25 de mai. de 2017

Um país de mensagens distorcidas.

 photo arenncia25_zps6ntvtroq.jpg • Deus meu, quantos ônibus numa marcha para Brasília: 500. Quem pagou as passagens? Os % dos sindicatos e similares ou... Grupos mascarados queriam o que? Quem trabalha mesmo não têm tempo para manifestações. O senador Randolfe da Rede disse ao Datena (Band News) que não entendia o comportamento da violência através da medida do Temer, só que nós também não entendíamos a dele, conforme mostra foto em nosso post anterior. Decididamente alguém quer alguma coisa diferente da Democracia. Os escritos nas paredes de um prédio ministerial mostram que existem estrangeiros nesse meio. Um aviso: Quem procura acha. Depois não chorem! (AA)
• Sob protesto, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) aprova aumento da contribuição previdenciária de servidor. Alíquota cobrada dos funcionários públicos do Estado passou de 11% para 14% do salário bruto. A PM usou bombas de gás para dispersar manifestantes que protestavam do lado de fora. Houve depredação e correria, comércio fechado e interrupção dos transportes. 14% vai atingir mais de 281 mil servidores do Rio.
• Governo vai editar nova MP para Refis após impasses. Nova versão do projeto que permite descontos das dívidas deverá ser votada na semana que vem.
• Governo: policiamento insuficiente motivou uso dos militares (Força Nacional e Forças Armadas); Ministério da Defesa escala 1,5 mil militares para Brasília após protestos até 31 de maio. Ato em Brasília termina com 7 presos, 49 feridos, 1 baleado. Vídeo mostra um PM dando tiros para o alto e outro atirando em direção a militantes. Secretaria vai abrir inquéritos para investigá-los; 8 Ministérios são depredados e incendiados em ato contra Temer; Organizadores culpam PM e black blocs por violência em protesto; Convocação das Forças Armadas por uma semana foi revogada.
• E depois dizem que representam o povo. Será? Deputados trocaram socos, empurrões e pontapés no centro do plenário da Câmara. A confusão foi generalizada, e o deputado André Fufuca (PP-MA), que presidia a sessão, pediu auxílio de seguranças. Opositores protestavam contra a reação da polícia à manifestação em frente ao Congresso contra o governo; Oposição abandona plenário, e deputados aprovam seis MPs.
• OAB deve protocolar pedido de impeachment contra Temer nesta quinta-feira.
• Governistas preveem votação da Previdência apenas no 2º semestre. Preocupação principal, agora, é com a sobrevivência do governo Temer, dizem aliados.
• O deputado José Carlos Aleluia (DEM-BA) decidiu pedir ao Ministério das Relações Exteriores, por meio de requerimento oficial, a extradição do empresário Joesley Batista, presidente da J&F e JBS, que agora vive nos Estados Unidos após confessar inúmeros crimes, num dos maiores escândalos de corrupção da História.
• Mercado engata recuperação após uma semana de crise. Investidores ficaram animados com votações no Congresso e rumor de desfecho rápido da crise. (Fábio Alves) 
• Dilma entra com nova liminar para tentar voltar à Presidência. Defesa de Dilma pede ao STF que julgue legalidade do impeachment. Caso está com Alexandre de Moraes desde que Teori faleceu.
• Caseiro de sítio em Atibaia enviava fotos de pedalinhos ao Instituto Lula. Instituto do ex-presidente era informado sobre o dia a dia do imóvel e caseiro chegou a avisar até sobre avião que sobrevoava o sítio Santa Bárbara; documentos foram encaminhados pelo MPF ao juiz federal Sérgio Moro.
• Congresso discute perfil de substituto de Temer. Quais são os nomes cotados para substituir Temer. PF não está autorizada a tomar depoimento de Temer.
• Ex-presidente da Fasc é denunciado e vira réu por peculato.
• Acordo açodado. Negociadas de afogadilho pela Procuradoria-Geral, delações da JBS resultam em benefícios inaceitáveis. JBS oferece R$ 4 bi para acordo de leniência, mas MPF rejeita e pede R$ 11,1 bilhões; Donos da JBS lucraram R$ 163 mi em 2016. Valor corresponde a 74% do que irmãos terão de pagar em acordo de delação; BRF estuda processar JBS por propina a conselheiros. Joesley Batista declarou ter dado dinheiro a ex-membros de conselho da rival. CVM abre dois novos processos para investigar empresários. Autarquia quer apurar se recebeu informações adequadas e avaliar conduta dos gestores.
• PT já articula posição em eleição indireta. Partido defende diretas, mas Lula já autorizou negociar uma candidatura.
• Delação da JBS: Fachin põe sob sigilo parte dos grampos.
• Polícia prende irmã e filhos de Fernandinho Beira-Mar. Parentes do traficante são suspeitos de colaborarem com quadrilha. Mesmo em Presídio de Segurança máxima em Porto Velho (RO) coordena o crime.
• Fuga em Parnamirim. 91 escapam por túnel de presídio, e RN tem maior fuga da história. Oito detentos foram recapturados, segundo o governo.
• Ricardo Teixeira usou Andorra para desviar dinheiro, segundo investigação.
• Polícia mata dez durante ação em fazenda no Pará. Episódio é o mais violento ligado a disputa agrária desde 1996. Nove homens e uma mulher foram mortos por policiais militares e civis no Pará durante o cumprimento de uma liminar de reintegração de posse a favor do proprietário da fazenda Santa Lúcia, a 60 km do município de Pau D' Arco, sudeste do Estado. Segundo a versão policial, as vítimas estavam armadas e teriam reagido.
• A trama de Aécio Neves e Joesley Batista, revelada em grampo da delação da JBS, era fazer da Vale uma versão privada do esquema de arrecadação de propinas da Petrobras, segundo acreditam os investigadores. Nesse roteiro, emplacando o ex-presidente do BB e da Petrobras Aldemir Bendine como presidente da Vale, ele teria o suposto compromisso de contribuir com US$8 milhões (R$25 milhões) por ano para retribuir a indicação. Essa articulação fracassou.
• Oi apresenta lista com mais de 55 mil credores de R$ 64 bilhões.
• Auxiliar de Temer, Sandro Mabel avisa que está deixando o governo.
• Deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) obtém da Câmara a manutenção do salário de R$ 33.763 e assistência médica.
• Ministério da Defesa retira Medalha da Vitória de Genoíno e Valdemar Costa Neto.
• Operação contra lavagem de dinheiro decorrente do recebimento de propina nas obras da ferrovia Norte-Sul foi deflagrada na manhã desta quinta-feira (25) pelo Ministério Público Federal e a Polícia Federal, cumprindo 2 mandados de prisão preventiva, 7 mandados de busca e apreensão e 4 mandados de condução coercitiva em Goiás e no Mato Grosso. Operação prende filho de Juquinha, José Francisco das Neves, ex-presidente da estatal Valec.
• Devagar com o andor! Doria descumpre promessas, e cracolândia ressurge em SP. Prefeito pediu autorização da Justiça para internar à força dependente de drogas; Como é a nova cracolândia do centro de São Paulo. Centenas de viciados migram para praça com oferta de crack por R$ 4.

• O Antagonista. 
1. Nelson Jobim tenta costurar um acordo para tirar Lula da cadeia. As redes sociais respondem: #LulaNaCadeia. 
2. Nelson Jobim, em evento do BTG Pactual, banco do qual é sócio, foi indagado se assumiria o Palácio do Planalto. 
3. André Esteves, dono do BTG Pactual, vetou a candidatura de Nelson Jobim ao Palácio do Planalto. 
4. O destino do Brasil está sendo decidido por septuagenários e octogenários. Em particular, Fernando Henrique Cardoso, Lula e José Sarney... 
5. O sucessor de Michel Temer tem de garantir duas coisas: a reforma previdenciária e a continuidade da Lava Jato. É exatamente o contrário do que está sendo negociado pelos partidos. 
6. Os petistas continuarão colocando as depredações na Esplanada na conta dos tais poucos vândalos infiltrados. Mas o DNA da marcha promovida pelas centrais sindicais e por movimentos de esquerda é violento por si só... Quem acompanhou o grupo pela Esplanada ouviu discursos agressivos -- feitos por sindicalistas do alto de carros de som -- antes mesmo dos primeiros confrontos com a polícia. Um dos cantos persistentes, por exemplo, pedia o fim da PM. 
7. Raul Jungmann, Ministro da Defesa, disse a Gerson Camarotti que as Forças Armadas precisaram ser acionadas porque a PM não conseguiu conter os atos de vandalismo, incluindo incêndios em ministérios que colocaram a vida dos servidores em risco.
8. Nossos parabéns a Reinaldo Azevedo. O tempo passa. Já faz nove anos que Reinaldo Azevedo tem o seu blog hospedado no site da Veja. Eu (Mario) tenho muito orgulho de o ter levado para lá, no que hoje é apenas o seu primeiro emprego. Não concordávamos sempre quando eu era redator-chefe da revista; não concordamos sempre agora. Mas o respeito como expressão da direita católica democrática. Parabéns, Reinaldão. O Diogo também lhe manda um abraço. 

Frustração e decepção do Supremo.
Desde quinta-feira passada, Brasília vive exclusiva e totalmente em relação a Michel Temer, não pelo fato dele ser presidente. E sim pela constatação geral, de que ele não tem mais condições de ser presidente.
A opinião pública exige a sua saída do cargo. O Procurador Geral da República pediu ao Supremo que abra inquérito para o seu afastamento da presidência. O Ministro Fachin atendeu o pedido, foi marcada para ontem a sessão plenária, de modo que isso se concretizasse.
Mas não é apenas a Procuradoria e o Supremo que se revoltam contra a permanência de Temer. Depois da revelação de que Temer se encontrara mais de 20 vezes com os corruptos irmãos Batista, se fixou praticamente a convicção unânime, de que Temer não tem credibilidade, responsabilidade e dignidade para presidir o país.
A chamada base parlamentar de Temer, se dissolveu, ele não consegue nem conversar. Quase todos os partidos se preparam e imitarão o PSB, que abandonou o presidente. Outros só esperam mais alguns dias, não querem ser acusados de estarem incendiando o país. Nem o PMDB atende Temer.
Ontem pela manhã, ele marcou uma reunião com senadores do PMDB. A 1 hora no Planalto. Compareceram pouquíssimos. O líder Renan Calheiros não foi nem se explicou. Vergonhosa afirmação de Temer: Ele não foi convidado ou convocado. Devia ter sido demitido, mas onde está a autoridade de Temer?
O povo na rua.
Desde as 10 da manhã, a concentração ia crescendo em frente ao Legislativo. Ás 13 horas os organizadores falavam em 60 mil, logo depois a PM confirmava 45 mil, sempre existe essa divergência. O confronto também acontece, a PM não abre mão da violência. Por volta das 16 horas, uma parte grande do povo se retirava, apareciam muitos mascarados.
Gilmar Mendes em atividade.
Como surpreendentemente foi marcada uma sessão extraordinária para as 11 horas no Supremo, o Ministro, mais cedo, foi conversar com senadores e deputados. Ele tem excelente relacionamento com parlamentares, baseado em 2 itens. É ministro do Supremo e presidente do TSE.
Manobra essas duas posições, para lançar sua candidatura a substituto de Temer, em eleição indireta. A situação não foi imediatamente resolvida na própria quinta feira tenebrosa, por causa da intervenção de Gilmar. Ministros do TSE queriam votar imediatamente, o admirável relatório de Herman Benjamin. Temer seria cassado no mesmo dia e marcada a eleição dentro de 60 dias.
Não foi possível por causa da exigência de Gilmar: Votamos o afastamento de Temer, mas a eleição tem que ser indireta. Todos protestaram lembrando: Cassamos o governador do Amazonas e marcamos eleição direta. Gilmar então convocou reunião do TSE, para 6 de junho. Quer dizer: deu 22 dias de sobrevida ao réu, que ele vem protegendo, desde que assumiu a presidência do TSE, em maio de 2016. Exatamente 1 ano.
Deputados pedem a temer reforço de tropas do exército.
O ainda presidente não queria outra coisa. Se comunicou com o Ministro da Defesa, as tropas chegaram quase imediatamente. E o suplente de deputado que é Ministro da Defesa, foi logo para a TV, textual: Atendendo ordens do senhor presidente em defesa da democracia, as ruas estão mais garantidas e mais seguras.
Temer não perdeu a oportunidade e usando também a televisão, proclamou: Não permitiremos que a democracia brasileira seja atingida por baderneiros, que pretendem apenas tumultuar o país. E num ultimo arranco: Garantiremos a paz e a ordem, a qualquer custo. Se for preciso, Temer é capaz de pedir ajuda aos bandidos, criminosos e corruptos irmãos Batista. (Helio Fernandes) 

TSE e Rocha Loures são os temores de Temer.
Com uma capacidade cada vez mais limitada de fazer e acontecer, Michel Temer tornou-se presidente de prioridade única. Ele se dará por satisfeito se conseguir cumprir seu novo objetivo estratégico: não cair. Compartilhou com pessoas de sua confiança duas inquietações. Receia que o Tribunal Superior Eleitoral lhe casse o mandato. E teme que uma eventual delação do ex-assessor Rodrigo Rocha Loures o homem da mala elimine sua margem de manobra antes mesmo do início do julgamento do TSE, marcado para 6 de junho.
Antes do pacote de delações da JBS, Temer havia apagado o TSE da sua lista de problemas. Estimava que teria uma vitória na Justiça Eleitoral pelo placar de pelo menos 4 a 3. As posições dos sete julgadores eram antecipadas no Planalto como se o jogo estivesse jogado. Salvariam Temer os ministros Gilmar Mendes, Tarcísio Vieira, Admar Gonzaga e Napoleão Nunes Maia. Votariam pela cassação o relator Herman Benjamin, Rosa Weber e, talvez, Luiz Fux.
Depois que vieram à luz os resultados da colaboração judicial da JBS, o que o Planalto considerava um grande trunfo voltou-se contra Temer. Dizia-se que a maioria dos ministros faria uma leitura atenuatória dos fatos relacionados ao presidente para não conturbar uma administração que começava a exibir resultados na economia.
Agora, o feitiço do julgamento político começa a se voltar contra o feiticeiro, cuja permanência no cargo passou a ser vista como ameaça à tímida recuperação dos indicadores econômicos. O Planalto ainda contabiliza um placar de 4 a 3, só que contra a permanência de Temer.
Ironicamente, uma adesão do TSE ao fora, Temer, levaria a um resultado mais técnico. O veredicto não precisaria comprar a fábula segundo a qual Temer assumiu a cadeira de presidente por ser beneficiário dos 54 milhões de votos que os brasileiros deram a Dilma, mas não tem nada a ver com a dinheirama suja que financiou a campanha que produziu esse resultado.
A esperança de Temer de se salvar no TSE diminui na proporção direta do agravamento da crise. À procura de uma porta de incêndio, caciques do Congresso assediam a Justiça Eleitoral com pouca cerimônia. Para complicar, os operadores do presidente estão inseguros em relação aos humores de Rocha Loures, o personagem filmado recebendo a mala com propina de R$ 500 mil da JBS, dias depois de ter sido credenciado por Temer como sua ponte de ligação com o delator Joesley Batista.
Num primeiro momento, o ex-assessor de Temer, hoje deputado federal afastado do exercício do mandato pelo STF, mandara recados tranquilizadores para o Planalto. Sinalizara a intenção de matar a encrenca no peito, como se diz. Distanciaria a mala de dinheiro da figura de Temer, assumindo todas as culpas. Nos últimos dias, porém, Rocha Loures passou a sofrer pressão de sua família para tornar-se um colaborador da Justiça, negociando uma redução de castigo. De repente, fecharam-se os dutos de comunicação com emissários do governo.
Em viagem à Itália, o senador Roberto Requião (PMDB-PR) comentou com um amigo, pelo telefone: O Rocha Loures foi meu chefe de gabinete no governo do Paraná. É moço de família rica, um rapaz de ouro. Não vai suportar essa pressão. Vai entregar.
Um auxiliar de Temer sustenta que não há o que entregar. A declaração não combina com o medo que se espraia pelo Planalto. Contrasta também com o relato do delator Ricardo Saud, executivo da J&F, a holding que controla a JBS. Ele contou aos procuradores que o interrogaram que Rocha Loures era um mero intermediário. A negociação da propina era feita, segundo Saud, diretamente com o presidente Temer.
Eu tenho certeza absoluta que nós tratamos propina com o Temer, nós nunca tratamos propina com o Rodrigo [Rocha Loures], declarou o delator. O Rodrigo foi um mensageiro que Michel Temer mandou para conversar com a gente, para resolver os nossos problemas e para receber o dinheiro dele.
O interrogador indagou: Essa é a visão também que o Joesley [Batista] passou pra você. Quem teve pessoalmente contato com o Temer para esse assunto foi o Joesley, né? E Saud: Foi o Joesley. Eu tô afirmando para o senhor porque não tratamos de propina com Rodrigo Rocha Loures. (Josias de Souza) 

Lula caiu na fogueira.
Gravação é a única prova admitida pelo PT - de preferência, quando não são dos petistas as vozes na gravação. Todas as outras provas, que exigem leitura de documentos, são dadas como inexistentes, pois petista não lê.
A denúncia contra Lula no caso do tríplex no Guarujá tinha 149 páginas. A denúncia contra Lula no caso do sítio de Atibaia tem 168 páginas. Só essas duas, das seis denúncias contra Lula, somam, portanto, 317 páginas. É muita página para petista ler - muito mais para entender e mais ainda para assumir que entendeu.
Eu não gosto de ler, eu tenho preguiça de ler, disse Lula em programa de TV em 1981, acrescentando que estava com um livro há três meses e tinha lido 300 páginas.
Naquele suposto ritmo, Lula teria levado pouco mais de três meses para ler as denúncias do tríplex e do sítio - e talvez tivesse batido um recorde digno de registro no Guiness Book do Partido dos Trabalhadores que não trabalham nem leem.
Como ficou claro após a divulgação das conversas comprometedoras de Joesley Batista com Michel Temer (PMDB) e Aécio Neves (PSDB), e das imagens do assessor do presidente com uma mala de dinheiro e da irmã do senador presa, petistas preferem áudios, fotos, galerias e memes. Livro, só se for para colorir - e de vermelho, claro.
 Infelizmente para Lula, a denúncia sobre o sítio (fartamente usufruído por ele) é tão arrasadora que até se entende melhor, como antecipamos em Reunião de Pauta, por que seu advogado atuou para impedir a exploração do caso no interrogatório sobre o tríplex (que Lula não chegou a usufruir porque a imprensa o noticiou como dele já em 2010).
Claudia Suassuna, mulher de Jonas Suassuna, disse que foi realizada a aquisição do sítio Santa Denise pelo marido, já sabendo que sua utilização seria de Lula.
De quebra, reconheceu que somente estiveram no local por duas oportunidades, em festas juninas organizadas pela família Lula e que em uma das ocasiões pernoitou em um hotel na cidade de Atibaia.
Já o caseiro Maradona, em e-mails enviados ao Instituto Lula em 2014, informava que morreu mais um pintinho essa noite e caiu dos (sic) gambá (sic) nas armadilhas; e também que a pirua (sic) esmagou os três pintinhos de pavão que estava (sic) com ela.
É complicado refutar a acusação de que Odebrecht, OAS e Schahin reformaram o sítio como forma de pagar a Lula propinas do esquema de corrupção da Petrobras, se considerarmos - além das confissões de executivos das empreiteiras e dos registros das obras - que o proprietário formal do imóvel só frequentava o arraiá dos Lulas, e o caseiro se reportava diretamente ao comandante máximo para narrar o arraiá dos pintos.
Muito mais fácil é fingir que não existe tudo aquilo que petista não lê.
De tanto dançar quadrilha, Lula caiu na fogueira, mas ainda tenta enganar os gambá. (Felipe Moura Brasil)

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