27 de nov. de 2010

Eu quero essa Liberdade?

O acima diz tanto.
Pode ser uma fotografia como qualquer outra, das milhares de
milhões que inundam álbuns, bancos de dados, museus e web.
Mas o que de substancial contém?
O corte de uma coleira, a liberdade de um animal, a soltura de alguém que se quer, a abertura do ir e vir, começo de vida sem castração, poder se tornar alguém e buscar alivio nas patas, pés ou pensar....
Para mim representa muito.
É como gritos de mortos e vivos, presos em coleiras imaginárias, sufocados por tirania, hipocrisia, deslealdade, simbólico dono (a) que tira o direito de ser, estar, permanecer, sonhar e nas asas voar por esse mundo sem fim, ganhar alturas, céus e terras.
E quantos não a tiveram e não a terão.
Vezes há que retruco dentro da minha pequenez contra Quem deixou viva essa palavra prisão. Pagarei caro não tenham dúvida por minha aleivosia, minha ofensa ou meu pecado. Mas não aceito.
Acho tão lindo se estar liberto, caminhar por aí, qualquer lugar, sem se importar se lindo ou feio, mas ir, seguir em frente ou voltar. Rodear nos sonhos passados nossos e deles buscar, a nosso ver, corrigir certo do errado.
Que Ele nos dê esse direito completo.
Que se formem todas as formas de vida, animais, seres humanos em geral, casais, amigos, colegas, companheiros, soldados de paz, num lindo corolário de amor e esperança.
Livrai-nos das coleiras, Amém! (AA)

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