3 de dez. de 2011

Dias últimos de 2011

Receita de Ano Novo
• Para você ganhar belíssimo Ano Novo cor de arco-íris, ou da cor da sua paz, Ano Novo sem comparação com todo o tempo já vivido (mal vivido talvez ou sem sentido) para você ganhar um ano não apenas pintado de novo, remendado às carreiras, mas novo nas sementinhas do vir-a-ver, novo até no coração das coisas menos percebidas (a começar pelo seu interior) novo, espontâneo, que de tão perfeito se nota, mas com ele se come, se passeia, se ama, se compreende, se trabalha, você não precisa beber champanha ou qualquer outra birita, não precisa expedir nem receber mensagens (planta ou recebe mensagens? passa telegramas?).
• Não precisa fazer lista de boas intenções para arquivá-las na gaveta.• Não precisa chorar de arrependido pelas besteiras consumadas nem parvamente acreditar que por decreto da esperança a partir de janeiro as coisas mudem e seja tudo claridade, recompensa, justiça entre os homens e as nações, liberdade com cheiro e gosto de pão matinal, direitos respeitados, começando pelo direito augusto de viver.
• Para ganhar um ano-novo que mereça este nome, você, meu caro, tem de merecê-lo, tem de fazê-lo de novo, eu sei que não é fácil, mas tente, experimente, consciente.
• É dentro de você que o Ano Novo cochila e espera desde sempre. (Carlos Drummond de Andrade)
A formiga e cigarra
• Durante todo o outono, a formiga trabalhou sem parar, armazenando comida para o período de inverno. Não aproveitou nada do sol, da brisa suave do fim da tarde e nem o bate-papo com os amigos ao final do trabalho tomando uma cervejinha gelada. Seu nome era trabalho, e seu sobrenome era sempre.
• Enquanto isso, a cigarra só queria saber de cantar nas rodas de amigos e nos bares da cidade; não desperdiçou nem um minuto sequer. Cantou durante todo o outono, dançou, aproveitou o sol, curtiu prá valer sem se preocupar com o inverno que estava por vir.
• Então, passados alguns dias, começou a esfriar. Era o inverno que estava começando.
• A formiga, exausta de tanto trabalhar, entrou para a sua singela e aconchegante toca, repleta de comida. Mas alguém chamava por seu nome, do lado de fora da toca.
• Quando abriu a porta para ver quem era, ficou surpresa com o que viu. Sua amiga cigarra estava dentro de uma Ferrari amarela com um aconchegante casaco de vison.
• E a cigarra disse para a formiga: Olá, amiga, vou passar o inverno em Paris. Será que você poderia cuidar da minha toca?
• E a formiga respondeu: Claro, sem problemas! Mas o que lhe aconteceu? Como você conseguiu dinheiro para ir à Paris e comprar esta Ferrari?
• E a cigarra respondeu: Imagine você que eu estava cantando em um bar na semana passada e um produtor gostou da minha voz. Fechei um contrato de seis meses para fazer show em Paris... A propósito, a amiga deseja alguma coisa de lá?
• Desejo sim, respondeu a formiguinha. Se você encontrar o La Fontaine (autor da Fábula Original) por lá, manda ele ir praquele lugar.
Moral da História: Aproveite sua vida, saiba dosar trabalho e lazer, pois trabalho em demasia só traz benefício em fábulas do La Fontaine. Trabalhe, mas curta a sua vida. Ela é única! Se você não encontrar a sua metade da laranja, não desanime, procure sua metade do limão, adicione açúcar, pinga e gelo, e... seja feliz!
Economize combustível
Feche as janelas - Quando andamos com as janelas abertas – em velocidades superiores a 8-km/h - podemos estar causando um gasto excessivo de 9,3% de combustível. Isso se deve pelo fato de que quando o ar entra no automóvel, cria-se uma resistência aerodinâmica. Se a velocidade for constante, o acréscimo de consumo pode chegar a 10%.
Sobe e desce - Um truque para economizar nas subidas é acelerar antes que o declive comece. Assim, não é necessário pisar forte ou até mesmo reduzir a marcha. Nas descidas, a dica é descer engrenado. Ao contrário do que se diz, descer com o motor no ponto morto pode causar um consumo de 5,2% a mais.
Devagar e sempre - Carros que rodam entre 90 a 120 km/h consomem 30% a mais do que carros que andam a velocidades inferiores a essas. Como mais de 50% da energia gasta para mover o automóvel é usada na superação do arrasto aerodinâmico, ao pisar fundo você aumenta a resistência aerodinâmica e de deslocamento, fazendo com que o carro consuma mais.
Faça a faxina - A ideia principal é: não viaje com excesso de carga. A cada 50 kg de carga, o aumento no consumo é de 1%. Há quem ache que o número é baixo e não deve ser levado em conta, mas, a longo prazo, deve ser considerado. Para aqueles que gostam de encher até o teto - no rack - deve ser lembrado que está se aumentado a área frontal, reduzindo a aerodinâmica do veículo.
Às no volante - Arrancadas e freadas bruscas exigem mais do motor, portanto, sempre que possível evitá-las - sem causar nenhum acidente, é claro. A troca de marchas também é importante e devem ser preferidas as marchas mais altas, conforme ocasião. O uso da marcha errada pode aumentar o consumo em 30%.
Roda, roda, roda - Por fim, nossa última dica é: calibre os pneus - inclusive estepe. Com pneus descalibrado, a superfície de contato entre o pneu e o solo é aumentada e distribuída de forma incorreta e aumenta a resistência. Quando a resistência é aumentada, o gasto extra pode chegar a 17,8%. O excesso de consumo pode ser evitado por um simples ato: sempre que possível, calibre os pneus quando for abastecer. (Fonte: Revista Super Interessante Set2011)
"A amizade não nasce em um momento preciso, é uma tarefa contínua; Cresce sem precipitações, porque é uma gigantesca edificação que não deve desmoronar-se ante qualquer tremor." (Rolo May)

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O teto vai ruir...

Façamos as contas ao próximo exercício. Você aí que ainda nem recebeu os míseros trocadinhos do patrão e ouve a mulher querendo comprar comi...