28 de mai. de 2017

Vida pública e privada_mistério...

 photo quem quem ..._zpsifoqvtt4.jpg • Economia do Brasil pode ter perda de até R$ 170 bilhões com a crise política. Cenários traçados por economistas para 2017 mostram que efeitos podem até levar País a nova recessão. 
• Contas na Suíça. Investigação vê elo entre empresa de fachada da JBS e a Transpetro. 
• Maioria das empresas campeãs nacionais fracassou, mesmo com ajuda do BNDES. JBS corre risco de se somar à lista de companhias que foram escolhidas para se tornar seleto time capaz de competir no Exterior, mas encontram-se em dificuldades financeiras. (Caio Cigana) 
• Empresários pedem que Rabello retome financiamentos no BNDES. 
• Congresso negocia acordão para livrar Lula e Temer de Moro. Estão em curso em Brasília as tratativas de um acordão que visa a utilizar uma eventual eleição presidencial indireta para anistiar parte do mundo político e colocar o Congresso como contraponto à Lava Jato e ao Ministério Público Federal. Os cérebros da trama atuam, sobretudo, no Senado Federal. Na ponta final da maquinação está o compromisso de alterar a Constituição para garantir foro privilegiado a ex-presidentes da República, o que beneficiaria diretamente Lula, Sarney, Collor, Dilma e, eventualmente, Michel Temer, todos alvo de investigações. (Alberto Bombig) 
• Presidente Michel Temer pede sorteio para ter novo relator no STF. Presidente também quer a separação da investigação sobre Aécio. 
• Maiores bancadas rejeitam proposta de eleições diretas. Das 10 maiores siglas do Congresso, 7 se declaram contra essa possibilidade; Base governista faz planos para substituição de Temer por eleição indireta, mas será complexo recompor maioria. 
• BNDES investiu no negócio, não no Joesley, diz o ex-superintendente do banco, José Cláudio Rego defende lisura do processo; Relato da JBS atinge ao menos seis ministros. Suspeita de propina e caixa dois atinge primeiro escalão do governo Temer. 
• O PT avalia que o caminho mais rápido e viável para a saída do presidente Michel Temer e a realização de eleição direta é a cassação da chapa Dilma Rousseff-Temer pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ao escolher esse caminho, no entanto, o PT rifa as perspectivas políticas da presidente cassada. Dilma foi alvo de impeachment, mas não teve os direitos políticos cassados. Se for condenada pelo TSE, a petista, que tem 69 anos, vai ficar impedida de disputar eleições nos próximos oito anos. Em entrevistas recentes, ela admitiu que tem vontade de se candidatar ao Senado ou a deputada federal em eleições futuras. 
• O caso de maior repercussão, até o momento, era o da Oi. Escolhida para ser a supertele nacional, protagonizou em 2016 o fiasco de deter o recorde de maior processo de recuperação judicial do país, com dívida de R$ 65 bilhões, considerada impossível de ser paga.
Missão é reanimar setor produtivo, diz Rabello. Economista Paulo Rabello de Castro assumirá a presidência do BNDES na semana que vem. 
• Rodrigo Maia ganha terreno na disputa em caso de saída de Temer. Nelson Jobim, Tasso Jereissati e Gilmar Mendes também estão no ranking elaborado pelo Estado
• Chuva já deixou ao menos 4 mortos em Maceió. A cidade decretou estado de calamidade pública. Segundo a Defesa Civil, o volume de chuva neste mês é 53% maior que o esperado. Mais de 350 ocorrências foram registradas. 
• Chegou ao governo federal e a autoridades de segurança do governo do DF informações sobre a suposta participação de integrantes de torcidas organizadas do Corinthians nos atos violentos do badernaço de quarta (24), em Brasília. Conhecidos pelo estilo briga de rua que levam aos estádios, os grupos teriam sido recrutados por ex-dirigentes do clube ligados ao PT. Também tem sido atribuído a sindicalistas e mortadelas ligados à Força Sindical parte significativa da brutalidade. 
• China lançará fundo de US$ 20 bi em parceria com Brasil. Gestão será compartilhada, e cada lado terá poder de barrar projetos. 

Governichos e badernaços.
Qual a diferença entre um governo petista e um badernaço promovido por militantes de esquerda? É só a extensão do estrago. Praticamente uma questão contábil.
No episódio do diálogo informal e reservado entre Michel Temer e Joesley Batista, é impossível não perceber que a repercussão institucional e a reação da mídia, especialmente daqueles veículos que pretenderam andar mais rápido do que os fatos, supera, em muito, a reação social. O motivo é simples: o país, sua imagem e o conceito que nós brasileiros firmamos de nós mesmos foram soterrados por verdadeira maré de lama, inibindo sensibilidades. O famoso encontro é apenas mais um escândalo encenado em nossa Broadway de maus espetáculos políticos. Exagero? Ora, não conseguimos, agora mesmo, realizar a proeza de denunciar um escândalo, mediante acordo de delação cujas condições são, por si mesmas, escandalosas? Não concedeu a justiça brasileira aos Batista brothers, carimbada e selada, a certificação de um crime tão gigantesco quanto perfeito?
Qualquer análise política dos fatos em curso que ignore esses dois vetores - saturação da opinião pública e a intensidade do risco PT - corre o risco de enfrentar problemas de comunicação e compreensão. O prestígio do presidente é tão pouco diferente de zero que pode, para efeitos práticos, ser considerado nulo. Mas a alternativa... Ah! Quem confia nos atores que se alvoroçam para assumir o papel? O simples fato de pretenderem desempenhá-lo já os descredencia porque os mecanismos que os poderiam beneficiar são os mesmos que interromperiam o processo de recuperação econômica e ampliariam o dano aos setores mais carentes do país. Os desempregados, os subempregados, os sem qualquer esperança, não entendem muito de política. São a massa facilmente ludibriável, mas reconhecem as notícias ruins, que vão, logo ali, alcançar seu bolso, sua mesa e suas famílias.
Isso já ficou muito claro para quem, observando as atuais manifestações de rua, nota que elas se restringem aos militantes de sempre, divididos em dois grupos distintos: o grupo daqueles cuja esperança tem preço e o daqueles que preferem receber pouco, mas à vista.
O presidencialismo brasileiro, em situação normal, é um desastre sempre pronto para acontecer. A cada dia que passa, o que está em curso tem o dom de estampar sorrisos em fisionomias que prefiro de cenho ferrado e vociferantes. Não nos surpreendamos, então, se o Fora Temer acabar reconsolidando a base e dando suporte à sua presidência. Afinal, dirão muitos, o mal menor não tem presidido tantas decisões políticas e eleitorais em nosso país? Tal fato será mais uma consequência do desastre ético que foram os treze anos do governo PT/PMDB. Terceirizamos a moralidade pública para a Lava Jato e nos tornamos ainda mais escandalosamente tolerantes. (Percival Puggina, arquiteto, empresário e escritor) 

Se correr o bicho pega, se ficar o bicho come...
Poucas vezes, vimos algum detentor de posto público, ficar espremido entre tantas lanças opostas, de todos os lados e calibres...
A ex-presidente do BNDES, Maria Sílvia, detonou as prioridades e escolhas duvidosas do PT, colocou um freio na farra que os empresários sempre fizeram com os recursos do BNDES e suscitou um reboliço interno entre os técnicos da Instituição, por sua intenção de colocar sob os holofotes, o que de fato aconteceu com o Banco, nos 13 anos da Gestão PTista! 
Resultado: o BNDES perdeu uma boa gestora que poderia colocá-lo novamente no caminho para o qual foi criado, ajudando sobremodo o desenvolvimento da atividade econômica no País!
Mas por aqui é assim: dentro do sistema de favores, de interesses e de corrupção colossais em que vivemos, dificilmente um bom gestor da coisa pública, conseguirá se manter de pé, em nosso pobre País! 
Nesses ventos de tormenta e de desequilíbrio, vamos aguardar e observar para que lado o BNDES será levado!... (Márcio Dayrell Batitucci) 
ooo0ooo
Maria Silvia Bastos desmontou política do PT no BNDES.
Indicada para dar novo rumo a uma instituição que a oposição ao governo Dilma se acostumou a chamar de caixa-preta, Maria Silvia Bastos Marques deu início a uma guinada estratégica no BNDES durante gestão de um ano. 
Logo após assumir, suspendeu a liberação de US$ 4,7 bilhões a empresas investigadas pela Lava Jato, referentes a 25 contratos de financiamento à exportação de serviços, a maior parte para países das Américas do Sul e Central. A decisão respondia à recomendação da AGU (Advocacia-Geral da União), mas também atendeu a críticas sobre o favorecimento das empreiteiras e de países alinhados com a política externa dos governos petistas. 
A política para o segmento foi revista, e os contratos, reavaliados, considerando os impactos para o país e o risco do banco em cada projeto. 
Marques defendeu um BNDES mais seletivo nos financiamentos e com um papel mais focado na coordenação do que na concessão de crédito para o novo programa de concessões elaborado pelo governo Temer. 
Nesse sentido, reduziu os financiamentos reajustados pela TJLP (taxa de juros de longo prazo, mais baixa do que as cobradas pelo mercado), com o argumento de que é necessário atrair bancos privados para o crédito de longo prazo no país e liberar o dinheiro mais barato para projetos com viés de sustentabilidade ambiental e inovação. 
O distanciamento com relação às políticas de seus antecessores se ampliou com a decisão de acabar com empréstimos-ponte concedidos a empresas enquanto o banco fazia a análise dos financiamentos de longo prazo e com a devolução antecipada de R$ 100 bilhões ao Tesouro. 
As medidas geraram questionamentos sobre a capacidade do banco de continuar apoiando investimentos e críticas com relação a uma suposta redução no seu tamanho. Não me preocupo com tamanho, já havia adiantado a executiva, em sua primeira entrevista à Folha ao assumir a função. Ela defendia que a marca de sua gestão seria a eficácia na concessão dos financiamentos. A maior mudança foi promovida em março, quando o governo anunciou a substituição da TJLP (hoje em 7% ao ano) por uma nova taxa, chamada apenas de taxa de longo prazo (TLP) e com maior aderência aos juros cobrados pelo mercado nas negociações de títulos do Tesouro. 
Nos últimos 15 dias, enfrentou sua maior crise, com a Operação Bullish e a delação dos donos da JBS, que acirrou um racha com os funcionários do banco. Marques pregou serenidade e prometeu investigações, mas deixa o banco sem esclarecer as acusações sobre a caixa-preta do BNDES -em geral, mostrava-se desconfortável diante de perguntas e evitava menções à expressão. (Nicola Pamplona) 
Inacreditável: quando o preconceito nasce de quem pensa com os pés!

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