23 de ago. de 2017

Rio atacado por todos os lados.

 • O new prefeito salvo sabe como se arrecada. Os vereadores disseram Aleluia e o povo vai encarar mais outro aumento. Pindaíba a mais no futuro. 
• Parece que as ditas religiões no Rio estão a se preparar por Guerras Santas. Se ninguém é de ninguém, espera-se o que grassa na Europa, EUA e alhures cheguem ao país. 
• PF deflagra 45ª fase da Lava Jato. 
Estamos fazendo um déficit assustador, diz Temer. Em congresso do setor do aço, presidente afirmou que vai levar tempo para zerar rombo nas contas públicas.
• Rio transfere 3 mil policiais de UPPs para atuar nas ruas. Governo do Rio retira das UPPs 30% dos policiais. Estado vai redistribuir 3.000 agentes para policiamento ostensivo. 
• Tudo bem, mas digam por que os que estão no executivo e legislativo não foram chamados. Pode ser até que estejam no judiciário. UPP um hilário e monstruoso plano no Rio. As tvs precisam ascultar e sair em campo. (AA)
• Rating do Brasil pode ser rebaixado antes das eleições de 2018. Melhora nas contas tem sido lento para um problema severo de deterioração nos últimos anos. 
• Supremo julgará se ensino religioso nas escolas é constitucional. 
• PT e PMDB querem manter caixa preta do BNDES. Quebra do sigilo de empréstimos do BNDES é adiada mais uma vez. 
• O corretor Lúcio Bolonha Funaro assinou acordo de colaboração premiada com a PGR. Ele deve detalhar sua atuação como operador financeiro do PMDB da Câmara e pode dar base para uma provável nova denúncia de Rodrigo Janot contra o presidente Michel Temer. 
• Fiesp e centrais discutem proposta de ampliar seguro-desemprego. Ideia é alinhar uma pauta conjunta a ser apresentada em audiência com Michel Temer. 
• Geddel vira réu por obstrução de Justiça. Ex-ministro é acusado pelo MPF de tentar evitar a delação premiada do doleiro Lúcio Funaro. 
• STF aceita denúncia e Fernando Collor vira réu na Lava Jato. Ex-presidente e senador é acusado de desvios na BR Distribuidora. 
• Filho de ministro do TCU é alvo da 45ª fase da Lava Jato. 
• PF não vê crime de Dilma na indicação de ministro do STJ.
• Eletrobras: funcionários planejam greve contra privatização. Governo planeja limites para novos sócios na Eletrobras. Proposta prevê pulverizar capital em vez de transferir controle para novo dono. É preciso saber o que o público vai ganhar com a privatização da Eletrobras que ganha R$ 9 bi em valor de mercado após anúncio de privatização; ações dispararam na Bolsa. Os papéis da estatal fecharam com avanços de 49,30% (ON) e 32,08% (PNB) no pregão desta terça-feira, 22.
• O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG) confirmou na madrugada desta quarta-feira, 23, depois de mais de dez horas de julgamento, a condenação de primeira instância do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), acusado dos crimes de lavagem de dinheiro e peculato, no esquema conhecido como mensalão mineiro. Houve, no entanto, pequena redução na pena de prisão dada em primeira instância, de 20 anos e 10 meses para 20 anos e 1 mês. O tucano vai recorrer em liberdade. 
• Distritão afetaria mais Assembleias que Câmara. Na maioria dos Legislativos estaduais haveria mudanças significativas .
• A maioria da Segunda Turma do STF decidiu aceitar parcialmente a denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Fernando Collor (PTC-AL) pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa na Lava Jato. 
• O juiz federal Sérgio Moro mandou soltar o ex-deputado federal Cândido Vaccarezza, preso em 18 de agosto suspeito de receber US$ 500 mil em propina. O magistrado considerou problemas de saúde relatados pela defesa e impôs uma fiança de R$ 1.522.700,00, a ser paga em dez dias, além de cinco medidas cautelares. 
• Dodge monta equipe com veteranos de casos rumorosos de corrupção. O grupo de transição para a posse da futura procuradora-geral da República, Raquel Dodge, é formado por cinco procuradores com experiência em rumorosos casos penais e de improbidade. Raquel Dodge deve tomar posse da Procuradoria-Geral da República no próximo dia 18. 
• STF rejeita queixa-crime de Alexandre Frota contra Jean Wyllys. 
• Por nova meta fiscal, governo vai reverter vetos da LDO 2018. 
• Viúvo, Lula é assediado por mulheres em caravana. 
• Promotoria pedirá internação de jovem que agrediu professora em SC. 
• Fisco acusa dono da CSN de fraude para não pagar tributo. Fazenda de SP cobra R$ 83 mi em imposto sobre herança de R$ 1,5 bi. 
• Comissão do Congresso para sessão sobre juros do BNDES. Governistas têm pressa porque proposta precisa ser votada até 6 de setembro.
• Aérea dos EUA impede embarque de ministro de Temer. Hussein Kalout diz que sofreu racismo e não quis passar por inspeção especial. 
• Estratégias de Trump. Republicano advertiu que os Estados Unidos não tolerarão mais que o Paquistão seja um refúgio para extremistas. 
• O Departamento de Imigração da Colômbia informou que a chavista dissidente Luisa Ortega Díaz, ex-procuradora-geral da Venezuela, deixou o país rumo ao Brasil. Segundo o órgão, ela fez os trâmites de imigração perante as autoridades locais. A princípio, Ortega participaria de um encontro de procuradores em Brasília. Maduro pede à Interpol captura de ex-procuradora da Venezuela. 
• Guerra civil cria cidade com um milhão de refugiados em Uganda. 
• Flerte racista. O despreparo evidente de Trump para o cargo pode, na melhor das hipóteses, ser atenuado pela experiência. 
• Empresas dos EUA boicotam grupos racistas. Medidas ocorrem após marcha que culminou na morte de mulher na Virgínia. 
Promovido a doutor por dicentes, Lula tem mestrado em estupidez.
Em Cruz das Almas, o ex-presidente foi homenageado com erros de português e vira recordista em palavrões por minuto.
Se o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ao menos lamentasse ter fugido de escolas e estudos a vida inteira, talvez pudesse reivindicar o respeito devido aos milhões de brasileiros traídos por um sistema de ensino perverso, jurássico e excludente. Mas o torturador da língua portuguesa não estudou porque não quis, orgulha-se da cabeça baldia, celebra a própria ignorância e debocha dos que acumulam conhecimentos. Quem acha leitura pior que exercício em esteira é tão respeitável quanto qualquer foragido das salas de aula.
É preciso ser muito cínico para, com tal folha corrida, proclamar-se o maior dos governantes desde Tomé de Souza também no campo do ensino superior: Um operário metalúrgico criou mais universidades do que todos os outros presidentes juntos, inclusive o sociólogo, vive recitando o fabricante de faculdades especializadas na diplomação de cretinos fundamentais. Essa vigarice eleitoreira foi escancarada durante a passagem do cortejo de pecadores por Cruz das Almas, que abriga um campus da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia.
Como a Justiça Federal proibiu o reitor da instituição de entregar outro título de doutor honoris causa ao ex-presidente que jamais leu um livro e não rabiscou mais que quatro bilhetes na vida, seis alunos resolveram homenageá-lo com um diploma do gênero. Redigido pelo grupo, o texto começa com uma obscena vírgula entre sujeito e verbo. E termina com um inverossímil dicentes. Isso mesmo: dicentes, sem o S entre o I e o C
Discente - com o S amputado sem anestesia pelos dicentes de Cruz das Almas - é um termo originário do Latim que quer dizer aluno; aquele que aprende. Já dicente não quer dizer nada. É só mais uma evidência de que, no Brasil devastado pela imbecilidade hegemônica, os idiotas estão por toda parte. Nos últimos 13 anos, estiveram no coração do poder. E estão na caravana que zanza pelo país aplaudindo um corrupto condenado a nove anos e meio de gaiola que promete acabar com a corrupção se escapar da Lava Jato.
Antes de ampliar o acervo honoris causa, Lula tratou de mostrar logo na chegada a Cruz das Almas que tem mestrado em estupidez. A performance foi documentada acidentalmente por Gleisi Hoffmann num vídeo transmitido ao vivo pelo Facebook: o que deveria ter sido um pito endereçado a um companheiro ainda por identificar acabou por transformar-se numa aula magna de grosseria explícita. Confira o curto sermão berrado pelo pregador de missa negra:
Você não tem a sensibilidade de ver a cara do povo de uma cidade que você não conhece, caralho! Cê tá nessa porra desse celular!. Fazendo o quê? Ai, caralho! Dá uma olhada no povo, vê aí os prédios da cidade, aquela porra, sei lá, porra!
Quem conhece Lula de perto sabe que a figura do pai dos pobres, sempre bondoso com os humildes e aflito com o sofrimento alheio, é invencionice de marqueteiro milionário em dólares. O Lulinha paz e amor nunca existiu fora da imaginação alugada de Duda Mendonça. Quando não vê nas imediações gente sem medo de contar o caso como o caso foi, o despachante de empreiteira se mostra como efetivamente é: rude com quem tem a má sorte de encontrá-lo irritado e especialmente brutal com subordinados.
Ao pronunciar cinco palavrões em 17 segundos, Lula estabeleceu um recorde de espantar até brigão de cortiço e valentão de cadeia. À espera do embarque rumo a Curitiba, ficou fluente no subdialeto falado pela população carcerária. Está pronto para presidir reuniões do bando no pátio de algum presídio. (Augusto Nunes) 
O inimigo não mora ao lado: mora e dorme na mesma casa partidária.
Certa vez, escrevi que a derrota de 2002 era a batalha de Stalingrado do PSDB. Marcaria o início de um longo período que resultaria em sucessivas derrotas. Nas eleições de 2006, 2010 e 2014 perdeu para o PT. Entre outros motivos, por suas incongruências e fragilidades.
Mais uma vez, o PSDB começa a se atrapalhar. E a reafirmar que o inimigo não mora ao lado: mora e dorme na mesma casa partidária.
O programa partidário do PSDB na semana passada marcou o início da campanha eleitoral. Tasso Jereissati e Geraldo Alckmin, respectivamente senador e governador de São Paulo, entenderam que o afastamento do partido é essencial para viabilizar a candidatura do segundo à Presidência.
Sem o afastamento, entendem que Alckmin estaria contaminado pelos problemas do governo Temer. É uma decisão pragmática. Ambos pensam que o afastamento deve ocorrer o mais rápido possível para que a contaminação seja também a menor possível.
No entanto, o movimento não é fácil. Parte expressiva do PSDB defende a permanência no governo. Alguns tucanos consideram que é tarde para desistir do governo e que a contaminação é irreversível. Pensam que o melhor é apostar que a economia pode melhorar um pouco e dar um gás ao governo.
Mesmo reconhecendo que o governo Temer é um fardo pesado de carregar, creem que, em sobrevivendo às novas denúncias, ele poderia chegar a bom termo em 2018. Ou, pelo menos, construir uma coalizão competitiva.
A complexidade do movimento está também na incerteza de quem tem a maioria para decidir para onde o PSDB vai. Há quem pense que Jereissati pode ser afastado do partido por conta de suas atitudes, consideradas independentes demais. Aécio Neves, por seu lado, articula a volta ao comando e, para tal, pode recompor o diálogo com o governo.
Outros acreditam que Jereissati e Alckmin teriam força para impor um novo rumo. Porém, o que fazer com os ministros do PSDB no governo? Ficam ou saem? Imaginem a situação: o partido rompe com o governo, mas os ministros ficam. A lógica que move Jereissati e Alckmin ficará muito prejudicada. Como sempre, o PSDB é um partido confuso.
Outra questão relaciona-se ao apoio do partido à agenda das reformas. Declarações de Jereissati são simpáticas à agenda. Mas quem terá a disposição de apoiar uma agenda impopular sem o bônus de ser governo?
A tradicional dificuldade de o PSDB posicionar-se continua pesando sobre os ombros de sua direção. O certo é reconhecer que o programa veiculado abriu uma ferida grande na base governista e dentro do próprio partido.
No final das contas, o movimento de Jereissati e Alckmin foi um erro. Primeiro, porque a decisão de abandonar ou não o governo deveria ter sido adotada há mais tempo. Segundo, porque as acusações que fazem ao governo Temer cabem muito bem no figurino tucano quando governo. Terceiro: ao acusar o governo, o programa ataca - indiretamente - Aécio Neves.
Se agir com cabeça e unidade, o PSDB poderá ganhar as eleições de 2018. Porém, ao permitir que o açodamento tome conta do processo decisório e que as mensagens não expressem a maioria do partido, corre sério risco e volta a cometer os erros que reduziram suas chances nas últimas corridas eleitorais.
Outra questão é a de que o PSDB deve, acima de tudo, entender que a velha prática da preferência por antiguidade na fila de candidaturas não vale nada em tempos de eleições digitais. Os tempos são outros, e o eleitor quer outra narrativa e, obviamente, outra prática política. (Murillo de Aragão)
Exemplo ucraniano inspira resistência venezuelana.
O documentário Winter on fire foi apresentado e discutido em várias universidades venezuelanas, públicas e privadas, provocando grande impacto entre os estudantes, hoje figuras centrais das marchas opositoras ao governo de Nicolás Maduro, informou O Globo
Segundo declarou ao Globo Marcelino Bisbal, professor da Universidade Católica Andrés Bello (UCAB), os estudantes venezuelanos ficaram entusiasmados com o documentário.
Por quê? Porque o exemplo da Ucrânia mostra que é possível mudar um país fazendo grandes esforços, como estão fazendo todos os venezuelanos.
Esses grandes esforços envolvem o derramamento abundante de sangue - mais de 100 assassinados pelos esbirros chavistas - e um combate duríssimo no dia-a-dia nas ruas e praças do país.
Aqui já se fala no efeito Ucrânia, pela penetração deste documentário não somente nas universidades, mas também nos bairros, através de associações civis” - disse o professor da UCAB. 
Os jovens se sentem identificados com o exemplo ucraniano, porque aqui também eles são o motor da rebelião.
Assim como na Ucrânia, manifestantes passaram a usar escudos improvisados para se defenderem da repressão policial nos protestos, como na Praça Maidan de Kiev. 
Placas de madeira e aço, barris de plástico e metal, e até mesmo partes de antenas parabólicas e tampas de bueiros proliferam nas manifestações, quase sempre trazendo as cores da bandeira nacional ou mensagens contra o governo.
Também se destaca a Cruz de São Jorge, muito usada em Kiev. Um vídeo viral nas redes sociais mostra uma moça montando seu escudo, enquanto Maduro aparece na TV fazendo suas invectivas anticapitalistas e insultos à oposição.
Por fim, a jovem sai à rua de sua pobre casa e vai juntar-se a outros que acabam de fazer seu escudo.
Os escudos não detêm os tiros, mas nos protegem do gás lacrimogêneo, das balas de borracha e pedradas, informou à Reuters Brian Suárez, estudante de Direito, carregando um escudo com a imagem do presidente sob a mira de um rifle.
Há uma coincidência curiosa. Procurando fotos desses resistentes venezuelanos, achei algumas de jovens na Praça Maidan em 2014, com cartazes em que se identificavam com as marchas pacíficas da Venezuela e faziam explícita menção ao país sul-americano.
Que intuição lhes fazia antever que nos dois países tão distantes entre si, uns e outros se opunham ao mesmo inimigo: o comunismo metamorfoseado? 
Em 2014, enquanto os ucranianos lutavam pela sua independência na Praça Maidan, os venezuelanos faziam o mesmo em seu país.
Os ditadores Vladimir Putin, Recep Erdogan, Bashar Assad, Nicolás Maduro e Robert Mugabe inventaram então a existência de uma grande conspiração mundial do Ocidente contra eles, noticiou El País de Madri. 
Em ambos os casos, aqueles jovens lutavam corajosamente e em desigualdade de condições para se desenvencilhar de uma espécie de demônio ou maldição.
Como que tentavam remir seus países, mesmo pagando um alto preço em sangue para atrair uma bênção portadora de um futuro melhor intuído com esperança. (Luis Dufaur, escritor, jornalista) 
Viver com o melhor eu de seu interior é viver com deus. (Maxwell Maltz)

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