• Todas as vezes que precisamos de alguém e não encontramos parece que o mundo que antes estava quase a desabar, desaba realmente, e nos sentimos muitos piores.
• A falta de sensibilidade, companheirismo e humanidade, nos faz verdadeiros inúteis na nossa sociedade.
• De que adianta estar no meio de tanta gente, se as pessoas não enxergam umas as outras?
• Parecemos verdadeiros portes estáticos e frios. Verdadeiramente não parecemos seres humanos, com sentimentos, consciência e sangue circulando em nossas veias e artérias.
• A modernidade afasta as pessoas. Aquilo que deveria nos aproximar, na verdade nos deixa frios e insensíveis, parece que nos tornamos parte das máquinas, máquinas essas frias e burras, dependem de comandos para pensar e agir, sem os tais comandos não somos capazes de se quer observamos a necessidade de qualquer coisa que seja.
• Os comandos são as necessidades, é quando alguém grita socorro e diz preciso de um abraço, de um afago, de um olhar, de ouvidos para que seja ouvido, ou até mesmo de uma gentileza para fazer sentir-se gente. Nossa! Como os tempos mudaram!
• Como a amizade, o amor, o interesse sadio pelo próximo perdeu seu valor. Acho que deveríamos todos voltar aos tempos da terrinha de longe, onde as pessoas quase não tinham máquinas, contudo sentiam amor uma pelas outras, e com jeito às vezes rude e matuto no falar se importavam muito mais com os outros.
• Regredir para aprender a reconstruir além da modernidade, verdadeiros elos de amizade.
• Procure viver mais sua vida interior.
• A agitação da vida não deve atingir nosso eu verdadeiro, nossa alma. Não deve fazer esquecer a coisa mais importante. A Centelha Divina é que é nosso eu real, do qual nosso corpo é apenas um reflexo. Portanto, procure viver mais intensamente sua vida interior, a vida de seu eu verdadeiro, de sua alma.
• A princípio, bastaria ter saúde, dinheiro e amor, o que já é um pacote louvável, mas nossos desejos são ainda mais complexos.
• Não basta que a gente esteja sem febre: queremos, além de saúde, ser magérrimos, sarados, irresistíveis.
• Dinheiro? Não basta termos para pagar o aluguel, a comida e o cinema: queremos a piscina olímpica e uma temporada num spa cinco estrelas.
• E quanto ao amor? Ah, o amor... não basta termos alguém com quem podemos conversar, dividir uma pizza e fazer sexo de vez em quando.
• Isso é pensar pequeno: queremos amor, todinho maiúsculo. Queremos estar visceralmente apaixonados, queremos ser surpreendidos por declarações e presentes inesperados, queremos jantar à luz de velas de segunda a domingo, queremos sexo selvagem e diário, queremos ser felizes assim e não de outro jeito. É o que dá ver tanta televisão.
• Simplesmente esquecemos de tentar ser felizes de uma forma mais realista.
• Ter um parceiro constante, pode ou não, ser sinônimo de felicidade.
• Você pode ser feliz solteiro, feliz com uns romances ocasionais, feliz com um parceiro, feliz sem nenhum. Não existe amor minúsculo, principalmente quando se trata de amor-próprio.
• Dinheiro é uma benção. Quem tem, precisa aproveitá-lo, gastá-lo, usufruí-lo. Não perder tempo juntando, juntando, juntando. Apenas o suficiente para se sentir seguro, mas não aprisionado. E se a gente tem pouco, é com este pouco que vai tentar segurar a onda, buscando coisas que saiam de graça, como um pouco de humor, um pouco de fé e um pouco de criatividade.
• Ser feliz de uma forma realista é fazer o possível e aceitar o improvável. Fazer exercícios sem almejar passarelas, trabalhar sem almejar o estrelato, amar sem almejar o eterno.
• Olhe para o relógio: hora de acordar.
• É importante pensar-se ao extremo, buscar lá dentro o que nos mobiliza, instiga e conduz, mas sem exigir-se desumanamente. A vida não é um jogo onde só quem testa seus limites é que leva o prêmio. Não sejamos vítimas ingênuas desta tal competitividade. Se a meta está alta demais, reduza-a. Se você não está de acordo com as regras, demita-se. Invente seu próprio jogo.
• Faça o que for necessário para ser feliz. Mas não se esqueça que a felicidade é um sentimento simples, você pode encontrá-la e deixá-la ir embora por não perceber sua simplicidade. Ela transmite paz e não sentimentos fortes, que nos atormenta e provoca inquietude no nosso coração. Isso pode ser alegria, paixão, entusiasmo, mas não felicidade.
Laurens (Larry) V. Griswold (1905 - 1996), conhecido como "O Louco do mergulho", foi um ginasta americano e artista que esteve envolvido no desenvolvimento inicial do trampolim.
Griswold desenvolveu um número de acrobacias e palhaçadas, atuando profissionalmente durante anos.
Fingia ser um homem bêbado e descoordenado que tentava pular de um trampolim para efetuar um grande mergulho. Um ato hilário e, ao mesmo tempo, arrepiante.
Aqui, uma de suas apresentações no "Frank Sinatra Show" datada de Novembro de 1951.
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