpétua! (GSPires) 
Toda a ambição é legítima, salvo as que se erguem sobre as misérias e as crendices da humanidade. (Joseph Conrad)

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