Legislação eleitoral diz: Eleitores
não podem ser presos a partir desta quarta até o dia 4 de outubro.
Caso Henry Borel: STJ mantém soltura
de Monique Medeiros e nega liberdade a Jairinho. De acordo com os ministros,
não estão mais presentes os requisitos necessários para manutenção da prisão
preventiva.
Paulo Guedes diz que adversários
‘subiram em cadáveres’ para fazer política na pandemia. Ministro da Economia
concedeu entrevista ao podcast Flow na última terça-feira para falar sobre seu
próprio trabalho nos últimos anos.
Gilmar Mendes decide a favor de Lula
e suspende multa de R$ 18 milhões por processos suspensos da Lava Jato. Ministro
do STF apontou ‘fragilidade intelectual’ na decisão do procurador da Fazenda
Nacional, Daniel Gamboa.
Eleição no Brasil marca luta da liberdade versus autoritarismo corrupto
‘Primavera Brasileira’ se prepara
para o maior teste popular, definindo se a maioria do eleitorado tem capacidade
de superar o nazicomunofascismo e suas variantes criminosas do Mecanismo
Primeiro turno das eleições ocorrerá neste domingo, 2
Muito cuidado com análises no pior
estilo de ejaculação precoce supostamente intelectual, sempre com viés
ideológico (principalmente, e não por coincidência, autoproclamado de
“esquerda” ou “progressista”). Muitos “analistas” — repetidos e repercutidos
por jornalistas — proclamam que a vitória eleitoral de Giorgia Meloni na Itália
representa “um triunfo da extrema-direita”. O preconceito é cometido porque a
candidata usou, em sua campanha, o lema “Deus-Pátria-e-Família”, originalmente
atribuído ao fascismo de Benito Mussolini (1883-1945), que governou os
italianos, ditatorialmente, entre 1922 e 1943. Meloni explicou exatamente qual
é sua postura política, em apenas dois minutos de recado após a vitória,
respondendo a uma pergunta: “Por que a família é um inimigo? Por que a família
é tão assustadora? Há uma única resposta. Porque a família é o que nos define.
É nossa identidade. Porque tudo que nos define neste tempo é inimigo para
aqueles que não gostaríamos que tivéssemos identidade e fôssemos somente
perfeitos escravos e consumistas. Então, a identidade nacional está sob ataque.
A identidade religiosa está sob ataque. Estão sob ataque as identidades de gênero
e familiar. Eu não posso me definir italiana, cristã, mulher, mãe! Devo ser
cidadã x, sexo x, genitor 1, genitora 2. Tenho de ser um número. Quando sou
apenas um número, sem identidade, sem raízes, sou o escravo perfeito, à mercê
da grande especulação financeira e consumista. Esta é a razão pela qual estamos
hoje com tanto medo. Não somos um número! Defendemos os valores da pessoa
humana, de cada indivíduo, que tem um código genético único e irrepetível. Isto
é sagrado! Goste ou não! Vamos defender Deus, Pátria e Família. Vamos fazê-lo
para defender nossa liberdade”.
Pelo discurso, fica claro que
Giorgia Meloni não é fascista (cuja pregação é considerada crime pelo Código
Penal italiano). A política, que deve ser a próxima e primeira mulher
primeira-ministra do país, é apenas uma conservadora que se opõe, sem
meias-palavras, ao decadente esquerdismo (ou progressismo) europeu. O
xingamento de “fascista” é comumente usado por quem não sabe usar outros
elementos teóricos mais consistentes para criticar um adversário (ou inimigo)
político. O mesmo acontece no Brasil, contra Jair Messias Bolsonaro. O
brasileiro acrescenta o termo “Liberdade” à tríade “Deus-Pátria-Família” — o
que elimina, completamente, qualquer indício fascistoide.
Aqui, publicamente desde 2013,
assistimos a um fenômeno que pode ser batizado de “Primavera Brasileira”. Desde
então, expressivos segmentos esclarecidos da sociedade têm saído organizada e
ordeiramente às ruas, a partir de livres-manifestações nas redes sociais da
internet, defendendo alguns temas bem evidentes: combate à corrupção;
honestidade; respeito à religiosidade (Deus); exaltação do patriotismo;
valorização da família. Tudo isso com a inclusão do princípio da Liberdade
(sobretudo na política e na economia), para valorização dos direitos e deveres
do indivíduo (em contraposição ao coletivismo). Os conceitos vêm acompanhados
da importância da valorização prática da legalidade com legitimidade — em um
momento de grave crise e desequilíbrio no relacionamento entre os poderes Executivo,
Legislativo e Judiciário (com a hegemonia deste último).
Esse é o enredo que embala e
influencia, de maneira decisiva, a disruptiva eleição em 2022. O clima fica
claramente polarizado entre os extremos bem definidos e facilmente
compreendidos pela maioria da população: Direita x Esquerda; Honesto x “Ladrão”
(Corrupto); Conservador x Progressista, e por aí vai… No meio dos conflitos,
alguns fenômenos perigosos. Um deles é o “Ativismo Judicial” (também chamado de
“Juristocracia”). Membros de tribunais superiores — principalmente do Supremo
Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral (a Justiça Eleitoral) — têm
tomado decisões que interferem na soberania do Executivo e do Legislativo. Em
alguns casos afrontam até a Constituição — cuja má qualidade, emendada 122
vezes, serve de base para o intervencionismo togado. Nunca antes na história
desse país o STF sofreu tanto desgaste público de imagem — o que é péssimo para
o Estado de Direito e para a Democracia.
Ainda no meio dos conflitos, afloram
outros defeitos perigosos do nosso modelo eleitoral. O primeiro deles é a falta
de publicidade e segurança total do mecanismo de escolha. Por que a
juristocracia jogou contra que as urnas eletrônicas tivessem a impressão do
voto para conferência 100% na própria seção eleitoral, garantindo o princípio
democrático e constitucional da materialidade do voto? O segundo defeito é a
divulgação indiscriminada de “pesquisas” eleitorais — que têm o claro efeito de
propaganda, induzindo a escolha do eleitorado. As pessoas nem sempre têm como
se defender, facilmente, de movimentos inescrupulosos de desinformação. O
terceiro problema (difícil de combater) é a corrupção no pleito: a fraude
eleitoral através da compra de votos nas periferias. A necessidade econômica
das pessoas se mistura com a falha moral do ser humano, ajudando a eleger
bandidos. A Cleptocracia comemora e se consolida no Brasil…
Um outro defeito deveria entrar na
pauta de discussão eleitoral. Acontece que boa parte dos cidadãos sequer
percebe o problema. Trata-se da influência nazicomunofascista na estrutura
estatal brasileira — também em combinação com o Crime — institucionalizando o
caos, a roubalheira, a violência e o terror. Mesmo sem ser uma doutrina
explícita, essa prática autoritária nazicomunofascista se entranha na estrutura
estatal, na cultura e na mente das pessoas. Mais grave: muitas vezes a maioria
não percebe que age conforme o ritmo do nazismo, do comunismo e do fascismo.
Pior ainda: a prática autoritária tenta e quase sempre consegue se disfarçar através
de uma narrativa que prega uma “democracia”. Ou seja, o totalitarismo é
vendido, politicamente, como seu contrário. O jeito de identificar o déspota
real é objetivo: ele defende e pratica, realmente, a Liberdade? Ou quer apenas
enganar você? A resposta verdadeira fará você votar corretamente no dia 2 de
outubro… (Jorge Serrão)
“Amar o perdido
deixa confundido
este coração.
Nada pode o olvido
contra o sem sentido
apelo do Não.
As coisas tangíveis
tornam-se insensíveis
à palma da mão.
Mas as coisas findas,
muito mais que lindas,
essas ficarão.”
(Carlos Drummond de Andrade)
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