5 de mai. de 2007

É urgente mudar!



Não, nunca estive preparado para a globalização. Sou daqueles que gostam de doses homeopáticas e não uma transfusão geral. Faz-se o que pode no escudo da decência, lealdade e princípios, coisas que muitos pais deixaram de fazer por desculpas mil. "Porrar" o meninote vai contra as apologias dos "direitos humanos" e da "psicanálise".

O chofre de notícias que assoberbam todas as mídias, algumas eram parcimoniosas e desistiram, não por vender notícias, e sim por que o povo está igual aos sanguessugas, aos vampiros e aos que se comprazem de ver idolatrias e sexualidades expostas.

A sociedade como um todo está sendo execrada sutilmente, embaralhando critérios do certo e errado. Basta buscar em qualquer blog, por exemplo (são os mais diretos) e veremos como está distribuído este país, sua mentalidade, suas castas e como escondem suas cabeças aos escândalos.

País sem justiça é barco à deriva. Não, dirá você ao ler, você é o problemático, et cetera e tal, tem de encarar os fatos e as soluções. Eu eu retruco: Quais soluções?

Num país de pinóquios, ladravazes contumazes do erário público, devoradores de benesses de bancos e cargos públicos, de donos de mídias, dificultadores da real e urgente distribuição de renda e engabelam com bolsinhas, como?

E de tempos para cá temos de ser atletas não inscritos no Pan. Correr, medrar, se esconder em carro blindado, portões de ferro, câmeras, "alugar pms e seguranças" para não morrer.

Quantos pais choraram e derramarão lágrimas ao terem em mãos corpos dos filhos acidentados ou assassinados.

Se Darwin estava certo ou não, nós somos uma evolução de animais. Muitos, somos mais irracionais. Esquecemos do respeito entre nós, do demarcar nossa área, do matar apenas para sobreviver, do cantar como passarinhos, do voar(?) livre e solto, do se apegar ao ninho com os ovinhos, do olhar aos das espécies. Nos tornamos insensíveis e covardes.

Dentre os "chamados irracionais" alguns, em vestimentas diferentes, fica ao nosso lado, dá carinho e provê com ternura nossas angústias, depressões e medos. Mas eles conseguem mostrar sim, que no bando existe a lei da proscrição. Insociável ao comando, é sumariamente morto e até deglutido.

Essa é a nossa questão: criminalizar ou não o menor? Há um pavor genérico de punir. Os políticos fogem, talvez da postura da Constituição feita por seus passados pares, em decretar um prolatado que ponha fim aos desmandos, ao cumprimento do segregar e manter humana e medicamente tratamento aos encarcerados. E se alguém pensa nos colarinhos brancos, dar-se-á o mesmo tratamento.

A desigualdade criou tantos movimentos sociais como a Revolução Francesa, cansada de brioches, e nem por isso deixou-se de errar. Quando "Arcanjo" vira réu, aí a coisa pega. Carecemos ser humanizados. Olhar conteúdos de leis é encontrar-se divergências no julgar. Como não se acerta de vez, vamos para as súmulas vinculantes. E daí?

Muitos do racionais lutam e como lutam por uma sociedade utópica, transmitem leal e inteligentemente regras de desenvolvimento. Não podemos ficar no aguarde de autoridades, pois elas não se preocupam conosco. Politicamente, somente à dinastia.

E dorme-se no aparato de sodomas e gomorras, no enveredar espectadores em vícios, olvidam o educar e inclusive a própria língua pátria é subtraída. Como ficar preparado para aglutinações desvairadas ou aceitar fantoches idolátricos? Nem mesmo o lexotam apaga esses seriados no acordar.

Acho, honestamente, que a sociedade tem de reagir, do embevecimento de falas idolátricas, salvações de almas, alforrias de tributos que nunca terminam, do ser solapado como disseram de índios, "indolentes".

A pecha nos cai bem. Vamos assumir pelas gerações que chegam e se deparam com narcóticos que dizimam irmãos e rasgam cartas de conceitos e valorização da vida.

Salvemos o pouco que resta da sociedade. Está em nossas mãos, mais uma vez, o voto da moral e da decência. Se não.... (AA)

Um comentário:

Kika disse...

Nossa..tava inspirado hein??????????

Beijos!

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