12 de fev. de 2006

William Shakespeare, o rosto

Ser ou não ser: essa gravura foi feita por John Taylor e retrata fielmente o rosto de Shakespeare, de barba e brinco. As duas imagens ao lado (Flower portrait e Droeshout) são suposições falsas Enfim, o rosto.
Especialistas da National PortraitGallery mostram a verdadeira imagem de William Shakespeare

Ser ou não ser, eis a questão!
Essa frase imortalizou o dramaturgo William Shakespeare (1564-1616) e o seu personagem Hamlet, o enlouquecido príncipe da Dinamarca. Essa frase também sempre vestiu como uma luva no próprio autor, já que até hoje ninguém havia chegado a uma definição sobre seu rosto.
Todas as suposições levavam à mesma indagação: é ou não é a imagem de Shakespeare? Agora, essa pergunta acaba de ser respondida. Depois de quatro anos de pesquisas, especialistas da National Portrait Gallery (Londres) concluíram que uma das gravuras mais famosas de Shakespeare é autêntica e extremamente fiel à sua fisionomia.
Trata-se do Retrato de Chandos, que pertenceu ao duque de mesmo nome. A gravura mostra Shakespeare na casa dos 40 anos, com barba e brinco, e foi pintada entre 1600 e 1610 por John Taylor.
A obra foi doada à National Portrait Gallery pelo lorde Ellesmere em 1856. Há outras gravuras que um dia se supôs reproduzirem o rosto de Shakespeare, mas agora elas passam a ser descartadas.
Esses quadros integram uma grande exposição intitulada Em busca de Shakespeare, que será aberta ao público de Londres no dia 2 de março para comemorar os 150 anos da National Portrait Gallery.
(Cláudio Camargo_IstoÉ)

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