• Não há como tapar o sol com a peneira: é tenso o clima nas forças armadas, depois do
discurso da presidente Dilma Rousseff na solenidade de instalação da Comissão da
Verdade. A turma da reserva faz espuma, mas são os contingentes da ativa, com oficiais-
generais à frente, que mais se ressentem dos conceitos exarados pela chefe do governo.
Em especial quando ela afirmou não haver perdão para os autores de crimes como tortura,
sequestro, assassinato e ocultação de cadáveres.
• O sentimento castrense é de que se não há perdão de um lado, não poderá haver de
outro. Assim, aguardam que a Comissão da Verdade venha a investigar também os
excessos praticados pelo lado de lá, ou seja, os crimes dos subversivos e terroristas nos
anos de chumbo.
• Discordam da valorização acentuada pela presidente, dos que enfrentaram bravamente
a truculência da ditadura. Porque para eles, truculentos também foram os que
assassinaram, sequestraram e assaltaram, naquele idos, em nome da resistência ao
regime.
• É claro que os abomináveis atos dos agentes do Estado devem ser investigados e
denunciados, dispondo-se os atuais chefes militares a engolir a exposição de antigos
companheiros implicados naqueles crimes. Por isso os comandantes das três forças
compareceram à cerimônia no palácio do Planalto. O problema está no reverso da
medalha, ou seja, a exaltação da violência igualmente praticada por parte dos que se
opuseram aos governos militares.
• De forma alguma a democracia será abalada por esse confronto de concepções, mas fica
difícil apagar a impressão, mesmo falsa, de que o governo cultiva a revanche, tantos anos
depois. Em vez de incorporar as forças armadas à tarefa de construir o futuro, os atuais
detentores do poder contribuem para discriminá-las, sabendo que seus atuais
responsáveis também repudiam os crimes do passado e nada tiveram a ver com eles.
(Carlos Chagas, TImprensa)
Cães em Condomínios – Direitos e Obrigações
• O problema de animais em condomínios sempre foi bastante debatido, seja quanto à
proibição de mantê-los nas unidades, ao barulho que produzem ou ao perigo que alguns
oferecem aos moradores,
• Os condomínios podem ser de apartamentos ou de casas. Em ambos há as partes
privativas (casas e apartamentos) e as áreas comuns (hall de entrada, elevadores, vias de
acesso, corredores, etc.).
• São eles regidos por leis internas (convenções condominiais e os regulamentos internos)
e, no que silenciam, aplica-se o Capítulo IV do Código Civil, Do Condomínio Edilício,
artigos 1.331 a 1.358. Em Direito, utiliza-se também a jurisprudência (conjunto de
decisões dos tribunais), para interpretação das leis.
• Extraímos, do Código Civil, que são direitos dos condôminos usar, fruir e livremente
dispor de suas unidades e usar das partes comuns, conforme a sua destinação, e
contanto que não exclua a utilização dos demais compossuidores.
• A lei não fala absolutamente nada com relação a animais domésticos, mas a
jurisprudência se inclina no sentido de permitir a sua presença nos condomínios. Dessa
forma, mesmo que a convenção condominial proíba, a manutenção de cães em
condomínios é permitida, ainda que através de uma ação judicial.
• Mas, naturalmente, o direito de ter cães em condomínios sofre limitações, encontradas
no próprio Código Civil que no artigo 1.336 diz que o condômino não pode utilizar suas
unidades (e por extensão as áreas comuns) ...de maneira prejudicial ao sossego,
salubridade e segurança dos possuidores....
• Daí facilmente concluímos que, apesar de não estar disposto o número de cães
permitidos num apartamento ou casa integrante de um condomínio, vale o bom senso. Ou
seja, podem-se ter cães em número tal que não perturbem a ordem, o sossego, higiene e
sono dos demais moradores, não exalem mau cheiro, etc.
• Há restrição, também, quanto às raças que representem ameaça à segurança das
pessoas.
• Embora haja muita discussão a respeito, são tidas como violentas, dentre
outras, Rotweiller, Fila, Mastim, Dobermann e Pit Bull. Inclusive há lei municipal, no
sentido de que esses cães somente podem transitar nas vias públicas, parques, etc.,
usando focinheira, na guia, e por pessoas que tenham força suficiente para detê-los no
caso de ameaçarem pessoas ou outros animais.
• Muitos proprietários de cães se defendem, alegando que apesar da raça ser considerada
feroz, os dele foram criados com muito carinho e são incapazes de ferir alguém ou atacar
outro animal. Mas a recomendação é que não sejam levados a viver em condomínios. Por
mais dóceis que sejam, na melhor das hipóteses, causam medo aos outros moradores.
• E é importante acrescentar que se o cão causar algum dano a outrem, a
responsabilidade pela indenização cabe ao seu dono.
• Independentemente da agressividade, entretanto, o regulamento interno dos
condomínios costuma normatizar a vida dos cães. Dentre as mais comuns, destaca-se a
proibição de andarem sem coleiras e guias nas áreas comuns, de fazerem suas
necessidades fisiológicas nelas, de somente serem transportados pelos elevadores de
serviço, etc.
• Muitos compram filhotes de cães motivados pelo entusiasmo, pois geralmente são
bonitos e admiráveis. Mas não se pode esquecer que eles crescem, às vezes, muito. •
Muitos problemas em condomínios são causados pelo latido e uivo dos cães que
incomodam os outros, porque são deixados sós nas unidades condominiais durante todo o
dia e, por vezes, finais de semana inteiros.
• É importante finalizar advertindo que maus-tratos a animais são considerados crimes
pela lei do meio ambiente, sujeitando o infrator à prisão e multa. (Daphnis Citti de Lauro,
advogado e autor do livro Condomínio: Conheça Seus Problemas. Site)
Outra voz silencia...
• Donna Summer, I Feel Love, Maio 2012
Lei do Caminhão de Lixo
• Um dia peguei um taxi para o aeroporto. Estávamos rodando na faixa certa, quando de
repente um carro preto saltou do estacionamento na nossa frente.
• O taxista pisou no freio, deslizou e escapou do outro carro por um triz!
• O motorista do outro carro sacudiu a cabeça e começou a gritar para nós nervosamente.
Mas o taxista apenas sorriu e acenou para o cara, fazendo um sinal de positivo. E ele o fez
de maneira bastante amigável.
• Indignado lhe perguntei: Porque você fez isto? Este cara quase arruína o seu carro e
nos manda para o hospital!.. Foi quando o motorista do taxi me ensinou o que eu agora
chamo de A Lei do Caminhão de Lixo.
• Ele explicou que muitas pessoas são como caminhões de lixo. Andam por ai carregadas
de lixo, cheias de frustrações, cheias de raiva, traumas e de desapontamento. À medida
que suas pilhas de lixo crescem, elas precisam de um lugar para descarregar, e às vezes
descarregam sobre a gente. Não tome isso pessoalmente. Isto não é problema seu!
• Apenas sorria, acene, deseje-lhes o bem, e vá em frente. Não pegue o lixo
de tais pessoas e nem o espalhe sobre outras pessoas no trabalho, em casa, ou nas
ruas. Fique tranquilo... respire! e deixe o lixeiro passar!
• O princípio disso é que pessoas felizes não deixam os caminhões de lixo estragarem o
seu dia. A vida é muito curta, não leve lixo. Limpe os sentimentos ruins, aborrecimentos
do trabalho, picuinhas pessoais, ódio e frustações.
• Ame as pessoas que te tratam bem. E trate bem as que não o fazem.
• A vida é dez por cento o que você faz dela e noventa por cento a maneira como você a
recebe!
• Tenha um bom dia, Livre de lixo!
Viciados em computador não morrem...
• Eles ficam offline...
• Cuide-se para não chegar a este ponto!
Fotos da Vida
Escolha e reflita
(William Shakespeare)
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