20 de ago. de 2017

Violência cega do terrorismo, dia Papa.

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Sindicância detecta irregularidade na aposentadoria amealhada por Dilma.
Sindicância realizada com o propósito de checar o processo de aposentadoria de Dilma Rousseff constatou que ela se aposentou irregularmente depois de sofrer o impeachment. Deposta pelo Senado em 31 de agosto de 2016, a ex-presidente petista requereu sua aposentadoria no dia seguinte, numa agência do INSS, em Brasília. Obteve o benefício com a velocidade de um raio.
Notícia veiculada no site da revista Veja informa que a investigação concluiu que a aposentadoria foi concedida a Dilma de forma irregular. Madame furou a a fila do INSS. Fez isso com o auxílio de servidores do órgão. E começou a receber R$ 5,189 -valor máximo permitido em lei- mesmo sem ter apresentado toda a documentação exigida.
Dilma nem precisou dar as caras na agência do INSS. Ex-ministro da Previdência, o petista Carlos Gabas foi à repartição acompanhado de uma secretária de Dilma. Entraram pelos fundos. E foram atendidos na sala da chefe da agência. A aposentadoria foi efetivada nos computadores do INSS em poucos minutos.
Segundo os auditores, o ex-ministro de Dilma mexeu os pauzinhos para que a ex-chefe recebesse tratamento privilegiado. Verificou-se que a servidora do INSS Fernanda Doerl levou em conta informações não comprovadas documentalmente para calcular o tempo de serviço de Dilma.
Faltou um comprovante de órgão federal que atestasse o período que Dilma ostentou a condição de anistiada política. Levou-se em conta um documento estadual, gambiarra não prevista em lei. De resto, Dilma se absteve de agendar o atendimento, como qualquer brasileiro é obrigado a fazer.
Servidor de carreira do INSS, Gabas sofreu uma punição mixuruca: suspensão do serviço público por dez dias. Fernanda, a servidora que apressou a concessão da aposentadoria, tomou apenas uma advertência. O governo cobra de Dilma a devolução do primeiro benefício recebido: R$ 6.188, já incluídos os juros. Ela não parece disposta a mexer na bolsa. Já recorreu contra a decisão. Gabas negas as acusações e atribui a sindicância a perseguição política. (Josias de Souza) 

Rebelião no MP põe em risco a delação dos Batista.
Antes do que se esperava começou a rebelião dentro do Ministério Público. Esta sema as peças lá dentro se moveram discretamente, mas o descontentamento com o trabalho de Rodrigo Janot chegou à imprensa. O procurador Ivan Marx, do Ministério Público em Brasília, afirmou com todas as letras que o empresário Joesley Batista e executivos do Grupo J&F esconderam, em suas delações premiadas, crimes praticados contra o BNDES. Pronto, foi declarada guerra à imunidade judicial dos Batista. Marx pretende apresentar denúncia pelos crimes investigados e cobrar mais R$1 bilhão da empresa por prejuízos ao banco.
Mas antes que isso aconteça, o Ministério Público tem que puxar o freio de um novo adversário da Lava Jato, que tem falado muita bobagem desde que assumiu a presidência do BNDES. Trata-se de Paulo Rabello de Castro. Depois de dizer em uma palestra que o combate à corrupção é fundamental, imprescindível e inadiável no Brasil, ele provocou os procuradores da Lava Jato ao afirmar que da caneta deles saem desemprego e fechamento de empresas. Desculpe, senhor, mas essa é a mesma tese que a dupla Lula/Dilma tentou difundir no país para desqualificar as investigações e incentivar as centrais sindicais a ir às ruas fazer badernas a pretexto de lutar contra o desemprego.
O economista argumenta que não sobrou praticamente uma única grande empreiteira com cadastro (saudável) para fazer negócio dentro do banco. Rabello demonstra, com isso, incapacidade de administrar o órgão. Desconhece, portanto, que o dinheiro público que chegava aos empresários malandros saia pelo ralo para sustentar políticos corruptos e encher os bolsos, inclusive, dos que o colocaram lá dentro do banco. Por isso, evidentemente, os envolvidos na corrupção estão com o cadastro sujo. É apenas isso, senhor.
O senhor Rabello quando emite essas opiniões desastrosas mostra que está desconectado com a realidade e nem um pouco preocupado com o rombo dento da instituição que dirige. Esquece, esse senhor, que a sua função é devolver a credibilidade do banco para que ele volte aos seus objetivos com honestidade e transparência. Dessas bravatas, de economistas de pranchetas, o Brasil cansou.
Responsável pela Operação Bullish, Ivan Marx é o procurador que investiga as negociatas do BNDES com a família Batista. Ele já concluiu que as fraudes em empréstimos bilionários feitos ao conglomerado estão confirmadas nas apurações. Onde eu digo que eles (os Batista) estão mentindo é no BNDES. A Bullish apontou problemas em mais de R$ 1 bilhão em contratos. Os executivos vão lá, fazem uma delação, conseguem imunidade e agora não querem responder à investigação, constata ele. As apurações provam que houve fraudes nas transações de Batista com o banco. Portanto, soa estranho quando Rabello quer culpar os procuradores pelo desemprego e a falência das empresas envolvidas nos escândalos.
A mamata oficial entre as empresas da família Batista pode ser contabilizada em números. Entre os anos de 2005 e 2014, quando o país esteve nas mãos do PT, o BNDES emprestou R$ 10,63 bilhões ao grupo J&F para que os rapazes de Goiânia, até então donos de açougues, comprassem outras empresas, transformando o grupo em líder mundial no mercado de proteína animal. Na época, Lula e Dilma espalharam a notícia de que o Brasil estava então criando suas multinacionais e abandonávamos, assim, para sempre, o nosso complexo de vira-lata. Ou seja: saia dos cofres dos nossos vira-latas os bilhões para gerar emprego e renda lá fora.
Depois dos escândalos, a pergunta é: e onde estão os nossos vira-latas? Ora, os nossos vira-latas continuam sem o pedigree tão desejado, longe dessa linhagem familiar dos cães nobres. (Jorge Oliveira) 
Aqueles que nos magoaram fizeram apenas o que sabiam fazer, em função das condições de suas vidas. Se não perdoarmos, permitiremos que essas mágoas antigas continuem a nos dominar. (Wayne W. Dyer)

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