16 de set. de 2022

Brasil, um país de grandes problemas.

A violência campeia e parece que a tal de segurança claudicou de vez. M São Paulo ataque a bancos e transportadoras gera prejuízo de R$ 424 mi; ousadia de criminosos desafia polícia. Em sete anos, houve ao menos 27 registros de ‘domínio de cidades’, ações cinematográficas que fragilizam forças de segurança. Exemplo: bandidos roubam R$ 300 mil de carro-forte. 

Lula pede ao TSE medidas contra suposto privilégio de Bolsonaro no Youtube.

STF conclui votação e mantém suspenso o piso salarial da enfermagem. Por 7 votos a 4, decisão do ministro Luís Roberto Barroso foi mantida no plenário virtual. Senador Pacheco diz que Congresso vai apresentar ‘soluções possíveis’ para piso da enfermagem até segunda-feira.

Moraes determina desbloqueio de contas bancárias de empresários alvos da PF, acusados de defender, em um grupo de WhatsApp, num golpe de Estado, em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Ministro da Suprema Corte justificou suspensão citando passagem dos eventos de 7 de setembro.

STF começa a julgar restrições a armas a partir desta sexta-feira. No dia 5 de setembro, Fachin suspendeu trechos de decretos do presidente Jair Bolsonaro (PL) que flexibilizaram o porte de armas. Um deles estabelecia uma declaração de efetiva necessidade para comprar armas e outro autorizava a compra e posse parcial aos CACs (caçadores, atiradores e colecionadores).

Em culto no aniversário do pastor Silas Malafaia no Rio, Bolsonaro reforça pauta de costumes. Candidato à reeleição defendeu conceitos como família e propriedade privada e pregou contra aborto, ideologia de gênero e drogas.

Em 2ª alta consecutiva Prévia do PIB indica crescimento da economia brasileira pelo segundo mês seguido, aponta BC. Índice de Atividade Econômica do Banco Central, divulgado nesta quinta, teve alta de 1,17% em julho na comparação com o mês anterior.

INSS abre inscrição hoje para concurso de mil vagas com salário de R$ 5,9 mil para técnico de seguro social. O valor da taxa é de R$ 85,00 e poderá ser paga até o dia 21 de outubro; a prova está prevista para o dia 27 de novembro.

Candidato à presidência, Ciro Gomes afirma que Lula 'se vendeu e vendeu o Brasil´.

Polícia Civil conclui que prêmio motivou assassinato de ganhador da Mega Sena em Hortolândia, interior de São Paulo. Homem de 55 anos Ganhador da Mega morto em SP era simples e não mudou a rotina após prêmio, relatam familiares. Vítima saía de casa todos os dias por volta das 20h de chinelo de dedo, bermuda, regata e boné, e alimentava cachorros na rua.  O corpo foi encontrado com sinais de espancamentos; cerca de R$ 20 mil foram transferidos via Pix. Jonas Lucas Alves Dias ganhou R$ 47,1 milhões em 2020.

Na primeira visita como rei, Charles 3º é recebido por milhares de súditos no País de Gales.

Justiça argentina decreta prisão preventiva de acusados de atentado por tentativa de homicídio contra a vice-presidente do país Cristina Kirchner. Fernando Sabag Montiel é acusado de premeditar o assassinato com apoio da namorada, Brenda Uliarte.

Caminho Português de Santiago do Litoral

Acabei de percorrer, à pé, o “Caminho Português de Santiago do Litoral”,  partindo de Viana do Castelo (Portugal) até Santiago de Compostela (Espanha), em um total 218 kms.

A partir de hoje, enviarei a você, nas próximas Edições, um resumo das 12  Etapas percorridas, esperando que esse relato lhe seja prazeroso.

Começando por uma “Introdução”, para situar o contexto dessa Jornada. (Márcio Dayrell Batitucci)

Reta final da campanha promete uma verdadeira guerra verbal entre Bolsonaro e Lula

Os dois principais candidatos carregam consigo popularidade poucas vezes vista em concorrentes ao cargo de presidente da República

Bolsonaro iniciou sua campanha para reeleição desde o dia em que vestiu a faixa presidencial. Ele tinha consciência de que tudo o que fizesse, ou deixasse de fazer, seria levado em conta no momento em que os eleitores se dirigissem às urnas no dia 2 de outubro. Dentro das quatro linhas da Constituição, como sempre costuma dizer, seguiu a cartilha da “ex-presidenta” Dilma e fez o diabo. Nem bem havia se instalado no Palácio do Planalto e já teve de enfrentar uma das maiores tragédias da nossa história, em 25 de janeiro de 2019: o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em Brumadinho. Foram momentos desesperadores. O saldo daquele desastre chegou a 250 mortos e 20 desaparecidos. Não era difícil imaginar que, se não tomasse providências certeiras e imediatas, a oposição não vacilaria em pôr a culpa no seu colo. Sem contar as evidentes consequências negativas para a economia brasileira, já que a Vale representa considerável parcela da nossa produção.

Esse episódio parecia ser mesmo apenas o prenúncio do que o novo presidente iria encontrar nos seus quatro anos de gestão. Nesse curto período, além do mais impactante de todos os desafios que foi a pandemia, teve de superar também a maior crise hídrica do último século. E, para coroar, uma guerra do outro lado do mundo, que teve consequências em praticamente todos os países. Diante desse quadro de horrores, Bolsonaro conseguiu reduzir o desemprego para patamares na casa dos 9%, reduziu o preço dos combustíveis, controlou a inflação, aumentou o PIB. Enfim, fez a economia andar. E muito bem. De forma surpreendente, trimestre a trimestre, as expectativas para os nossos indicadores têm sido corrigidas sempre para cima.

Esse resultado positivo está ocorrendo exatamente às portas das eleições, quando Bolsonaro mais precisa de números otimistas para turbinar sua campanha. Tanto assim que os adversários pouco falam da economia do país, preferem atacar as questões comportamentais do presidente. Do outro lado, está o seu mais ferrenho adversário, Lula. O ex-presidente também sempre esteve em campanha. Mesmo no período em que ficou preso nas dependências da Polícia Federal em Curitiba, articulou o tempo todo. Indicou Fernando Haddad para ser o candidato pelo PT em 2018, um político pouco conhecido no país, mas que obteve votação excepcional. Ao deixar a prisão, imediatamente se lançou como candidato de oposição a Bolsonaro. Desde o início vem surfando em  resultados invejáveis nas intenções de votos apurados pelos institutos de pesquisa.

Enquanto esteve na presidência, conquistou índices de aprovação popular inéditos. Em certo momento superou a casa dos 80%. Lula teria bons resultados a apresentar de seu primeiro governo. Por causa das constantes acusações que recebe devido à corrupção, todavia, é obrigado a consumir boa parte de seus discursos e entrevistas tentando se defender. Sua estratégia eleitoral, também, não está muito clara. Tem evitado se encontrar no corpo a corpo com o eleitorado e limitado o número de discursos. Alguns analistas políticos dizem ser quase incompreensível que um candidato prestes a levar os eleitores a votar em seu nome se recuse a fazer campanha mais ostensiva. Alegou questões de segurança, e há ainda um problema físico, já que sua voz está bastante comprometida.

São dois “monstros” que carregam consigo popularidade poucas vezes vista em dois concorrentes ao cargo de presidente da República. Nesses poucos dias que antecedem a data das eleições, tanto Bolsonaro quanto Lula deverão arregaçar as mangas e, se as últimas pesquisas estiverem certas, já que apontam empate técnico, seduzir os eleitores indecisos, ou convencer aqueles dispostos a votar em outros candidatos de que o voto útil nesse momento é a melhor decisão. Nesse instante, mais que acertar nos discursos, eles não poderão errar. Uma frase mal elaborada poderá ser fatal para as suas intenções.

Bolsonaro tem falado mais. E nos últimos pronunciamentos deixou um pouco de lado os arroubos beligerantes que sempre o caracterizaram. Parece que tomou o cuidado de, mesmo falando bastante, não correr o risco de pôr tudo a perder. Lula, por sua vez, continua com seus discursos contundentes e irônicos, que a vida toda garantiram a ele vitórias na maioria das campanhas de que participou. É um político matreiro, experiente e muito perspicaz. Serão poucos dias de uma verdadeira guerra verbal. Provavelmente ambos irão para o segundo turno. Nessa fase, será uma nova eleição. Quem tiver mais argumentos, consistência de programa, fôlego, energia e disposição poderá levar vantagem na competição. (Reinaldo Polito)

Daniel Silveira  

 “Casa de ferreiro, espeto de pau.”

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