26 de out. de 2013

Acostumei anos a fio com invasões...

Vigilância

Debate sobre controle da internet ainda procura solução global. 

• A espionagem da NSA tem provocando protestos em vários pontos do mundo. 

• É um debate no qual as partes interessadas não sabem exatamente o que querem, mas sim o que não querem. 

• A interrogação de como gerenciar a internet - e quem deve fazê-lo - ganhou corpo após as revelações de espionagem na rede vazadas por Edward Snowden, ex-funcionário da Agência de Segurança Nacional americana (NSA, na sigla em inglês). 

• Mas até agora, mais propostas foram rejeitadas do que bem recebidas, indicando a complexidade dos interesses envolvidos em um debate que está sendo impulsionado em parte pelo Brasil. 

• Em uma discussão promovida pelo centro de estudos Wilson Center, em Washington, um painel de especialistas trouxe à tona a variedade de questões presentes na discussão. É possível conciliar a tarefa dos governos de patrulhar a rede em busca de potenciais terroristas com as liberdades fundamentais e o direito à privacidade das sociedades ocidentais? 

• E como evitar um confronto de soberanias - como disse a presidente Dilma Rousseff em seu discurso na ONU, referindo-se à espionagem americana sobre outros governos, inclusive o seu - sem causar uma fragmentação da rede, ou balcanização, como dizem os especialistas? 

• As questões têm levado a soluções nacionais - o marco civil da internet no Brasil, por exemplo, que está prestes a ser analisado na Câmara dos Deputados - mas, em nível global, as interrogações permanecem sem resposta, à espera de propostas que consigam fazer convergir interesses tão distintos. 

Solução brasileira 

Ainda não há nenhuma proposta concreta sendo discutida, disse o conselheiro da corporação americana encarregada de atribuir domínios, o ICANN, Jamie Hedlund. 

• Falando à BBC Brasil após o evento, ele disse que uma forma de fazer isso seria chegando a um modelo de política nacional que possa ser implementado em todos os países

• Até o episódio envolvendo a NSA, os EUA podiam sem grande polêmica ser considerados um exemplo neste tipo de discussão. 

• A legislação americana de privacidade no setor de telecomunicações data dos anos em que procurou-se evitar a repetição dos excessos cometidos pelos serviços de inteligência do governo durante o governo do ex-presidente Richard Nixon (1969-1974). 

• Mas a polêmica da NSA erodiu a liderança no tema - opinião comum entre analistas americanos -, e a internet coloca na equação uma realidade que ultrapassa fronteiras, requerendo ações mais coordenadas em nível internacional. 

• Voz ativa na discussão, a presidente Dilma Rousseff não esconde que pretende fazer do marco civil da internet brasileiro uma inspiração para um arranjo semelhante que gerencie o funcionamento da rede no mundo.

• Entre os pontos incluídos no projeto de marco civil da internet estão a garantia de neutralidade da rede - ou seja, que todos os dados da internet possam ser acessados sem distinção de conteúdo -, a garantia de privacidade dos usuários, salvaguardas aos dados pessoais dos internautas e uma regulamentação estabelecendo em que situações conteúdo pode ser retirado da rede. 

• Dilma anunciou uma conferência no Brasil em abril do ano que vem com o intuito de promover discussões para chegar a uma internet "aberta, democrática e participativa". 

Defendemos (…) que haja marco civil multilateral para governança e uso da internet. Isso implicaria numa discussão sobre a proteção dos dados da internet para impedir que qualquer movimentação de combate ao terrorismo (…) seja usada como álibi para guerra cibernética, disse a presidente nesta quinta-feira em entrevista à rádio Itatiaia. 

• A linha será defendida pelo ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante o Fórum Internacional de Governança da Internet (IGF), uma iniciativa da ONU cuja reunião anual está ocorrendo em Bali, na Indonésia, até o fim desta semana. Polêmica 

Eu tenho a certeza e a convicção que a grande maioria dos países democráticos vai procurar participar desse processo (…) que envolve, obviamente, os marcos civis da internet locais, mas exige também uma engenharia da internet internacional que permita que a gente garanta esse espaço democrático para todos os cidadãos do mundo. (Dilma Rousseff) 

• Entretanto, um ponto na proposta do governo que está em tramitação no Congresso Nacional, com o objetivo de garantir essa proteção de dados, está sendo acusado de ir contra esse intuito: a cláusula que obrigaria empresas de telecomunicações a manter no Brasil as informações de cidadãos brasileiros.

• A ideia gerou oposição de cerca de 50 organizações e associações empresariais que enviaram uma carta ao Congresso em Brasília, alertando que a iniciativa, se aprovada, teria consequências indesejadas como menor segurança dos dados, maior custo para empresas e consumidores brasileiros e menor competitividade para a economia do país. 

• Durante o evento em Washington, um dos mentores do marco civil, o especialista Ronaldo Lemos, disse que a ideia de incluir a nacionalização de centros de dados na legislação não partiu da sociedade civil e sim de setores do governo brasileiro após os escândalos de espionagem. 

• Lemos questionou os efeitos da medida sobre a eficiência dos serviços de internet no Brasil, lembrando que a infraestrutura brasileira já enfrenta gargalos, por exemplo, no campo de energia. 

• Ecoando a queixa, o sócio da consultoria Prospectiva, Ricardo Sennes, avaliou que a proposta enfrenta resistências mesmo dentro da sociedade brasileira. 

• E todos os especialistas concordaram que outro perigo da proposta, mais além da dificuldade técnica, tem a ver com a possibilidade de outros países seguirem o exemplo, gerando uma espécie de efeito dominó e culminando na chamada balcanização da internet. 

• O termo invoca a fragmentação do espaço virtual até hoje considerado fluido – e percebido como tal -, e a sua substituição por um maior controle da internet por parte dos Estados nacionais. 

Estados x Estados 

• Uma proposta de controlar a internet em instâncias como a ONU, vista com simpatia pelo governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu o apoio de nações como China e Rússia, mais conhecidas pela censura à internet que o respeito à liberdade de expressão. 

• Um modelo nesta linha possivelmente aumentaria os instrumentos dos governos para evitar ações de espionagem de outros governos. Mas entidades de direitos civis alertam que em vez de liberar a rede dos Estados nacionais, a proposta criaria ainda mais vigilância. 

• Na linha atual defendida pelo governo Dilma, o controle estatal deu lugar no discurso à governança multilateral e sobretudo participativa, com a inclusão de vozes da sociedade entre as partes interessadas. 

• Mesmo que uma proposta global para a internet ainda seja uma realidade distante, Jamie Hedlund, do ICANN, acredita que a discussão foi apenas acelerada pelas revelações de Snowden. 

Se surge um problema envolvendo a internet agora, quem devo chamar?, ilustrou o executivo. Essa já era uma preocupação antes de Snowden

Ooo0ooo 

Hiperatividade de Dilma em redes revela nova estratégia. Para analistas, retomada de conta do Twitter e aumento no ritmo de atualizações no Facebook são resposta a protestos de junho e eleições de 2014. 

• Dilma tenta fazer do marco civil brasileiro a referência mundial para o debate acerca de uma governança internacional da rede. 

• Após Brasil e França, Alemanha pressiona Obama sobre espionagem. 

• França se diz chocada com alcance de espionagem dos EUA. 

• UE muda lei para aumentar blindagem contra espionagem. Lei prevê multas de até 100 milhões de euros; França e Alemanha querem novo pacto com EUA. 

• Após Brasil e França, Alemanha pressiona Obama sobre espionagem. (Pablo Uchoa, BBC Brasil) 

Memória Extra Cerebral: Evidências a favor da Reencarnação 

• Memória Extra Cerebral... É este o termo técnico usado por cientistas e parapsicólogos para as lembranças espontâneas de crianças que, geralmente a partir do começo da fala ao redor dos dois anos, parecem demonstrar recordações referentes a pessoas e fatos existentes ou ocorridas antes de seu nascimento (Stevenson, 1995; Andrade, 1993; Shronder, 2001). As crianças não dizem lembrar-se que veem tais pessoas ou fatos, mas que são estas pessoas e que vivenciaram pessoalmente estes fatos. 

• A memória extra cerebral traz o incômodo paradoxo de que as lembranças narradas (e, em vários casos, posteriormente confirmadas através de documentos, etc.) não foram registradas através da aparelhagem neuropsicomotora do sujeito que as detêm, mas, a principio, pelo "cérebro" e demais órgãos sensoriais de outra pessoa, impreterivelmente morta à época em que a criança espontaneamente narra suas lembranças, muitas vezes referentes a outras famílias e em outros locais que não estão em relação com a família da criança hoje (Stevenson, 1995; Andrade, 1993; Shroder, 2001). 

• Este fenômeno faz questionar se o modelo mecanicista da mente dominante na ciência não será limitado demais... Pois o fenômeno parece ter um substrato psíquico não necessariamente associado ao sistema nervoso da criança que recorda. 

• Hoje, a pesquisa da Memória Extra Cerebral adentra os corredores das universidades. Entre estas, temos de destacar as pesquisas iniciadas pelo Dr. Ian Stevenson na Universidade de Virgínia, Estados Unidos, onde foi professor de Psiquiatria e Psicologia e, mas recentemente, chefe da Divisão de Estudos da Personalidade. A Psychical Research Foundation, da mesma universidade, possui uma revista própria, científica, dedicada a todos os aspectos metodológicos da pesquisa que sugiram a sobrevivência após a morte do corpo físico, incluindo todos os fenômenos parapsicológicos, além dos estudos de casos de Memória Extra Cerebral. A revista chama-se THETA, não sem razão o nome dado aos prováveis agentes não físicos causadores de vários dos fenômenos paranormais ligados à teoria da sobrevivência (Poltergeists, Memória Extra Cerebral, Aparições, etc.). As pesquisas neste sentido realizadas por pesquisadores da Universidade de Virgínia ganhou o nome de Projeto Theta

 • Diversos fatores diferenciais são utilizados como métodos e técnicas de indícios de Reencarnação. Citemos: 

1) Experiências de Regressão de Memória artificialmente provocadas quer seja através de hipnose ou de relaxamento profundo. Tem o inconveniente de que a sugestão da regressão possa provocar lembranças fictícias para atender a expectativa do hipnólogo, mas, ao mesmo tempo, pode atingir realmente instâncias profundas do inconsciente (Pincherle, 1990); 

2) Regressão de Memória Espontânea. Caso raro em que certas pessoas entram em transe espontâneo e recordam de eventos prováveis de vidas passadas; 

3) Memórias Espontâneas. Geralmente ocorrem em crianças e adolescentes que, em dado momento, começam a recordar nitidamente reminiscências ligadas a uma personalidade que elas dizem ser em outro tempo e lugar. Em algumas destas lembranças existem marcas de nascença que, de alguma forma, estão ligados a traumas físicos que elas dizem ter causado a morte na sua vida anterior. 

• Entre os primeiros investigadores europeus a realizar estudos sobre memórias espontâneas ligadas a marcas de nascença, está o Dr. Resart Bayer, psiquiatra e presidente da Sociedade Turca de Parapsicologia. Fala o Dr. Bayer que Certos sinais ou marcas congênitas, muito evidentes, como cicatrizes, etc., que não têm explicações dentro das leis biológicas, mas que obrigatoriamente têm de ter uma causa geralmente associadas às lembranças espontâneas em sua quase totalidade ligadas a ferimentos e traumas que causaram a morte em outra vida, e obrigam a ciência a ocupar-se com seriedade destes fenômenos. O Dr. Stevenson publicou um livro, em dois volumes, com mais de mil páginas, com casos documentados de memórias espontâneas ligadas a marcas de nascença (Stevenson, 1997). Estes casos são muito raros, mas o conjunto de casos levantados por Stevenson e colaboradores não podem ser negligenciados como as melhores evidências a favor da hipótese da Reencarnação. 

Bibliografia 
- Andrade, Hernani Guimarães. Reencarnação no Brasil. Matão, 1993, Casa Editora O Clarim. 
- Shroder, Tom. Almas Antigas 
- A busca de evidências científicas da reencarnação. Rio de Janeiro, Sextante, 2001. 
- Pincherle, Livio et al. Terapia de Vida Passada. São Paulo, Summus Editorial, 1990. 
- Stevenson, Ian. Twenty Cases Suggestive of Reincarnation. Charlotteville, University Press of Virginia, 1995. 
- Reincarnation and Biology, vol. 1: Birthmarks; Vol. 2: Birth Defects and Other Anomalies. Esport, Connecticut. Prager, 1997. (Texto de Carlos A. F. Guimarães) 

Programa Aberto para Balanço, entrevista Fernando Chiarelli 
• Fernando Chiarelli é um político Riopretano (Dep. Federal), fala 5 linguas e é profundo conhecedor de sociologia e história das civilizações. Professor de Inglês, eleito vereador em 1992. Campeão de votos entre os estudantes, os mais velhos e os aposentados. Com centenas de ações no Judiciário contra os abusos dos políticos corruptos de Ribeirão Preto SP. Um cidadão humilde, mas revoltado, culto e louco para colocar em prática a verdadeira justiça social.


Eis aí 
• Resposta de um mineiro ao pedido de cariocas no Veta Dilma sobre os royalties do petróleo. 
• Minas Gerais carregou o Brasil e a Europa nas costas durante 150 anos, nos ciclos do ouro e diamante! 
• Ficaram para os mineiros os buracos e a degradação ambiental! 
• Depois veio o ciclo do minério de ferro, até hoje principal item da pauta de exportações brasileiras, que rendeu ao Rio de Janeiro uma das maiores indústrias siderúrgicas do Brasil, a CSN, e a sede da VALE.
• Curioso é que o Rio de Janeiro não produz um único grama de minério de ferro, mas recebeu a siderúrgica rendendo impostos e gerando empregos e a sede da mineradora recebendo royalties de exploração de minério.
• Mais uma vez Minas Gerais carregando o Brasil nas costas e, de vinte anos para cá, ajudada pelo Pará em razão das reservas de minério de ferro descobertas nesse Estado. 
• Outra vez ficam para os mineiros e paraenses os buracos e a devastação ambiental. 
• Isso sem falar da água; quem estudou geografia sabe que Minas Gerais é a caixa d'água do Brasil, aqui nascem praticamente todos os rios responsáveis pela geração de energia hidráulica e, embora a usina de Furnas seja em MG, a sede é no Rio. 
• Me causa estranheza essa posição de alguns cariocas/fluminenses, pois toda riqueza do subsolo, inclusive marítimo, pertence a União
• Ao contrário do ouro, do diamante e do minério de ferro que estão sob o território mineiro, as jazidas do pré-sal estão a 400 quilômetros do litoral do Rio do Janeiro e nenhum Estado Brasileiro, inclusive o Rio de Janeiro, tem recursos aplicados na pesquisa, exploração e refino de petróleo, pois todo dinheiro é da União que é a principal acionista da Petrobras
• Acho piada de mal gosto quando esses políticos fluminenses falam em Estados produtores de petróleo sabendo dessas características da exploração do petróleo e dos eternos benefícios que o RJ recebe, tais como jogos pan-americanos, olimpíadas, etc.
• Acho um absurdo ver crianças de outras regiões mais pobres do Brasil estudando em salas de aula sem luz, sentadas duas ou três numa mesma cadeira, quando há cadeira, enquanto que a prefeitura de Macaé/RJ gasta, torra, esbanja, joga fora dinheiro pintando de cores berrantes passeios públicos! 
• Proponho que todos brasileiros dos outros Estados façam o protesto Vota Dilma e mandem e-mails para seus deputados e senadores para acompanhar de perto essa questão do pré-sal. 
• É como disse certa vez um compositor, cujo nome me esqueci, o Rio de Janeiro é um Estado de frente para o mar e de costas para o Brasil. (Brasileiro e Mineiro -de coração- acima de tudo)

Todos os profetas armados venceram e os desarmados foram destruídos. (Niccolo Maquiavel)

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