Dilma diz não ter cometido mal feitos como presidente da República. Ué, e por que o Brasil tá nessa
penúria, sem credibilidade internacional, o povo sem dinheiro pra comprar comida, etc, etc... Aprender
Dilmês exige muito esforço. (AA)
PT decide o que acontece no Supremo, diz Hélio Bicudo. Autor de pedido de impeachment critica
decisão sobre pedidos.
Estamos combinados, e vocês vão me entregar aos leões. Eu ajudo e depois vou com ela. É Eduardo
Cunha, sobre a nota contra ele divulgada pela oposição. Agora, depois das liminares do Supremo, o
presidente da Câmara se prepara para fazer tramitar, daqui a dias, um pedido de abertura de processo
de impeachment contra Dilma Rousseff. Ele não tem outra saída. Hoje, há quem aposte que ele não
tem votos na base fiel ao governo para garantir a presidência ou até preservar seu mandato. Para
contar com a oposição quando estiver com a cabeça a prêmio, terá de entregar o processo de
impeachment. Cunha não vai demorar porque os que o defendem mínguam a cada dia.
Nove entre dez juristas de renome acham que não há base legal para as liminares do Supremo em
relação a pedidos de impeachment na Câmara. Para eles, é uma intromissão no regimento interno da
Casa, que será a sustentação do recurso a ser apresentado à Alta Corte. E acreditam que é mesmo
uma interferência abusiva do Poder Judiciário no Poder Legislativo.
As novas pedaladas fiscais de 2015, apresentadas em representação do Ministério Público de Contas
junto ao TCU não deverão ser aditadas ao pedido de impeachment feito por Hélio Bicudo. Serão a base
de novo pedido que está sendo redigido pela oposição. De acordo com documento do MP, o governo
federal atrasou a transferência de R$ 40,2 bilhões aos bancos públicos no primeiro semestre de 2015.
Tá chegando a hora... - Aproxima-se o momento em que Eduardo Cunha terá que decidir que caminho
irá seguir: ou fica com o governo - que acena com a salvação de seu mandato no Conselho de Ética - e
arquiva o impeachment; ou fica com a oposição, junto à qual julga também poupar o mandato, e inicia
o processo contra Dilma. Mas fica um alerta: essa oposição não recolhe feridos; é a mesma que liderou
a cassação de Roberto Jefferson e cujo líder, FH, expôs, recentemente e sem precisão, o presidente da
Câmara. Cunha, faça como o Renan: abrigue-se na saia da mamãe Dilma.
Para escapar da CPI do BNDES, sobrinho de Lula alega não ter dinheiro. Desculpa não colou; Taiguara
Rodrigues dos Santos terá de prestar esclarecimentos nesta quinta à comissão. (Época)
Quem sustenta quem? Sem programa, cerca de 400 imigrantes sírios estão no Bolsa Família. Brasil não
tem programa específico para refugiados. Atualmente, 2.097 refugiados sírios vivem no país. (Época)
Votação de vetos presidenciais fica para novembro. Acho que a base está sendo organizada, disse o
vice-presidente Michel Temer, após reunião com Renan e Eduardo Cunha.
Após forte alta, dólar recua e fecha a R$ 3,81.
Sem CPMF, seguro-desemprego e abono salarial estão em risco, adverte Levy.
Bendine descarta solução mágica para a Petrobras e propõe venda de ativos e diz que
estatal pode sair da crise com medidas de governança.
Falou o que podia e o que não devia.
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Comentários feitos pelo comandante do Exército foram tão ou mais importantes do que as liminares
expedidas pelo Supremo Tribunal Federal para limitar a aventura do deputado Eduardo Cunha em
torno do impeachment da presidente Dilma. O general Villasboas falou a um grupo de tenentes da
reserva, através de videoconferência, na sexta-feira. Respondendo a diversas perguntas, reconheceu
que a crise é política, econômica e moral, mas jamais institucional. Há, no entanto, para ele, o risco
de que se transforme em crise social, que diz respeito às forças armadas.
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Traduzindo: se houver baderna generalizada, invasões de propriedades públicas e privadas em ritmo
preocupante, ataques à autoridade constituída, violência e desobediência civil, os soldados irão para
a rua. Claro que, conforme a Constituição, a pedido de um dos três poderes da União, para garantir a
lei e a ordem.
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Significa o quê, essa advertência? Primeiro, que os militares encontram-se perfeitamente afinados
com a democracia. Prontos para assegurá-la, se necessário. As instituições estão funcionando, disse o
general, dando como exemplo a decisão do Tribunal de Contas da União, ao rejeitar as contas da
presidente Dilma em 2014.
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O problema é que arremedos da crise social já aconteceram, há dois anos. Depredação de instalações
do metrô, de agencias bancárias, do comércio e até as fachadas do Congresso e do ministério das
Relações Exteriores. Não havia, ainda, as crises política e econômica, no grau atual, mas, mesmo
assim, grupos específicos entregaram-se a excessos. Felizmente, foram espasmos sem grandes
consequências, e faz algum tempo que não se repetem. Hoje, o povo vai para a rua, mas em
protestos ordeiros e pacíficos. As forças armadas tem colaborado com o poder civil, em especial nas
favelas do Rio. Inexiste a menor indicação de que pretendam repetir o passado cada vez mais
longínquo.
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Mesmo assim... Mesmo assim, crescem os sinais da crise social, com a desumana prática das
demissões em massa, promovida pelos mesmos de sempre, estimulando movimentos grevistas em
ritmo crescente, sob as vistas de um governo incompetente. Aflora um perigo: despertaria
sentimentos variados a presença militar para evitar a baderna, vale repetir a Constituição, a pedido
de um dos três poderes. Muita gente exortaria as forças armadas a prosseguir a marcha, ocupando o
poder e alegando ser para evitar sua deterioração. No extremo oposto, grupos que em idos
anteriores mobilizaram-se para enfrentar a ditadura poderiam confundir as situações e precipitar-se
num confronto injusto.
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O comandante do Exército falou o que podia e devia. Talvez venha a ser mal interpretado, não faltando
as cassandras de lá e de cá para distorcer suas palavras.
Iniciativa Positiva
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Nem só das tricas e futricas do deputado Eduardo Cunha vive a Câmara. Esta semana foi rejeitada a
medida provisória que autorizava as empresas a reduzir em 30% o salário dos trabalhadores,
diminuindo também a jornada de trabalho. Tirada do saco de maldades da equipe econômica a
pretexto de evitar demissões, a iniciativa atropela a Consolidação das Leis do Trabalho, sobrepondo
o acordado pelo julgado. Qual o patrão que deixaria de colocar o empregado diante da pérfida
opção entre aceitar a redução ou ser mandado embora?
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A medida provisória foi derrotada contra o voto da bancada do PT, destacando-se o Vicentinho, ex-
presidente da CUT, que para agradar o governo, pregou sua aprovação. Felizmente, quebraram a
cara. (Carlos Chagas)
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