13 de nov. de 2015

Quem votou, leia aqui.

• É ver para crer: quem visita e faz apologia. O barco do Brasil não está afundando. (Bill Clinton) 
• Moro recusa homenagem oferecida pela Câmara. Juiz da Operação Lava Jato diz que 'poderia ser mal interpretado ou gerar constrangimento. 
• Ó Cunha, os extratos derrubam mais uma sua versão. 
• Eletrobras tem prejuízo de R$ 4,2 bi no 3º tri. Dados divulgados mostram lado positivo, a receita da companhia cresceu 20% e chegou a R$ 7,9 bilhões. 
• Petrobras teve lucro de R$ 2,1 bi e prejuízo de R$ 3,7 bi. 
• Sergipe tem 49 casos de bebês com microcefalia. 
• Pelo país: mulheres protestam contra PL que trata de aborto e pedem saída de Cunha. 
• Figuras graúdas do mercado já dão como certa a queda de Levy e ofensiva pró-Meirelles não pegou bem na cúpula do governo Dilma. 
• Para fechar as contas, governo federal pode elevar tributação de combustíveis. Principal medida em estudo pelo Planalto para tentar aumentar receita é elevar alíquota do PIS e da Cofins. 
• Lama chega ao Rio Doce e cidades cortam abastecimento de água. Em Governador Valadares (MG), cidade mais afetada pela interrupção no abastecimento decorrente do rompimento das barragens em Mariana chegou ao Rio Doce, a população faz filas para comprar água mineral e reclama da falta de uma solução para o problema; Samarco é controlada pela BHP e pela Vale, presidida por Murilo Ferreira; antes de ser privatizada, empresa se chamada Vale do Rio Doce. Dilma diz que Samarco será multada em R$ 250 milhões. Minas tem só 4 funcionários para fiscalizar 735 barragens no Estado.
• Lava Jato pode esmiuçar relações entre Andrade Gutierrez e PSDB; integrantes da força-tarefa, que tem procuradores do Paraná e de Brasília, já revelaram ainda a interlocutores que têm interesse também em esmiuçar as relações da empreiteira com o PSDB; mensagens de executivos da empreiteira, que era comandada por Otávio Azevedo, preso na operação, revelaram torcida por Aécio Neves na disputa presidencial de 2014; nas gestões tucanas em Minas, Andrade também assumiu posição no bloco de controle da Cemig. 
• O juiz Flávio Roberto de Souza foi condenado à pena de aposentadoria compulsória pelo Órgão Especial do Tribunal Regional Federal da 2ª Região (RJ e ES); Souza ficou conhecido depois de ter sido flagrado dirigindo um carro de luxo de Eike Batista; o veículo havia sido apreendido por ordem do próprio juiz, quando estava à frente das ações criminais que o empresário responde. 
• Marina propõe pacto Lula-FHC e pede Fora Cunha. Está na hora de o presidente sociólogo e o presidente operário conversarem. Se foi possível Fernando Henrique conversar com ACM, se foi possível Lula conversar com Sarney, Collor, Renan, Jader Barbalho e Eduardo Cunha, por que não é possível conversarem dois ex-presidentes da República para que possamos viver os últimos suspiros da polarização?, disse a senadora Marina Silva; ela defendeu ainda a cassação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, no Conselho de Ética. 
• Inadimplência: À medida que se acentuam a recessão, a inflação e o desemprego, crescem os temores quanto ao risco de forte aumento da inadimplência, afetando os mais diversos agentes econômicos, de consumidores a produtores, intermediários e prestadores de serviço. É o que indicam pesquisas de diferentes instituições. (Estadão) 
• Preso, sem dinheiro e sem renda, o ex-ministro José Dirceu foi obrigado a entregar a casa onde vive sua família em Brasília, na QL 22 do Lago Sul, após vários meses de aluguel em atraso. O ex-braço direito de Lula teve bens e ativos bloqueados e perdeu a condição de manter os pagamentos em dia. A mulher e a filha de cinco anos, xodó do ex-ministro, residem agora em um pequeno apartamento. Amigos se mobilizam para pagar dívidas de Dirceu. Lula não está entre eles. Pelo relatório do Coaf, o ex-presidente não é mais um pobretão. (Diário do Poder) 
• Prefeito de São Paulo, fala sobre o risco de grandes retrocessos na política brasileira; Eu não dou de barato que forças obscurantistas e aventureiras tomem a cena. Mas esta hipótese está colocada, afirmou; ao comentar a crise vivida pelo PT, ele afirmou que este é o momento mais delicado na história da legenda; O PT já demonstrou capacidade de resiliência muito grande. A situação é mais grave do que sempre foi, e na minha opinião nós estamos efetivamente correndo o risco de uma desorganização da política no Brasil; Haddad afirmou ainda que o PT ajuda a organizar a agenda política do país, as demandas, ajuda a dar racionalidade ao processo político e pontuou que vai ser muito ruim para a direita não ter o PT. (Mônica Bergamo) 
• Os economistas do Itaú revisaram suas projeções para o cenário doméstico. Em relação ao PIB, a estimativa é de crescimento negativo de 3,2% neste ano e de recessão em 2,5% para 2016. Já o IPCA deve chegar ao patamar de 10% até o fim de 2015 e ficar em 7% no próximo ano. Além disso, os economistas não enxergam espaço para a redução de juros e preveem um cenário de taxa Selic estável em 14,25%. 

Levy no limite de resistência. 
. O PT do Lula continua sua campanha contra Joaquim Levy. As críticas vem em ondas, como o mar, ainda que esta semana tenha tomado volume desmedido. Não chega a ser um tsunami, mas daria para promover um campeonato de surf. Como o PT do Lula é majoritário no partido, recrudesceram os boatos sobre a substituição do atual ministro da Fazenda por Henrique Meirelles. A presidente Dilma não gosta dele, mas a influência do ex-presidente continua ampla. Pode ser que Madame não resista, dada a permanência da crise econômica e a quase paralisação dos projetos do ajuste fiscal.
. No meio do bate cabeça começa a germinar uma hipótese nova: o próprio Joaquim Levy chegar ao limite da tolerância e pedir para sair. Melhor dizendo, sair por conta própria. Deixar de resistir numa função que apenas o desgasta.
. No fundo da tertúlia entre Madame e o antecessor está o impasse nas bases partidárias do governo. Além da maioria do PT, colocam-se contra Levy consideráveis setores do PMDB e penduricalhos. No caso, suas motivações transcendem a crise econômica. Referem-se às barreiras que o ainda ministro da Fazenda levanta contra as indicações acertadas antes pelo vice-presidente Michel Temer, o ex-chefe da Casa Civil, Aloysio Mercadante, e agora seu substituto, Jacques Wagner, que não progridem. O palácio do Planalto promete, a presidente Dilma concorda ou fecha os olhos, mas Joaquim Levy faz ouvidos de mercador e não nomeia, pelo menos em sua área de influência. A base oficial estrila, reage e faz coro com o Lula.
. Na hipótese do ingresso de Meirelles no governo não seria diferente, pois o ex-presidente do Banco Central pensa do mesmo jeito. Não vê como se possa superar a crise sem medidas de contenção, a começar pelo fim da prevalência da fisiologia sobre a luta contra a inflação. Não haveria grande diferença entre ele e o atual ministro, até iria mais além do que Levy nas sugestões de cortes e contenções. Com o agravante de sua personalidade, que Dilma detesta: infenso ao diálogo e às concessões aos políticos, se chegasse ao comando da política econômica logo enfrentaria resistências iguais ou maiores nos círculos partidários.
. Em suma, o impasse continua, com a evidência de que a chefe do governo sofreria mais uma diminuição de autoridade caso atendesse a nova imposição de seu mestre, nomeando Meirelles. A verdade é que Joaquim Levy chegou ao limite de resistência.
Alternativa improvável
. Entre os tucanos, movimenta-se um grupo minoritário mas singular, daqueles que pregam uma aproximação com o governo. Diante de uma situação intolerável na economia, por que não colaborar para uma espécie de união nacional, acima e além das considerações sucessórias? Uma trégua no confronto entre oposição e situação para encontrar a agenda nacional capaz de debelar a crise. Essa remota possibilidade passaria por nova estratégia comum de recuperação nacional. Nada de novo loteamento do ministério, mas apenas uma alteração: Tasso Jereissati no comando da política econômica. Dias atrás o senador pronunciou um dos mais importantes discursos da atual sessão legislativa, mais do que de críticas à equipe econômica, de sugestões sobre como sair do fundo do poço.
. Na hipótese improvável dessa tentativa, por que não se dividirem responsabilidades?
. Na primeira grande crise do governo José Sarney, face à necessidade de um novo comandante da economia, o então presidente chegou a convidar o governador do Ceará, Tasso Jereissati, para ministro da Fazenda. Ele chegou a embarcar num jatinho em Fortaleza, rumo a Brasília. Fez meia volta em pleno voo depois que o todo-poderoso Ulysses Guimarães vetou seu nome e impôs Bresser Pereira. Que tal a presidente Dilma recrutar Tasso Jereissati, dentro da união nacional? Apareceria um novo candidato presidencial no ninho tucano, mas essa seria preocupação para Aécio Neves, em 2018... (Carlos Chagas) 

A hora é de um novo Brasil!  
Manutenção - As obras em geral, como prédios, pontes, viadutos, etc., mais do que sabido, para que tenham sempre boas condições de uso precisam passar por um processo, periódico, constante e sistemático, de manutenção. Processo esse que inclui vistorias, cuidados especiais e até reformas, se for o caso. 
Reformas - É importante observar que muitas obras, por absoluta falta de manutenção, acabam fazendo com que eventuais reformas se mostrem incapazes de resolver os problemas dos estragos promovidos pelo uso e agressões climáticas. Neste caso, a melhor saída (principalmente econômica) é demolir a obra, dando lugar a uma nova, mais moderna, com os mesmos propósitos.
Países - Pois, da mesma forma, tudo que diz respeito ao que acontece com as obras se aplica ipsis litteris, a todos os países, ou seja, a cada período (que pode ser eleitoral) os habitantes/técnicos vistoriam e decidem quais as reformas são necessárias.
. Dependendo da situação e do tamanho do estrago, o povo decide se não é o caso de demolir tudo para começar uma nova construção.
Reformas incapazes - O Brasil, pelo que mostram, claramente, os estudos mais sérios, pelo mau estado em que se encontram as estruturas de poder, mostra sinais evidentes de que a maioria das reformas pretendidas serão incapazes de melhorar a vida de quem sustenta o prédio-país. 
Gastos de manutenção - A conta da manutenção, como todos os pagadores de impostos sabem, reclamam e dizem não poder suportar, atingiu um altíssimo valor de custo (carga tributária). Mesmo assim, ao invés dos recursos arrecadados servirem para satisfazer os interesses de quem paga pela manutenção, quem embolsa a maior parte são os funcionários do prédio-país.
Demolir e reconstruir - Volto a afirmar: como os servidores são intocáveis por leis pétreas, o que exclui totalmente a possibilidade de serem reformadas, a única coisa que resta é a demolição. Esta providência, no entanto, não é feita por máquinas ou tratores, mas por revolução
. Vários países, como a história conta, passaram por demolições, dando lugar a novas repúblicas, bem mais justas e, por consequência, menos onerosas aos cidadãos. Que acham? Não está na hora de começar um novo Brasil? (GSPires)

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