26 de jul. de 2015

Ingovernabilidade tolhe o povo...

 photo _acorte.jpg • Por favor, os atletas brasileiros ganharam por seus ideais e o Brasil. Desempenho do Brasil caiu sim nas principais modalidades, mas conquistamos menos medalhas na ginástica, natação e atletismo no Pan. País iguala as 141 conquistas do Pan de 2011 e atinge o número estabelecido pelo COB. Nada, nadinha de papo que o (des)governo ajudou, tá! (AAndrade) 
• Ministério Público denuncia presidentes de empreiteiras Otávio Azevedo e Marcelo Odebrecht podem se tornar réus na Lava Jato. 
• Momento não é de buscar aproximação com o governo, afirma o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. PSDB diz que é 'tarde' para aceno do PT à oposição. Em nota, deputado tucano Marcus Pestana pede 'distância de bandidos'. • Crise econômica: Confiança do consumidor tem queda de 23% em 1 ano. Famílias perdem ao mês R$ 16 bi do poder de compra. Compra em feira livre mostra na prática como o dinheiro encolheu no último ano. Queda na capacidade de consumo é a primeira registrada desde 2003. Inflação no semestre foi maior desde 2003. 
• Quando desligar a TV às mentiras? Dilma fará ofensiva para demonstrar sustentação política. Por sugestão de Lula, presidente deve fazer viagens e anunciar programas. Defenderá PT e governo em programa na TV. Presidente foi alvo de panelaços no último discurso em cadeia nacional. 
• Lava Jato dificulta seguro de parceiras da Petrobras. Seguradoras passam a recusar apólices quando a cobertura envolve a estatal. Petrobras recorre a fornecedores na China por pré-sal. Estatal teme mais atrasos de plataformas e autoriza transferência de obras. 
• BC diz que casos recentes aumentam risco de inflação. Principal objetivo do banco é trazer índice para 4,5%, afirma diretor. Recessão não é culpa do ajuste fiscal, avalia ministério. Para a Fazenda, falta de confiança é a causa da maior parte da retração. 
• Aquartelado em Brasília, Cunha diz que não vai se afastar caso seja denunciado. PMDB afirma que não aceitará especulações contra o presidente da Câmara. 
• Ministério Público denuncia presidentes de empreiteiras. Otávio Azevedo e Marcelo Odebrecht podem se tornar réus na Lava Jato. 
• Ô espera! Tribunal de Contas precisa manter equilíbrio técnico e evitar julgamento político do governo Dilma. 
• O bafo da Justiça Veja
• Presidente da Odebrecht é alvo de investigação de inquérito suíço. 
• Corrupção no futebol: Estados Unidos podem confiscar imóvel de Marin em Nova York. 
• Após deter sírio, PF investiga esquema de imigração ilegal. Homem diz ter sido vítima de grupo que traria imigrantes da região ao Brasil. 
• Um ano após guerra, Gaza vira prisão dentro de prisão. Embargo e ações do Hamas tolhem opções de moradores. 
• Conmebol não quer eliminatórias aos finais de semana. Decisão da confederação criou atrito com a CBF e a TV Globo. 
• Reaproximação gera clima de otimismo e tensão em Cuba. Nova relação com os EUA causa mistura de sentimentos na população local. Após Cuba e EUA retomarem relações diplomáticas, resta ainda pendências importantes a superar. 
• China é acusada de abusos em morte de monge. Corpo de tibetano preso foi cremado sem consentimento da família. 
 • Menina-bomba mata 19 pessoas e fere 50 em ataque em Camarões. Grupo extremista Boko Haram é o principal suspeito pelo atentado no norte do país.

A política não pode ser tudo. Nem nada.
. Certamente o leitor já teve ocasião de ouvir entrevistas do tipo em que o repórter pergunta - O que é isto ou aquilo para você? 
. E o entrevistado responde - Ah! Isso para mim é tudo! 
. Tudo? Como assim tudo? Atribuir totalidade a algo é sintoma de fragilidade mental. Coisa nenhuma pode corresponder ao todo na medida em que o todo é, por definição, a agregação de tudo. Nem Deus pode ser tudo porque se o fosse acabaria agasalhando sua contradição, seu antípoda, o sujeito da fumegante fornalha do andar de baixo. Mesmo assim, o fato permanece: muitas pessoas agem como se alguma coisa fosse tudo, mesmo.
. Quando isso ocorre com futilidades, as consequências, por vezes graves, se limitam ao âmbito pessoal ou familiar. Constitui porém desvio psicológico capaz de produzir verdadeiras tragédias atribuir essa totalidade à política. O leitor muito provavelmente sabe do que estou falando; conhece e convive com pessoas para as quais a política é tudo. E certamente conhece também ideias políticas que, seduzindo corações e mentes, cobram dos que a elas aderem essa entrega total. Tudo é o partido e nada é mais importante do que a reunião do partido, a defesa do partido, a propaganda partidária. Prioridade alguma se pode sobrepor aos atos convocados pelo partido e nenhuma razão traz consigo a audácia de questionar suas razões e seus procedimentos.
. Estou exagerando? Pense no professor que usa a sala de aula para fazer a cabeça dos alunos, no religioso que emprega o púlpito como palanque e que não distingue sua ação pastoral de sua militância política, no jornalista que, na cozinha da redação, manipula o fato para produzir a versão que mais convém ao partido, no torcedor de futebol que mistura o símbolo de seu partido com a bandeira de seu clube, transformado qualquer coisa em vetor de suas próprias manias e compulsões.
. Essa totalidade, na política, é a farinha e o fermento do totalitarismo. Mobilize-a com o que bem quiser (insatisfação, revolta, revolução) ou lhe dê o nome que preferir (utopia, radicalização da democracia, organização da cidadania). O produto final será sempre antidemocrático, maniqueísta, totalitário. A melhor proteção contra esse produto é o conhecimento de sua natureza. Da mesma forma, a comprovar a importância do equilíbrio, ignorar completamente a dimensão política do ser humano e a importância da política à vida em sociedade é sinal de pouco juízo e rompimento com um grave dever moral. A omissão na política, pavimenta o caminho dos demagogos, dos incompetentes, dos oportunistas e dos tiranos. E o omisso, cedo ou tarde, será chamado, com todos os demais, a pagar essa conta. (Percival Puggina) 

Crisis grade, ou investment crisis.  
Não é filme, é terror puro - Acertou em cheio o jornal Financial Times, ao colocar no seu editorial de ontem, que A incompetência, a arrogância e a corrupção esmagaram a magia brasileira. Entretanto, ao dizer que o Brasil virou um filme de terror, aí o FT errou totalmente, pois o terror no nosso pobre país não é filme. É algo bem real, puro. Tangível. 
Atraso monumental - Pela tradição, e pelo enorme prestígio e conceito que goza o Financial Times, no mundo todo, a notícia-editorial que discorre sobre a situação do Brasil ganhou um peso extraordinário. Mesmo assim é importante esclarecer que o editorial foi publicado com um atraso monumental.
. O Ponto Crítico, os leitores sabem bem, desde 2002 expõe, de forma insistente e reiterada, o quanto a Matriz Econômica Petista-Bolivariana acabaria por exterminar a nossa economia. 
Início de viagem - Cabe registrar ainda que o FT também acerta, da mesma forma como o Ponto Crítico ao longo dos últimos doze anos, quando diz que o pior ainda está por vir. Até porque, quem observa a tétrica trajetória do Brasil, na queda livre do voo que percorre dentro do abismo, sabe bem que a viagem está apenas no seu início. 
Greve de consumo - Ainda que os protagonistas do caos sejam muitos, os consumidores brasileiros, sem a menor dúvida, têm marcado grande posição: além de demasiadamente endividados, se mostram bastante assustados com o aumento do desemprego. Assim, mesmo de forma forçada pelas circunstâncias, o que estão promovendo, neste momento, é uma enorme e persistente greve de consumo.
Desespero - Agindo assim, de forma forçada, os consumidores grevistas, além de proporcionarem uma substancial queda de arrecadação de tributos, que está levando o governo ao desespero, ainda estão impondo uma devastadora retração das atividades econômicas, que, por sua vez, está levando a um forte e crescente nível de desemprego.
Com louvor - Tudo isso deve ser debitado, sem qualquer margem de erro, à incompetência, à arrogância e à extraordinária corrupção, que se tornaram marcas-registradas dos governos Lula/Dilma. Diante desta tardia descoberta, tanto do Financial Times quanto de muitos brasileiros, as agências de Classificação de Risco não têm outra alternativa senão a de cassar o selo de Investment Grade.
. Enquanto os bem-intencionados estão sofrendo, os petistas estão vibrando. Para o PT, o mais importante é a conquista do investment crisis, ou crisis grade. Chegaram lá, com louvor. (GSPires)
No seio do povo estão os que ajudaram na República das Bananas.

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