6 de jul. de 2015

CPI e Reforma Política: mais lenha...

• Setor energético ainda tem rombo de R$ 4 bilhões. Consumidor terá de cobrir déficit acumulado pelas distribuidoras. Crise se acentua e reduz margem de manobra de Dilma para reagir. Pesam novas denúncias da Lava Jato e revezes no Congresso. 
• Petroleiros aprovam ameaça de greve nacional. Plenária da FUP neste domingo aprovou indicativo de paralisação contra a venda de ativos da Petrobrás. 
• Disputa entre facções do tráfico causou expulsão de famílias em condomínio do Minha casa, minha vida na zona norte do Rio. 
• O cardeal arcebispo do Rio dom Orani Tempesta em menos de um ano pela 2ª vez é vítima de assalto e tem carro roubado. Crime aconteceu em Quintino, na Zona Norte do Rio, no fim da noite de domingo. Bando rendeu as vítimas antes de levar o veículo. 
• Empreiteiro revela conta secreta na Suíça que abasteceu campanha de Lula em 2006. Aqui 
• Dilma dá a Temer mais poder para negociar cargos. Objetivo é conter insatisfação do partido do vice, o PMDB. 
• Pedágio alto e falta de taxa de retorno atrasam concessões. Empresariado começa a encarar programa para rodovias com ceticismo. 
• Brasil é o 103º colocado no Índice Global da Paz. Ranking classifica 162 países ao redor do mundo; a Islândia continua ocupando o primeiro lugar. 
• Armas de brinquedo instigam a violência? Pesquisas mostram que brincar com armas de mentira é normal e pode até ser um comportamento útil na infância. 
 • Quando se vê e lê nos autos da compacidade república nova fatos como os do Fantástico de ontem sobre o problema energia, qual não foi a surpresa de saber da ex-secretária de energia do RS apor a assinatura num complexo falido com a Argentina. Quem? Nada menos que a sra. Rousseff deu no que deu? Nada. Numa vertiginosa carreira chegou até a presidência da república. Os desastres estão a vista, danos e mais danos, a tal de gerentona nada mais é do que um pífio arremedo da incapacidade. O povo está sendo consumido pelos planos energéticos e o custo à população se estenderam deus sabe até onde. As obras pelo país são calamidades anunciadas. (AAndrade) 
• Que tristeza!
• Governo cria a pedalada público-privada. Sem caixa e com faturas atrasadas, governo joga para a frente pagamentos do Minha Casa e deve fazer o mesmo com obras do PAC. 
• Gastos com bolsa família mantém ritmo de R$ 2,3 bi ao mês. Maior programa de compra de votos do mundo resiste ao ajuste. 
• Sem aviso, CET dobrou número de faixas para bicicletas na avenida Paulista no domingo. 
• Alckmin inflou dado sobre ganho dos professores em SP. Ganho real de docente da ativa foi de 12,3%; durante greve Estado citava 45%. 
• Ajuste fiscal enxuga verba publicitária do governo. Foram gastos R$ 33 mi por mês, em média; 62% menos que em 2014. 
• Resultados do governo federal passam longe. do necessário; dívida pública atinge recorde. 
• Imprudência permanente. É preciso insistir na importância do uso do cinto de segurança por parte dos motoristas brasileiros. 
Nunca se roubou tanto neste país, diz FHC em convenção. Ele ironizou lula lembrando o batido nunca antes neste país
• Aécio, Serra e Alckmin divergem sobre caminho do PSDB. Convenção realizada neste domingo expõe divisão entre os três tucanos. 
• Empréstimos do BNDES à Odebrecht no exterior crescem. Financiamento de obras da empresa no exterior cresceu na 2º gestão de Lula. 
• Funcionários da União pressionam por reajuste salarial. Aprovação no Senado de aumento ao Judiciário impulsionou reivindicações. 


• Gregos rejeitam oferta de credores. Ministro das Finanças da Grécia anuncia sua renúncia ao cargo. Ato de Varoufakis visa facilitar retomada de negociações com líderes europeus. Grécia: vitória do não gera festa e dúvidas. Não venceu com 61,3% dos votos; gregos foram para as ruas celebrar mas país precisa chegar a acordo rápido com credores. 
• Voto local na Argentina dá força à oposição. Candidatos descolados do kirchnerismo têm bom desempenho em eleições. 
• No Equador, Papa Francisco pede maior incluso e diálogo. Pontífice disse que país precisa valorizar as diferenças; presidente Correa é pressionado por protestos; Pontífice visita os países mais pobres da América do Sul nesta semana. 
• Nigéria: Atentados contra alvos muçulmanos matam 44. Bombas explodiram em uma mesquita lotada e em um restaurante frequentado pela elite muçulmana na cidade nigeriana de Jos na noite deste domingo, deixando 44 mortos e 67 feridos no centro da Nigéria.


Comunistas sem fronteiras. 
. Foi Olavo de Carvalho quem primeiro denunciou a existência e os objetivos do Foro de São Paulo. Ele chamava a atenção para o que estava em curso e a imensa maioria dos comentaristas o acusava de ser porta-voz de uma teoria da conspiração. O FSP era visto como tema para ser balbuciado a portas fechadas e enfrentado em divã de psiquiatra. Jamais como objeto de interesse do jornalismo bem-informado. Enquanto isso, o Foro, criado em 1990, existia e se expandia. Deliberava e suas metas iam sendo atingidas.
. Mesmo quando se reunia no Brasil, ele permanecia como tema sigiloso, até que o próprio Lula, então presidente, em discurso proferido no encontro de 2005, recolheu a cortina: Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente.
. Hoje, os partidos do FSP governam 12 países da região e são a principal oposição em outros quatro. A partir dele se entende que o Brasil ande de cambulhada numa geopolítica exclusivamente petista, como as decorrentes da concepção de Pátria Grande (defendida por Lula quando se reúne com os seus). Também a partir do Foro, se explicam: a) o oneroso apoio brasileiro aos países do grupo; b) o nosso envolvimento com encrencas e dificuldades do Paraguai, Honduras, Venezuela, Cuba, Bolívia, El Salvador; c) os conciliábulos da Unasul e a criação da Escola Sul-Americana de Defesa; d) as incursões das FARC em território brasileiro; e) o desdém de Dilma aos presos políticos de Cuba e Venezuela; e f) a contrastante conduta do nosso governo durante as duas visitas de senadores brasileiros em recentes viagens a Caracas.
. Quem conhece a história do FSP, nascido no rescaldo do fim da URSS, sabe que a entidade é uma espécie de Comunistas sem fronteiras, ao qual a nação está sendo entregue, empacotada como presente à tal Pátria Grande. É intolerável que as afinidades e estratégias políticas de um único partido, conectado com os interesses de organizações comunistas internacionais, determinem nossa política externa e não passem pelo crivo das instituições da República. (Percival Puggina)

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