9 de jul. de 2011

Penso, será que existo?

Cuidado! Seu príncipe pode ser uma Cinderela!
Ex-jornalistas do JB lançam guia para se descobrir maridos enrustidos.
• Você conhece um cara, apaixona-se por ele, o relacionamento fica sério, mas uma sensação de que algo está errado paira sobre sua cabeça. Certa vez, ele deu um ataque porque você usou o xampu dele. Ele prefere viajar para fazer compras a passar um fim de semana romântico na serra. Além de tudo, basta beber um pouquinho que... pronto, ele solta a franga. Querida, você não desconfia de nada? Ok, sabemos que a paixão e o amor podem nos deixar cegas. O cara usa tênis Prada, passa todo o domingo com os amigos e tem um chamego especial pela mãe. Mesmo assim você continua considerando o rapaz atraente e sensível, e que tudo o que comentam por aí não passa de fofoca.
• Em Cuidado! Seu príncipe pode ser uma Cinderela, as jornalistas Consuelo Dieguez e Ticiana Azevedo apresentam um guia prático para ajudar as mulheres a identificar se o homem dos sonhos que têm ao seu lado é, na verdade, um gay sem coragem de sair do armário. Com base em histórias verdadeiras e entrevistas com mulheres que viveram esta situação, as autoras tratam do tema homossexualismo enrustido com seriedade, mas também com muito senso de humor.
• O ponto de partida deste guia é a história de Sofia, que viu seu belo marido - 1,90, louro, de olhos azuis - abandonar o casamento para viver ... com outro homem. Depois de muito desespero e tristeza, Sofia enxugou as lágrimas e se perguntou: Peralá, passei sete anos morando como uma bicha e não percebi? E aí os sinais vieram todos à tona: Sua fixação por perfumes, por cremes, aquela vaidade excessiva, aquele monte de roupas de grife. Aqueles tênis Prada. Caramba, tênis Prada?! Como não liguei logo uma coisa com a outra? Afora a relação umbilical com a mãe, que tinha até a chave da nossa casa (coisa que eu cortei logo). E aquele xaveco todo com os amigos, por quem ele me trocava nos fins de semana.
• Para facilitar a vida das mulheres, as autoras criaram um sistema de filtragem para identificar o gay no armário. São dez peneiras às quais as mulheres devem submeter o suspeito a fim de descobrir se ele é ou não uma biba. A peneiras tratam de pontos cruciais: vestuário, comportamento, vida social, interesses, atividades e, claro, sexo. Roupas separadinhas por cores e tecidos? Modelitos primavera, verão, outono, inverno? Trajes para manhã, tarde ou noite? Pois o suspeito já fica na primeira fase. Adora fofoca? Fica pra cima e pra baixo com seu cão galgo? Mamãe é uma referência? Ele é mesquinho com você e generoso com os amigos?
• Não se preocupe, com a prática, você se tornará uma especialista em descobrir gays no armário e nunca mais passará por situações constrangedoras ou relacionamentos instáveis. Cuidado! Seu príncipe pode ser uma Cinderela ensina a dar aquela peneirada em seu companheiro, ficante ou pretendente para descobrir, de forma definitiva, se vale a pena ou não investir na relação. (JB Online)
Precisamos,
Nada somos, sós,
Tudo que nos envolve,
O Céu, o Mundo, a Natureza,
Espécies do Reino Animal,
Tudo, parte do Paraíso chamado Terra.
Ando, penso, rio, choro...
Mas não é tudo,
Sinto a falta de algo,
Talvez o ídolo imortal,
Que entre em meu ser,
Se desdobre e me faça vivo.
Sei, passos e ações,
Nunca foram em vão,
Existem caminhos,
Mas eu quero estar conTigo,
Hoje, amanhã e Sempre.
(Armando Andrade)
O prazer de estar na contramão
• Mais legal do que unir o útil ao agradável, é unir o agradável ao agradável. A exaltação do desfrute. Há tempos venho ruminando sobre isso.
• Conheço muitas pessoas que vão ao cinema, a boates e restaurantes e parecem eternamente insatisfeitas. Até que li uma matéria com a escritora Chantal Thomas na revista República e ela elucidou minhas indagações internas com a seguinte frase: "Na sociedade moderna há muito lazer e pouco prazer".
• Lazer e prazer são palavras que rimam e se assemelham no significado, mas não se substituem. É muito mais fácil conquistar o lazer do que o prazer. Lazer é assistir a um show, cuidar de um jardim, ouvir um disco, namorar, bater papo. Lazer é tudo o que não é dever. É uma desopilação. Automaticamente, associamos isso com o prazer: se não estamos trabalhando, estamos nos divertindo. Simplista demais.
• Em primeiro lugar, podemos ter muito prazer trabalhando, é só redefinir o que é prazer. O prazer não está em dedicar um tempo programado para o ócio. O prazer é residente. Está dentro de nós, na maneira como a gente se relaciona com o mundo.
Chantal Thomas aborda a idéia de que o turismo, hoje, tem sido mais uma imposição cultural do que um prazer. As pessoas aglomeram-se em filas de museus e fazem reservas com meses de antecedência para ir comer no lugar da moda, pouco desfrutando disso tudo.
• Como ela diz, temos solicitações culturais em demasia. É quase uma obrigação você consumir o que está em evidência. E se é uma obrigação, ainda que ligeiramente inconsciente, não é um prazer. Complemento dizendo que as pessoas estão fazendo turismo inclusive pelos sentimentos, passando rápido demais pelas experiências amorosas, entre elas o casamento. Queremos provar um pouquinho de tudo, queremos ser felizes mediante uma novidade. O ritmo é determinado pelas tendências de comportamento, que exigem uma apreensão veloz do universo. Calma.
• O prazer não está em ler uma revista, mas na sensação de estar aprendendo algo. Não está em ver o filme que ganhou o Oscar, mas na emoção que ele pode lhe trazer. Não está em faturar uma garota, mas no encontro das almas. Está em tudo o que fazemos sem estar atendendo a pedidos. Está no silêncio, no espírito, está menos na mão única e mais na contramão.
• O prazer está em sentir. Uma obviedade que merece ser resgatada antes que a gente comece a unir o útil com o útil, deixando o agradável pra lá.
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