21 de jun. de 2015

Futebol carioca deve fechar as portas?...

• Datafolha: se 2018 fosse hoje, Aécio venceria. 
• A onda conservadora bateu no teto e a sociedade brasileira já começa a reagir. Quem aposta nisso é o ministro da Cultura, Juca Ferreira. Em entrevista exclusiva ao 247, ele aponta o início de um processo de tomada de consciência por parte da elite pensante; A movimentação não é apenas contra o PT e contra o governo É contra as conquistas que foram afiançadas a todos os brasileiros, diz ele; o ministro afirma, ainda, que as bancadas da bala, da bola, da bíblia e do boi não representam a tradição nacional; na entrevista, ele enfrentou temas polêmicos; disse, por exemplo, que Cristo aprovaria o gesto da transexual Viviany Beleboni, que se manifestou numa cruz, na última Parada LGBT; afirmou ainda que irá enfrentar as grandes corporações de tecnologia, como o Google, na luta para preservar os direitos autorais; por fim, disse ainda que a Lei Rouanet, ovo da serpente do neoliberalismo, tem que acabar. 
• Datafolha: 10% aprovam e 65% reprovam governo Dilma; consideram governo Dilma ruim ou péssimo e só não é pior que a de Collor. 
• Lava Jato. Odebrecht, pai e filho, ameaçaram derrubar a república. Pai de Marcelo Odebrecht recomendou Lula e Dilma entre os presos. Marcelo mandou recados para resolver essa lambança ou não haverá república na segunda-feira
• Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse que não existe nenhum temor por parte do governo de que as investigações da Operação Lava Jato alcancem o Palácio do Planalto ou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva; de forma nenhuma, não existe esta hipótese, afirmou; segundo ele, a preocupação inexiste pelo simples fato do comportamento da presidente Dilma Rousseff sempre ter sido absolutamente criterioso e dentro da lei; até os adversários, talvez não falem isso publicamente, respeitam a sua seriedade. Isso é indiscutível, é uma pessoa absolutamente idônea, fustigou; ele também saiu em defesa de Lula, que vem sendo alvo de ataques cada vez mais ferozes por parte da mídia e da oposição ao afirmar que enquanto presidente, líder, Lula sempre teve uma posição de respeito à lei e à probidade administrativa
• Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo contesta tese apresentada pelo juiz Sergio Moro para prender os empresários Marcelo Odebrecht e Otávio Azevedo, da Odebrecht e da Andrade Gutierrez; Seria claramente ilegal e inconstitucional qualquer ato administrativo que, sem um processo que se garanta o contraditório e a ampla defesa, afastasse de licitações as empresas, disse Cardozo; um dos motivos apresentados por Moro para prender os presidentes das duas maiores construtoras brasileiras foi o fato de o governo federal não ter proibido sua participação em licitações; segundo o juiz paranaense, haveria risco de repetição de práticas corruptas no programa de concessões recentemente lançado pela presidente Dilma Rousseff; inaceitável, disse Cardozo. 
• Lula diz a aliados que será próximo alvo do juiz Moro. Ex-presidente afirma que há inércia do governo para conter danos. 
• Em artigo deste domingo (21), o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), defende a proposta de criação da Lei de Responsabilidade das Estatais, que representa, segundo ele, independência e protagonismo do Poder Legislativo; o parlamentar rechaça que o projeto seja contra alguém ou mesmo tensão entre Poderes, mas não descarta a possibilidade de sabatina para escolha dos presidentes das estatais; Houve, como sempre, tentativas de desviar o foco da proposta reduzindo-a a uma equivocada disputa entre dois poderes pela prerrogativa de indicar nomes. O presidente da República tem e manterá a prerrogativa da indicação. A realização de sabatina dependerá da decisão do Congresso, diz. 
• Pelé diz que corrupção na Fifa comprometeu o futebol. Sou amigo de todos, mas não responsável, diz Pelé sobre Fifa. 
• Maior multinacional brasileira, Odebrecht vê império ameaçado com prisão de executivo. Presente em 23 países, companhia é tida como maior grupo industrial do país e tornou-se ícone da projeção internacional do Brasil. Imprensa internacional: Prisão de magnatas quer combater cultura de impunidade entre ricos. 
• Ataque à igreja negra nos EUA: terrorismo ou crime de ódio? Quando o chefe da polícia de Charleston, Gregory Mullen, classificou o ataque a uma histórica igreja da comunidade negra da cidade, no qual morreram nove pessoas, como crime de ódio, uma polêmica tomou conta dos Estados Unidos. Muitos criticaram a classificação por não considerá-la suficientemente forte para descrever o massacre, cujo principal suspeito é Dylann Roof, um jovem branco de 21 anos que deixou nove pessoas mortas. Nos EUA, manifesto de supremacia branca cita Brasil. Texto que seria de atirador em Charleston afirma que há sangue branco a ser salvo no país, mas diz que hispânicos são inimigos.
• Grécia: decisão sobre calote está nas mãos de Angela Merkel. O ministro das Finanças grego, Yanis Varoufakis, disse que a chanceler alemã, Angela Merkel, enfrentará uma dura escolha na segunda-feira quando líderes da zona do euro reúnem-se para decidir se vão fechar um acordo com a Grécia para evitar que o país quebre; na segunda-feira, a chanceler alemã enfrentará uma dura escolha, escreveu Varoufakis. 
• Uma águia foi equipada com uma câmera a Eaglecam e voou do topo do mais alto edifício do mundo, o Burj Khalifa, em Dubai. O que surpreende é quão suave é o voo. Não houve um movimento de qualquer espécie, a não ser de cabeça. Até parece que, sabendo que a câmera estava com ela, a águia voou em rota turística, antes de mergulhar para o pouso. Observe o que acontece aos 1:40 min no vídeo. Ela vê sua pista de aterrissagem e fecha suas asas para ir num rápido mergulho até o braço de seu instrutor, em busca de um naco de carne...
Presidente, constrangedor é o seu governo! 
. Como brasileiro, sinto-me constrangido. Cheguei da Inglaterra na semana passada. Sem exceção, todas as perguntas que me fizeram sobre o Brasil, em estações de trem, no metrô e no comércio, se referiam aos escândalos e à perda de credibilidade do governo. Algo assim é incompreensível no Reino Unido porque lá o regime proporciona condições para que maus governos caiam naturalmente, dentro da norma constitucional.
. Após as manobras restritivas e antidemocráticas em que o governo de Nicolas Maduro envolveu o grupo de senadores brasileiros que visitavam o país, a presidente Dilma avaliou que a iniciativa da oposição colocou seu governo numa armadilha, criando constrangimento para o Brasil. O Planalto sustenta que a viagem foi uma intromissão em assuntos internos da Venezuela.
. Ah! Então não é o governo venezuelano que deve ficar constrangido com o fato de manter oposicionistas presos, há mais de ano, sob a acusação de estimular manifestações contra o regime bolivariano? Não é o governo de Maduro que deve corar diante da percepção internacional de que implantou uma ditadura sobre seu povo, fechando jornais, impedindo a livre manifestação das ideias, executando manifestantes durante gigantescas manifestações de rua? Não é a senhora, presidente, que deve ficar constrangida por sua atitude ao sequer receber as esposas de Daniel Ceballos e Leopoldo Lopez? Não a constrange a distância entre o nada convincente discurso local pela democracia e pelos direitos humanos e a afetuosa relação que mantém com as duas mais perversas e desastrosas ditaduras da América Ibérica?
. Lembre-se bem do que seu governo fez quando as instituições paraguaias - em procedimento lisa e transparentemente constitucional - destituíram o presidente Lugo. Seu governo enviou observadores. Esses observadores deram palpite sobre os acontecimentos. A intromissão de seu governo culminou com a expulsão do Paraguai do Mercosul. Essa manobra escusa visou, na verdade, a atender o pedido de ingresso, no bloco, da democrática Venezuela, que vinha sendo vetado pelo Senado paraguaio. Em 2009, fora a vez de Lula proporcionar um tremendo escarcéu quando da destituição do hondurenho Manuel Zelaya, após sucessivas afrontas à Constituição do país.
. As prisões cubanas ainda mantêm presos alguns dos dissidentes que foram recolhidos na onda repressiva de 2003. Passaram-se 12 anos! Sucessivas visitas de dirigentes e governantes petistas enfrentaram com silêncio conivente e sem qualquer constrangimento, os apelos dos familiares dos presos por uma atitude solidária do Brasil. Nada! Agora, a presidente não se constrangeu com as manobras para bloquear o tráfego dos senadores em direção ao presídio, nem com a emboscada armada pelos camisas vermelhas de Maduro. Ela se considera vítima de uma armadilha e constrangida pela viagem de solidariedade que promoveram. (Percival Puggina, membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor)

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