A violência campeia e parece que a tal de segurança claudicou de vez. M São Paulo ataque a bancos e transportadoras gera prejuízo de R$ 424 mi; ousadia de criminosos desafia polícia. Em sete anos, houve ao menos 27 registros de ‘domínio de cidades’, ações cinematográficas que fragilizam forças de segurança. Exemplo: bandidos roubam R$ 300 mil de carro-forte.
Lula pede ao TSE medidas contra
suposto privilégio de Bolsonaro no Youtube.
STF conclui votação e mantém
suspenso o piso salarial da enfermagem. Por 7 votos a 4, decisão do ministro
Luís Roberto Barroso foi mantida no plenário virtual. Senador Pacheco diz que
Congresso vai apresentar ‘soluções possíveis’ para piso da enfermagem até
segunda-feira.
Moraes determina desbloqueio de
contas bancárias de empresários alvos da PF, acusados de defender, em um grupo
de WhatsApp, num golpe de Estado, em caso de vitória do ex-presidente Luiz
Inácio Lula da Silva nas eleições de 2022. Ministro da Suprema Corte justificou
suspensão citando passagem dos eventos de 7 de setembro.
STF começa a julgar restrições a
armas a partir desta sexta-feira. No dia 5 de setembro, Fachin suspendeu
trechos de decretos do presidente Jair Bolsonaro (PL) que flexibilizaram o
porte de armas. Um deles estabelecia uma declaração de efetiva necessidade para
comprar armas e outro autorizava a compra e posse parcial aos CACs (caçadores,
atiradores e colecionadores).
Em culto no aniversário do pastor
Silas Malafaia no Rio, Bolsonaro reforça pauta de costumes. Candidato à
reeleição defendeu conceitos como família e propriedade privada e pregou contra
aborto, ideologia de gênero e drogas.
Em 2ª alta consecutiva Prévia do PIB
indica crescimento da economia brasileira pelo segundo mês seguido, aponta BC. Índice
de Atividade Econômica do Banco Central, divulgado nesta quinta, teve alta de
1,17% em julho na comparação com o mês anterior.
INSS abre inscrição hoje para
concurso de mil vagas com salário de R$ 5,9 mil para técnico de seguro social. O
valor da taxa é de R$ 85,00 e poderá ser paga até o dia 21 de outubro; a prova
está prevista para o dia 27 de novembro.
Candidato à presidência, Ciro Gomes
afirma que Lula 'se vendeu e vendeu o Brasil´.
Polícia Civil conclui que prêmio
motivou assassinato de ganhador da Mega Sena em Hortolândia, interior de São
Paulo. Homem de 55 anos Ganhador da Mega morto em SP era simples e não mudou a
rotina após prêmio, relatam familiares. Vítima saía de casa todos os dias por
volta das 20h de chinelo de dedo, bermuda, regata e boné, e alimentava
cachorros na rua. O corpo foi encontrado
com sinais de espancamentos; cerca de R$ 20 mil foram transferidos via Pix. Jonas
Lucas Alves Dias ganhou R$ 47,1 milhões em 2020.
Na primeira visita como rei, Charles
3º é recebido por milhares de súditos no País de Gales.
Justiça argentina decreta prisão
preventiva de acusados de atentado por tentativa de homicídio contra a vice-presidente
do país Cristina Kirchner. Fernando Sabag Montiel é acusado de premeditar o
assassinato com apoio da namorada, Brenda Uliarte.
Caminho Português de Santiago do
Litoral
Acabei de
percorrer, à pé, o “Caminho Português de Santiago do Litoral”, partindo de Viana do Castelo (Portugal) até
Santiago de Compostela (Espanha), em um total 218 kms.
A partir
de hoje, enviarei a você, nas próximas Edições, um resumo das 12 Etapas percorridas, esperando que esse relato
lhe seja prazeroso.
Começando
por uma “Introdução”, para situar o contexto dessa Jornada. (Márcio Dayrell Batitucci)
Reta
final da campanha promete uma verdadeira guerra verbal entre Bolsonaro e Lula
Os dois principais candidatos
carregam consigo popularidade poucas vezes vista em concorrentes ao cargo de
presidente da República
Bolsonaro iniciou sua campanha para
reeleição desde o dia em que vestiu a faixa presidencial. Ele tinha consciência
de que tudo o que fizesse, ou deixasse de fazer, seria levado em conta no
momento em que os eleitores se dirigissem às urnas no dia 2 de outubro. Dentro
das quatro linhas da Constituição, como sempre costuma dizer, seguiu a cartilha
da “ex-presidenta” Dilma e fez o diabo. Nem bem havia se instalado no Palácio
do Planalto e já teve de enfrentar uma das maiores tragédias da nossa história,
em 25 de janeiro de 2019: o rompimento da barragem do Córrego do Feijão, em
Brumadinho. Foram momentos desesperadores. O saldo daquele desastre chegou a
250 mortos e 20 desaparecidos. Não era difícil imaginar que, se não tomasse
providências certeiras e imediatas, a oposição não vacilaria em pôr a culpa no
seu colo. Sem contar as evidentes consequências negativas para a economia
brasileira, já que a Vale representa considerável parcela da nossa produção.
Esse episódio parecia ser mesmo
apenas o prenúncio do que o novo presidente iria encontrar nos seus quatro anos
de gestão. Nesse curto período, além do mais impactante de todos os desafios
que foi a pandemia, teve de superar também a maior crise hídrica do último
século. E, para coroar, uma guerra do outro lado do mundo, que teve
consequências em praticamente todos os países. Diante desse quadro de horrores,
Bolsonaro conseguiu reduzir o desemprego para patamares na casa dos 9%, reduziu
o preço dos combustíveis, controlou a inflação, aumentou o PIB. Enfim, fez a
economia andar. E muito bem. De forma surpreendente, trimestre a trimestre, as
expectativas para os nossos indicadores têm sido corrigidas sempre para cima.
Esse resultado positivo está
ocorrendo exatamente às portas das eleições, quando Bolsonaro mais precisa de
números otimistas para turbinar sua campanha. Tanto assim que os adversários
pouco falam da economia do país, preferem atacar as questões comportamentais do
presidente. Do outro lado, está o seu mais ferrenho adversário, Lula. O
ex-presidente também sempre esteve em campanha. Mesmo no período em que ficou
preso nas dependências da Polícia Federal em Curitiba, articulou o tempo todo.
Indicou Fernando Haddad para ser o candidato pelo PT em 2018, um político pouco
conhecido no país, mas que obteve votação excepcional. Ao deixar a prisão,
imediatamente se lançou como candidato de oposição a Bolsonaro. Desde o início
vem surfando em resultados invejáveis
nas intenções de votos apurados pelos institutos de pesquisa.
Enquanto esteve na presidência,
conquistou índices de aprovação popular inéditos. Em certo momento superou a
casa dos 80%. Lula teria bons resultados a apresentar de seu primeiro governo.
Por causa das constantes acusações que recebe devido à corrupção, todavia, é obrigado
a consumir boa parte de seus discursos e entrevistas tentando se defender. Sua
estratégia eleitoral, também, não está muito clara. Tem evitado se encontrar no
corpo a corpo com o eleitorado e limitado o número de discursos. Alguns
analistas políticos dizem ser quase incompreensível que um candidato prestes a
levar os eleitores a votar em seu nome se recuse a fazer campanha mais
ostensiva. Alegou questões de segurança, e há ainda um problema físico, já que
sua voz está bastante comprometida.
São dois “monstros” que carregam
consigo popularidade poucas vezes vista em dois concorrentes ao cargo de
presidente da República. Nesses poucos dias que antecedem a data das eleições,
tanto Bolsonaro quanto Lula deverão arregaçar as mangas e, se as últimas pesquisas
estiverem certas, já que apontam empate técnico, seduzir os eleitores
indecisos, ou convencer aqueles dispostos a votar em outros candidatos de que o
voto útil nesse momento é a melhor decisão. Nesse instante, mais que acertar
nos discursos, eles não poderão errar. Uma frase mal elaborada poderá ser fatal
para as suas intenções.
Bolsonaro tem falado mais. E nos
últimos pronunciamentos deixou um pouco de lado os arroubos beligerantes que
sempre o caracterizaram. Parece que tomou o cuidado de, mesmo falando bastante,
não correr o risco de pôr tudo a perder. Lula, por sua vez, continua com seus
discursos contundentes e irônicos, que a vida toda garantiram a ele vitórias na
maioria das campanhas de que participou. É um político matreiro, experiente e
muito perspicaz. Serão poucos dias de uma verdadeira guerra verbal.
Provavelmente ambos irão para o segundo turno. Nessa fase, será uma nova
eleição. Quem tiver mais argumentos, consistência de programa, fôlego, energia
e disposição poderá levar vantagem na competição. (Reinaldo
Polito)
“Casa de ferreiro, espeto de pau.”
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