22 de mai. de 2007

Podres demais


Estudiosos e culturais ou não, o negócio das partes antes veladas, agora está em riba no noticiário. E haja espaço e perseguição atrás do atuarial.

Claro que todo noticiário por si só tem uma veia de escandalosa, uma fugaz projeção de ser o jornal ou qualquer mídia a estar a lá Repórter Esso na frente das batalhas.

Já nem interessa ao povo que o Líbano, Israel e facetas políticas mandem mais ou menos foguetes, que morram mais e mais, o que interessa é a compadrice, o disse me disse.

Parece que descobrimos um manancial que se fosse de gás ainda bem, mas esse fede demais.

Que as polícias sempre averiguam isso sempre foi verdade, e sempre se encontrou os sherlocks holmes aqui e acolá. A polícia federal faz um bom trabalho, aliás faz o que é de sua competência.

E cá pra nós, como estarão muitos desses homens ante a iniqüidade do aparato da prisão, apreensão, etecetera e tal, se em menos de 24 horas, tá tudo solto e dominado.

E o estrume envolve não só a caterva das entidades privadas como também o liames dos 3 Poderes.

Investigar é fácil, e sob ato judicial, é fava contada. No modo de ver de amigos, tudo isso é bateria de escola de samba esquentando nos fundos dos quintais, faz a festa e no final quem ganha a Nota 10 é quem tem imunidades.

E a greve provisória da PF por promessa não cumprida mexeu hoje com o hodierno do povo. Aviação, órgãos públicos e não poderiam faltar as filas. Como tem gente que adora!

Você leitor, já até esqueceu os nomes dados às operações. Após a Navalha, poderão vir a Depilação, a Botox, Aborto, etc.

Diga o nome de alguém político que tenha sido alvejado pelos Supremos? E quem está preso? E as "vítimas" posam de coitados, ante a leniência dessas leis votadas "por quem", arremedo do "é mentira Terta?".

Se ou si, fizéssemos uma Nova Constituição, podando os penduricalhos e as "aberturas", talvez até conscientizasse as Casas do Congresso, Executivo e Judiciário. Mas quem o fará, perguntará o brasileiro.

A verdade exata é que o brasileiro gosta de empurrar com a barriga e mais tarde, se ocorrer um solavanco, os "baluartes do império-republicano" brigarão por cpis e coisas outras, num nadar em areia sob holofotes de olimpíadas.

Que dá vergonha o descaramento dessas pessoas se apropriando de bens e moral pessoal é lamentável. Sempre existiu e continuará assim.

No final, um discurso na tribuna daqui, uma entrevista acolá, o réu confesso é absolvido e retorna para mais uma limpeza de óleo de peroba.

E o povo, nós sim é que devíamos dizer "mea culpa", e ao contrário, nos calamos e somos absorvidos pela mídia que vende um convencimento a desabrochar futuramente em dito por não dito.

Coletando os imbróglios, veja só:
" Governistas consideram prematura abertura de nova frente de investigação";
"Empresários brasileiros não estão preparados para a concorrência internacional" (alguns né!); "Governo federal pagou R$ 115,7 milhões à Gautama" (budistas, perdoem);
"Ex-deputado nega envolvimento com fraudes";
"Ex-assessor de deputado é preso por destruir provas" (já vi esse filme);
"PF encontra R$ 730 mil na casa de acusado" .....
e por aí vai a promissória memória de um PAC, dos apadrinhados da Lei de Gerson, das estripulias dos condados e capitanias, enquanto as tvs pagas e abertas são repetecos e enchem o espectador de inglesada e sub-educação. Reclamar com que Bispo?

Se "morreu Neves", então porque insistirmos em brigar com nossa farra do boi, criar celeumas por brigas de galos, de ver a moçada se envenenando alienada.

O melhor é ficar por fora dessa onda, entrar numa onguinha, bater de greenpeace, escolher A ou B para pato e ficar nos desvios das balas perdidas.

Bem que alguém escreveu que "jamais veríamos um país como este!".
Ô escravo, me dê a bácia que vou lavar as mãos! Fui. (Armando Andrade)

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